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Plano de Trabalho

Dados do Plano de Trabalho


Nome do Plano ESCHERICHIA COLI RESISTENTE ÀS FLUOROQUINOLONAS E QUINOLONA
RECUPERADAS DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO DE ORIGEM COMUNITÁRIA

Nome do Estudante THAIS LOURENCO GOMES DA SILVA

Orientador(a) JOSÉ RODRIGUES DO CARMO FILHO

Projeto de Pesquisa ALTERAÇÃO DA SUSCETIBILIDADE AOS ANTIBIÓTICOS DOS UROPATÓGENOS


ADQUIRIDOS NA COMUNIDADE: ETIOLOGIA E RESISTÊNCIA AOS
ANTIMICROBIANOS

Grupo de Pesquisa PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À


SAÚDE E SEGURANÇA DO PACIENTE

Introdução
A Infecção do trato urinário (ITU) é uma patologia frequente que acomete o sistema
urinário como os rins, a bexiga, os ureteres e a uretra e podem ocorrer em todas as faixas
etárias. A ITU pode ser classificada em baixa (cistite) e alta (pielonefrite), sendo que na
ITU baixa atinge a bexiga e a alta os rins. (OLIVEIRA et al., 2014)

Nas ITUs, a princípio têm-se uma inflamação da uretrite, e quando não tratada,
inicialmente, o processo inflamatório pode evoluir para cistite e até mesmo uretrite. A
ITU é provocada pela multiplicação de microrganismos nas vias urinárias que são
estéreis, com exceção do meato uretral e a uretra distal. Esses microrganismos podem
entrar na corrente sanguínea e evoluir para um quadro urosepse, levando muitas vezes o
paciente a óbito (OLIVEIRA et al., 2014).

A E. Coli é responsável por 90% dos casos de ITUs, seguida das demais bactérias
Gram-negativas. Esse patógeno está presente principalmente na microbiota gastrointestinal
do ser humano, e que em condições saudáveis não causam danos aos tecidos (FREITAS et
al., 2016; Souza et al., 2016).

Essa infecção acomete tanto os homens quanto as mulheres, mas torna-se mais
frequente no sexo feminino devido a sua característica anatômica e fisiológica.
Anatomicamente, há a proximidade da uretra com o ânus, mau hábito de higiene, o
tamanho da uretra, relações sexuais e falta de saneamento básico são alguns fatores que
podem contribuir com o aparecimento da ITU que pode ser causada por bactérias
resistentes aos antimicrobianos (FREITAS et al., 2016).
A resistência bacteriana em relação aos fármacos tornou-se um assunto de saúde
pública, pois o mau uso desses antibióticos favorece a aceleração do processo natural de
resistência das bactérias e assim afetam a qualidade de vida da população e também gera
mais gastos para a saúde tanto no âmbito público como no privado (LOUREIRO et al.,
2016).

A E. Coli faz parte do grupo das cepas de bactérias que desenvolveram resistência
antimicrobiana à classe das Fluoroquinolonas, antimicrobianos de segunda escolha para o
tratamento da ITU (VOLCÃO et al., 2016).

A resistência aos antibióticos da classe das Fluoroquinolonas, se deve a mutação


nos genes da DNA girase e da topoisomerase. Um dos principais motivos para essa
resistência bacteriana é o uso indiscriminado e abusivo desse antibiótico levando a um
processo de seleção bacteriana (VOLCÃO et al., 2016).
Em isolados de E. coli de origem comunitária, a taxa de resistência pode variar entre
34% a 51%, mas esta taxa de resistência pode variar entre regiões de um mesmo país,
como demonstram os estudos realizado na África do Sul (LEOPOLD et al., 2014;
NDZIME et al., 2021).

Essas infecções são frequentemente tratadas empiricamente com antibióticos de


largo espectro. A escolha dos antimicrobianos deve ser feita, tendo como referência aos
patógenos mais prevalentes como causadores de ITUs de origem comunitária e a
suscetibilidade desses patógenos (NDZIME et al., 2021).

O crescimento da prevalência da resistência aos antimicrobianos prescritos para o


tratamento dessas infecções (BOSCH; VUUREN; JOUBERT, 2011; LEWIS et al., 2013),
requer o contínuo monitoramento da resistência aos antimicrobianos frequentemente
usados no tratamento empírico das ITUs de origem comunitária. As informações obtidas
neste estudo poderão contribuir para melhorar o protocolo de tratamento empírico dessas
infecções, reduzindo a pressão seletiva e os custos. Sendo assim, cabe-se o
questionamento: Está havendo o aumento da resistência de E. Coli aos antimicrobianos
frequentemente usados no tratamento empírico das ITUs de origem comunitárias?

Objetivo Geral
Analisar as características microbiológicas das ITUs comunitárias causadas por
E. coli resistentes às fluoroquinolonas (Ciprofloxacino e Norfloxacino) e
quinolona.

Objetivos Específicos
- Descrevera resistência em E. coli resistentes a quinolona e fluoroquinolonas aos
antimicrobianos de largo espectro usados no tratamento das ITUs;

- Descrevera resistência em E. coli resistentes a quinolona e fluoroquinolonas aos


antimicrobianos de uso oral para o tratamento das ITUs.

Métodos ou Percurso Metodológico


Será realizado um estudo transversal com dados secundários de uroculturas e
antibiogramas positivos de pacientes ambulatoriais na região metropolitana de Goiânia,
Goiás, Brasil, entre janeiro de 2011 e dezembro de 2019.

Os registros das uroculturas positivas utilizados neste estudo serão emitidos por
quatro laboratórios que realizam exames nos sistemas de saúde público e privado da
região metropolitana de Goiânia, Brasil.

Apenas o primeiro registro de cada paciente será incluído. Serão excluídos os


resultados da cultura de urina em duplicata com intervalo inferior a 30 dias.

Amostras de urina coletadas do jato urinário médio foram processadas e incubadas


em ágar CLED a 35 °C. As culturas de urina com crescimento bacteriano acima de 105
unidades formadoras de colônias/mL serão consideradas positivas para ITU (Fihn 2003).
A identificação bacteriana e os testes de sensibilidade antimicrobiana foram realizados
com o kit VITEK 2 Compact® (BioMérieux).

Os resultados serão analisados segundo os protocolos recomendados pelo Clinical


and Laboratory Standards Institute para uroculturas e antibiogramas (CSLI, 2018) e e
classificados como sensível, resistência intermediária e resistentes. Neste estudo a
suscetibilidade será classificada como sensível ou resistente, e as cepas com resistência
intermediária serão consideradas resistentes.

Os antimicrobianos testados e selecionados para o tratamento da ITU serão:


nitrofurantoína, amoxicilina, amoxicilina/clavulanato, amicacina, ceftriaxona,
imipenem, gentamicina e trimetropin/sulfametoxazol

Para cada urocultura, também serão registrados a idade e o sexo dos indivíduos. As
informações clínicas do paciente não estão disponíveis porque essas informações não são
um parâmetro registrado em laboratórios ambulatoriais.

Os dados serão armazenados em banco de dados Microsoft Excel utilizando as


seguintes variáveis: E. coli, ano do exame, idade do paciente, sexo, resistência aos
antimicrobianos. A idade do paciente no momento da cultura será categorizada em #14;
15-29; 30–59; #60 anos.

A análise descritiva será baseada em números absolutos e relativos, e a diferença de


proporções também será calculada. O teste Qui-quadrado de Pearson será usado para
avaliar aumentos na resistência antimicrobiana no IBM SPSS (versão 23). O teste-t
Student´s e o x2 serão usados para comparar a resistência bacteriana. A
significância foi fixada em p <0,05. As taxas de resistência são
fornecidas como porcentagens do número total de casos em cada
período.

O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Pontifícia


Universidade Católica de Goiás, com o parecer nº 348.549 e CAE
16242013.20.00.0037.

Resultados Esperados
- Demonstrar que as resistências aos antimicrobianos de largo
espectro e os de uso oral possuem boa sensibilidade e que seu
uso empírico possa ser estabelecido;

- Publicar os resultados desse estudo.

Atividades a Serem Desenvolvidas pelo Estudante


- Leitura de artigos científicos;

- Reuniões para discussão dos artigos científicos;

- Participar de seminários;

- Assistir as defesas de mestrado e doutorado;

- Coleta e análise de dados;

- Elaboração de relatório para ser apresentado no Congresso de Ciência e


Tecnologia da PUC Goiás.

Resultados

Análises estatísticas

Foram identificados 22.034 laudos de uroculturas positivas durante o


período de janeiro de 2011 a dezembro de 2019 de pacientes com ITU
adquiridas na comunidade, sendo que 18% eram de infecções por E. Coli
resistentes às fluoroquinolonas (Figura 1).
Figura 1. Fluxograma do número de casos das infecções do trato urinário de origem
comunitária causadas por E. coli.
Tabela 1. Prevalência e crescimento da resistência em E. coli de infecção urinário de
origem comunitária - 2011 a 2019.
  Ano n (%) Período n (%)
2011 2016 Total p*
201 201 201 201 201 201
  2015 2016 2017 a a
1 2 3 4 8 9
2015 2019
10 0 0 3 0 7 <0
2 38 10 15 55 70
Amicacina (4,1 (0,0 (0,0 (0,7 (0,0 (8,0 ,0
(0,4) (4,7) (1,0) (0,9) (2,7) (1,9)
) ) ) ) ) ) 1
53 42 36 73 44 17 6 339 <0
47 21 248 91
Gentamicina (21, (15, (13, (14, (10,5 (9,6 (7,5 (11,0 ,0
(5,8) (6,7) (14,5) (6,6)
2) 7) 3) 5) ) ) ) ) 1
6 15 5 8 235 6 3 313 <0
Piperacilina 23 12 57 256
(5,4 (16, (4,9 (5,6 (29,3 (3,6 (3,8 (14,9 ,0
Tazobactam (5,9) (5,6) (6,8) (20,3)
) 7) ) ) ) ) ) ) 1
34 31 1 7 171 295 118 19 12 688 <0
Ampicilina 244 444
(75, (86, (100 (41, (68,4 (49,4 (68,6 (51, (63, (58,6 ,0
Sulbactam (69,9) (53,8)
6) 1) ,0) 2) ) ) ) 4) 2) ) 1
16 35 2 0 35 2 2
27 16 88 47 135 0,
Ceftazidima (11, (13, (2,2 (0,0 (12,7 (5,6 (18,
(4,7) (8,7) (10,1) (5,9) (8,1) 01
1) 4) ) ) ) ) 2)
3 5 0 0 1 0 0 9
Ceftazidima 0 0 9 0,
(13, (14, (0,0 (0,0 (25,0 (0,0 (0,0 0 (0,0) (11,4
clavulanato (0,0) (0,0) (11,7) 60
0) 7) ) ) ) ) ) )
15 33 33 70 60 81 6 4 319
17 211 108 0,
Cefepima (6,0 (12, (12, (13, (10,5 (10,6 (4,3 (6,0 (10,5
(7,3) (11,4) (9,0) 03
) 4) 5) 9) ) ) ) ) )
1 0 0 0 44 0 1 <0
1 3 48 50
Imipenem (0,5 (0,0 (0,0 (0,0 (66,7 (0,0 (12, 2 (0,4) ,0
(0,8) (0,5) (7,6) (4,4)
) ) ) ) ) ) 5) 1
4 0 1 0 3 1
2 4 1 16 0,
Meropenem (2,8 (0,0 (0,4 (0,0 (2,1 (1,4 7 (0,5) 9 (0,8)
(0,5) (0,5) (0,6) (0,6) 26
) ) ) ) ) )
26 23 19 90 38 115 641 8 9 969 <0
196 773
Nitrofurantoína (11, (9,4 (7,5 (18, (10,1 (18,1 (69,5 (4,9 (11, (28,4 ,0
(12,2) (42,9)
2) ) ) 1) ) ) ) ) 4) ) 1
54 40 45 80 63 48 43 10 13 396 <0
Trimetoprima 282 114
(93, (72, (78, (83, (71,6 (55,2 (86,0 (76, (86, (76,3 ,0
Sulfametoxazol (79,7) (69,1)
1) 7) 9) 3) ) ) ) 9) 7) ) 1
*Qui-quadrado; n = frequência absoluta; % = frequência relativa

Dos antibióticos analisados nesse período, a Amicacina teve um aumento


significativo de resistência em comparação do 1° período (2011 a 2015) de
55 (2,7) ao 2° período (2016 a 2019) de 15 (0,9) com total de 70 (1,9) (p=
<0,01). Já a Gentamicina houve uma redução significativa no fenótipo de
resistência comparando os períodos, no 1° de 248 (14,5) e no 2° de 91
(6,6), com total de 339 (11,0) (p= <0,01). A Piperaciclina + Tazobactam
também apresentou um aumento nos períodos, no 1° de 57 (6,8) e no 2° de
256 (20,3, total de 313 (14,9) (p= <0,01). Ampicilina + Sulbactam houve
uma redução significativa, no 1° período de 244 (69,9), no 2° de 444
(53,8), total de 688 (58,6) (p= <0,01). A Ceftazidima também houve uma
redução, no 1° período de 88 (10,1) e no 2° de 47 (5,9), total de 135 (8,1)
(p= 0,01). A Cefepima reduziu, no 1° período de 211 (11,4) e no 2° período
de 108 (9,0), total de 319 (10,5) (p= 0,03). Com o Imipenem houve um
aumento, no 1° período de 2 (0,4), no 2° período de 48 (7,6), total 50 (4,4)
(p= < 0,01). O Nitrofurantoína apresentou aumento, no 1° período de 196
(12,2), no 2° período de 773 (42,9), com total de 969 (28,4) (p= <0,01). A
Trimetropina + Sulfametoxazol reduziu, no 1° período de 282 (79,7), no 2°
de período 114 (69,1), total de 396 (76,3) (p= <0,01). Não foram
constatados padrões de resistência no período analisado em Norfloxacina,
Ciprofloxacina, Meropenem e Ceftazidima clavulanato.

Tabela 2. Tendência do crescimento da resistência em E. coli de infecção urinário de


origem comunitária - 2011 a 2019.

  Prevalência de resistência / ano


Antimicrobianos rô p
Amicacina 0.32 0.40
Gentamicina -0.83 0.01
Piperacilina Tazobactam -0.34 0.37
Ampicilina Sulbactam -0.53 0.14
Ceftazidima 0.13 0.73
Ceftazidima clavulanato -0.54 0.13
Cefepima -0.49 0.19
Imipenem 0.45 0.22
Meropenem 0.34 0.36
Nitrofurantoína 0.20 0.60
Trimetoprima Sulfametoxazol -0.03 0.93
rô = correlação de Spearman

Apenas a Gentamicina apresentou uma tendência negativa e significativa,


ou seja, houve um decréscimo da tendência de resistência (rô= -0,83; p=
0,01). Os demais antibióticos testados não apresentaram tendência
significativa.
Tabela 3. Associação entre a faixa etária com a resistência de E. coli de infecção
urinário de origem comunitária - 2011 a 2019.
Faixa etária n (%)
Antimicrobianos  18 a 59 60 ou mais
< 18 Total p*
  2198 1660
109 (2,7)
(55,4) (41,8)
Amicacina 3 (3,2) 38 (1,9) 29 (1,9) 70 (1,9) 0,56
339
Gentamicina 14 (15,7) 169 (10,0) 156 (11,8) 0,10
(11,0)
313
Piperacilina Tazobactam 12 (20,3) 159 (14,5) 142 (15,1) 0,46
(14,9)
688
Ampicilina Sulbactam 20 (60,6) 400 (57,4) 268 (60,4) 0,59
(58,6)
Ceftazidima 6 (10,7) 77 (8,0) 52 (8,0) 135 (8,1) 0,76
Ceftazidima clavulanato 0 (0,0) 6 (12,0) 3 (11,5) 9 (11,4) 0,81
17 319
Cefepima 167 (10,0) 135 (10,5) 0,04
(18,3)‡ (10,5)
Imipenem 2 (6,1) 30 (4,5) 18 (4,2) 50 (4,4) 0,86
Meropenem 0 (0,0) 7 (0,5) 9 (0,8) 16 (0,6) 0,47
969
Nitrofurantoína 32 (36,8) 538 (28,5) 399 (27,9) 0,20
(28,4)
Trimetoprima 396
9 (90,0) 222 (75,8) 165 (76,4) 0,58
Sulfametoxazol (76,3)
*Qui-quadrado; ‡Posthoc; n = frequência absoluta; % = frequência relativa

Foi verificado uma maior prevalência do perfil de resistência de


Ciprofloxacina nos indivíduos com faixa etária 60+ de 1586 (96,1), (p*
0,02) em comparação com as faixas etárias de < 18 anos de 106 (97,2) e
de 18 a 59 anos 2059 (94,2). Por outro lado, houve uma maior prevalência
de resistência de Cefepima nos indivíduos com faixa etária <18 anos de
17 (18,3), (p* 0,04). Os demais antibióticos não apresentaram uma
associação significativa.
Tabela 4. Associação entre do sexo com a resistência de E. coli de infecção urinário
de origem comunitária - 2011 a 2019.
Sexo
Antimicrobianos Feminino Masculino Total p*
3343 (84,3) 624 (15,7)
Amicacina 54 (1,7) 16 (2,9) 70 (1,9) 0,07
Gentamicina 275 (10,6) 64 (12,5) 339 (11,0) 0,21
Piperacilina Tazobactam 262 (15,1) 51 (13,9) 313 (14,9) 0,52
Ampicilina Sulbactam 581 (57,1) 107 (68,6) 688 (58,6) <0,01
Ceftazidima 105 (7,5) 30 (11,2) 135 (8,1) 0,04
Ceftazidima clavulanato 9 (14,3) 0 (0,0) 9 (11,4) 0,11
Cefepima 240 (9,5) 79 (15,3) 319 (10,5) <0,01
Imipenem 45 (4,8) 5 (2,6) 50 (4,4) 0,18
Meropenem 14 (0,6) 2 (0,4) 16 (0,6) 0,60
Nitrofurantoína 823 (28,6) 146 (27,5) 969 (28,4) 0,59
Trimetoprima Sulfametoxazol 311 (74,8) 85 (82,5) 396 (76,3) 0,09
*Qui-quadrado; n = frequência absoluta; % = frequência relativa

Foi verificado uma maior prevalência de Ampicilina + Sulbactam


significativamente maior no sexo masculino com 107 (68,6), (p*= < 0,01)
em comparação ao sexo feminino com resultado de 581 (57,1). Também
foi constatado maior prevalência de Cefepima no sexo masculino, 79
(15,3), (p*= < 0,01) em relação ao sexo feminino que foi de 240 (9,5).
Referências
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tract infections - the constant need to revise prescribing habits. South African Medical Journal 2011, vol. 101, n. 5,
p. 328-331. 2011.

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Medicine, 349:259–66. PMID: 12867610 10.1056/NEJMmcp030027.

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Cruz do Sul-RS, vol. 6, n. 1, p. 18-23. 2016.

Palavras-Chave (Separadas por Ponto-e-vírgula). Máximo: 3 palavras-


chaves
Escherichia Coli; Infecção urinária comunitária; Fluoroquinolona.

Cronograma
Atividade Início Fim
Participação em reuniões do grupo, Revisão da literatura, Coleta de 09/2021 08/2022
dados, Tabulação de dados, Análise de dados, Redação dos
resultados(artigo, trabalhos para congressos e outras reuniões
científicas)

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