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Nº 22
2012
PROTOCOLO DE APH DO TELEFONISTA
SUMÁRIO
1. VISAO GERAL 01
2. OBJETIVOS 02
3. UMA RÁPIDA REVISÃO DE IMPORTANTES CONCEITOS 03
4. SINAIS E SINTOMAS 04
5. IDENTIFICAÇÃO DA QUEIXA PRINCIPAL 04
6. FLUXO DO CHAMADO 06
7. PRINCIPAIS TIPOS DE QUEIXA 06
7.1 Queixa Clínica 06
7.2 Vítimas de Trauma 06
8. PRESUNÇAO DE GRAVIDADE EM VÍTIMAS DE TRAUMAS 08
9. CONSIDERAÇÕES PEDIÁTRICAS 09
10. TEMPO DE RESPOSTA 10
11. DEFINIÇÃO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE QUEIXAS 11
12. RELAÇÃO ENTRE O PROTOCOLO DE APH DO TELEDIGIFONISTA
11
E AS DRETRIZES AUXILIARES DAS OPERAÇÕES – DIAO
13. EQUIPE DE TRABALHO 11
14. BIBLIOGRAFIA 12
15. ANEXOS 12
Anexo I – Protocolos de Traumas 13
T1 – Mordida de Animal 14
T2 – Violência doméstica / Violência sexual 15
T3 – Queimaduras 16
T4 – Ferimentos nos olhos 18
T5 – Vítima de queda 20
T6 – Vítima de exposição ao calor / frio 22
T7 – Hemorragia 24
T8 – Acidente de trabalho 26
T9 – Vítima de agressão por arma branca e / ou de fogo 27
T10 – Acidentes de trânsito 28
PROTOCOLO DE APH DO TELEFONISTA
1. VISAO GERAL
E ainda:
2. OBJETIVOS
4. SINAIS E SINTOMAS
Há uma diferença entre sinais e sintomas. Sinais são definidos como aquilo
que se pode visualizar, mensurar, perceber pelos sentidos durante a avaliação do
paciente, como por exemplo: sangramento, cianose, sudorese, deformidades, etc.
Sintomas são definidos como sensações sofridas e expressas pelo paciente,
como: calor, frio, dificuldade respiratória, etc.
6. FLUXO DO CHAMADO
a. Mecanismo da lesão.
b. Localização da lesão.
f. tórax flácido;
i. fraturas pélvicas;
k. paralisias de membros;
l. amputação de membros;
s. colisão de moto;
z. parto iminente;
a.d. Hipotermia;
9. CONSIDERAÇÕES PEDIÁTRICAS
f. priapismo;
14. BIBLIOGRAFIA
14.1 Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE 18
Out 2010; ILCOR, 2010.
14.2 European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2010. J.P. Nolan et
al. London, Resuscitation V. 81 (2010) 1219–1276, disponível em
http://www.resuscitationjournal.com/article/S0300-9572%2810%2900447-8/abstract;
14.7 WERNER, David et alli. Where there is no doctor: a village health care
handbook. Disponível em http://www.hesperian.org/ Acesso em 06Abr09.
15. ANEXOS
T1 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 1:
Mordida de Animal
1. Situação
c. Uma vez que o animal seja capturado, o responsável pela sua guarda –
zoonoses, IBAMA, proprietário – deverá ser notificado da agressão,
para que o animal permaneça em observação por 10 dias.
T2 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 2
Violência doméstica / violência sexual
1. Situação
T3 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 3
Queimaduras
1. Situação
b. Aparecimento de bolhas.
4. Observação ao telefonista
T4 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 4
Ferimentos nos olhos
1. Situação
a. Os olhos são feitos de uma estrutura capaz de mover rápido, sendo feito
de um tecido muito fibroso, tornando difícil de ser dilacerado ou
penetrado. Se a perfuração ocorre por um objeto penetrante, deve -se
levar em conta a possibilidade deste objeto atingir o crânio, o que se
pode considerar uma lesão profunda na cabeça. Caso o nível de
consciência apresente alterado ou diminuído esta possibilidade pode ser
considerada como efetiva.
f. Trate o choque
T5 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 5
Vítima de queda
1. Situação
a. Este protocolo é útil para quedas em que podem ocorrer lesões nas
costa ou em outras partes do corpo.
e. Esta queda poderá ser precedida por um mal súbito, o que deve ser
pesquisado pelo telefonista e digitado/anotado no ato da geração da
“chamada”.
a. Sinais de trauma.
T6 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 6
Vítima de exposição ao calor / frio
1. Situação
T7 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 7
Vítima de hemorragia
1. Situação
b. Vômito contendo sangue, perda de sangue pelo reto ou vagina deve ser
considerado mais grave do que hemorragia externa moderada.
b. Ferimento.
T8 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 8
Acidente de trabalho
1. Situação.
T9 - PROTOCOLO DE TRAUMA Nº 9
Vítima de agressão por arma branca e / ou de fogo
1. Situação
a. Este protocolo visa socorrer vítima de perfurações de qua lquer tipo.
b. Perfuração em extremidades não são tão sérias quanto às perfurações
no tronco ou cabeça. Perfurações abaixo do joelho e cotovelo não são
tão sérias quanto as acima destes locais.
c. Na maioria das vezes estas vítimas estão envolvidas em fatos
criminosos.
d. O telefonista deverá se informar se a arma encontra-se no local e se o
agente agressor está por perto.
e. O telefonista deverá saber a que horas o fato ocorreu.
2. Sintomas comumente descritos pelo solicitante
a. É comum o solicitante apresenta estado emocional alterado.
b. Normalmente há visível hemorragia externa, mas às vezes não é vista.
c. Na maioria das vezes a vítima está inconsciente ou evolui para este
quadro rapidamente.
d. Possibilidade de múltiplas vítimas.
3. Instruções comumente repassadas pelo telefonista
a. Orientar ao solicitante a manter-se em local seguro. Caso o agente
agressor esteja nas proximidades não se aproxime da cena.
b. Monitorar e manter vias aéreas desobstruídas, especialmente se o
paciente está com náuseas e vômitos e o nível de consciência está
alterado.
c. Controlar hemorragia por pressão direta usando toalha ou pano limpo.
d. Observar alteração no nível de consciência.
e. Caso a arma esteja no local, não retirá-la nem tocá-la.
f. Não remover objetos empalados.
g. Tratamento para choque:
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) NÃO DÊ NADA PARA O PACIENTE COMER OU BEBER.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto, exceto se
houver suspeitas de lesão na coluna.
h. Chame novamente se a condição do paciente muda.
i. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
j. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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c. Hemorragia externa.
c. Não mova o paciente, a menos que ele esteja num local ou situação
insegura.
c. Mulheres em idade fértil podem ter dor abdominal por gravidez ectópica.
Isso pode estar acompanhado por sinais e sintomas de choque por
sangramento interno se houve ruptura das tubas uterinas.
d. Dor nas costas pode ser descrita como aguda ou crônica. Em qualquer
caso, a chave para uma resposta adequada é determinar a história,
idade e os sintomas atuais, particularmente identificando a existência de
dor no peito (em pacientes acima de 35 anos) ou desmaio (em
pacientes acima de 50 anos).
1. Situação:
e. Não deixe que o paciente levante e ande após a convulsão, pois ele
pode não estar com a consciência completa.
b. Dor de cabeça severa com início súbito pode sugerir uma doença mais
séria, como hemorragia cerebral – acidente vascular cerebral.
1. Situação
a. Uma overdose é uma ingestão proposital e intencional envolvendo
algum paciente. É comum o paciente alegar ter um motivo para seu ato.
b. Uma intoxicação é definida como ingestão acidental de uma substância
tóxica.
c. Todos pacientes com overdose devem ser considerados como em risco
potencial para eles próprios e para as outras pessoas. A segurança da
cena deve ser assegurada durante o atendimento.
1. Situação
a. Problemas psiquiátricos ou alterações do comportamento estão
relacionados a esquizofrenia, fobias, depressão, etc.
b. Pessoas com doenças de base podem ter alterações do
comportamento. Nos diabéticos ou epilépticos, um nível de consciência
diminuído durante ou após manifestação pode confundir com um
problema psiquiátrico. Esforce-se para determinar a história médica.
c. Todos os pacientes com alterações do comportamento ou problema
psiquiátrico deve ser considerado como em perigo potencial para eles
próprios e os outros.
d. Deve ser determinado se o paciente possui arma de fogo.
e. Se o paciente tentou suicídio, acesse o protocolo específico.
a. Uma pessoa doente com mal súbito é aquela que tem uma queixa mal
definida, sintomas não categorizados, ou quando um solicitante fornece
informações específicas sobre um diagnóstico prévio.
c. Pacientes com uma total obstrução de vias aéreas não são capazes de
respirar, falar e tossir.
f. Um paciente que tem uma obstrução parcial das vias aéreas não
receberá instruções de desobstrução. Se o paciente é capaz de fazer
algum som pelas vias aéreas e não estiver agitado, ele, não necessitará
de manobras de desobstrução.
g. Se o paciente tem uma tosse que parece ser a origem do problema, não
intervenha. Se o paciente aparenta estar deteriorando o nível de
consciência, alguma coisa deve ser feita. Sinais de parcial obstrução
são respiração muito dificultosa ou estridor.
f. Não tente intervenção para desobstrução em paciente que não tem uma
completa obstrução de vias aéreas.
1. Situação
PARA O NASCIMENTO
a. Não tente retardar o parto comprimindo uma perna contra a outra ou
cruzando-as.
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APLICÁVEIS A AMBOS
a. Monitore e mantenha vias aéreas do paciente, especialmente se o
paciente esta com náuseas ou vômitos, ou se o nível de consciência
está caindo.
b. NÃO COLOQUE UM TRAVESSEIRO DEBAIXO DA CABEÇA DO
PACIENTE
c. Trate o estado de choque
1) Mantenha as vias aéreas desobstruídas.
2) Não dê nada para o paciente comer ou beber.
3) Deixe o paciente assumir uma posição de conforto.
4) Acalme e tranqüilize o paciente.
5) Mantenha o paciente aquecido (mantenha a temperatura corporal).
d. Reúna ou liste a medicação do paciente para ser apresentada ao
médico no hospital
e. Chame novamente se a condição do paciente se alterar antes da
chegada do socorro
f. Prenda os animais domésticos porque eles podem interferir com as
instruções dadas ou atacar os socorristas.
g. Mantenha alguém próximo ao local para orientar a chegada da vtr.
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