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A fecundação

A fecundação humana acontece quando um espermatozoide entra no óvulo,


que geralmente fica na primeira porção da trompa de falópio, fazendo com que
a mulher fique grávida.

Um único espermatozoide atravessa sua membrana, carregando consigo 23


cromossomos não pareados. Imediatamente, esses cromossomos isolados
combinam-se com os outros 23 cromossomos que existem no óvulo, passando
a formar um complemento normal de 46 cromossomos, dispostos em 23 pares.

Isso dá início ao processo de multiplicação celular, cujo resultado final é o


nascimento de um bebê.

Fecundação é o nome dado ao evento no qual ocorre a união entre o gameta


masculino e o feminino: espermatozoide e ovócito secundário,
respectivamente. Ele ocorre geralmente na tuba uterina, e em até trinta e seis
horas após a ovulação.

Ovulação é o fenômeno no qual o sistema genital feminino libera o ovócito,


anteriormente abrigado em uma estrutura localizada no ovário chamada
folículo. Tal evento ocorre graças à acção de harmónios específicos, os
estrogénios.

O ovócito secundário, erroneamente chamado de óvulo, é envolto por uma


estrutura glicoproteica denominada zona pelúcida que, por sua vez, fica interna
a uma camada rica em nutrientes e que confere protecção ao gameta.

Durante o ato sexual, na ejaculação, o homem libera, juntamente com o


esperma, cerca de 350 milhões de espermatozóides. Esses, cuja formação se
inicia somente na puberdade, se direccionam da vagina para o útero, e dele
para as trompas, buscando atingir o gameta feminino, que exerce forte
atracção química sobre eles. Durante o percurso, muitos ficam para trás; e
somente um, ou um número um pouco maior que esse, consegue atingir o
ovócito.

Chegando ali, uma glicoproteína da zona pelúcida, chamada ZP3 se une ao


gameta masculino, permitindo com que ele atravesse essa estrutura e atinja a
membrana plasmática do ovócito, graças à acção de enzimas que ele é
estimulado a liberar. Em seguida, proteínas da membrana plasmática do
espermatozóide permitem a união entre as membranas de ambos, impedindo
que novos espermatozóides se direccionem.
A cauda do espermatozóide se degenera, e seu cromossoma se condensa ao
ovócito após este sofrer meiose. Depois, todo o zigoto sofre meiose,
apresentando, ao final, 23 cromossomas maternos e 23 paternos.

Cerca de nove dias após a ovulação já há como detectar se a mulher está


grávida ou não, já que, em caso positivo, a fecundação propicia a produção de
gonadotrofina coriónica humana (HCG). Esta glicoproteína é liberada pelo
corpo-lúteo, estrutura formada a partir do folículo ovarino, após a liberação do
ovócito. Ela impede que o corpo feminino tenha novas menstruações e
ovulações.

A mulher pode ficar grávida se, quando o óvulo


estiver nesses tubos, ela mantiver relação sexual
com o parceiro e um espermatozóide (célula
reprodutora masculina) entrar no óvulo. O encontro
de gametas (óvulo e espermatozóide), na tuba
uterina, chama-se fecundação. Apenas um dos
milhões de espermatozóides contidos no
esperma penetra no óvulo, na fecundação.       
Depois da fecundação, ocorre então a formação da
  célula-ovo ou zigoto. Essa primeira célula de um
novo ser sofre divisões durante o seu trajeto pelo
tubo até o útero. O sexo biológico desse novo ser
humano – ou seja, o sexo do bebê – é definido na
fecundação pelos cromossomos X ou Y.
Os seres humanos, salvo raras exceções possuem
46 cromossomos, sendo que dois deles são os
cromossomos sexuais (que definem o sexo). As
mulheres possuem dois cromossomos X (portanto
ela á XX) e os homens, um X e um Y (portanto XY).

 
Na divisão celular (meiose) para a formação dos gametas (óvulo e
espermatozóide) a mulher só gera gametas (óvulos) X enquanto que o
homem pode gerar gametas (espermatozóides) X e Y.
Então:

 Se o espermatozóide que contém o cromossoma X fecundar o óvulo (X),


o embrião será do sexo feminino (XX).
 Se o espermatozóide que contém o cromossoma Y fecundar o óvulo (X),
o embrião será do sexo masculino (XY).
 

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