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ALOCAÇÃO DE CUSTOS

OBJETIVO GERAL

Ao final da capacitação o empregado deverá ser capaz de indicar, nos sistemas


corporativos, o correto registro de gastos do órgão consumidor da despesa,
conforme as orientações contidas no Manual de Orçamentos e custos dos
Correios.

CARGA HORÁRIA
04 horas

PÚBLICO
Fiscais de Contratos, Suplentes e Apoiadores responsáveis por lançar
informações de pagamentos a fornecedores e despesas em geral nos sistemas
corporativos.
Índice
INTRODUÇÃO ...................................................................................4
LIÇÃO 1 - ENTENDENDO O PROCESSO DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS ....................................8
TEMA 1 - ALOCAÇÃO DE CUSTOS .............................................................9
TEMA 2 - CENTRO DE CUSTO – MCU ....................................................... 15
TEMA 3 – UNIDADE COMPARTILHADA ....................................................... 20
LIÇÃO 2 - A CORRETA ALOCAÇÃO DE CUSTOS - INDICAÇÃO DOS GASTOS NO ÓRGÃO CONSUMIDOR . 35
TEMA 4 – POLÍTICA DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS............................................... 36
TEMA 5 – DIRECIONADORES DE CUSTOS E CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO ....................... 40
TEMA 6 – FORMAS DE APROPRIAÇÃO DE GASTOS ............................................ 43
TEMA 7 - PROCEDIMENTO INCORRETO E NÃO CONFORME DE ALOCAÇÕES DE CUSTOS ......... 49
TEMA 8 – PREENCHIMENTO DO CAMPO CENTRO DE CUSTO - MCU ........................... 55
REFERÊNCIAS ................................................................................. 63

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INTRODUÇÃO
Você sabe o que uma empresa leva em consideração antes de tomar uma decisão,
seja ela simples ou complexa?

Possivelmente, você deve ter listado vários elementos como: materiais, cenário
político e econômico do país, orçamento, pessoas, estrutura, custos, mercado
externo, concorrência, etc.

Realmente, muitos são os itens que devem ser considerados para que o processo
decisório de uma organização esteja orientado para os objetivos que ela busca.

Neste curso, vamos nos ater ao estudo de um desses elementos importantes: os


custos da empresa.

Custos são um tipo de gasto atrelado à atividade fim. Eles são fundamentais para a
tomada de decisão empresarial, pois permitem o planejamento, a avaliação e o
controle do consumo dos recursos como um todo, por parte da organização, além de
possibilitar que seja avaliado, especificamente, o desempenho das unidades
organizacionais que compõem aquela empresa.

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Mas, é mesmo necessário um acompanhamento tão detalhado e planejado assim?
Ao longo do estudo das lições, você entenderá que sim. Por meio do
acompanhamento adequado das informações de custos, a empresa passa a atuar de
forma mais eficiente e proativa, estabelecendo mecanismos de controle, reduzindo
desperdícios e controlando o desempenho das unidades dela.
Para que isso seja possível, é fundamental que as informações de custos sejam
fidedignas e estejam disponíveis em tempo hábil; afinal, esses dados auxiliam
decisões importantes, como por exemplo:

apoio na consecução dos objetivos definidos na execução da metodologia


Orçamento Base Zero (OBZ);
base para gestão do desempenho das unidades organizacionais;
suporte para definição dos preços dos serviços comerciais;
insumo para planejamento (abertura de novas unidades, criação de novos
serviços comerciais, entre outros);
eliminação de desperdícios.
Vejamos como acontece nos Correios: a área de custos é a responsável pela
apuração e divulgação dos custos; contudo, as informações de gastos não são

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criadas por essa área, mas consolidadas e divulgadas para todos os interessados da
empresa.
Os usuários responsáveis pelos pagamentos a terceiros e registro de gastos nos
sistemas corporativos (Enterprise Resource Plannin - ERP e outros) são os principais
atores desse processo, pois deverão fazer a correta indicação das unidades que
deram origem aos gastos registrados.
Assim, é importante ressaltar que as informações de gastos não são restritas à área
financeira, sendo importante insumo para ser gerido pela empresa como um todo.
Neste treinamento, você vai compreender a relevância do registro dos gastos,
conhecer os conceitos básicos do processo de alocação de custos e analisar a
importância da correta indicação dos centros de custos no momento do lançamento
das informações nos sistemas corporativos dos Correios.

Bom estudo!

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“Não se gerencia o que não se mede,
não se mede o que não se define,
não se define o que não se entende,
e não há sucesso no que não se gerencia”
William Edwards Deming

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ALOCAÇÃO DE CUSTOS

Lição 1 - Entendendo o processo de alocação de custos

Objetivos de aprendizagem
Ao final do estudo da Lição 1: Entendendo o processo de alocação de custos,
esperamos que você possa alcançar os seguintes objetivos:
Identificar os conceitos básicos do processo de alocação de custos.
Reconhecer a importância do preenchimento adequado do campo centro de
custos – MCU.
Identificar o percentual de consumo dos recursos por cada órgão que compõe
uma determinada unidade compartilhada.

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Tema 1 - Alocação de custos
Primeiramente, vamos entender o que é alocar custos para uma empresa.

Para isso, imagine uma família que todo início de mês se reúne para conciliar as
despesas domésticas (água, luz, telefone, supermercado, lazer, escola das crianças,
plano de saúde, etc.) com as receitas que entram no orçamento doméstico,
normalmente, em forma de salário dos provedores daquele núcleo familiar.

Na maioria das famílias, funciona assim: as necessidades são listadas e relacionadas


com os custos que foram ou serão necessários para atender a cada uma das
demandas.

Quanto custará a mensalidade da escola das crianças?


Quanto foi gasto nas compras de supermercado?
E no posto de gasolina para abastecer o carro?

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Perceba que em todos os exemplos, a família está direcionando os gastos.

Já no contexto empresarial, alocar custos é atribuir, adequadamente, aos


respectivos órgãos consumidores dos recursos, os valores a que eles deram causa.

Assim, aproveitando o nosso exemplo, a família identificou cada um dos seus


“órgãos consumidores” – a escola das crianças, o supermercado, o posto de
combustível e a eles atribuiu os valores que cada “órgão” deu causa.

Nos Correios, para melhor identificar os órgãos consumidores que se beneficiam dos
valores dispendidos, adota-se um código chamado de MCU.

Você certamente já ouviu falar em MCU.


Cada unidade de Correios, seja agência, CDD ou uma determinada área
administrativa é identificada por meio de um MCU único. Ele indica, de modo
assertivo, a unidade que se beneficiou dos valores dispendidos.

Ainda na Lição 1, você estudará, detalhadamente, o Código MCU. Por enquanto,


fique com o entendimento até aqui exposto.

Para ocorrer a alocação de custos dentro dos Correios, é feita a indicação do MCU
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da unidade no momento da geração do pedido/recebimento/voucher para
pagamento aos fornecedores que prestaram serviço para cada órgão consumidor. O
procedimento é feito em sistemas corporativos da empresa, como o ERP, por
exemplo.

Você deve estar se perguntando: por que é necessário um controle tão


detalhado dentro dos Correios?

A reposta é simples: as organizações precisam ter mecanismos que permitam


acompanhar melhor os custos que estão sendo realizados por cada unidade da
empresa. Esses mecanismos ou modelos de custeio fazem com que a empresa
possua dados financeiros gerenciáveis e precisos sobre os gastos e, assim, qualquer
tomada de decisão que envolva custos será feita de modo adequado e benéfico para
a organização.

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E como funciona nos Correios?
A empresa adota o modelo de custeio chamado de ABC – Activity-Based Costing –
Custeio Baseado em Atividades.

Indicado para organizações de grande porte, o modelo


ABC permite que os recursos como mão de obra, energia
elétrica, tecnologia, manutenção, etc. sejam
consolidados em unidades organizacionais e
classificados em atividades.
Modelo de
custo ABC O sistema permite melhor visibilidade dos custos por
meio de uma análise das atividades executadas na
empresa e suas respectivas relações com os objetos de
custos.

Os gastos tornam-se objetos de análise transparentes,


buscando-se controle/redução e aperfeiçoamento de
processos.
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No fluxograma a seguir, está disponível um resumo gráfico da sistemática de
funcionamento do Custeio Baseado em Atividades aplicado nos Correios.

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As setas apresentadas na figura acima são ilustrativas, o objetivo é demonstrar o
encadeamento explicado anteriormente. Evidencia-se a importância da correta
indicação das unidades que geraram os gastos em virtude da classificação delas em
atividades (centro de atividades) e consequente direcionamento aos serviços
comerciais (produtos e serviços).

Pela imagem acima, percebe-se que os gastos realizados com os fornecedores


(água, energia, vigilância, limpeza, transporte, aluguel, material de consumo e
outros) são identificados como recursos, e eles precisam estar direcionados de
forma correta para os órgãos que deram causa aos gastos.

Cada órgão pertence a um dos segmentos que chamamos de centro de atividades:


atendimento, distribuição, logística, transporte, tratamento e suporte.

Por isso, as informações devem estar devidamente alocadas para que os custos dos
produtos e serviços sejam corretamente apurados e calculados, possibilitando,
assim, a adequada mensuração de sua obtenção de uma margem de lucratividade
adequada para os Correios.

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Eventuais alocações indevidas causam distorção na avaliação dos custos dos
produtos e dos serviços, prejudicando a precificação e a margem de lucratividade
obtida pela empresa.

Tema 2 - Centro de Custo – MCU


No início da Lição 1, abordamos, ainda que superficialmente, o conceito de MCU.
Agora, é chegado o momento de estudá-lo com mais detalhamento.

O MCU - Master Cost Unit ou Unidade de Custo Mestre representa uma unidade
organizacional e consiste no nível mais detalhado de identificação de unidade e
avaliação de gastos.

Ele pode identificar, por exemplo, uma Agência de Correios, uma Gerência
Regional, um Departamento, um Centro de Distribuição Domiciliária.

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Você sabe o MCU da unidade onde trabalha?
Se a sua resposta for sim, ótimo! Afinal, ele é necessário para preenchimento de
vários documentos formais em sistemas da empresa.

Se a sua resposta for não, vamos explicar, primeiramente, como reconhecê-lo.

O MCU é um código único composto por 8 (oito) caracteres numéricos que toda
unidade da estrutura formal da empresa possui.

Veja aqui alguns exemplos:

00008481 – AC Uberlândia
00032603 – CEE Uberlândia

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Em que momento precisamos utilizar o MCU de uma unidade?
Uma situação bem comum acontece no momento de geração do
pedido/recebimento/voucher e registro de gastos nos Módulos do ERP e demais
sistemas corporativos. Nesses sistemas, há um campo adequado para identificação
da unidade que deu causa ao gasto que está sendo registrado.

E onde encontrar o MCU de todas as unidades da estrutura formal da


empresa?
Para auxiliar na identificação do MCU das unidades que deram causa aos gastos,
está disponível, na intranet dos Correios Sede, o Sistema de Apoio à Alocação de
Custos - SAAC. Nele, você encontrará informações sobre as unidades e sobre o
efetivo dos Correios.

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O SAAC é atualizado mensalmente e também informa se o MCU pesquisado está
válido ou não, ou seja, se o órgão vinculado a um determinado MCU está apto para
receber lançamentos de custos. O acesso é realizado por meio do login (matrícula
e senha de rede) do usuário. É recomendado utilizar os navegadores Mozilla Firefox
ou Google Chrome.
Para acessar o SAAC, clique em “SAAC - Sistema de Apoio Alocação de Custo” ou
no link a seguir:
http://intranet/cs/diefi/sufin/controladoria/copy4_of_orcamento

Veja, abaixo, o resultado de consulta ao MCU 00008481 no SAAC:

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Veja que na coluna “Status para Alocação” consta a informação sobre a situação
do órgão, indicando que a AC Uberlândia está apta (válida) para ter gastos alocados
no MCU dela.
Em outra consulta, temos o MCU 00424640 e, diferentemente da imagem
anterior, há a informação (“I - INVÁLIDO”) indicando que o órgão está fechado
definitivamente. Dessa forma, não está válido para alocação de custos.

Além dos MCUs, que evidenciam a estrutura formal vigente dos Correios, existem os
MCUs virtuais, criados com propósitos específicos e também disponíveis no SAAC
para consulta.

Os responsáveis pelo lançamento de gastos nos sistemas corporativos também


precisam conhecer os MCUs virtuais referentes às unidades compartilhadas, mas
esse será um assunto que trataremos com detalhes no próximo tema.

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Tema 3 – Unidade Compartilhada
A unidade compartilhada pode ser um edifício, um complexo ou um conglomerado
de unidades da estrutura organizacional que, funcionando em um mesmo local,
realizam gastos comuns.

Para identificar melhor o percentual de consumo dos recursos por cada órgão que
compõe uma determinada unidade compartilhada, é pertinente distribuir os gastos
de forma proporcional, conforme critérios previamente estabelecidos pela
empresa.

Imagine a seguinte situação: em um determinado prédio, estão localizados um CDD


e uma agência. Os dois órgãos ocupam juntos uma área de 253 m² e totalizam 48
empregados.

Para a correta alocação de custos, os gastos que forem compartilhados por esses
dois órgãos precisarão ser distribuídos, proporcionalmente, conforme o consumo de
cada unidade, levando em consideração o direcionador de custos. Exemplos de
despesa corriqueira nas unidades são o consumo de água e os gastos com vigilância.

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Então, vamos estabelecer como esses gastos serão distribuídos em uma unidade
compartilhada.

Para ocorrer a distribuição proporcional do consumo de água da agência e do CDD,


deverá ser calculada a utilização de cada órgão de acordo com o número de
empregados ativos lotados em cada unidade. Esse será o direcionador de custos
para a conta de água.

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Assim, se a agência possui 25% do efetivo, enquanto o CDD possui 75% da quantidade
total de empregados ativos na unidade compartilhada, para se obter o consumo de
cada unidade, deve-se multiplicar o valor total da Nota Fiscal, de R$ 380,00,
pelos percentuais de efetivo das unidades, conforme abaixo:

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Já para os gastos com vigilância, o direcionador de custos leva em conta a área
ocupada por cada unidade.

Desse modo, se o valor total da Nota Fiscal for de R$ 1.350,00 e a agência ocupa
36,42% da área total, enquanto o CDD abrange 63,58%, deve-se multiplicar o valor
da nota por esses percentuais para se obter o consumo de cada unidade:

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Perceba, pelos exemplos demonstrados, que o intuito é estabelecer o custo sob
responsabilidade de cada órgão dentro de uma unidade compartilhada e, assim,
obter dados perfeitamente reais e gerenciáveis.

E quanto às despesas com aluguel, limpeza predial e energia? Quais são os


direcionadores de custos de cada um deles?

Na Lição 2, estudaremos com mais detalhes os direcionadores de custos para todas


essas despesas e os critérios para distribuição de gastos.

Por enquanto, guarde a seguinte informação: despesas comuns de unidades


compartilhadas precisam ser distribuídas para cada órgão consumidor daquele

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custo.

Salienta-se que nos casos de recursos utilizados por todos os órgãos que compõem a
unidade compartilhada, é necessário o mecanismo de rateio de gastos ou
distribuição dos custos.

Na situação de gastos por demanda ou que busquem atender apenas parte das
unidades, deve-se ratear apenas entre os órgãos que se beneficiaram dos recursos.

Para o caso de unidades compartilhadas de grande porte, são criados MCUs


virtuais no ERP com o objetivo de facilitar o trabalho dos responsáveis pelo
lançamento de informações de gastos nos sistemas corporativos. O intuito é realizar
a distribuição dos gastos de forma automática, conforme parâmetros previamente
informados no sistema, dispensando qualquer cálculo por parte do responsável pelo
lançamento das informações de gastos.

Desse modo, basta informar o MCU virtual da unidade compartilhada que o ERP
realizará, automaticamente, a distribuição de gastos.

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Como a Utilização do MCU virtual ocorre na prática?

A partir do cadastro do prédio/complexo, efetuado pelo departamento gestor


de custos, enquadrado como uma Unidade Compartilhada de grande porte, a
área responsável pelo pagamento ao fornecedor deverá utilizar o MCU virtual
vinculado ao prédio para alocação dos gastos compartilhados.

O Fiscal de contrato, atendendo os requisitos (ser um gasto compartilhado,


contas contábeis relacionadas de Unidade Compartilhada e MCU virtual ativo)
poderá utilizar o MCU virtual.

No momento da geração do pedido/recebimento/voucher, no Sistema ERP, o


Fiscal de Contrato deverá utilizar um único MCU, que é o MCU virtual. As
demais etapas do rateio, serão realizadas de forma automática e centralizada
pelo Sistema ERP, no Módulo de Custos. Os fluxos contidos nesse tema
detalham as etapas com maior clareza.

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Para facilitar o entendimento do fluxo completo de distribuição de gastos
para unidades compartilhadas, veja a imagem a seguir:

Ao incluir a informação de gasto no ERP, o responsável pelo lançamento informará


o MCU virtual da unidade compartilhada a qual o gasto se refere.

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Nesse momento do fechamento de custos, ocorre o rateio automático no ERP,
quando os dados são distribuídos para os MCUs reais, podendo ser consultados na
Ferramenta de Gestão de Custos - FGC.

Você sabe o que é Ferramenta de Gestão de Custos - FGC?


Ela consiste em um conjunto de informações que possibilita o acompanhamento e o
controle dos custos por unidade da empresa. A área de custos disponibiliza essas
informações em sua página na intranet.

A FGC possibilita a consulta aos custos dos órgãos dos Correios por conta contábil de
despesa, o que permite avaliar a evolução dos gastos. Esse tipo de acompanhamento
é importante, tendo em vista que a implantação da metodologia Orçamento Base
Zero – OBZ busca detalhar o orçamento planejado por órgão.

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Se você ainda não conhece a FGC, acesse pelo endereço:
http://snu0074/fgc/login/.
O acesso deve ser realizado utilizando os navegadores Mozilla Firefox
ou Google Chrome, usando o seu login de rede.

A tela a seguir demonstra uma consulta de consumo de água de um órgão da


SE/AL disponibilizada pela FGC.

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Agora que já evoluímos bastante no estudo do tema – Centro de Custos, vamos
conhecer as regras gerais para a utilização do MCU virtual de unidade
compartilhada:

É necessária a análise do objeto contratual e o tipo de serviço prestado


para verificar se é possível a utilização do MCU virtual.
Somente devem ser incluídos na distribuição os órgãos que estão
fisicamente no edifício/complexo.
Nos casos em que o contrato do fornecedor atenda mais de um
complexo/unidade compartilhada, deve ser utilizado o percentual para
cada prédio/complexo de acordo com o estabelecido no contrato.
Ao utilizar o MCU virtual para lançamento de gastos, os MCUs reais que
compõem a unidade compartilhada não devem mais ser utilizados para
lançamento daqueles gastos para não haver duplicidade.
A distribuição do valor deve levar em conta o item do contrato,
proporcional ao pagamento da nota fiscal, quando a utilização for a Entrada
de Dados para Gerar Pedidos do Módulo de Gestão de Contratos/ERP.
O MCU virtual não pode ser utilizado quando o contrato for por demanda,

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pois para essa situação deve ser realizada uma alocação direta para o
respectivo órgão consumidor do gasto, utilizando-se o MCU real.
Deve ser confirmado se a conta contábil está relacionada no Módulo 4,
Capítulo 1, Anexo 11 do MANORC – Manual de Orçamento e Custos.

Para sintetizar as orientações referentes à utilização de MCUs virtuais de unidades


compartilhadas, apresentamos o fluxograma a seguir:

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Conheça outras orientações acerca de alocações de gastos em unidades
compartilhadas no Guia Prático Alocações de Custos Unidades
Compartilhadas:
http://intranet/cs/diefi/sufin/controladoria/arquivos/unidade-
compartilhada/Guia_Pratico_Alocacao_Custos_Unidades_Compartilhadas.pdf/
view.

Vamos avançar ainda mais em nosso aprendizado e conhecer a Política de Alocação


de Custos praticada pela empresa, tema da próxima leitura.

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Parabéns!
Você finalizou a Lição I: Entendendo o Processo de Alocação de Custos.

Nesta lição, você conheceu o conceito de Alocação de Custos e aprendeu a


identificar os diversos órgãos para alocação dos gastos na empresa por meio
de MCU. Além disso, você também aprendeu que um centro de custos pode
compartilhar despesas com vários órgãos localizados em um mesmo espaço, as
chamadas unidades compartilhadas.

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ALOCAÇÃO DE CUSTOS

Lição 2 - A correta alocação de custos - indicação dos


gastos no órgão consumidor
Objetivos de aprendizagem
Ao final do estudo da LIÇÃO 2: A correta alocação de custos – indicação dos gastos
no órgão consumidor esperamos que você possa alcançar os seguintes objetivos:
Identificar a política de alocação de custos.
Identificar os direcionadores e os critérios de distribuição de custos.
Identificar os tipos de alocações de custos.
Reconhecer os principais erros de alocações de custos que afetam a
apropriação de gastos por órgãos consumidores.
Preencher adequadamente o campo centro de custo – MCU nos sistemas
corporativos.

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Tema 4 – Política de alocação de custos
Na lição anterior, você teve oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o
processo de alocação de custos. Mas ainda não acabou! Agora, conversaremos sobre
a política de alocação de custos.

Você sabe para que serve essa política?


Bem, o objetivo dela é estabelecer, de modo ordenado, controlado e previamente
estabelecido, como acontecerá a dinâmica de alocação de custos em órgãos dos
Correios, definindo, por exemplo, quais os MCUs que estão habilitados a receber
custo de acordo com o tipo e o status do órgão.

VOCÊ SABIA?

De todos os sistemas utilizados pela empresa, o sistema ERP é a


principal entrada de dados para composição dos gastos dos Correios.

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Assim, a política de alocação de custos deverá ser implementada nos diversos
módulos do ERP.

As fontes das informações de custos são demonstradas no fluxograma abaixo:

Conforme fluxograma apresentado, são importadas as informações do Módulo do


Ativo Fixo/ERP, como os gastos com os bens patrimoniais referentes às depreciações
e amortizações; já do Sistema Populis, são importadas as informações de pessoal e
do Módulo Contábil/ERP, o restante das informações das despesas.

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As alocações podem ocorrer em unidades ou órgãos e são classificadas de duas
formas:

Alocações de gastos quanto ao tipo de unidades de negócios.


Alocações de gastos quanto ao status do órgão.
Quanto ao tipo de unidades de negócios, o quadro abaixo retrata como estão
relacionados os tipos de órgãos válidos para receber lançamentos de gasto por tipo
de visão:

Tipo Descrição Visão


01 a 99 Tipo numérico 1 – Contábil
CC Centro de custo 1 – Contábil
Unidade virtual ativo
AT 3 - Ativo Fixo
fixo
RH Órgãos RH 5 – Populis

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ATENÇÃO
Fique atento a essa tabela, pois os demais tipos de Unidades de Negócios que
não estão relacionados acima não deverão receber alocações de custos.
Já quanto ao status do órgão, o quadro a seguir retrata casos de órgãos válidos para
apropriação de custo, com exceção das unidades de negócios cuja situação seja
“fechado definitivamente”.

VALIDADE PARA
STATUS DESCRIÇÃO
ALOCAÇÃO
1 Criado e não instalado SIM
2 Criado e instalado SIM
3 Fechado provisoriamente SIM
Fechado
4 NÃO
definitivamente
5 Em extinção SIM
Em processo de
6 SIM
instalação

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Por fim, é importante abordarmos que no processo de atualização do status dos
órgãos, a política de alocação de custos considera o prazo de 90 (noventa) dias para
fechamento do órgão.

Logo, as alocações de custo destinadas para órgão com status em extinção devem
ser ponto de atenção, pois aquele órgão está com encerramento de suas atividades
previsto para ocorrer em breve.

Esses lançamentos somente serão permitidos de forma contingencial enquanto


estiver acontecendo a desmobilização das unidades.

Tema 5 – Direcionadores de custos e critérios de


distribuição
Olha quantos assuntos já foram estudados até aqui! E para continuarmos nesse
ritmo, você irá compreender agora o que são e para que servem os direcionadores
de custos e seus critérios de distribuição nesse contexto.

De acordo com o Manual de Orçamento e Custos (Manorc), Mod. 4 Cap.1,


direcionador de custos “é a variável que tem relação causal e influencia
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quantitativamente os valores consumidos dos recursos”.
Parece complicado, mas não é!

Recorde que já falamos sobre isso no Tema 03 quando abordamos o funcionamento


das unidades compartilhadas.

Na ocasião, afirmamos que há prédios ou instalações da empresa onde várias


unidades da estrutura organizacional funcionam fisicamente e que, por realizarem
gastos comuns, é necessário ratear proporcionalmente seus custos.

É exatamente nesse contexto que entra em ação o direcionador de custo.


Ele é um critério ou uma variável usada para distribuir gastos entre as unidades que
compartilham um determinado recurso, como a água ou a energia, por exemplo. Há
uma relação de causa direta entre a variável adotada e os recursos consumidos.

O objetivo é retratar, de forma justa e assertiva, a utilização dos recursos por


cada uma das unidades que funcionam no prédio.

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O Manorc, Módulo 04, Capítulo 01, Anexo 05 detalha os critérios de distribuição
(direcionadores) aplicáveis para as contas contábeis de gastos atualmente
adotados.

Veja abaixo:

Descrição Critério de distribuição


Água e esgoto Quantidade de colaboradores por unidade
Aluguel de imóveis Área ocupada (m2)
Energia elétrica Área ocupada (m2)
Limpeza/ conservação Área ocupada (m2)
Manutenção de equipamentos Quantidade de equipamentos por unidade
Processamento de dados Número de pontos ativos por unidade
Telecom (internet, telex e fax) Número de pontos ativos por unidade
Vigilância Área ocupada (m2)
Demais casos Quantidade de colaboradores por área

Manorc 4/1, anexo 5.

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Assim, sempre que houver a situação de compartilhamento de recursos por órgãos
distintos da estrutura da empresa, será necessário recorrer à utilização de um
direcionador de custo para distribuir os gastos proporcionalmente.

Por outro lado, quando se sabe que determinada unidade é consumidora de


recursos e estes não são compartilhados com outros órgãos, realiza-se um
procedimento chamado alocação direta, assunto do nosso próximo tema.

Tema 6 – Formas de apropriação de gastos


A Empresa adota três tipos de apropriação de gastos:

Alocação Direta
Rateio
Unidades Compartilhadas
No Tema 03, abordamos sobre as unidades compartilhadas e, na ocasião,
explicamos como funcionava o rateio dos recursos consumidos pelos órgãos que a
compõem.

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Agora, vamos discorrer sobre as outras duas formas de apropriação de gastos
praticadas pela empresa.

Começaremos pelo estudo da alocação direta.

Para essa forma de atribuição de gastos, existe a identificação clara e objetiva do


órgão consumidor do recurso. Não há compartilhamento com outras unidades. O
valor e o órgão beneficiário do gasto são claramente identificados.

Mas na prática, como isso acontece?


Imagine o consumo de energia elétrica de uma Agência de Correios.
Essa unidade dos Correios é o órgão consumidor de uma alocação direta, pois é
conhecido tanto o valor (consumo em R$ da energia elétrica, medido em quilowatt)
do mês, quanto o seu órgão consumidor do gasto (centro de custo - MCU).

Pode ocorrer, todavia, caso em que seja necessário solicitar à distribuidora de


energia o fornecimento de um arquivo com o detalhamento do valor consumido por
MCU beneficiário de energia elétrica. Essa situação também pode ser aplicada a
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outros tipos de contratos.

A outra forma de apropriação de custos chama-se Rateio. Ele corresponde à


divisão proporcional dos gastos entre as unidades conforme o consumo de cada uma.
Nessa modalidade, o consumo dos recursos é identificado a partir da aplicação de
critérios de distribuição que já estudamos na lição anterior.

Podemos dizer que tudo isso se trata de uma estratégia para que a empresa conheça
os gastos dela de forma mais precisa e possa tomar decisões mais assertivas.

Portanto, é importante que todos os gastos sejam distribuídos corretamente para


que a mensuração deles e a precificação dos serviços comerciais ocorram de forma
correta.

Para o nosso assunto ficar mais contextualizado, vamos ilustrar com um caso
real.

É sabido que o serviço de vigilância é um recurso de grande pertinência para a


empresa.

Nas situações em que não seja possível a alocação direta, o uso do serviço de

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vigilância deverá ser rateado entre os órgãos consumidores. Utiliza-se um
determinado direcionador de custo que, para o nosso exemplo, é a metragem da
área ocupada (em metro quadrado), conforme o Manorc, Módulo 04, Capítulo 01,
Anexo 05.

Vejamos, então, a figura abaixo:

Conta: Vigilância Pessoa Jurídica SE011.44403.040002


Valor Global Mensal: 15.000,00
Direcionador Metragem (m²)
MCU Metragem (M2) % Metragem Valor Rateado
00000001 4,20 5,53 830,04
00000002 8,00 10,54 1.581,03
00000003 12,50 16,47 2.470,36
00000004 15,50 20,42 3.063,24
00000005 17,30 22,79 3.418,97
00000006 18,40 24,24 3.636,36
TOTAL 75,90 100,00 15.000,00

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Nessa Superintendência - que possui seis órgãos ou áreas - ocorre a despesa mensal
no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Levou-se em consideração a medição
da área de cada um dos órgãos componentes dessa Superintendência Estadual (SE),
pois esse é o direcionador de custo.

Para equilibrar proporcionalmente o consumo do recurso “serviço de vigilância”,


o método do rateio é a forma de apropriação de gastos apropriada, pois por meio do
parâmetro m², sabe-se o percentual de participação que cada órgão contribuirá
para o consumo do recurso.

ATENÇÃO
Certamente, você pode achar o conceito de rateio muito próximo do assunto do
rateio de unidades compartilhadas mencionado no tema 3. Embora pareçam
semelhantes, os processos são distintos.

A diferença entre essas duas formas de apropriação de gastos está no seguinte


aspecto: nas unidades compartilhadas – UC, a distribuição de gastos é realizada de

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forma automática já que parâmetros previamente informados no ERP identificam a
proporção do rateio de consumo dos órgãos que compõem determinada UC. Essa
identificação é por meio de um único MCU – no caso o MCU virtual.

No rateio, por outro lado, não existe MCU virtual cadastrado no ERP, pois o que
há é o rateio proporcional do consumo de recursos que são comuns entre os órgãos
que compõem a empresa para que se conheça a participação de cada um em
determinado recurso consumido.

Está ficando cada vez mais interessante, não é? Continue lendo os próximos temas!

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Tema 7 - Procedimento incorreto e não conforme de
alocações de custos
No início do curso, mencionamos como é fundamental ter informações fidedignas e
disponíveis dos gastos em tempo hábil, já que tais dados permitem uma gestão
eficiente do desempenho das unidades organizacionais.
Agora, você precisa saber também que além de informações legítimas, faz-se
necessário que o procedimento de lançamento de gastos nos sistemas corporativos
seja assertivo, principalmente, no que tange às informações referentes ao MCU da
unidade geradora do gasto. Afinal, direcionar um gasto para uma unidade que não
lhe deu causa, provoca uma situação chamada de não conformidade, de acordo
com a política de alocação de custos da empresa.

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Para conhecer mais sobre a política de alocação de custos em órgãos dos
Correios, acesse o Módulo 4, Capítulo 1, Anexo 9 do Manual de Orçamento e
Custos.
As não conformidades de alocações acarretam diversas situações negativas, entre
as quais podemos citar:
possibilidade de erro na precificação dos produtos e serviços, afetando a
lucratividade da empresa;
informações incorretas dos gastos por órgão;
falta de confiabilidade das informações;
dificuldade de tomada de decisão.
Para contornar essas situações impróprias, listaremos os erros mais comuns que
foram identificados durante o lançamento de gastos nos sistemas corporativos.

A intenção aqui é que você conheça as situações que dão causa às não
conformidades mais cotidianas nas unidades de custo e a possível solução ou
identificação das incorreções.

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Vamos conhecer cada um dos principais erros e aprender com eles. Isso é
possível? Aprender com erros?

Se você fez esses questionamentos, podemos afirmar, com segurança, que sim!

Organizações que focam na melhoria contínua dos seus processos, reconhecem seus
erros, transformando-os não em fracassos, mas em aprendizado.

Vamos lá?
Esse erro ocorre quando o usuário não preenche, no ERP, o
campo adequado referente ao MCU do órgão consumidor do
gasto.

Nessa situação, o campo vazio deve ser substituído pelo código da


Superintendência Estadual adicionado de 6 dígitos 9, conforme os
exemplos: 01999999 (Cia 01 – Correios Sede) ou 72999999
MCU
em branco (SE/SPM).

A atribuição automática do código é realizada para que se possa


identificar quais lançamentos foram realizados sem a indicação

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Nesse caso, o usuário preencheu o campo adequado, mas o
código informado refere-se a um MCU do órgão consumidor do
gasto com status de “fechado definitivamente”.

MCU de órgão Esse procedimento enseja a necessidade de correção, pois não


inativo podem ser atribuídos gastos a órgãos que não estão mais em
operação.

Ocorre quando o usuário não distribui o gasto entre as áreas


consumidoras e lança lançou o gasto total de vários órgãos em
um único MCU.
MCU de órgão
de suporte
Exemplo: determinada gerência administrativa realizou, no MCU
dela, o lançamento da conta de energia elétrica de toda a
Superintendência no valor de R$ 300.000,00.

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Ocorre quando, apesar de ter sido informado um MCU válido, o usuário
Erro de
– por erro de digitação – informou um MCU incorreto ou pertencente a
Digitação ou MCU
de outra outra Superintendência Estadual.
Superintendência
Estadual
Vale ressaltar que somente é correto direcionar gastos para MCUs de
outras Superintendências Estaduais nos casos em que essas
unidades, de fato, tiverem dado causa à realização do gasto.

Ocorre quando o usuário faz uso de um MCU virtual que não está ativo
ou utiliza uma conta contábil não cadastrada na relação de contas
MCU de Unidade
Compartilhada cadastradas para uso das Unidades Compartilhadas.
Esses MCUs devem estar ativos, com seus parâmetros atualizados e o
gasto deve ser compartilhado conforme contas contábeis
previamente definidas, pois do contrário, o lançamento será
considerado incorreto.

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Ocorre quando o usuário informa um MCU de uma agência terceirizada
(ACF, AGC, AGF ou PVP), relacionando-se o gasto para contas contábeis
MCU de Unidade de uso exclusivo de órgãos próprios dos Correios.
Terceirizada
É importante destacar que os gastos com água, aluguel, telefone,
energia elétrica, limpeza, vigilância, entre outros, é de
responsabilidade das terceirizadas e não se pode alocar esses tipos de
recursos para os MCU dessas terceirizadas.

Ocorre quando o usuário informa um MCU genérico ou inválido que


não está de acordo com a Política de Alocação de Custos. Por
exemplo, o usuário não sabe para qual órgão lançar um gasto de
indenização por extravio e aloca esse gasto no MCU da
Superintendência Estadual, ou seja, a alocação está não conforme
MCU Genérico ou com a política de alocação, pois o MCU da Superintendência deve
Inválido ser alocado somente gastos com o gabinete da SE.

Um outro exemplo de MCU inválido é o de alocar o gasto no MCU 72,


o código de MCU 72 é um código referente ao nº da companhia da
SE/SPM e não se trata de um órgão de alocação de custo.

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Tema 8 – Preenchimento do campo centro de custo -
MCU
Neste estudo, precisamos recordar quão importante é a fidedignidade das
informações das alocações dos custos. Para tanto, vamos tratar do preenchimento
adequado do campo “Centro de Custo – MCU”.

A prática de direcionar os gastos referentes aos recursos consumidos pelas


unidades organizacionais é feita em vários sistemas corporativos dos Correios,
conforme necessidades de acompanhamento de cada sistema.

As entradas em que ocorre geração do pedido ou recebimento de voucher e registro


de gastos podem ser feitas nos Módulos de Gestão de Contratos, Contábil, Contas a
Pagar do ERP e no Portal de Serviços-PSER, entre outros.

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Nessas entradas, há um campo adequado para preenchimento do MCU da unidade
consumidora do recurso para a qual o gasto deve ser atribuído.
Sobre esse preenchimento, faz-se necessário sinalizar algumas observações:
Em cada módulo de sistema, o campo para inserir o MCU do órgão pode
aparecer com as seguintes denominações: “Centro de Custo”, “Objeto de
Custo 1” ou “Obj. Custo 1”.

Veja a figura abaixo. Ela é um exemplo do Módulo de Contas a Pagar:

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É desnecessário o preenchimento dos campos “Objeto de Custo 2”, “Objeto de
Custo 3” e “Objeto de Custo 4”.
Sistema ERP>Módulo de Contas a Pagar>Tela Razão do Fornecedor –
Distribuição Contábil

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Em relação ao módulo de Gestão de Contratos, especificamente, quando houver
mais de um MCU, é possível importar uma planilha, utilizando as ferramentas
“Recebimento Simplificado ou Entrada de Dados para Gerar Pedidos” (conforme
manual do módulo).
Nas figuras a seguir, veja onde inserir o campo do MCU no módulo Gestão de
Contratos em uma das entradas - a “Entrada de Dados para Gerar Pedidos”:

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Sistema ERP>Módulo de Gestão de Contratos>Menu>Gestão de Compras e
AGC>Recebimento Simplificado e Entrada de Dados>Entrada de Dados p/
Gerar Pedidos

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Sistema ERP>Módulo de Gestão de Contratos>Menu>Gestão de Compras e
AGC>Recebimento Simplificado e Entrada de Dados>Entrada de Dados p/ Gerar
Pedidos>Entrada de Pedidos.

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Simples, não é? Sabendo da diversidade de nomes, você não cometerá
erros de preenchimento, certo?
A abordagem desse tema, apesar de sintética, é necessária para não termos
surpresas quando nos depararmos com possíveis nomenclaturas atribuídas
para o centro de custo.
Restou demonstrada a importância de alocação de custos nos sistemas
corporativos pelos fiscais de contrato no momento do recebimento dos
serviços/produtos contratados. A partir disso, o aprofundamento sobre os
procedimentos a serem realizados nos sistemas de entrada de dados deve ser
buscado junto a gestores de cada um desses sistemas, por meio dos manuais
de procedimentos disponíveis.

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Parabéns!
Você finalizou a Lição 2. Nela, você conheceu a política de alocação de custos
quanto ao tipo de unidades de negócios e quanto ao status do órgão. Aprendeu a
identificar os direcionadores e os critérios de distribuição de custos relacionados a
cada tipo de unidade, além de reconhecer que os erros de alocações de custos
afetam a apropriação de gastos por órgãos consumidores. Esperamos que você possa
utilizar os assuntos debatidos de forma assertiva e profissional.

Até a próxima!

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REFERÊNCIAS

CORREIOS. Manual de Orçamento e Custos – MANORC. Brasília: Correios, 2014.


Disponível em: http://intranet/ect-normas/manorc/manorc-manual-de-orcamento-
e-custos.
Acesso em 10/2019

MARTINS. Eliseu. Contabilidade de Custos. 9ª Edição. São Paulo: Atlas, 2003.

PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade de Custos: teoria, prática, integração com


Sistemas de informações (ERP). São Paulo: Editora Cengage Learning, 2013.

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ALOCAÇÃO DE CUSTOS

COORDENAÇÃO
Diretoria de Gestão de Pessoas DIGEP/SUEDU/UNICO/GLOE
Superintendência Executiva de Educação Corporativa Michely Carvalho Dutra
Universidade Corporativa dos Correios Ronaldo Baía da Silva
Gerência de Logística e Desenvolvimento de Soluções
Educacionais

ESPECIALISTAS DE CONTEÚDO
Diretoria de Gestão Estratégica, Tecnologia e Finanças DIEFI/SUFIN/DCONT
Superintendência Executiva de Finanças e Controladoria Pietro Calixto Antunes
Departamento de Controladoria Clemildo Mutsuo Yamada
Guilherme Dias de Freitas
Maria Odete Marques de Lacerda
DESIGN INSTRUCIONAL
Diretoria de Gestão de Pessoas DIGEP/SUEDU/UNICO/GLOE
Superintendência Executiva de Educação Corporativa Michely Carvalho Dutra
Universidade Corporativa dos Correios Ronaldo Baía da Silva
Gerência de Desenvolvimento de Soluções Educacionais DIGEP/SUEDU/UNICO/COUNI-BA /Polo CE
Coordenação Regional da Universidade Corporativa dos Clarissa Freitas Cezar
Correios BA e BSB DIGEP/SUEDU/UNICO/COUNI-BSB/ Polo DF
Elisangela Maria da Silva Nascimento
Angélica Elisabete Costa Arcanjo de Brito
Lara Lemes dos Santos Ferreira
REVISÃO ORTOGRÁFICA
Diretoria de Gestão de Pessoas DIGEP/SUEDU/UNICO/COUNI-BA /Polo SE
Superintendência Executiva de Educação Corporativa Kataryna Santana de Jesus Lázaro
Universidade Corporativa dos Correios
Núcleo de Revisão de Textos

Elaboração: janeiro de 2020


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