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OBJETIVO GERAL
CARGA HORÁRIA
04 horas
PÚBLICO
Fiscais de Contratos, Suplentes e Apoiadores responsáveis por lançar
informações de pagamentos a fornecedores e despesas em geral nos sistemas
corporativos.
Índice
INTRODUÇÃO ...................................................................................4
LIÇÃO 1 - ENTENDENDO O PROCESSO DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS ....................................8
TEMA 1 - ALOCAÇÃO DE CUSTOS .............................................................9
TEMA 2 - CENTRO DE CUSTO – MCU ....................................................... 15
TEMA 3 – UNIDADE COMPARTILHADA ....................................................... 20
LIÇÃO 2 - A CORRETA ALOCAÇÃO DE CUSTOS - INDICAÇÃO DOS GASTOS NO ÓRGÃO CONSUMIDOR . 35
TEMA 4 – POLÍTICA DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS............................................... 36
TEMA 5 – DIRECIONADORES DE CUSTOS E CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO ....................... 40
TEMA 6 – FORMAS DE APROPRIAÇÃO DE GASTOS ............................................ 43
TEMA 7 - PROCEDIMENTO INCORRETO E NÃO CONFORME DE ALOCAÇÕES DE CUSTOS ......... 49
TEMA 8 – PREENCHIMENTO DO CAMPO CENTRO DE CUSTO - MCU ........................... 55
REFERÊNCIAS ................................................................................. 63
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INTRODUÇÃO
Você sabe o que uma empresa leva em consideração antes de tomar uma decisão,
seja ela simples ou complexa?
Possivelmente, você deve ter listado vários elementos como: materiais, cenário
político e econômico do país, orçamento, pessoas, estrutura, custos, mercado
externo, concorrência, etc.
Realmente, muitos são os itens que devem ser considerados para que o processo
decisório de uma organização esteja orientado para os objetivos que ela busca.
Custos são um tipo de gasto atrelado à atividade fim. Eles são fundamentais para a
tomada de decisão empresarial, pois permitem o planejamento, a avaliação e o
controle do consumo dos recursos como um todo, por parte da organização, além de
possibilitar que seja avaliado, especificamente, o desempenho das unidades
organizacionais que compõem aquela empresa.
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Mas, é mesmo necessário um acompanhamento tão detalhado e planejado assim?
Ao longo do estudo das lições, você entenderá que sim. Por meio do
acompanhamento adequado das informações de custos, a empresa passa a atuar de
forma mais eficiente e proativa, estabelecendo mecanismos de controle, reduzindo
desperdícios e controlando o desempenho das unidades dela.
Para que isso seja possível, é fundamental que as informações de custos sejam
fidedignas e estejam disponíveis em tempo hábil; afinal, esses dados auxiliam
decisões importantes, como por exemplo:
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criadas por essa área, mas consolidadas e divulgadas para todos os interessados da
empresa.
Os usuários responsáveis pelos pagamentos a terceiros e registro de gastos nos
sistemas corporativos (Enterprise Resource Plannin - ERP e outros) são os principais
atores desse processo, pois deverão fazer a correta indicação das unidades que
deram origem aos gastos registrados.
Assim, é importante ressaltar que as informações de gastos não são restritas à área
financeira, sendo importante insumo para ser gerido pela empresa como um todo.
Neste treinamento, você vai compreender a relevância do registro dos gastos,
conhecer os conceitos básicos do processo de alocação de custos e analisar a
importância da correta indicação dos centros de custos no momento do lançamento
das informações nos sistemas corporativos dos Correios.
Bom estudo!
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“Não se gerencia o que não se mede,
não se mede o que não se define,
não se define o que não se entende,
e não há sucesso no que não se gerencia”
William Edwards Deming
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ALOCAÇÃO DE CUSTOS
Objetivos de aprendizagem
Ao final do estudo da Lição 1: Entendendo o processo de alocação de custos,
esperamos que você possa alcançar os seguintes objetivos:
Identificar os conceitos básicos do processo de alocação de custos.
Reconhecer a importância do preenchimento adequado do campo centro de
custos – MCU.
Identificar o percentual de consumo dos recursos por cada órgão que compõe
uma determinada unidade compartilhada.
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Tema 1 - Alocação de custos
Primeiramente, vamos entender o que é alocar custos para uma empresa.
Para isso, imagine uma família que todo início de mês se reúne para conciliar as
despesas domésticas (água, luz, telefone, supermercado, lazer, escola das crianças,
plano de saúde, etc.) com as receitas que entram no orçamento doméstico,
normalmente, em forma de salário dos provedores daquele núcleo familiar.
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Perceba que em todos os exemplos, a família está direcionando os gastos.
Nos Correios, para melhor identificar os órgãos consumidores que se beneficiam dos
valores dispendidos, adota-se um código chamado de MCU.
Para ocorrer a alocação de custos dentro dos Correios, é feita a indicação do MCU
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da unidade no momento da geração do pedido/recebimento/voucher para
pagamento aos fornecedores que prestaram serviço para cada órgão consumidor. O
procedimento é feito em sistemas corporativos da empresa, como o ERP, por
exemplo.
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E como funciona nos Correios?
A empresa adota o modelo de custeio chamado de ABC – Activity-Based Costing –
Custeio Baseado em Atividades.
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As setas apresentadas na figura acima são ilustrativas, o objetivo é demonstrar o
encadeamento explicado anteriormente. Evidencia-se a importância da correta
indicação das unidades que geraram os gastos em virtude da classificação delas em
atividades (centro de atividades) e consequente direcionamento aos serviços
comerciais (produtos e serviços).
Por isso, as informações devem estar devidamente alocadas para que os custos dos
produtos e serviços sejam corretamente apurados e calculados, possibilitando,
assim, a adequada mensuração de sua obtenção de uma margem de lucratividade
adequada para os Correios.
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Eventuais alocações indevidas causam distorção na avaliação dos custos dos
produtos e dos serviços, prejudicando a precificação e a margem de lucratividade
obtida pela empresa.
O MCU - Master Cost Unit ou Unidade de Custo Mestre representa uma unidade
organizacional e consiste no nível mais detalhado de identificação de unidade e
avaliação de gastos.
Ele pode identificar, por exemplo, uma Agência de Correios, uma Gerência
Regional, um Departamento, um Centro de Distribuição Domiciliária.
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Você sabe o MCU da unidade onde trabalha?
Se a sua resposta for sim, ótimo! Afinal, ele é necessário para preenchimento de
vários documentos formais em sistemas da empresa.
O MCU é um código único composto por 8 (oito) caracteres numéricos que toda
unidade da estrutura formal da empresa possui.
00008481 – AC Uberlândia
00032603 – CEE Uberlândia
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Em que momento precisamos utilizar o MCU de uma unidade?
Uma situação bem comum acontece no momento de geração do
pedido/recebimento/voucher e registro de gastos nos Módulos do ERP e demais
sistemas corporativos. Nesses sistemas, há um campo adequado para identificação
da unidade que deu causa ao gasto que está sendo registrado.
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O SAAC é atualizado mensalmente e também informa se o MCU pesquisado está
válido ou não, ou seja, se o órgão vinculado a um determinado MCU está apto para
receber lançamentos de custos. O acesso é realizado por meio do login (matrícula
e senha de rede) do usuário. É recomendado utilizar os navegadores Mozilla Firefox
ou Google Chrome.
Para acessar o SAAC, clique em “SAAC - Sistema de Apoio Alocação de Custo” ou
no link a seguir:
http://intranet/cs/diefi/sufin/controladoria/copy4_of_orcamento
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Veja que na coluna “Status para Alocação” consta a informação sobre a situação
do órgão, indicando que a AC Uberlândia está apta (válida) para ter gastos alocados
no MCU dela.
Em outra consulta, temos o MCU 00424640 e, diferentemente da imagem
anterior, há a informação (“I - INVÁLIDO”) indicando que o órgão está fechado
definitivamente. Dessa forma, não está válido para alocação de custos.
Além dos MCUs, que evidenciam a estrutura formal vigente dos Correios, existem os
MCUs virtuais, criados com propósitos específicos e também disponíveis no SAAC
para consulta.
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Tema 3 – Unidade Compartilhada
A unidade compartilhada pode ser um edifício, um complexo ou um conglomerado
de unidades da estrutura organizacional que, funcionando em um mesmo local,
realizam gastos comuns.
Para identificar melhor o percentual de consumo dos recursos por cada órgão que
compõe uma determinada unidade compartilhada, é pertinente distribuir os gastos
de forma proporcional, conforme critérios previamente estabelecidos pela
empresa.
Para a correta alocação de custos, os gastos que forem compartilhados por esses
dois órgãos precisarão ser distribuídos, proporcionalmente, conforme o consumo de
cada unidade, levando em consideração o direcionador de custos. Exemplos de
despesa corriqueira nas unidades são o consumo de água e os gastos com vigilância.
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Então, vamos estabelecer como esses gastos serão distribuídos em uma unidade
compartilhada.
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Assim, se a agência possui 25% do efetivo, enquanto o CDD possui 75% da quantidade
total de empregados ativos na unidade compartilhada, para se obter o consumo de
cada unidade, deve-se multiplicar o valor total da Nota Fiscal, de R$ 380,00,
pelos percentuais de efetivo das unidades, conforme abaixo:
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Já para os gastos com vigilância, o direcionador de custos leva em conta a área
ocupada por cada unidade.
Desse modo, se o valor total da Nota Fiscal for de R$ 1.350,00 e a agência ocupa
36,42% da área total, enquanto o CDD abrange 63,58%, deve-se multiplicar o valor
da nota por esses percentuais para se obter o consumo de cada unidade:
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Perceba, pelos exemplos demonstrados, que o intuito é estabelecer o custo sob
responsabilidade de cada órgão dentro de uma unidade compartilhada e, assim,
obter dados perfeitamente reais e gerenciáveis.
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custo.
Salienta-se que nos casos de recursos utilizados por todos os órgãos que compõem a
unidade compartilhada, é necessário o mecanismo de rateio de gastos ou
distribuição dos custos.
Na situação de gastos por demanda ou que busquem atender apenas parte das
unidades, deve-se ratear apenas entre os órgãos que se beneficiaram dos recursos.
Desse modo, basta informar o MCU virtual da unidade compartilhada que o ERP
realizará, automaticamente, a distribuição de gastos.
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Como a Utilização do MCU virtual ocorre na prática?
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Para facilitar o entendimento do fluxo completo de distribuição de gastos
para unidades compartilhadas, veja a imagem a seguir:
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Nesse momento do fechamento de custos, ocorre o rateio automático no ERP,
quando os dados são distribuídos para os MCUs reais, podendo ser consultados na
Ferramenta de Gestão de Custos - FGC.
A FGC possibilita a consulta aos custos dos órgãos dos Correios por conta contábil de
despesa, o que permite avaliar a evolução dos gastos. Esse tipo de acompanhamento
é importante, tendo em vista que a implantação da metodologia Orçamento Base
Zero – OBZ busca detalhar o orçamento planejado por órgão.
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Se você ainda não conhece a FGC, acesse pelo endereço:
http://snu0074/fgc/login/.
O acesso deve ser realizado utilizando os navegadores Mozilla Firefox
ou Google Chrome, usando o seu login de rede.
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Agora que já evoluímos bastante no estudo do tema – Centro de Custos, vamos
conhecer as regras gerais para a utilização do MCU virtual de unidade
compartilhada:
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pois para essa situação deve ser realizada uma alocação direta para o
respectivo órgão consumidor do gasto, utilizando-se o MCU real.
Deve ser confirmado se a conta contábil está relacionada no Módulo 4,
Capítulo 1, Anexo 11 do MANORC – Manual de Orçamento e Custos.
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Conheça outras orientações acerca de alocações de gastos em unidades
compartilhadas no Guia Prático Alocações de Custos Unidades
Compartilhadas:
http://intranet/cs/diefi/sufin/controladoria/arquivos/unidade-
compartilhada/Guia_Pratico_Alocacao_Custos_Unidades_Compartilhadas.pdf/
view.
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Parabéns!
Você finalizou a Lição I: Entendendo o Processo de Alocação de Custos.
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ALOCAÇÃO DE CUSTOS
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Tema 4 – Política de alocação de custos
Na lição anterior, você teve oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o
processo de alocação de custos. Mas ainda não acabou! Agora, conversaremos sobre
a política de alocação de custos.
VOCÊ SABIA?
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Assim, a política de alocação de custos deverá ser implementada nos diversos
módulos do ERP.
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As alocações podem ocorrer em unidades ou órgãos e são classificadas de duas
formas:
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ATENÇÃO
Fique atento a essa tabela, pois os demais tipos de Unidades de Negócios que
não estão relacionados acima não deverão receber alocações de custos.
Já quanto ao status do órgão, o quadro a seguir retrata casos de órgãos válidos para
apropriação de custo, com exceção das unidades de negócios cuja situação seja
“fechado definitivamente”.
VALIDADE PARA
STATUS DESCRIÇÃO
ALOCAÇÃO
1 Criado e não instalado SIM
2 Criado e instalado SIM
3 Fechado provisoriamente SIM
Fechado
4 NÃO
definitivamente
5 Em extinção SIM
Em processo de
6 SIM
instalação
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Por fim, é importante abordarmos que no processo de atualização do status dos
órgãos, a política de alocação de custos considera o prazo de 90 (noventa) dias para
fechamento do órgão.
Logo, as alocações de custo destinadas para órgão com status em extinção devem
ser ponto de atenção, pois aquele órgão está com encerramento de suas atividades
previsto para ocorrer em breve.
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O Manorc, Módulo 04, Capítulo 01, Anexo 05 detalha os critérios de distribuição
(direcionadores) aplicáveis para as contas contábeis de gastos atualmente
adotados.
Veja abaixo:
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Assim, sempre que houver a situação de compartilhamento de recursos por órgãos
distintos da estrutura da empresa, será necessário recorrer à utilização de um
direcionador de custo para distribuir os gastos proporcionalmente.
Alocação Direta
Rateio
Unidades Compartilhadas
No Tema 03, abordamos sobre as unidades compartilhadas e, na ocasião,
explicamos como funcionava o rateio dos recursos consumidos pelos órgãos que a
compõem.
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Agora, vamos discorrer sobre as outras duas formas de apropriação de gastos
praticadas pela empresa.
Podemos dizer que tudo isso se trata de uma estratégia para que a empresa conheça
os gastos dela de forma mais precisa e possa tomar decisões mais assertivas.
Para o nosso assunto ficar mais contextualizado, vamos ilustrar com um caso
real.
Nas situações em que não seja possível a alocação direta, o uso do serviço de
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vigilância deverá ser rateado entre os órgãos consumidores. Utiliza-se um
determinado direcionador de custo que, para o nosso exemplo, é a metragem da
área ocupada (em metro quadrado), conforme o Manorc, Módulo 04, Capítulo 01,
Anexo 05.
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Nessa Superintendência - que possui seis órgãos ou áreas - ocorre a despesa mensal
no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Levou-se em consideração a medição
da área de cada um dos órgãos componentes dessa Superintendência Estadual (SE),
pois esse é o direcionador de custo.
ATENÇÃO
Certamente, você pode achar o conceito de rateio muito próximo do assunto do
rateio de unidades compartilhadas mencionado no tema 3. Embora pareçam
semelhantes, os processos são distintos.
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forma automática já que parâmetros previamente informados no ERP identificam a
proporção do rateio de consumo dos órgãos que compõem determinada UC. Essa
identificação é por meio de um único MCU – no caso o MCU virtual.
No rateio, por outro lado, não existe MCU virtual cadastrado no ERP, pois o que
há é o rateio proporcional do consumo de recursos que são comuns entre os órgãos
que compõem a empresa para que se conheça a participação de cada um em
determinado recurso consumido.
Está ficando cada vez mais interessante, não é? Continue lendo os próximos temas!
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Tema 7 - Procedimento incorreto e não conforme de
alocações de custos
No início do curso, mencionamos como é fundamental ter informações fidedignas e
disponíveis dos gastos em tempo hábil, já que tais dados permitem uma gestão
eficiente do desempenho das unidades organizacionais.
Agora, você precisa saber também que além de informações legítimas, faz-se
necessário que o procedimento de lançamento de gastos nos sistemas corporativos
seja assertivo, principalmente, no que tange às informações referentes ao MCU da
unidade geradora do gasto. Afinal, direcionar um gasto para uma unidade que não
lhe deu causa, provoca uma situação chamada de não conformidade, de acordo
com a política de alocação de custos da empresa.
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Para conhecer mais sobre a política de alocação de custos em órgãos dos
Correios, acesse o Módulo 4, Capítulo 1, Anexo 9 do Manual de Orçamento e
Custos.
As não conformidades de alocações acarretam diversas situações negativas, entre
as quais podemos citar:
possibilidade de erro na precificação dos produtos e serviços, afetando a
lucratividade da empresa;
informações incorretas dos gastos por órgão;
falta de confiabilidade das informações;
dificuldade de tomada de decisão.
Para contornar essas situações impróprias, listaremos os erros mais comuns que
foram identificados durante o lançamento de gastos nos sistemas corporativos.
A intenção aqui é que você conheça as situações que dão causa às não
conformidades mais cotidianas nas unidades de custo e a possível solução ou
identificação das incorreções.
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Vamos conhecer cada um dos principais erros e aprender com eles. Isso é
possível? Aprender com erros?
Se você fez esses questionamentos, podemos afirmar, com segurança, que sim!
Organizações que focam na melhoria contínua dos seus processos, reconhecem seus
erros, transformando-os não em fracassos, mas em aprendizado.
Vamos lá?
Esse erro ocorre quando o usuário não preenche, no ERP, o
campo adequado referente ao MCU do órgão consumidor do
gasto.
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Nesse caso, o usuário preencheu o campo adequado, mas o
código informado refere-se a um MCU do órgão consumidor do
gasto com status de “fechado definitivamente”.
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Ocorre quando, apesar de ter sido informado um MCU válido, o usuário
Erro de
– por erro de digitação – informou um MCU incorreto ou pertencente a
Digitação ou MCU
de outra outra Superintendência Estadual.
Superintendência
Estadual
Vale ressaltar que somente é correto direcionar gastos para MCUs de
outras Superintendências Estaduais nos casos em que essas
unidades, de fato, tiverem dado causa à realização do gasto.
Ocorre quando o usuário faz uso de um MCU virtual que não está ativo
ou utiliza uma conta contábil não cadastrada na relação de contas
MCU de Unidade
Compartilhada cadastradas para uso das Unidades Compartilhadas.
Esses MCUs devem estar ativos, com seus parâmetros atualizados e o
gasto deve ser compartilhado conforme contas contábeis
previamente definidas, pois do contrário, o lançamento será
considerado incorreto.
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Ocorre quando o usuário informa um MCU de uma agência terceirizada
(ACF, AGC, AGF ou PVP), relacionando-se o gasto para contas contábeis
MCU de Unidade de uso exclusivo de órgãos próprios dos Correios.
Terceirizada
É importante destacar que os gastos com água, aluguel, telefone,
energia elétrica, limpeza, vigilância, entre outros, é de
responsabilidade das terceirizadas e não se pode alocar esses tipos de
recursos para os MCU dessas terceirizadas.
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Tema 8 – Preenchimento do campo centro de custo -
MCU
Neste estudo, precisamos recordar quão importante é a fidedignidade das
informações das alocações dos custos. Para tanto, vamos tratar do preenchimento
adequado do campo “Centro de Custo – MCU”.
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Nessas entradas, há um campo adequado para preenchimento do MCU da unidade
consumidora do recurso para a qual o gasto deve ser atribuído.
Sobre esse preenchimento, faz-se necessário sinalizar algumas observações:
Em cada módulo de sistema, o campo para inserir o MCU do órgão pode
aparecer com as seguintes denominações: “Centro de Custo”, “Objeto de
Custo 1” ou “Obj. Custo 1”.
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É desnecessário o preenchimento dos campos “Objeto de Custo 2”, “Objeto de
Custo 3” e “Objeto de Custo 4”.
Sistema ERP>Módulo de Contas a Pagar>Tela Razão do Fornecedor –
Distribuição Contábil
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Em relação ao módulo de Gestão de Contratos, especificamente, quando houver
mais de um MCU, é possível importar uma planilha, utilizando as ferramentas
“Recebimento Simplificado ou Entrada de Dados para Gerar Pedidos” (conforme
manual do módulo).
Nas figuras a seguir, veja onde inserir o campo do MCU no módulo Gestão de
Contratos em uma das entradas - a “Entrada de Dados para Gerar Pedidos”:
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Sistema ERP>Módulo de Gestão de Contratos>Menu>Gestão de Compras e
AGC>Recebimento Simplificado e Entrada de Dados>Entrada de Dados p/
Gerar Pedidos
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Sistema ERP>Módulo de Gestão de Contratos>Menu>Gestão de Compras e
AGC>Recebimento Simplificado e Entrada de Dados>Entrada de Dados p/ Gerar
Pedidos>Entrada de Pedidos.
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Simples, não é? Sabendo da diversidade de nomes, você não cometerá
erros de preenchimento, certo?
A abordagem desse tema, apesar de sintética, é necessária para não termos
surpresas quando nos depararmos com possíveis nomenclaturas atribuídas
para o centro de custo.
Restou demonstrada a importância de alocação de custos nos sistemas
corporativos pelos fiscais de contrato no momento do recebimento dos
serviços/produtos contratados. A partir disso, o aprofundamento sobre os
procedimentos a serem realizados nos sistemas de entrada de dados deve ser
buscado junto a gestores de cada um desses sistemas, por meio dos manuais
de procedimentos disponíveis.
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Parabéns!
Você finalizou a Lição 2. Nela, você conheceu a política de alocação de custos
quanto ao tipo de unidades de negócios e quanto ao status do órgão. Aprendeu a
identificar os direcionadores e os critérios de distribuição de custos relacionados a
cada tipo de unidade, além de reconhecer que os erros de alocações de custos
afetam a apropriação de gastos por órgãos consumidores. Esperamos que você possa
utilizar os assuntos debatidos de forma assertiva e profissional.
Até a próxima!
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REFERÊNCIAS
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ALOCAÇÃO DE CUSTOS
COORDENAÇÃO
Diretoria de Gestão de Pessoas DIGEP/SUEDU/UNICO/GLOE
Superintendência Executiva de Educação Corporativa Michely Carvalho Dutra
Universidade Corporativa dos Correios Ronaldo Baía da Silva
Gerência de Logística e Desenvolvimento de Soluções
Educacionais
ESPECIALISTAS DE CONTEÚDO
Diretoria de Gestão Estratégica, Tecnologia e Finanças DIEFI/SUFIN/DCONT
Superintendência Executiva de Finanças e Controladoria Pietro Calixto Antunes
Departamento de Controladoria Clemildo Mutsuo Yamada
Guilherme Dias de Freitas
Maria Odete Marques de Lacerda
DESIGN INSTRUCIONAL
Diretoria de Gestão de Pessoas DIGEP/SUEDU/UNICO/GLOE
Superintendência Executiva de Educação Corporativa Michely Carvalho Dutra
Universidade Corporativa dos Correios Ronaldo Baía da Silva
Gerência de Desenvolvimento de Soluções Educacionais DIGEP/SUEDU/UNICO/COUNI-BA /Polo CE
Coordenação Regional da Universidade Corporativa dos Clarissa Freitas Cezar
Correios BA e BSB DIGEP/SUEDU/UNICO/COUNI-BSB/ Polo DF
Elisangela Maria da Silva Nascimento
Angélica Elisabete Costa Arcanjo de Brito
Lara Lemes dos Santos Ferreira
REVISÃO ORTOGRÁFICA
Diretoria de Gestão de Pessoas DIGEP/SUEDU/UNICO/COUNI-BA /Polo SE
Superintendência Executiva de Educação Corporativa Kataryna Santana de Jesus Lázaro
Universidade Corporativa dos Correios
Núcleo de Revisão de Textos