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45 “O dualismo das substâncias e outros dualismo” Criado por descarte ,o dualismo é termo
religioso e filosófico que admite a
coexistência duas realidades contrárias
entre si:o espírito e matéria, o corpo e a
alma, o bem e o mal,estando ambos em
eterno conflito.
“Os racionalistas acreditam nas ideias inatas como Para os filósofos racionalistas, todo o
45 fonte de conhecimento, enquanto os empiristasconhecimento que advém da experiência
negam que haja na mente ideias ou princípiosprática (empírica) deve ser rejeitado, pois
inatos é passível ao erro e pode nos enganar.
Acreditam que todo e qualquer
conhecimento que se julgue correto deve
partir apenas do raciocínio puro.
“Mas,eu,que duvido de tudo isso, não posso não Esse “eu” é puro pensamento, uma res
46 existir,pois duvidar é pensar ,e para pensar é cogitans (um ser pensante).Portanto, é
preciso ser;se penso existo. Cogito, ergo sumcomo se dissesse:”existo enquanto penso”.
(penso, logo eu sou, existo).” Com essas primeira ideia, Descartes julga
estar diante de uma ideia clara e distinta .
46 ...“ou estar sob a influencia de um gênio maligno Nessa metáfora Descartes evidenciar que
muito poderoso ...penso logo existo” nenhum pensamento por si mesmo traz
garantias de corresponder a algo do
mundo. Para Descartes o gênio maligno
tenta enganar nossas mentes, a fim de
conduzir-nos a uma crença na não
existência do mundo, o que nos impele a,
por nós mesmos, inferir o cogito a partir
de nosso próprio esforço de pensamento
por meio da dúvida hiperbólica.
47 “Nossos sentidos nos enganam de varias O Descarte afirma que como as coisas são
maneiras .E nossa imaginação é fraca” inseguras ,devemos duvidar de tudo
“Duvide de tudo ,menos da sua própria
duvida”.
47 “(…) Deus criou todas as substancias (pensantes e Nascemos com ideias inatas ,segundo
extensas) também colocou em nós essas ideias Descartes .Por exemplo :o conhecimento
inatas .” matemático e Deus .
66-67 “Um nome próprio (palavra,sinal ,combinações de Por meio da linguagem referimos ao
sinais ,expressão)exprime seu sentido e designa oureferente com seu o nome próprio ou com
refere-se a sua referencia .Por meio de um sinal aposto.
exprimimos seu sentido e designamos sua
referencia “
“Se substituímos uma palavra da sentença por O sentido sempre se dá relativamente a
67 outra que tenha a mesma referencia ,mas sentidouma referência, no entanto, uma mesma
diferente,isto não poderá ter nenhuma influenciareferência pode possuir múltiplos sentidos,
sobre a referencia as sentença. No entanto ,vemosjá que podemos ressaltar diferentes
em tal caso que o pensamento muda;assim,poraspectos de um determinado objeto. Como
exemplo ,o pensamento as sentença “a estrela dano exemplo dado, podemos falar "planeta
manha é um corpo iluminado pelo sol” é diferenteVênus", "estrela da manhã", "estrela da
da sentença “Estrela da tarde é um corpo tarde" para o mesmo objeto, no entanto,
iluminado pelo sol”.Alguém que não soubesse quecada um dos termos ressalta um sentido
Estrela da tarde é a estrela da manha poderia específico que ele assume. Assim,
sustentar um pensamento como verdadeiro e outropodemos pensar que o sentido destaca
como falso “ algum tipo de característica de uma
referência.
70 “Se o valor de verdade de uma sentença é sua Se uma sentença for falsa ,as outras
referencia ,então,por um lado,todas as sentençassentenças que se relacionam com essa
verdadeiras tem a mesma referencia e, por outro ,osentença falsa elas também serão
mesmo ocorre com todas as sentenças falsas.’’ falsa .Ou então se as sentenças forem
verdadeiras as demais sentenças que se
relacionam vão ser verdadeiras .
Para MULLe e VIOTTI (2010,p.41)
“conhecer as condições de verdade de uma
sentença significa saber em que
circunstancia ,no mundo ,aquela sentença
pode ser verdadeira ou falsa” Ou seja, se
não conhecemos as condições em que
uma sentença é verdadeira ,não
conheceremos o seu significado.