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Unidade temática 10 ( 40 a 45)

10.1- O progresso separa as pessoas também fisicamente;


10.2- Esse isolamento é característico da Sociedade Industrial. Essa, como tal, tem
suas leis. Uma delas define e sistematiza os padrões culturais;
10.3- Na indústria cultural convergem expressões e meios construindo uma
“racionalidade técnica” que visa à dominação sistemática dos grupos. Assim, ela
não atende necessidades básicas da comunidade, mas ao contrário, empenha-se em
criar necessidades que são por ela mesma preenchidas;
10.4- A indústria cultural, assim, é violenta, no sentido de que a todos atinge e
condiciona por seus princípios;
10.5- Na indústria cultural divertir-se significa “estar de acordo”. O sofrimento é
simulado pelo esquecimento de que se sofre. O homem, assim, nada mais é do que um
ser genérico;
10.6- A indústria cultural extraiu do homem a possibilidade do Eu soberano;
10.7- O funcionamento da indústria cultural requer esquemas de transmissão
cultural efetivamente industriais, no sentido da estandardização e racionalização
das técnicas produtivas e de distribuição;
10.8- a existência do próprio indivíduo torna-se problemática, pois ele não
consegue mais vivenciar completamente a própria liberdade de escolha;

Título: A Falta de Liberdade causada por essa influente Industria Cultural.

Resumo: Na unidade 10, composta pelos parágrafos 40 a 45, o autor fala sobre o
distanciamento das pessoas, causado pelo progresso da sociedade industrial. Éle
também fala sobre os padrões culturais impostos pela sociedade, para servir a uma
sociedade industrial. Existe também uma racionalidade técnica, que visa á
dominação sistemática de grupos. Não existe mais um gostar ou não gostar, pois as
coisas estão muito padronizadas, e baseadas no que é famoso ou tem sucesso. A
sociedade não é livre para fazer suas próprias escolhas, pois ela é refém da própria
indústria cultural.

Unidade temática 11 ( 46 a 49)

11.1- o sonho de uma época esclarecida e livre das mazelas produzidas pelas
experiências sociais do homem não se constitui como realidade plena;
11.2- o esclarecimento que, segundo os iluministas ajudaria na construção de
uma vida mais feliz, não realizou essa promessa;
11.3- Kant, contrapondo-se à ideia iluminista do conhecimento como chave para
a resolução dos problemas do homem, compreendia que o esclarecimento deveria
ser visto não como resultado fechado da busca por verdades, mas como processo,
como busca, aprendizagem;
11.4- a razão instrumental se fez mundo, mas o mundo não se fez razão; ao
contrário, tornou-se irracional;
11.5- A crítica de Adorno a essa situação, não pode ser ignorada pelos
educadores no tempo de perplexidade em que vivemos, em que a falta de
capacidade de argumentação e de reflexões, faz com que se verifique entre os
homens uma grande falta de entendimento;
11.6- Essa busca ainda não dá sinais de que esteja esmaecendo o clima de
discriminação, de exclusão e de eliminação do outro;
Título: A Razão se fez o mundo, mas o mundo não se fez Razão.

Resumo: Na unidade 11, composta pelos parágrafos 46 a 49, o autor destaca que o
sonho de uma sociedade mais evoluida e livre dessas mazelas produzidas pelas
propria experiência sociais não se constitui como realidade plena. Porém Kant ia
contra essa idéia pois ele acreditava que o esclarecimento ser visto não como
resultado fechado da busca por verdades, mas como processo, como busca,
aprendizagem. O pensamento pedagógico também acreditava nessa concepção, de
que a humanidade ia alcançar sua evolução a partir do conhecimento, e da educação
dos homens. O mundo não se apropriou da razão, pelo contrário ele se tornou cada
vez mais irracional. Adorno fez uma critíca que deve ser considerada pelos
educadores, ele disse que existe uma falta da capacidade de argumentação e de
reflexões, causando uma falta de entendimento por parte dos homens. Na existe
mais um dialógo, uma conversa e escuta. A humanidade não consegue entender e
superar os problemas existentes nelas.

Unidade tamática 12 ( 50 a 55 )

12.1- Adorno, que realiza uma aguda e sensível crítica à sociedade


contemporânea e à educação, culminando em sua defesa de uma educação contra a
barbárie, para que Auschwitz não se repita;
12.2- Para Adorno e Horkheimer (1985), as condições objetivas que
empurram a humanidade para a barbárie já são a própria barbárie, e não somente
seus resultados mais terríveis;
12.3- A sociedade atual é descrita por Adorno como “sociedade
administrada”;
12.4- Neste tipo de sociedade, pensar é um ato de coragem, de
posicionamento;
12.5- A sociedade administrada resulta do exercício da razão instrumental;
12.6- Para Adorno, nos dias de hoje o que importa não é aquela satisfação
que os homens chamam de verdade, o que importa é o proceder eficaz;

Título: Sociedade Administrada onde pensar é um ato de coragem , e de


posicionamento.

Resumo; Na unidade 13, composta pelos parágrafos 49 a 55), o autor cita que o que
empurra a humanidade para a barbárie, é a própria barbárie. A sociedade provoca
um sentimento de claustrofobia nas pessoas. Aquele que pensa de forma diferente
dos demais, daquilo que é pregado e imposto pela sociedade é aquele que pensa
verdadeiramente. Aqueles que ainda não aderiram a pressão colocada pela
sociedade são pessao corajosas e que não vivem refém do pensamento da maioria.
Os homens devem dominar a ciência para através dela dominar os próprios
homens..

Unidade temática 13 (56 a 62 )

13.1- Para Adorno isso expressa o zelo pela manutenção da ordem social
vigente: “[...] uns têm que se conformar porque, de outro modo, não podem viver;
outros, que poderiam viver de outro modo, são deixados de fora porque não
querem se conformar;
13.2- Embora resignados, os jovens primam pela afirmação dos antagonismos
visíveis entre eles e a geração de seus pais, com quem estabelecem
concorrências;
13.3- A delicadeza entre os seres humanos é descrita por Adorno (ADORNO,
1993, p. 34) como “a consciência da possibilidade de relações isentas de
interesse, consciência essa que perpassa até mesmo aqueles que se prendem a
interesses”;
13.4- Os envoltórios que poderiam embelezar e suavizar a vida humana, os
gestos de delicadeza, são sentidos como perturbação do funcionamento da máquina.
Estamos contaminados por uma doença do contato;
13.5- Vemos aqui a crítica adorniana à escolha por um mundo piorado, em que
as instituições, mesmo as mais tradicionais como a família, veem-se corrompidas e
vitimadas por uma evasão de seus membros que se retiram para uma rede
confusa de relações inferiorizadas, perdendo a oportunidade de refazer a vontade de
uma outra sociedade;
13.6- Sem a família, desfaz-se, para Adorno, não somente a mais eficaz
instituição burguesa, mas a resistência, que decerto reprimia o indivíduo, mas
também o reforçava, se é que não o produzia pura e simplesmente;
13.7- As pessoas estão desaprendendo os princípios da civilidade cordial. “Não
se aceitam trocas”;
13.8- Os indivíduos, assim, desprotegidos, caem numa rede de interesses,
aparelhada pela indústria;

Título: As Instituições da Sociedade Administrada

Resumo: Na unidade 13, composta pelos parágrafos 56 a 64, o autor destaca as


instituições da sociedade como por exemplo a família. Os jovens veêm diferença
entre a sua direção e a de seus pais, causando até uma certa concorrência. O autor
cita também a falta de contato entre as pessoas. A própria família vem se tornando
uma instituição corrompida onde os membros vão se distanciando. Não existe mais
a cordialidae e nem a simplicidade de uma boa troca de presente.

Unidade Temática 14 (63 a 67)

14.1- “a ideia de emancipação é, ela própria, ainda demasiado abstrata, além de


encontrar-se relacionada a uma dialética;
14.2- É difícil, portanto, para um homem em particular desvencilhar-se da
menoridade que para ele se torna quase uma segunda natureza;
14.3- A constituição e a aceitação de “vínculos” dão ao indivíduo o direito de
exigir uma autoridade que cuide dele e da nação;
14.4- Para Adorno, é precisamente a disposição de aderir ao poder e,
externamente, submeter-se passivamente aquilo que é mais forte - à mentalidade
dos algozes-, o que se deve combater para bloquear a possibilidade de um
ressurgimento de fatos como os de Auschwitz;
14.5- Um fator sem o qual o esclarecimento torna-se inviável é a liberdade;
não a liberdade que oferece a indústria cultural, mas aquela que permita fazer um
uso público de sua razão em todas as situações;
14.6- Para Adorno, a medida mais importante contra o perigo de uma
repetição (de Auschwitz) é contrapor-se a qualquer supremacia coletiva cega e
aumentar a resistência contra ela, desviando-se da prerrogativa da coletivização;
14.7- Para Adorno o direito ao medo deve ser assumido conscientemente pelo
indivíduo;
14.8- Na sociedade industrial o indivíduo só é tolerado na medida em que sua
identidade com o universal está fora de questão;

Título: Emancipação relacionada a dialética.

Resumo; Na unidade 14, composta pelos parágrafos 63 a 67, o autor fala sobre a
emancipação, que é difícil se disvincular da menoridade por ela está vinculada a sua
natureza. Ele cita os vínculos como algo que é fatal, é falado também que para
evitar o que aconteceu em Auschwitz é necessário ter autonomia, essa autonomia só
será adquirida através do esclarecimento.

Unidade temática 15 (68 a 73)

15.1- Para Adorno, qualquer providência ou tentativa de se atuar contrariamente


à repetição de Auschwitz, exige a produção de uma certa clareza acerca do modo de
constituição do caráter manipulador, para em seguida poder impedir da melhor
maneira possível a sua formação pela transformação das condições que a geram;

15.2- Que se utilize todos os métodos científicos disponíveis, em especial a


psicanálise durante muitos anos, para estudar os culpados por Auschwitz, visando,
se possível, descobrir como uma pessoa se torna assim;

15.3- Adorno ressalta ainda que a conscientização dos mecanismos subjetivos é


possível. Se o esclarecimento racional com base na psicologia não dissolve
diretamente o mecanismo inconsciente, pelo menos fortalece na pré-consciência
determinadas contra instâncias e ajuda a superar um clima favorável aos
extermínios;

15.4- Esse processo de tomada de consciência, só pode ser resultado, entretanto,


do enfrentamento corajoso dos “fantasmas” que comprometem a qualidade das
relações entre os homens;

15.5- Será somente por intermédio do despertar da subjetividade individual


que cada indivíduo poderá vir a estar atento às vicissitudes de sua época, ou ainda,
a tentativas sempre presentes de uma mera instrumentalização da política, de
paralisia e da eliminação do senso comum;

15.6- Enquanto adiam-se as operações da crítica, permite-se a integração de


qualquer objeto como natural, já que há, da parte da indústria cultural, o trabalho
sempre sistemático de produção da vontade;

15.7- Dessa forma, a crítica é o procedimento que traz em si o incômodo, que é


capaz de atiçar o ser, não deixando-o em paz;

Título: Conscientização dos Mecanismos Subjetivos.

Resumo; Na unidade 15, composta pelos parágrafos 68 a 73, o autor propõe que
existam medidas para que não se repita o que aconteceu em Auschwitz. Ele propõe
autilização de métodos científicos, destacando a psicanálise, para que exista um
estudo dos culpados dessa tragédia. É possível também que exista uma
conscientização dos mecanismos subjetivos. É falado também sobre a frieza dos
homens que se mostram indiferentes a coisas que acontecem com o próximo.

Unidade temática 16 (74 a 84)

16.1- Na perspectiva adorniana a crítica só é justificada quando consegue se


articular, representar,

16.2- Essa posição de Adorno o coloca como dono de uma ânsia projetiva,
que percebe a realidade e a tenta abarcar discursivamente; é na força do discurso,
portanto, que Adorno faz representar a sua sofisticada elaboração crítica do mundo;

16.3- Auschwitz é o limite que faz com que tudo se repita continuadamente,
sempre como um gesto decisivo, algo que pretendemos fazer e que mudará alguma
coisa no horizonte. Essa sua utopia, essa sua força;

16.4- Teoria crítica de Adorno centra-se no fato de que a ciência, a


tecnologia, o conhecimento, sonhados pelos primeiros pensadores modernos
como possibilidade de minorar os sofrimentos dos homens, de instrumentalizá-los
para a criação de um novo mundo, vai perdendo cada vez mais seu potencial
libertário, transformando- se, assim, em razão instrumental;

16.5- Saber e conhecimento, nessa perspectiva, são sinônimos de poder, de


um poder tão universal e onipresente como o é a razão instrumental. O mundo
inteiro é forçado a passar pelo filtro da indústria cultural;

16.6 -Os propósitos da teoria crítica equivalem, em parte, à promoção de um


movimento corretivo com vistas a intervenções que decorram da transformação do
pensamento em ação, numa tentativa de impedir a potenciação da dominação do
homem;

16.7- Para Adorno, a recuperação da razão enquanto instrumento de


esclarecimento e autonomia é a chave para a saída do homem desse estado de
coisas;

16.8-Segundo Antônio Álvaro Zuin (1998, p. 120) “educação significa


emancipação”;

Título: Razão como negação das possibilidades emancipatórias.

Resumo: Na unidade temática 16, composta pelos parágrafos 74 a 84, oa autor faz
as considerações finais sobre o que foi abordado nesse texto. Adorno diz que a
critíca só é justificada quando se consegue articular, é com a força do discurso que
Adorno faz uma critíca ao mundo. A teoria critíca de Adorno de que a ciência, a
tecnologia e o conhecimento vão acabar com os sofrimentos dos homens, e criar o
novo mundo vai se perdendo, causando um estado de não libertação. A razão como
negação das possibilidades emancipatórias. Saber e o conhecimento se tornam
sinônimos de poder, um poder universal e absoluto como a razão instrumental. O
mundo se torna refém dessa industria cultural, passando pelo seu filtro.

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