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Socialização - Seminário Módulo V

Tutora:Aline Moreland
Alunas: Ana Letícia Rocha dos Santos, Caroline Santos do Carmo, Dieini
da Silva Romeira, Graziele Andrade dos Santos e Regina Costa Martins
MISSÃO
Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história.

VISÃO
Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos
nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos.
VALORES
Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso
relacionamento com alunos, funcionários e parceiros.
Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o conhecimento
como forma de inspirar e aproximar as pessoas.
Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar
e contribuir para o crescimento dos nossos alunos.
Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio.
Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto.
Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de metas e
dedicação de cada um.
Seminário Interdisciplinar: Vivências Educativas

A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO INCENTIVO À


LEITURA
RESUMO

Na contação de história, a prática da oralidade ou a tradição oral é o lugar do afeto, onde ficam na criança
impressões para a vida toda, pois a partir da família, os laços se estreitam e as gerações transmitem
valores. No contexto escolar, a contação de histórias pode envolver o audiovisual, mas a oralidade é
suprema, a forma como se demonstrar para as crianças pode prender a sua atenção. Na sociedade
contemporânea a contação de história pode ser entendida como uma estratégia de importância na
formação do leitor, possibilitando o enriquecimento do processo educacional sob uma perspectiva que
valoriza a construção de um sujeito crítico e reflexivo. O presente trabalho tem por objetivo identificar a
influência das atividades de contação de histórias, a leitura e formação de leitores, e especificamente
observar o desempenho do mediador durante a contação de história e sua influência no interesse
da criança pela leitura de outros livros, além de verificar a efetividade da contação de histórias como prática
de incentivo à leitura. Diante disto, busca-se responder a seguinte questão: - Qual a importância da
contação de histórias na educação infantil?

Palavras-chave: Contação de estórias, Oralidade, Educação Infantil.


INTRODUÇÃO

A prática de contar histórias surgiu a partir do século XVIII, quando a criança deixa de ser considerada um adulto e
passa ocupar seu espaço perante a sociedade. Embora existam muitos relatos, que antes mesmo de surgir a
escrita, já havia a utilização da prática de forma oral, deixada através da cultura e valores, passadas de geração
para geração.
A contação de história na educação infantil tem como objetivo estimular e desenvolver a imaginação, criar
vínculos afetividade e seu desenvolvimento neural, ou seja, através do conto que os pequenos conseguem refletir
e perceber formas de lidar com suas emoções e frustrações do mundo exterior. Assim afirma Máximo-Esteves
(1998, p.125) que, “o prazer que a criança tem de ouvir e contar histórias é um claro indicador de que a fantasia e
a imaginação são muito importantes para ela conhecer e compreender”.
Dessa forma, a literatura é essencial no decorrer do desenvolvimento infantil, pois entende-se que oferecer uma
história é estimular a liberdade lúdica e ao mesmo tempo favorecer o espírito crítico, com o avanço das
tecnologias a globalização o ato de ler uma história exige técnicas inovadoras, no qual atraiam o interesse das
crianças.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 A Função da Oralidade no Desenvolvimento Infantil

Muitas vezes o mundo escrito ou o mundo dito mais evoluído, tem olhado para a oralidade como um

lugar menor, mas de acordo com Chiziane (2019), “a oralidade é o primeiro lugar de qualquer ser

humano, pois uma criança começa a receber os valores que lhe vão socializar, ou, o aprender a viver em

sociedade, a partir da oralidade”, quando esta criança vai para a escola, aos 3 ou 4 anos de idade, já

possui muitas histórias que lhe foram contadas por alguém ou por uma tecnologia qualquer.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Contar histórias sempre foi a arte de contá-las de novo, e ela se perde quando as histórias não são mais
conservadas. Ela se perde porque ninguém mais fia ou tece enquanto ouve a história. Quanto mais o ouvinte se
esquece de si mesmo, mais profundamente se grava nele o que é ouvido. Quando o ritmo do trabalho se apodera
dele, ele escuta as histórias de tal maneira que adquire espontaneamente o dom de narrá-las. Assim se teceu a rede
em que está guardado o dom narrativo. E assim essa rede se desfaz hoje por todos os lados, depois de ter sido
tecida, há milênios, em torno das mais antigas formas de trabalho manual. (BENJAMIN, 1985, p. 205)

O mundo moderno, socializa as crianças contando histórias e o instrumento usado muitas vezes é o tablet,
o celular, a televisão, enfim, as mais diversas tecnologias da informação. Porém, se analisarmos, o que
poderá permanecer pra vida inteira como uma doce lembrança ao se comparar uma história contada por
uma avó ou a mãe.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.2 A leitura e a contação de histórias

Trabalhar a leitura e a contação de histórias na escola é o mesmo que estar investindo em novos leitores. Essa prática estimula o

interesse pela leitura desde a infância e garante para o futuro desses pequenos leitores a compreensão do que está explícito e, também,

implícito no texto ou conto, permitindo que os alunos façam uma viagem por esse teto e estabeleça conexões com o mesmo.

A escolha correta da leitura infantil está ligada diretamente ao interesse da criança, pois se a literatura não atingir a sua faixa

etária e o seu imaginário, não será de grande importância para ela. É importante que as crianças sintam prazer ao ouvir a história contada,

assim ela aprende e compreende enquanto lemos ou contamos uma história. A seguir apresentamos a imagem 1, inspirado nos excertos de

Fonseca (2012), do livro “Interações com olhos de ler”:


Imagem 1: Contação de história – Contador caracterizado

Os contos de fadas conhecidos como contos


tradicionais, auxiliam a criança em seus anseios
e insegurança, proporcionando conforto e
confiança a partir de seus finais felizes. Os
contos modernos, que são baseados no
cotidiano e na realidade atual, trazem temas
socias, éticos e até mesmo religiosos, renovam o
universo imaginário da criança e já trabalham
situações comuns que as crianças devem ser
preparadas desde cedo para enfrentar
futuramente em suas vidas.

Fonte: https://m.vitoria.es.gov.br/noticia/atividades-de-incentivo-a-leitura-envolvem-estudantes-em-escolas-em-vitoria-45106
METODOLOGIA
Este trabalho se realizou por meio de pesquisa bibliográfica, com embasamento em obras já publicadas a fim de elucidar a temática

proposta. Após a escolha do tema todas as participantes buscaram em fontes confiáveis como Google Acadêmico, Scielo Scientific

Electronic Library Online. Os instrumentos utilizados na realização desta pesquisa foram: livros, artigos científicos, teses, dissertações,

revistas, leis e outros tipos de fontes escritas que já publicadas, assim como a própria experiência de algumas graduandas, que já atuam

na área.

Buscou-se obras relevantes com o objetivo de conhecer a proposta idealizada. De acordo com Gil (2010) “é feita com o intuito de

identificar se já existe um trabalho científico sobre o assunto da pesquisa a ser realizada, colaborando na escolha do problema e de um

método adequado”, sendo possível baseando-se na pesquisa bibliográfica.

Devido ainda algumas restrições a pandemia da Covid-19, os debates para elaboração do trabalho foram realizados por meio de mídias

sociais como whatsapp e a montagem da socialização será utilizado o Meet-Google para gravação da apresentação e a socialização do

mesmo.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados apontam que a contação de história se apresenta como uma estratégia fundamental na formação do
leitor, mostrando-se um fator didático de significativa importância, ajudando na aquisição da escrita e da oralidade, ao
trazer descontração e entretenimento às aulas, fazendo com que as crianças se sintam mais à vontade e motivadas a
aprender. Esta atividade desperta na criança a emoção do ouvir, do sentir, refletir e acima de tudo de enxergar o mundo
com mais alegria.
CONCLUSÕES

Compreendeu-se que o contato com o livro através da contação de história é de extrema importância, principalmente
as diferentes formas de se executá-la, sendo essa uma condição indispensável ao desenvolvimento social e a
realização individual de cada educando. Além disso a leitura contribuí para o desenvolvimento do imaginário, da
criatividade e principalmente do autoconhecimento do leitor, porque trabalha as emoções do indivíduo.

Percebemos que esta prática não pode ser uma atividade meramente executada, mas sim uma ação planejada e
sistematizada, com objetivo de promover o desenvolvimento integral da criança e incentivar à literatura, cumprindo
assim seu papel social na sociedade. As narrativas orais, especialmente as que têm por suporte a leitura de textos
literários, condensam em si caminhos significativos para a leitura e compreensão de si e do mundo.
CONCLUSÕES (cont.)

Concluiu-se que alguns aspectos devem ser considerados para o sucesso na contação de história, principalmente em sala de
aula, como um espaço físico atraente e decorado pois colaborará com o imaginário da criança e interesse pelo momento
em que está sendo proporcionado; expressões e gestos podem mudar o contexto da história, dando mais ênfase e melhor
entendimento ao aluno; a entonação de voz usada pelo contador/professor pode dar vida aos personagens; o uso de cenários,
fantoches e aventais causa encanto marca a memória dos alunos em relação ao momento mágico da história.

Cabe ao docente manter em seus planejamentos momentos para a leitura e, assim, formar crianças que possuam apreço em
ler e escrever, pois segundo Abramovich (2001) o ato de escutar contos é o início para a aprendizagem de se tornar um
leitor.
LINK DE
APRESENTAÇÃO
DA
SOCIALIZAÇÃO

https://youtu.be/eCSntG0-3BU
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio
de Janeiro, 2002.

ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil. Gostosuras e bobices. – 5. Edição. São Paulo: Editora Scipione, 2001.

BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1998.

FONSECA, Edi. Interações: com olhos de ler, apontamentos sobre a leitura para a prática do professor da educação
infantil. São Paulo: Blucher, 2012. – (Coleções Interações).

GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.

MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: UNIASSELVI, 2013.

MÁXIMO-ESTEVES, Lídia. Da Teoria à Prática: educação ambiental com as crianças pequenas ou o fio da história. Porto,
Portugal: Porto Editora Ltd., 1998.

SILVA, Fabrine Brasil. Leitura e contação de história na Educação Infantil: Caminhos de uma prática pedagógica. 17 f. Monografia
de Especialização – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2018. Disponível em:
<http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/20632/2/leituracontacaohistoriaseducacao.pdf>. Acesso em 04 jul. 2022.

Socialização do Paper. https://meet.google.com/. Acesso em julho/2022.

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