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(1 Ponto)
a um sinal de objeto tem de corresponder um sentido que, por sua vez, é um modo de
apresentação do objeto a que corresponde;
a nomeação de objetos não é arbitrária, isto é, dependente da comunidade de falantes;
os sentidos dos objetos são seus modos de apresentação;
a relação entre o sentido de um sinal de objeto e um objeto corresponde à
representação subjetiva do objeto referido;
qualquer sinal de objeto pode, antes de que comece a ser usado, designar qualquer
objeto. O batismo exemplifica isso.
(1 Ponto)
a referência dos termos singulares do enunciado é a mesma;
a referência dos termos singulares que ladeiam o sinal de identidade se distingue do
modo de apresentação dessa referência;
o objeto referido pelos sinais que ladeiam a identidade é idêntico a si mesmo;
os sentidos dos termos singulares concernidos são compatíveis com os objetos
referidos;
o sentido e a referência dos termos singulares nas relações de identidade são
idênticos.
3.”Até aqui só consideramos o sentido e a referência daquelas expressões,
palavras ou sinais a que chamamos nomes próprios. Agora, passemos a
investigar qual seja o sentido e a referência de uma sentença assertiva
completa.” (Sobre o sentido e a Referência. Frege, 1892 (1978). p. 67.)
Sobre o sentido e a referência de sentenças assertivas, pode-se, segundo
Frege, dizer corretamente o seguinte:
(1 Ponto)
a referência de uma sentença assertiva é um objeto; (certeza)
sentenças assertivas falsas não têm sentido;
sentenças assertivas falsas sobre objetos ficcionais não têm sentido;
sentenças assertivas expressam um pensamento ou não têm sentido;
a referência de uma sentença assertiva não é seu valor de verdade.
(1 Ponto)
é uma proposição em que o objeto referido pela expressão denotativa que ela contém
é referido de modo indeterminado;
não é possível ter conhecimento de familiaridade do objeto referido pela expressão
denotativa que a proposição contém e sabemos disso a priori;
a proposição, graças à expressão denotativa que contém, pressupõe a existência do
objeto referido por essa expressão e isso deve ser claramente explicitado, mediante a
afirmação dessa existência, de modo que o princípio lógico da bivalência possa ser mantido
sem compromissos ontológicos extravagantes;
é uma proposição falsa;
a proposição pode ser bem traduzida por: ∃(x) (Rx . Mx)
(1 Ponto)
Quine discorda de Frege no tocante à separação entre sentido e referência;
Quine não sabe, ou se interessa em saber, que entidade poderia ser o significado de
um termo, uma vez que se tenha separado esse significado de sua referência;
ao lidar com os significados como entidades, Quine evita compromissos ontológicos
extravagantes;
se os significados puderem ser investigados mediante a sinonimia, então não
precisamos nos ocupar em saber que coisas eles são;
Quine dispensa a noção de significado e, com isso, pode se ocupar apenas com a
noção de referência, mediante a qual tenta esclarecer a noção de analiticidade.
Formalizamos a sentença com C(x), onde C está para homens e (x) está
para Todos.