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CURITIBA
2015
DANIELE TONASSO MARTINS ALBUQUERQUE
FILIPE XAVIER RAMALHO
KARINE TERESINHA COSTA
MILENA PONTONI DANIANSKI
NICOLAS FINGER
CURITIBA
NOVEMBRO 2015
DANIELE TONASSO MARTINS ALBUQUERQUE
FILIPE XAVIER RAMALHO
KARINE TERESINHA COSTA
MILENA PONTONI DANIANSKI
NICOLAS FINGER
BANCA EXAMINADORA
Investment intention to improve process and products, construction of new plants, new
services implementation, expansion of retail chains, among other initiatives is a
necessary task for any private or public organization to survive, for profit or non profit
organization. Nevertheless, the companies do not have cash or people and equipments
enough to accomplish any of the initiatives from its employees, clientes and competitors.
It is austere condition that such companies compare, prioritize and select the projetcs
that will be executed and the order of execution. In the economic environment, it is
ordinary to prioritize project initiatives which result in the higher cash generation, in cost
reduction or in the lower term recovery of the monetary value invested for this. This
imposed behavior of the corporative world guarantees the recovery of money, but it does
not ensure that the obtained results with the projects have any relation with the
organization’s values. Societies that have clarity of its values, its mission and its vision,
and are assertives in transmitting the content of these caracteristics to their employees,
have a bigger chance of success and a greater growth prontencial. Where this occurs, it
is opportune to set a clear and objective strategy which approaches the organization to
its vision. Many companies already use the Balanced Scorecard (BSC) to establish
strategies limits, and many others use projects to its execution. However, the most part
of these organizations are not able to measure the impact of the projects into the strategy
in a global manner, submitting the Project choice the the organizational departments or
restrict objectives. The very correlation between the many organization’s objectives is
ignored in the most cases. This strategic blindness must be mitigated with the use of
tools and methods which allows measuring in a global way the impact of each initiative
in the organization’s future. Therefore tools ordinarily used by the companies were
applied to measure in a qualitatively and quantitatively way their projects, but focusing
on the strategic vision each case. In order to formalize the relation between the projects
choice and the tools and methods application, a strategic correlation between the
projects and the BSC’s objectives tool was created which allowed the calculation of a
new Project index, the Project Strategic Value (VEP). Using the VEP it is possible to sort
projects by the way they promote the achievement of the strategic objectives and the
approach to the organization’s vision. Finally, once the tools are applied, the results
analysis of the projects’ classification before and after the application of the VEP showed
that any organization which aspire the achievement of its vision through the
accomplishment of its strategic plan should not restrict its choices by the financial
aspects of each project.
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 10
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA ........................... 10
1.2 OBJETIVOS ...................................................................................................... 11
1.3 JUSTIFICATIVA................................................................................................. 11
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO .......................................................................... 11
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 13
2.1 BREVE HISTÓRICO DO OBJETO DE ESTUDO ............................................... 13
2.2 SITUAÇÃO ATUAL DO OBJETO DE ESTUDO ................................................. 14
2.3 MODELO DE ANÁLISE ..................................................................................... 15
2.4 BALANCED SCORECARD ................................................................................ 15
2.4.1 Conceito e Histórico do Balanced Scorecard ................................................ 16
2.4.2 Perspectivas do Balanced Scorecard ............................................................ 21
2.4.3 Balanced Scorecard e Estratégia .................................................................. 33
2.4.4 Fatores Críticos e Dificuldades para Implementação .................................... 39
2.5 PROJETO.......................................................................................................... 42
2.5.1 Projeto .......................................................................................................... 42
2.5.2 Portfólio, Programa e Projeto ........................................................................ 42
2.5.3 Gerenciamento de Projetos ........................................................................... 43
2.5.4 Priorização de Projetos ................................................................................. 43
2.5.5 Ferramentas Utilizadas para Critérios de Priorização de Projetos ................. 44
2.5.5.1 Valor Presente Líquido ............................................................................. 44
2.5.5.2 Curva de Valor.......................................................................................... 45
2.5.5.3 Simulação de Monte Carlo........................................................................ 46
2.5.5.4 Programação Linear ................................................................................. 46
3 METODOLOGIA ................................................................................................ 47
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA ..................................................................... 47
3.2 METODOLOGIA UTILIZADA ............................................................................. 51
3.2.1 Análise dos Mapas Estratégicos ................................................................... 52
3.2.2 Classificação dos Objetivos Estratégicos ...................................................... 52
3.2.3 Mapeamento de Ferramentas de Seleção de Projetos .................................. 52
3.2.4 Proposição de Processo para Seleção de Projetos Adequados Conforme
Estratégia Organizacional ........................................................................................... 52
4 PESQUISA ........................................................................................................ 54
4.1 MATRIZ DE CORRELAÇÃO DA ESTRATÉGIA ................................................ 54
4.2 CASO 01 – CURVA DE VALOR ........................................................................ 58
4.2.1 Correlação entre Objetivos Estratégicos ....................................................... 59
4.2.2 Curva de Valor .............................................................................................. 62
4.3 CASO 2 – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO .................................................... 63
4.3.1 Iniciativas de Projeto da Empresa ................................................................. 64
4.3.2 Método de Priorização .................................................................................. 64
4.3.3 Aprimoramento do Método – Utilização da Contribuição Total ...................... 69
4.3.4 Comparação dos Resultados ........................................................................ 72
4.4 CASO 3 – VALOR PRESENTE LÍQUIDO .......................................................... 73
4.4.1 Projetos do Banco ......................................................................................... 73
4.4.2 Seleção dos Projetos Considerando o VPL ................................................... 74
4.4.3 Utilização do VPL Relacionado com a Estratégia Organizacional ................. 74
4.5 CASO 4 – PROGRAMAÇÃO LINEAR ............................................................... 80
5 CONCLUSÃO .................................................................................................... 85
6 SUGESTÃO DE TRABALHOS FUTUROS ........................................................ 88
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 90
10
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Conforme Grave e Mendes (2001, apud Toscani, 2006, p.8) mais tarde
este conceito foi estendido a outras áreas, como econômica, política e ao
contexto empresarial, mantendo como objetivo principal estabelecer caminhos.
Segundo Chandler Jr. (1962, apud Cordeiro, 2005, p.38) na década de 1960 foi
definido o conceito de estratégia como sendo a determinação de metas e
objetivos de longo prazo, onde a sua consecução exige a mobilização de alguns
recursos da organização, visando mudanças em sua estrutura. Sendo assim, a
estratégia transmite como a empresa está utilizando os seus recursos para
alcançar os seus objetivos pré-definidos, conforme Davidson et al. (1988, apud
Toscani, 2006, p.9).
A estratégia pode ser considerada multidimensional uma vez que
envolve atividades críticas de uma organização visando um senso de unidade,
propósito e direção, segundo Hax e Maijuf (1991, apud Melo, Pimenta e Piato,
2010, p.77). É um modelo de decisão coerente, integrado e unificado que é
fundamental para os propósitos organizacionais de longo prazo, programas de
ação e prioridade na seleção de recursos.
Após o esclarecimento da estratégia e estabelecimento das metas
financeiras e do cliente, se faz necessário identificar os objetivos e medidas para
os processos internos. E aqui está o maior diferencial do BSC, ele identifica os
processos mais críticos para um alto desempenho para clientes e acionistas e
como consequência surgem processos novos onde a organização deve buscar
excelência para uma estratégia bem-sucedida (KAPLAN E NORTON, 1997).
Por fim, segundo Kaplan e Norton (1997), incluem-se as metas de
aprendizado e crescimento, onde se expõe os motivos para justificar,
treinamentos de funcionários, tecnologia em sistemas de informação e melhorias
de procedimentos organizacionais.
Considerando o segundo ponto, faz-se necessário transmitir a todos os
funcionários os objetivos e medidas estratégicas através de quadros de avisos,
informativos, vídeos, por exemplo. Isso mostra a todos a importância do
cumprimento dos objetivos para sucesso da organização. Em alguns casos
podem ser que os objetivos sejam desdobrados para cada setor específico. Na
conclusão desse processo todos os indivíduos devem ter adquirido uma clara
compreensão das metas de longo prazo da unidade, bem como a estratégia para
alcançá-la (KAPLAN E NORTON, 1997).
21
2.5 PROJETO
2.5.1 Projeto
A curva de valor pode ser definida como uma apresentação gráfica onde
a organização plota o desempenho dos elementos de valor de sua própria oferta
em comparação com o desempenho dos elementos de valor das ofertas de seus
concorrentes. Deste modo, empresa pode decidir quais dos fatores devem ser
eliminados ou aprimorados e verificar quais novos fatores de valor podem ser
criados, visando o melhor desempenho da organização (JOHNSON, 2005).
Deste modo, a curva de valor é uma explicitação gráfica de como a
empresa oferece valor aos seus clientes através da análise de atributos que são
considerados fatores essenciais para obter-se o sucesso em determinado setor
ou categoria.
46
3 METODOLOGIA
4 PESQUISA
Onde:
j: Objetivo estratégico para o qual a fórmula está sendo aplicada;
CIj: Contribuição Indireta do objetivo j para a visão;
K: Quantidade de objetivos do mapa estratégico;
Impk: Impacto do objetivo j no indicador do objetivo k;
CDk: Contribuição Direta do objetivo k para a visão.
Por fim, a coluna n+2 exibe a Contribuição Total (CT), resultado da soma
de CD com CI de cada um dos objetivos, como ilustra a equação ( 4 ).
𝐶𝑇𝑘 = 𝐶𝐷𝑘 + 𝐶𝐼𝑘 (4)
Onde:
CTk: Contribuição Total do objetivo k para a visão;
CDk: Contribuição Direta do objetivo k para a visão;
CIk: Contribuição Indireta do objetivo k para a visão.
Para exemplificar a construção da Matriz de Correlação da Estratégia, o
mapa estratégico utilizado para exemplificar a relação percentual entre os
objetivos estratégicos serviu de base para montar uma matriz com os seus
dados. Tal matriz pode ser vista na Tabela 1.
Esta matriz demonstrou que, devido aos impactos provocados por cada
objetivo nos indicadores dos demais, alguns objetivos apresentaram relevância
estratégica maior que outros, isto porque apresentaram maior influência na visão
organizacional.
Conclusivamente, uma vez que foram identificados objetivos com maior
relevância estratégica, também houveram classificações de relevância
estratégica para os projetos presentes no portfólio da organização. Esta
relevância foi determinada através da aplicação da ferramenta Curva de Valor.
61
indicadores dos objetivos estratégicos são tidos como mais importantes do que
os impactam menos.
Para fazer esta relação entre Projetos e estratégia, algumas coisas
tiveram que ser quantificadas. Assim, a alta direção definiu um peso para cada
uma das perspectivas do Mapa Estratégico, sendo o somatório destes pesos
igual a 100%. O mesmo foi feito para cada objetivo estratégico de cada
perspectiva. A multiplicação do peso de um objetivo pelo peso da sua respectiva
perspectiva do Mapa Estratégico é um valor que se chamou neste trabalho de
Contribuição Direta. Em resumo, ele é o peso de cada objetivo estratégico na
estratégia organizacional.
A Tabela 4 demonstra estes pesos.
Sabe-se que cada objetivo estratégico deve ter um indicador para que
possa ser monitorado. A relação do Projeto com o objetivo vem do tanto que um
determinado Projeto afeta esses indicadores. Sendo assim, para cada Projeto
66
Desta forma, obteve-se um ranking dos Projetos por ordem do que mais
contribui para a estratégia, conforme exibido no Quadro 7.
Quadro 9 - Comparação dos rankings obtidos antes e após aplicação da contribuição total do
projeto para a estratégia
Observa-se que o VPL não foi calculado neste trabalho. O seu valor vem
da análise feita pelo departamento financeiro considerando os fluxos de caixa
para cada projeto.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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manufatura e processo continuo. 2011, 108 p. Tese (Graduação em
Engenharia da Produção) – Departamento de Engenharia de Produção, FAE
Centro Universitário, 2011. Disponível em:<
file:///D:/Users/User/Downloads/Cordeiro.pdf>. Acesso em: 15 de jun.2015.
92
DAVIDSON, W. et al. Retailing management. New York: John Wiley & Sons,
1988.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 7 ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
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Atlas, 2008.
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<http://www.mppr.mp.br/arquivos/File/causas_do_fracasso_em_implementacoe
s_dobsc.pdf>. Acesso em: 10 de jun. 2015.
95
PADOVEZE, Clóvis Luiz; NETO, Mário Sacomano; OLIVEIRA, João Carlos de;
FARAH, Osvaldo Elias; VIANNA, Wladimir Loesch. A Perspectiva Financeira
do Balanced Scorecard (BSC) e a Gestão Baseada em Valor (VBM): Uma
aplicação no Planejamento Estratégico. SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DA
PRODUÇÃO, 13., 2006, Bauru. Anais ANPAD. Bauru: SIMPEP, 2006.
Disponível em:<http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/19.pdf>.
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SILVA, Carlos Alberto dos Santos; PEREZ JR, José Hernadez; OLIVEIRA, Luis
Martins de. Controladoria Estratégica. São Paulo: Atlas, 2007.
YIN, Robert K. Case Study Research: Designs and Methods. 3 ed. Thousand
Oaks: SAGE, 2003.