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Professor: Cícero

Disciplina: Sociologia
A divisão do trabalho existiu
em todas as sociedades, desde
o momento em que os seres
humanos começaram a trocar
coisas e produtos, criando uma
interdependência entre si. A
base da troca está na
necessidade do indivíduo em
produtos que ele não produz. A
divisão do trabalho ocorre
quando os seres humanos, na
vida em sociedade, dividem
entre si as diferentes
especialidades e ofícios. Um
dos seus principais fatores é a
divisão sexual do trabalho.
A capitalismo resultou
de um processo de
transformação, em que
se constituíram um novo
modo de trabalhar, de
diferentes relações
sociais e um novo modo
de vida marcado pelo
desenvolvimento
industrial. Surge o
trabalho assalariado.
O capitalista é marcado
pela divisão do
trabalho extrema: o
trabalho se dividiu em
um número enorme de
ocupações parceladas,
nas quais as pessoas se
especializam.
O desempenho era
supervisionado pelos
gerentes, os quais se
preocupavam em
implementar técnicas
para ampliar a
produtividade e a
disciplina dos
trabalhadores.
ConsequênCias
Para Karl Marx, a mudança para a
industrialização e a mão de obra
assalariada resultaria numa alienação
entre os trabalhadores. Uma vez
empregados, os trabalhadores
perderiam o controle do seu trabalho,
sendo obrigados a desempenhar
tarefas monótonas, de rotina, que
despojariam o trabalho de seu valor
criativo. Os trabalhadores acabam
adotando uma orientação
instrumental para o trabalho - torna-se
nada mais do que uma maneira de
ganhar a vida.
O trabalhador torna-se incapaz de perceber que a riqueza
que é produto de seu trabalho, como também não consegue
se reconhecer no produto de seu trabalho. A divisão do
trabalho separa concepção e execução do trabalho. A
relação do trabalhador com o produto de seu trabalho é,
portanto, de alheamento, de estranhamento. Assim como
o trabalho, o produto de seu trabalho igualmente não lhe
pertence. Para Marx, então, o trabalho livre, assalariado, é
trabalho alienado.
No processo de produção capitalista, temos não só a produção de
mercadorias, mas essencialmente a produção de relações sociais. Se há
capitalistas e trabalhadores, isso implica não só posições definidas no
processo de produção, mas também na sociedade. O que gera
consequências para além do mundo do trabalho, e sim, em todas as
esferas da vida social.
No capitalismo, não dispõe dos meios de
trabalho (ou meios de produção privados,
que estão nas mãos do capitalista). Portanto,
para a sua sobrevivência, ele precisa vender a
única propriedade de que dispõe: sua força
de trabalho. O trabalhador, por conseguinte,
submete-se ao domínio do capital, aceitando
suas imposições e determinações.
O objetivo do processo de produção
capitalista é a maior produção de mais-valia,
e, portanto, a maior exploração possível da
força de trabalho.
A dominação do capital sobre o trabalho
tem o objetivo de garantir a exploração do
processo de trabalho social. Com isso, a
dominação tem como condição o
antagonismo entre o capitalista e o
trabalhador.
O comprador da força de
trabalho ou da capacidade de
trabalho não se limita a usá-
la somente durante o tempo
necessário para repor o valor
da força de trabalho, mas,
sim, durante um tempo além
dele, quando o trabalhador
produz, então, um valor
excedente, ou uma mais-valia,
da qual o capitalista se
apropria e que constitui a
base do lucro.

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