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SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO SUMARÉ
R: Luiz José Duarte nº333 - Jd. Carlos Basso
CEP 13170-020 - Tel. (19) 3803-1600
desum@educacao.sp.gov.br
Com o propósito de otimizar o atendimento dos alunos Público Alvo da Educação Especial, o
presente documento tem por objetivo esclarecer quem são esses estudantes e quais os
procedimentos necessários para que tenham acesso às ferramentas que a rede estadual oferece
garantidas na Resolução SE 68/2017, da Educação Especial.
Dentro do contexto educacional, o público alvo da Educação Especial, orientada pelo Direito
Universal à Educação, envolve todas as pessoas, independentemente de suas particularidades. As
pessoas com deficiência têm sido um dos principais focos da área, porque foram historicamente
privadas da participação nas redes de ensino e por estarem associadas a um estigma de
“anormalidade”, o que acentua o processo discriminatório e a exclusão. Por essas e outras razões,
a legislação determina que o público alvo da educação especial na perspectiva da educação
inclusiva corresponda aos estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas
habilidades/superdotação.
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atividades estereotipados. infância
Saiba Mais AQUI F84.4 - Tran. com hipercinesia associada a
retardo mental e a movimentos
estereotipados
F84.5 - Síndrome de Asperger
F84.8 - Outros Transtornos globais do
desenvolvimento
F84.9 - Transtornos globais não especificados
do desenvolvimento
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artigo 5º, do Decreto Federal H91.2 - Perda de audição súbita idiopática
5.296, de 02 de dezembro, de H91.3 - Surdo-mudez não classificada em
2004, são consideradas pessoas outra parte
Saiba mais AQUI com surdez/deficiência auditiva as H91.8 - Outras perdas de audição
que apresentam perda auditiva especificadas
bilateral, igual ou acima de H91.9 - Perda não especificada de audição
quarenta e um decibéis (41 dB) ou
mais, aferida por audiometria na
média das frequências de 500Hz,
1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
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A Diretoria de Ensino de Sumaré conta atualmente com Salas de Recursos para alunos com
deficiência intelectual, física, auditiva, TEA e visual. Credenciada com Instituições Especializadas:
APAE- Sumaré e Escola Luz de Paulínia, no atendimento de alunos que necessitam de apoios
pervasivos, ou com transtornos do espectro autista. Os alunos Público Alvo da Educação Especial
possuem direito ao atendimento educacional especializado e serão avaliados e matriculados no
atendimento educacional especializado de acordo suas necessidades educacionais e seguindo área
de abrangência: saiba mais Lista de escolas de abrangência DER Sumaré.
Para o encaminhamento dos alunos para o Atendimento Educacional Especializado que
apresentam Deficiências Intelectual, Auditiva, Visual e/ou Física, com Transtorno do Espectro
Autista e com Altas Habilidades/Superdotação, são necessários alguns procedimentos: Saiba mais
em Resolução SE 68, de 12-12-2017.
✓ laudo médico, no caso de deficiências auditiva/surdez, física, visual, surdocegueira,
transtorno do espectro autista e deficiência múltipla e múltipla sensorial;
✓ avaliação pedagógica, realizada por professor especializado, e psicológica do aluno, em
caso de deficiência intelectual;
✓ avaliação pedagógica realizada por professor especializado, complementado por avaliação
psicológica, em casos de altas habilidades ou superdotação;
✓ parecer da equipe de Educação Especial da Diretoria de Ensino (se necessário).
Os pedidos de autorização para oferta de Atendimento Educacional Especializado - AEE, sob
forma de Sala de Recursos ou na modalidade itinerante, deverão comprovar a existência de
demanda. Saiba mais e Orientações Abertura de SALA DE RECURSOS Resolução SE 68/2017.
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a Diretoria de Ensino, a fim de que os discentes, nas condições especificadas, sejam contemplados
com o referido serviço, garantindo, assim, sua permanência na rede regular de ensino.
Para verificar as necessidades do profissional de apoio escolar (Cuidador) é necessário
observar as limitações motoras e outros comprometimentos que acarretam dificuldades no
autocuidado, impedindo-os de realizar atividades relacionadas à: alimentação, higiene bucal,
higiene íntima, utilização de banheiro, locomoção e administração de medicamentos,
solicitamos que seja realizada uma sondagem na unidade escolar e, uma vez detectado algum(a)
aluno(a) com as supracitadas necessidades especiais, principalmente aqueles que chegarem
transferidos de outras unidades/novas matrículas, e que não estejam incluídos até o momento.
Para apoiar o trabalho da escola elencamos abaixo a lista dos documentos, com seus respectivos
modelos, os quais deverão constar no expediente a ser encaminhado para a Diretoria de Ensino:
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5. Laudo Médico com CID.
Observações:
a) Nos modelos alterar apenas os campos em amarelo que, após preenchido, deve ser desmarcada
a cor amarelo.
b) Os modelos são apenas exemplos visando apoiar o preenchimento.
c) A cópia reprográfica deverá conter o carimbo de “CONFERE COM O ORIGINAL”, devidamente
assinado e datado pelo Diretor de Escola, Vice-diretor ou GOE.
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3) Anexo III – Registro de Adaptação Curricular
É o documento em que o professor de ensino regular registra as adaptações curriculares
quando estas são necessárias. São descritos os objetivos e estratégias de ensino para a turma e
objetivos e estratégias de ensino para o aluno público alvo da Educação Especial. Modelo de Anexo
III.
É importante lembrar que deve haver coerência entre as propostas dos Anexos II e III que,
para serem elaboradas, devem partir dos relatos descritos no Anexo I. A equipe de professores do
ensino regular deve ter conhecimento do conteúdo do Anexo I, como auxílio no planejamento do
Anexo III. Inclusive quando o aluno está matriculado no ensino regular numa escola, mas está na
Sala de Recursos em outra unidade escolar, é necessário que os documentos pedagógicos (anexo
I) e clínicos estejam nos prontuários das duas escolas. Para que haja sucesso nesse trabalho, a
colaboração, articulação e o intercâmbio de idéias e experiências entre o professor especializado
e os professores regulares são fundamentais. Professores regulares e especializados têm funções
diferentes, mas complementares.
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
Adaptações curriculares: a adaptação do currículo regular implica no planejamento das
ações pedagógicas dos docentes, de forma a possibilitar variações no objetivo, no conteúdo, na
metodologia, nas atividades, na avaliação e na temporalidade do processo de aprendizagem dos
alunos com TEA (Transtornos do Espectro Autista) e DI (Deficiência Intelectual).
Adaptações curriculares de acesso ao currículo: são modificações ou provisão de recursos
espaciais, materiais, pessoais ou de comunicação que auxiliarão no desenvolvimento global dos
alunos com TEA e DI, de acordo com a necessidade individual dos alunos.
Entende-se por currículo regular - para os anos iniciais do Ensino Fundamental: as
expectativas de aprendizagem, sendo o ponto de partida para a adaptação de acesso a rotina
semanal e as modalidades organizativas.
Saiba Mais
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regular desenvolvido na classe comum.
O trabalho de adaptação de acesso ao currículo para os alunos com deficiência visual,
auditiva, física e múltipla deve resultar da interação entre o professor especializado da Sala de
Recursos (ou Itinerante) e os professores de classe comum.
Saiba Mais
BIBLIOGRAFIA:
BRASIL. [Constituição (1988)]. Artigo 205 Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,
1988.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1991.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. CAP.
V da Educação Especial Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
Lei 16.279/2016, DE 8 DE JULHO DE 2016. Aprova o Plano Estadual de Educação de São Paulo e dá
outras providências.
BRASIL. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva cartilha 5.
Adaptações Curriculares de Grande Porte. Elaboração: Maria Salete Fábio Aranha. Brasília, 2000.
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência).
São Paulo (Estado). Resolução SE 68/2017 – Dispõe sobre o atendimento educacional aos alunos
Público alvo da Educação Especial na rede estadual de ensino.
São Paulo (Estado). Instrução CGEB, de 14-01-2015.Dispõe sobre a escolarização de alunos com
deficiência da Rede Estadual de ensino de que trata a Resolução SE nº 61 /2014.
São Paulo (Estado). Resolução SE Nº 27, de 9-5-2011 -Disciplina a concessão de transporte escolar
para assegurar aos alunos o acesso às escolas públicas estaduais.
São Paulo (Estado). Resolução SE 14, de 7-2- 2012. Dispõe sobre a celebração de convênio com
entidades de fins não econômicos, para proporcionar atendimento e apoio a alunos com
deficiência, matriculados em escolas da rede estadual de ensino, e dá providências correlatas.
São Paulo (Estado). Um olhar para as altas habilidades: construindo caminhos/Secretaria de
Educação, CENP/CAPE; Organização Christina Menna Barreto Cupertino. - São Paulo: FDE, 2008.