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Proposta de acompanhamento da
aprendizagem
Primeiro bimestre
Nome: ___________________________________ Turma: 4 o ano ________
Professor(a): ______________________________ Data: ____ / ____ /____
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ser indicadas, além de um link para a licença.
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Editora do Brasil
• O título do livro Quem tem boca vai ao Timor! se baseia em uma ex-
pressão da língua portuguesa. Que expressão é essa?
a) ( ) Quem tem boca vai a Portugal.
b)( ) Quem tem boca vai a Roma.
c) ( ) Quem tem boca vai ao Norte.
d)( ) Quem tem boca vai ao Sul.
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• O livro Quem tem boca vai ao Timor! conta a história de Beto, um menino
brasileiro que tem uma prima chamada Carminha, portuguesa, a quem
ele não conhece. Para encontrá-la, Beto parte em uma viagem fantástica,
passando pelos lugares do mundo onde se fala a língua portuguesa. Beto
faz, então, um levantamento das palavras diferentes que ouve nesses lu-
gares. Leia o “Glossário do Beto” para fazer as atividades 4 e 5.
Glossário do Beto
Palavras e expressões do mundo de língua portuguesa
A falar, a fazer – falando, fazendo.
Os portugueses e africanos raramente usam o gerúndio.
Agrafador – grampeador.
Água lisa – água sem gás.
Alcatifa – tapete.
Aldrabão – vigarista.
Além-mar – terras distantes, ultramar. Tudo que está além do mar.
Alforreca – água viva.
Almeida – lixeiro, gari.
Alto lá! – Pare aí!
Ananás – abacaxi.
Apara-lápis – apontador.
Aterragem – aterrissagem.
Autocarro – ônibus.
Autoclismo – descarga (de privada).
Banheiro – salva-vidas.
Berlinde – bola de gude, búrica.
Bestial – genial.
Biberão – mamadeira.
Bica – caneca.
Brasuca – é como nos chamam em Portugal. Assim como os chamamos
de portuga.
Bué – muito (em especial, em Angola).
Camião – caminhão.
[...]
Beto Junqueyra. Quem tem boca vai ao Timor! São Paulo: Editora do Brasil, 2010. p. 66.
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4. Que palavras desse glossário você usa no seu dia a dia, porém com outro
sentido?
Glossário
Telemóvel: celular (no português europeu).
[...]
O pajé da tribo, Pegcoé, explicou o que ocorria. Disse ele, com a certeza de
quem já tivesse visto tudo:
– Agora Pita é prisioneiro de I Cunhã Pajé. No fundo das águas, Pita foi
preso pela própria feiticeira e conduzido ao seu palácio. Lá, Pita esqueceu-se de
toda a sua vida anterior, esqueceu-se de Moroti e aceitou o amor da feiticeira;
por isso não volta. E preciso ir buscá-lo. Encontra-se agora no mais rico dos
quartos do palácio de I Cunhã Pajé. E se o palácio é todo de ouro, o quarto onde
Pita se encontra agora, nos braços da feiticeira, é todo feito de diamantes. E dos
lábios da formosa I Cunhã Pajé, que tantos belos guerreiros nos tem roubado,
ele sorve esquecimento. É por isso que Pita não volta. E preciso ir buscá-lo.
– Eu vou! – exclamou Moroti – Eu vou buscar Pita!
– Você deve ir, sim – disse Pegcoé. – Só você pode resgatá-lo do amor da
feiticeira. Você é a única, se de fato o ama, capaz de vencer, com esse amor
humano, o amor maléfico da feiticeira. Vá, Moroti, e traga Pita de volta!
Moroti amarrou uma pedra aos seus pés e atirou-se ao rio.
Durante toda a noite, a tribo esperou que os jovens aparecessem – as
mulheres chorando, os guerreiros cantando e os anciãos esconjurando o mal.
Com os primeiros raios da aurora, viram flutuar sobre as águas as folhas de
uma planta desconhecida: era o uapé (vitória-régia). E viram aparecer uma flor
muito linda e diferente, tão grande, bela e perfumada como jamais se vira outra
na região.
As pétalas do meio eram brancas e as de fora, vermelhas. Brancas como o
nome da donzela desaparecida: Moroti. Vermelhas como o nome do guerreiro:
Pita. A bela flor exalou um suspiro e submergiu nas águas.
Então Pegcoé explicou aos seus desolados companheiros o que ocorria:
– Alegria, meu povo! Pita foi resgatado por Moroti! Eles se amam de verdade!
A malévola feiticeira, que tantos homens já roubou de nós para satisfazer o seu
amor, foi vencida pelo amor humano de Moroti. Nessa flor que acaba de
aparecer sobre as águas, eu vi Moroti nas pétalas brancas, que eram abraçadas
e beijadas, como num rapto de amor, pelas pétalas vermelhas. Estas
representam Pita.
E são descendentes de Pita e Moroti estes belos uapés que enfeitam as
águas dos grandes rios. [...]
Ana Rosa Abreu et al. Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola/SEFMEC, 2000. v. 2: Contos, fábula, lendas e mitos.
p. 123-124. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2018.
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12. Marque a alternativa que apresenta o conflito da lenda “As pintas brancas
da galinha-d’angola”.
a) ( ) O conflito é a seca que assolava a região do sul da África naquela
época.
b)( ) O conflito é a fuga de animais e seres humanos para o alto das
montanhas em busca de água.
c) ( ) O conflito é o fato de o elefante desajeitado espantar a nuvem de
chuva, o que deixa a galinha-d’angola indignada.
d)( ) O conflito é o fato de a galinha-d’angola começar a correr atrás da
nuvem.
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15. Reescreva a lenda “As pintas da galinha-d’angola” dando uma nova expli-
cação para as pintas nas penas da galinha-d’angola e também para o
fato de ela emitir um som semelhante a “tô fraco”.
• Lembre-se: é importante pensar no leitor; será que ele entenderá o que
você escreveu?
• Não se esqueça de estruturar o texto em parágrafos; usar a pontuação ade-
quada; usar letra maiúscula no início das frases e dos substantivos próprios.
• Ao finalizar, revise seu texto reformulando trechos, fazendo cortes ou
acréscimos necessários. Passe o texto a limpo no local reservado para isso.
Rascunho:
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Texto revisado:
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Em outros países
que falam No Brasil
português
Bica caneca calha; abertura por onde corre líquido; fonte de água corrente
6. (EF04LP34) Identifcar, em narrativas, cenário, personagem central, confito gerador, resolução e o ponto de
vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
8. Possibilidade de resposta: “Com os primeiros raios da aurora, viram futuar sobre as águas
as folhas de uma planta desconhecida: era o uapé (vitória-régia). E viram aparecer uma for
muito linda e diferente, tão grande, bela e perfumada como jamais se vira outra na região”.
9. O personagem da história que tem sabedoria é o pajé Pegcoé. Sua sabedoria é manifestada
quando ele ajuda a resolver o confito e explica os acontecimentos aos membros da tribo.
10. Resposta pessoal.
11. A lenda explica por que a galinha-d’angola tem pontos brancos em suas penas.
12. c
13. b
14. a
O encaminhamento didático das atividades 8 a 14 avalia se os alunos são capazes de reconhe-
cer os elementos da narrativa: cenário, personagens, foco narrativo, confito gerador, clímax e des-
fecho. Os textos escolhidos para as atividades são uma lenda indígena já trabalhada em uma das
sequências didáticas e uma lenda africana. Ambos os textos têm características similares e buscam
explicar elementos da natureza, o que facilita a realização das atividades.
Caso os resultados da avaliação não sejam satisfatórios, proponha novas atividades com lendas e
contos, leitura em voz alta, e peça aos alunos que façam, oralmente, perguntas sobre a situação inici-
al, o confito, o clímax e o desfecho. Peça-lhes também que modifquem o desfecho das histórias.
Outra sugestão de atividade: prepare um conto em partes, recorte-o, entregue-o embaralhado
aos alunos e peça-lhes que o colem no caderno de forma ordenada.
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• Deixe recados com orientações e sugestões para os alunos melhorarem a escrita. Essa ação os
estimula a continuar escrevendo. Quando um aluno recebe o texto com os erros riscados com a
caneta do professor, geralmente apenas o guarda sem verifcar em que errou.
• Você pode reescrever as palavras com erros ortográfcos da forma certa, mas ao fnal do texto,
não em cima da palavra escrita pelo aluno. Assim, ele poderá ver o que errou de acordo com a
legenda e, quando o erro for ortográfco, procurar na lista o modo correto de grafar aquela pa-
lavra.
• No momento da correção, liste as palavras com as quais a turma mais teve desvios de escrita e
prepare atividades complementares com elas. Você pode, por exemplo, escrever as palavras na
lousa, pedir aos alunos que as copiem no caderno e façam a separação de sílabas.
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