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Proposta de acompanhamento da
aprendizagem
Primeiro bimestre
Nome: ___________________________________ Turma: 4 o ano ________
Professor(a): ______________________________ Data: ____ / ____ /____

• Leia o texto e o gráfico a seguir e faça as atividades 1 e 2.

Níveis educacionais básicos –


Alfabetização e
analfabetismo
A taxa de alfabetização das pessoas
indígenas de 15 anos ou mais de idade
revelou-se abaixo da média nacional, situada
em 90,4%, sendo que nas Terras Indígenas
32,3% ainda são analfabetos. Esse dado
demonstra que a expansão das políticas
públicas na área da educação indígena
constitui um desafio permanente, com
destaque para a população que vive nas
Terras Indígenas.
O Brasil indígena. Disponível em:
<https://indigenas.ibge.gov.br/images/pdf/indigenas/folder_
indigenas_web.pdf>. Acesso em: 4 jan. 2018. IBGE

1. O que cada cor indica no gráfico? Como você descobriu isso?

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2. De acordo com o texto e o gráfico, onde há mais indígenas analfabetos:


dentro das terras indígenas ou fora delas?

3. Observe a capa de um livro.

Editora do Brasil

• O título do livro Quem tem boca vai ao Timor! se baseia em uma ex-
pressão da língua portuguesa. Que expressão é essa?
a) ( ) Quem tem boca vai a Portugal.
b)( ) Quem tem boca vai a Roma.
c) ( ) Quem tem boca vai ao Norte.
d)( ) Quem tem boca vai ao Sul.

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• O livro Quem tem boca vai ao Timor! conta a história de Beto, um menino
brasileiro que tem uma prima chamada Carminha, portuguesa, a quem
ele não conhece. Para encontrá-la, Beto parte em uma viagem fantástica,
passando pelos lugares do mundo onde se fala a língua portuguesa. Beto
faz, então, um levantamento das palavras diferentes que ouve nesses lu-
gares. Leia o “Glossário do Beto” para fazer as atividades 4 e 5.

Glossário do Beto
Palavras e expressões do mundo de língua portuguesa
A falar, a fazer – falando, fazendo.
Os portugueses e africanos raramente usam o gerúndio.
Agrafador – grampeador.
Água lisa – água sem gás.
Alcatifa – tapete.
Aldrabão – vigarista.
Além-mar – terras distantes, ultramar. Tudo que está além do mar.
Alforreca – água viva.
Almeida – lixeiro, gari.
Alto lá! – Pare aí!
Ananás – abacaxi.
Apara-lápis – apontador.
Aterragem – aterrissagem.
Autocarro – ônibus.
Autoclismo – descarga (de privada).
Banheiro – salva-vidas.
Berlinde – bola de gude, búrica.
Bestial – genial.
Biberão – mamadeira.
Bica – caneca.
Brasuca – é como nos chamam em Portugal. Assim como os chamamos
de portuga.
Bué – muito (em especial, em Angola).
Camião – caminhão.
[...]
Beto Junqueyra. Quem tem boca vai ao Timor! São Paulo: Editora do Brasil, 2010. p. 66.

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4. Que palavras desse glossário você usa no seu dia a dia, porém com outro
sentido?

5. Reescreva a frase abaixo usando a locução verbal destacada da forma


que é mais comum em Portugal, de acordo com a informação dada no co-
meço do glossário.
O cozinheiro estava fazendo o jantar.

• Leia o texto a seguir para fazer as atividades 6 e 7.

Estava a arrumar umas gavetas em casa e encontrei um velho relógio,


abandonado há anos, escondido para ser esquecido debaixo de um monte de
papéis [...]. Quando deixei de usar relógio? Quando abandonei um objeto que
me guiou a medida do tempo, imprescindível, durante a maior parte da minha
vida adulta?...
...O telemóvel! Sim, o telemóvel no meu bolso acabou com a utilidade do
relógio no meu pulso. O telemóvel, com seu tempo sincronizado pelas redes
informáticas mundiais, exato no milésimo de segundo, sem atrasos, sem
corda, sem pilha, de bateria carregada para um dia de eletricidade, em cima
da minha mesa de cabeceira à noite, enquanto durmo, para me garantir,
quando estou acordado, entre muitas outras coisas, horas quanticamente
certas, matou, impiedoso, o relógio.
[...]
Pedro Tadeu. O telemóvel, um dia, morrerá. E nós? Diário de Notícias. Portugal, 19 dez. 2017. Disponível em:
<www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/pedro-tadeu/interior/o-telemovel-um-dia-morrera-e-nos-8995354.html>. Acesso em: 4 jan. 2018.

Glossário
Telemóvel: celular (no português europeu).

6. O texto faz uma reflexão sobre:


a) ( ) o uso do relógio de pulso.
b)( ) o uso do telemóvel, ou celular, no português brasileiro.
c) ( ) a pouca utilidade do relógio no mundo atual, por causa da tecnologia
e dos smartphones.
d)( ) a importância do relógio para informar as horas.
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7. De acordo com o texto, quem “matou, impiedoso, o relógio”?


a) ( ) A pessoa que inventou o celular.
b)( ) O tempo, que não precisa mais do relógio.
c) ( ) O telemóvel.
d)( ) A mesa de cabeceira.

• Releia um trecho do texto “O uapé” para fazer as atividades 8 a 11.

[...]
O pajé da tribo, Pegcoé, explicou o que ocorria. Disse ele, com a certeza de
quem já tivesse visto tudo:
– Agora Pita é prisioneiro de I Cunhã Pajé. No fundo das águas, Pita foi
preso pela própria feiticeira e conduzido ao seu palácio. Lá, Pita esqueceu-se de
toda a sua vida anterior, esqueceu-se de Moroti e aceitou o amor da feiticeira;
por isso não volta. E preciso ir buscá-lo. Encontra-se agora no mais rico dos
quartos do palácio de I Cunhã Pajé. E se o palácio é todo de ouro, o quarto onde
Pita se encontra agora, nos braços da feiticeira, é todo feito de diamantes. E dos
lábios da formosa I Cunhã Pajé, que tantos belos guerreiros nos tem roubado,
ele sorve esquecimento. É por isso que Pita não volta. E preciso ir buscá-lo.
– Eu vou! – exclamou Moroti – Eu vou buscar Pita!
– Você deve ir, sim – disse Pegcoé. – Só você pode resgatá-lo do amor da
feiticeira. Você é a única, se de fato o ama, capaz de vencer, com esse amor
humano, o amor maléfico da feiticeira. Vá, Moroti, e traga Pita de volta!
Moroti amarrou uma pedra aos seus pés e atirou-se ao rio.
Durante toda a noite, a tribo esperou que os jovens aparecessem – as
mulheres chorando, os guerreiros cantando e os anciãos esconjurando o mal.
Com os primeiros raios da aurora, viram flutuar sobre as águas as folhas de
uma planta desconhecida: era o uapé (vitória-régia). E viram aparecer uma flor
muito linda e diferente, tão grande, bela e perfumada como jamais se vira outra
na região.
As pétalas do meio eram brancas e as de fora, vermelhas. Brancas como o
nome da donzela desaparecida: Moroti. Vermelhas como o nome do guerreiro:
Pita. A bela flor exalou um suspiro e submergiu nas águas.
Então Pegcoé explicou aos seus desolados companheiros o que ocorria:
– Alegria, meu povo! Pita foi resgatado por Moroti! Eles se amam de verdade!
A malévola feiticeira, que tantos homens já roubou de nós para satisfazer o seu
amor, foi vencida pelo amor humano de Moroti. Nessa flor que acaba de
aparecer sobre as águas, eu vi Moroti nas pétalas brancas, que eram abraçadas
e beijadas, como num rapto de amor, pelas pétalas vermelhas. Estas
representam Pita.
E são descendentes de Pita e Moroti estes belos uapés que enfeitam as
águas dos grandes rios. [...]
Ana Rosa Abreu et al. Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola/SEFMEC, 2000. v. 2: Contos, fábula, lendas e mitos.
p. 123-124. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001614.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2018.

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8. Na lenda “O uapé”, o narrador é observador, isto é, ele observa os aconte-


cimentos, mas não os vivencia. Copie do texto um trecho que comprove
essa afirmação.

9. A sabedoria é um atributo de qual personagem da história? Como essa sa-


bedoria é manifestada?

10. As lendas servem para explicar a existência de elementos da natureza,


como o Sol, o céu ou mesmo determinadas plantas, como a vitória-régia
ou uapé. Por meio delas podemos conhecer a cultura de outros povos e,
além disso, as lendas proporcionam entretenimento ao leitor. Que outras
lendas você conhece? O que elas explicam?

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• Leia o texto a seguir para fazer as atividades 11 a 14.

As pintas brancas da galinha-d’angola


Lenda africana
Dizem que essa história se passou durante um período de grande seca na
África. A terra apresentava rachaduras e o céu era de um azul intenso, sem
nenhuma nuvem.
Castigados com tamanha seca, os bichos, que naquela época ainda falavam,
e os seres humanos fugiram para o alto das montanhas, em busca de água, mas
nada também havia lá.
Um dia, uma nuvem preta apareceu no céu e todos ficaram alarmados,
achando que, finalmente, a chuva chegaria. Estavam todos reunidos a olhar a
mancha no céu, quando o elefante, enorme e alvoroçado, veio correndo ver
também o que se passava. O peso de seu corpo causou vento, afastando a
nuvem, e com ela a esperança de chuva.
A galinha-d’angola – que naquela época já tinha crista vermelha, mas
nenhuma pinta no corpo – ficou enfurecida e inconformada com o desajeitado
elefante por ter feito dispersar a nuvem. A fim de resolver a situação ela pôs-se a
correr atrás da nuvem e ficou a correr por muitas horas, gritando:
– Volte, Senhora Nuvem! Volte, Senhora! Volte, Senhora! Não nos abandone
nesta terra sedenta.
A nuvem que era, de fato, a Senhora das Águas, compadeceu-se da
perseverança da galinha e voltou, dizendo:
– Graças a sua perseverança, seu respeito no tratamento com os outros e
preocupação com o destino de todos os seres dessa terra, eu volto. Com meu
poder, faço chover, para que a terra volte a ter vida. Para você, galinha-d’angola
tenho um presente: as gotas de chuva ficarão marcadas em suas penas pretas e
brilhantes. Serás um animal de beleza invejável.
A partir desse dia, a galinha-d’angola passou a ser invejada por sua beleza,
porém, o cansaço por ter corrido atrás da nuvem, ficou marcado por todas as
gerações e é por isso que até hoje todas as galinha-d’angola emitem um som
que parece dizer: “Tô fraca, tô fraca, tô fraca”.
Domínio público.

11. O que essa lenda explica?

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12. Marque a alternativa que apresenta o conflito da lenda “As pintas brancas
da galinha-d’angola”.
a) ( ) O conflito é a seca que assolava a região do sul da África naquela
época.
b)( ) O conflito é a fuga de animais e seres humanos para o alto das
montanhas em busca de água.
c) ( ) O conflito é o fato de o elefante desajeitado espantar a nuvem de
chuva, o que deixa a galinha-d’angola indignada.
d)( ) O conflito é o fato de a galinha-d’angola começar a correr atrás da
nuvem.

13. O clímax da narrativa é:


a) ( ) o elefante espantar a nuvem de chuva.
b)( ) a galinha-d’angola correr atrás da nuvem, implorando para que ela
volte.
c) ( ) os animais e seres humanos fugirem para o alto das montanhas
em busca de água.
d)( ) a nuvem voltar.

14. Marque com um X a alternativa que apresenta o desfecho da história.


a) ( ) O desfecho da história se dá quando a nuvem volta, faz chover e
dá um presente à galinha-d’angola: pinta seu corpo imitando gotas
de chuva.
b)( ) O desfecho da história se dá quando a galinha-d’angola começa a
correr atrás da nuvem.
c) ( ) O desfecho da história se dá no momento em que chove.
d)( ) O desfecho da história se dá quando o elefante espanta a nuvem.

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15. Reescreva a lenda “As pintas da galinha-d’angola” dando uma nova expli-
cação para as pintas nas penas da galinha-d’angola e também para o
fato de ela emitir um som semelhante a “tô fraco”.
• Lembre-se: é importante pensar no leitor; será que ele entenderá o que
você escreveu?
• Não se esqueça de estruturar o texto em parágrafos; usar a pontuação ade-
quada; usar letra maiúscula no início das frases e dos substantivos próprios.
• Ao finalizar, revise seu texto reformulando trechos, fazendo cortes ou
acréscimos necessários. Passe o texto a limpo no local reservado para isso.

Rascunho:

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Texto revisado:

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Primeiro bimestre – Gabarito


Habilidades trabalhadas – Atividades 1 a 7

1. (EF04LP08) Localizar e comparar informações explícitas em textos.


2. (EF04LP10) Inferir informações implícitas em textos.
3. (EF04LP12) Inferir o tema e assunto, demonstrando compreensão global do texto.
4. (EF04LP13) Inferir, em textos, o sentido de palavras e expressões, considerando o contexto em que aparecem.
5. (EF04LP18) Comparar informações apresentadas em gráfcos ou tabelas.

1. A cor verde representa o número de indígenas alfabetizados e a amarela, o número de indí-


genas analfabetos. Espera-se que o aluno responda que descobriu isso olhando a legenda do
gráfco.
2. Há mais indígenas analfabetos dentro das terras indígenas.
3. b
4. Resposta pessoal. Os alunos poderão citar palavras que sejam utilizadas no Brasil com signi-
fcados diferentes dos apresentados no glossário. Veja exemplos:

Em outros países
que falam No Brasil
português

Almeida lixeiro; gari sobrenome; parte do costado do navio

Banheiro salva-vidas sanitário

Bestial genial selvagem; grosseiro

Bica caneca calha; abertura por onde corre líquido; fonte de água corrente

5. O cozinheiro estava a fazer o jantar.


6. c
7. c
É preciso lembrar que a avaliação proposta é um instrumento com dupla função. Se por um
lado é formativa e abrange todo o processo de ensino-aprendizagem, por outro ela é individual e
faz com que você saiba em que ponto está o aluno para que, a partir daí, possa levá-lo a avançar no
aprendizado. Por isso, os resultados precisam ser interpretados não só individualmente, mas cole-
tivamente. Assim, quando uma parcela mínima de alunos não alcança os objetivos, sabe-se que de
alguma forma as estratégias de ensino foram acertadas; mas quando a classe toda não alcança o ob-
jetivo, é sinal de que o planejamento precisa ser reorientado.
Ao interpretar os resultados, observe como foi o desempenho geral da turma e compare-o com
o desempenho individual, pois isso facilita um possível replanejamento. É importante perceber se
as falhas estão interligadas ao conteúdo trabalhado ou se são fruto de falta de domínio de leitura.
O primeiro tipo pode ser sanado com uma aula extra sobre a mesma temática; já a falta de domínio
de leitura exige o resgate de habilidades perdidas no decorrer do processo de aprendizagem. É im-
portante levar em conta que as habilidades de leitura e interpretação, com inferência de informa -
ções implícitas, constituem uma meta a ser perseguida durante todo o Ensino Fundamental, nos
anos iniciais e nos anos fnais. Por isso é importante um trabalho constante com textos dos mais di-
versos gêneros e mais variados assuntos.
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Como atividades práticas em caso de resultados insatisfatórios, proponha mais uma atividade
de leitura e interpretação envolvendo a temática da língua portuguesa no mundo ou das comuni-
dades indígenas no Brasil. Além disso, explique aos alunos que é possível estabelecer estratégias
de leitura, como grifar no texto as palavras-chave, relacionar ideias por meio de esquemas e identi-
fcar o tema global do texto percebendo na introdução a apresentação do referente.

Habilidade trabalhada – Atividades 8 a 14

6. (EF04LP34) Identifcar, em narrativas, cenário, personagem central, confito gerador, resolução e o ponto de
vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.

8. Possibilidade de resposta: “Com os primeiros raios da aurora, viram futuar sobre as águas
as folhas de uma planta desconhecida: era o uapé (vitória-régia). E viram aparecer uma for
muito linda e diferente, tão grande, bela e perfumada como jamais se vira outra na região”.
9. O personagem da história que tem sabedoria é o pajé Pegcoé. Sua sabedoria é manifestada
quando ele ajuda a resolver o confito e explica os acontecimentos aos membros da tribo.
10. Resposta pessoal.
11. A lenda explica por que a galinha-d’angola tem pontos brancos em suas penas.
12. c
13. b
14. a
O encaminhamento didático das atividades 8 a 14 avalia se os alunos são capazes de reconhe-
cer os elementos da narrativa: cenário, personagens, foco narrativo, confito gerador, clímax e des-
fecho. Os textos escolhidos para as atividades são uma lenda indígena já trabalhada em uma das
sequências didáticas e uma lenda africana. Ambos os textos têm características similares e buscam
explicar elementos da natureza, o que facilita a realização das atividades.
Caso os resultados da avaliação não sejam satisfatórios, proponha novas atividades com lendas e
contos, leitura em voz alta, e peça aos alunos que façam, oralmente, perguntas sobre a situação inici-
al, o confito, o clímax e o desfecho. Peça-lhes também que modifquem o desfecho das histórias.
Outra sugestão de atividade: prepare um conto em partes, recorte-o, entregue-o embaralhado
aos alunos e peça-lhes que o colem no caderno de forma ordenada.

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Habilidades trabalhadas – Atividade 15

7. (EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas


gráfcas e de acordo com as características do gênero textual.
8. (EF35LP11) Reescrever o texto incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo as convenções de
disposição gráfca, inclusão de título, de autoria.
9. (EF03LP21) Utilizar, ao produzir o texto, os conhecimentos linguísticos e gramaticais: ortografa, regras
básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto fnal, ponto de exclamação, ponto de
interrogação) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.

15. Resposta pessoal.


É importante perceber que para a escrita de um texto não bastam os conhecimentos linguísticos e
gramaticais. É preciso, também, ter conhecimento sobre o tema a respeito do qual se escreverá.
Durante a correção, somente para seu conhecimento, procure classifcar as ocorrências de des-
vios da norma-padrão: erros ortográfcos, problemas na estruturação de parágrafos, pontuação
inadequada, erros de concordância verbal e nominal. Isso o ajudará a perceber o nível de escrita
dos alunos e a planejar ações focalizadas para cada tipo de difculdade.
Recolha os textos e avise aos alunos que você os lerá e, na próxima aula, orientará a revisão.
A correção dos textos é uma etapa muito importante no processo de aprendizagem. Por isso,
antes de ler as produções, estabeleça uma classifcação e uma legenda para os erros. Ao ler os tex-
tos, escreva os códigos da legenda na parte lateral da linha onde está o erro. Lembre-se de informar
os alunos o que signifcam os códigos para que eles compreendam o que tem de ser feito na rees-
crita do texto. Veja os exemplos a seguir.

• Deixe recados com orientações e sugestões para os alunos melhorarem a escrita. Essa ação os
estimula a continuar escrevendo. Quando um aluno recebe o texto com os erros riscados com a
caneta do professor, geralmente apenas o guarda sem verifcar em que errou.
• Você pode reescrever as palavras com erros ortográfcos da forma certa, mas ao fnal do texto,
não em cima da palavra escrita pelo aluno. Assim, ele poderá ver o que errou de acordo com a
legenda e, quando o erro for ortográfco, procurar na lista o modo correto de grafar aquela pa-
lavra.
• No momento da correção, liste as palavras com as quais a turma mais teve desvios de escrita e
prepare atividades complementares com elas. Você pode, por exemplo, escrever as palavras na
lousa, pedir aos alunos que as copiem no caderno e façam a separação de sílabas.

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