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Só saber fazer o seu trabalho não basta. O mercado de trabalho quer profissionais com
habilidades sociais e inteligência emocional.
Não consigo pensar nos profissionais do amanhã, sem pensar em educação. Hoje gostaria de
falar sobre as competências socioemocionais, aquelas a que chamamos também de soft skills.
Elas são tão importantes quanto às competências cognitivas, pois refletem a nossa capacidade
de lidar com as emoções, o como convivemos com outras pessoas, aprendemos a nos
conhecer, a aprender, trabalhamos, enfim, a forma como vivemos.
Quando temos consciência das nossas emoções e nossas capacidades, ou mesmo da falta
delas, somos capazes de melhorar o nosso processo de aprendizagem, planejar a nossa vida,
aprender com erros, demonstrar empatia, manter relações positivas e a encontrar caminhos
que nos realizem.
A era que estamos vivendo requer que os profissionais sejam capazes não apenas de
aprender, mas também desaprender, e que tenham autoestima e autoconhecimento para que
consigam desenvolver todas as suas potencialidades.
Só conseguiremos adotar esta tecnologia e usufruir dos benefícios que ela traz por meio do
desenvolvimento de novas habilidades como a inteligência emocional, skills de comunicação,
pensamento crítico, soluções de problemas complexos, entre outras. Para isso, a abertura para
o novo e para o aprendizado será fundamental.
Contar histórias, analisar livros e filmes, expressar sentimentos, amor, empatia… fazem com
que as crianças consigam lidar melhor com as emoções.
Vivemos o mundo das experiências. Não há nada mais libertador que experimentar, aprender
com os erros e fazer novas tentativas. Este é o mundo das descobertas que vem de encontro
aos desafios que enfrentamos nas empresas hoje.
Seguindo a mesma lógica, aprender nas escolas pode ficar mais interessante. Não mais
decorar, mas entender o porquê dos fenômenos físicos e biológicos, com mais
experimentação, mais conversas, mais descobertas e claro, num ambiente inclusivo e
respeitoso.
Mais e mais, as atividades repetitivas e que não requerem sofisticação cognitiva serão
realizadas por máquinas com inteligência artificial, que nos proporcionarão um novo universo
de informações para a tomada de decisão.
Este tema me toca, pois como profissional de Recursos Humanos, acredito no uso
responsável da tecnologia para o progresso e para o bem da sociedade. Privacidade dos
dados, ética e confiança são fundamentais, mas não somente isto. Diversidade e inclusão são
imperativos nesta era, e temos a missão de contribuir para que a sociedade seja parte
fundamental das mudanças e que as pessoas não se sintam deixadas para trás.
3) Imagine que você fará uma apresentação como discente convidado em um seminário
de didática no Instituto de Educação da UFRRJ. Faça uma breve exposição oral
relatando a importância das “soft skills” no “ensino do amanhã”: