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MEU FUTURO

COMPETÊNCIAS INTERPESSOAIS
(AKA AS RELAÇÕES COM OS OUTROS)

Como aumentar a probabilidade de sucesso e de bem-estar na vida escolar e profissional,


ao longo da juventude e em idade adulta?
Trabalhando a nossa capacidade para nos relacionarmos com os outros. Ou seja,
desenvolvendo competências interpessoais positivas, incluindo o respeito pela diferença e
pela diversidade.

COMO DESENVOLVER COMPETÊNCIAS INTERPESSOAIS


Em primeiro lugar: COMPREENDER. Isto é, saber em que consistem as competências
interpessoais, que formas podem assumir e como podem ser trabalhadas.
Para tal, precisas de as identificar, reconhecer, descrever, explicar e investigar. Conversa
com familiares, colegas, professores, psicólogos; vê filmes, programas ou documentários; ou
lê artigos que te possam esclarecer.
Além disso, procura saber em que medida possuis tais competências. Responde a questões
do tipo:

Em que competências sou mais forte e menos forte?


Quais destas competências gostaria de desenvolver? Como o posso fazer?

Em segundo lugar: APLICAR. Aplicar as competências, não só aquelas que queres


aprender, mas também as que já possuis e queres desenvolver. Para isso, deves colocá-las
em prática, demonstrando a ti e aos outros que és capaz de as usar e de resolver problemas
de comunicação e de relacionamento de um modo construtivo e positivo.

Em terceiro lugar: REFLETIR. A aprendizagem e o desenvolvimento de competências


envolvem uma reflexão sobre as nossas ações no dia a dia. Para tal, deves perguntar-te se,
quando comunicas ou te relacionas com os outros online, pessoalmente, por telefone ou
por escrito, essa interação resultou. Isto é, foste eficaz e tiveste um impacto positivo nos
outros?

COMPREENDER
As competências sociais e de relacionamento podem definir-se como comportamentos
sociais de comunicação que têm um impacto positivo nos outros e que é percebido
como tal pelo outro.
De facto, a nossa intenção pode ser positiva, mas o impacto das nossas ações pode não ser
tão positivo como pensávamos ou queríamos. Somos todos diferentes e interpretamos o
que o outro diz, faz ou pensa de modos distintos.

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MEU FUTURO COMPETÊNCIAS INTERPESSOAIS
(AKA AS RELAÇÕES COM OS OUTROS)

Por isso é tão importante desenvolver estas competências, pois são as que usamos para dar
e receber informação, e transmitir ideias, opiniões e sentimentos a quem nos rodeia, ao
longo de toda a vida e praticamente em quase todos os momentos da nossa vida.
Assim, ser competente socialmente, implica estar atento, ouvir com atenção e falar num
tom que é recebido com respeito, aceitação, compreensão ou empatia.

APLICAR
Podes usar a comunicação verbal (através de sons, linguagem, tom de voz) e auditiva (ouvir e
escutar), a linguagem não-verbal (como expressões faciais, gestos e postura), a escrita (em
mensagens,e-mails , blogs,messaging ) e a comunicação visual (signos, símbolos ou imagens).

São diversas as situações que envolvem a aplicação de várias competências sociais:

Iniciar, manter e finalizar uma conversa. Dar e receber elogios.


Falar em público. Exprimir desacordo.
Expressar amor, agrado e afeto. Defender uma opinião.
Defender os próprios direitos. Lidar com a recusa.
Pedir favores. Saber dizer não.
Fazer e recusar pedidos. Lidar com as críticas.
Falar com uma figura de autoridade. Pedir desculpa ou admitir ignorância.
Fazer um convite. Demonstrar gratidão.
Cumprimentar.

REFLETIR
Em entrevistas de emprego, aqueles que causam boa impressão não se limitam a respostas
com monossílabos, do tipo “Sim”, “Não”, “Não sei…”. Em vez disso,demonstram estar a
escutar atentamente as perguntas e procuram clarificar ou completar as suas respostas,
desenvolvendo ideias e sugestões.
Como tal, para professores e empregadores, a par das competências tecnológicas e de
aprendizagem e criatividade, as competências de comunicação são essenciais.

É importante saber ouvir atentamente, saber quando pedir ajuda e ser capaz
de adequar a nossa linguagem a cada contexto, pois o que pode ser esperado
e aceite num ambiente pode não ser apropriado noutro.

Maria do Céu Taveira


Docente e investigadora na escola de Psicologia da Universidade do Minho,
com atividade profissional ligada ao estudo da carreira.

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