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ECONOMIA – 11.

º ANO ELSA SILVA | ROSA MOINHOS

TEMA 8| OS AGENTES ECONÓMICOS E O CIRCUITO ECONÓMICO

DOCUMENTO 1 | Recursos e utilizações

O sistema SEC 2010 mostra os «recursos» no lado direito das contas correntes, onde
figuram as operações que aumentam o valor económico de uma unidade ou de um
setor. O lado esquerdo das contas mostra as «utilizações» – as operações que
reduzem o valor económico.
Para uma unidade ou setor, as contas nacionais baseiam-se no princípio da dupla
entrada. Cada operação deve ser registada duas vezes, uma como recurso (ou
variação dos passivos) e outra como utilização (ou variação dos ativos). O total das
operações registadas como recursos ou variações dos passivos e o total das
operações registadas como utilizações ou variações dos ativos devem ser iguais,
permitindo deste modo verificar a coerência das contas nacionais.
União Europeia, Regulamento n.º 549/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, 2013 (adaptado).

DOCUMENTO 2 | Necessidade/capacidade de financiamento

A capacidade ou a necessidade de financiamento do total da economia é igual à soma


das capacidades ou necessidades de financiamento dos setores institucionais. É o
montante líquido dos recursos que o setor institucional coloca à disposição dos
restantes setores (se for positivo) ou que recebe dos restantes setores (se for
negativo). Para o total da economia, a capacidade ou a necessidade de financiamento
é igual, mas de sinal contrário, à necessidade ou à capacidade de financiamento do
resto do mundo.
A capacidade ou a necessidade de financiamento do total da economia é igual, mas
de sinal contrário, à necessidade ou à capacidade de financiamento do resto do
mundo
https://smi.ine.pt/Conceito/Detalhes/693 (adaptado).
DOCUMENTO 3 | Capacidade/necessidade de financiamento da economia
portuguesa

O Banco de Portugal publicou as contas nacionais financeiras e a informação sobre


interligações entre setores atualizadas para o segundo trimestre de 2021, dando conta
de que a economia portuguesa apresentou, «no ano acabado no segundo trimestre de
2021, uma capacidade de financiamento de 0,3% do PIB».
Este resultado reflete as capacidades de financiamento dos particulares e das
sociedades financeiras (5,2% e 1,7% do PIB, respetivamente) que, em conjunto,
excederam as necessidades de financiamento das administrações públicas e das
sociedades não financeiras (5,8% e 0,8% do PIB, respetivamente).

https://bpstat.bportugal.pt/conteudos/noticias/1449/

Em comparação com o período homólogo de 2020, a capacidade de financiamento da


economia portuguesa diminuiu (tinha sido de 1,2%) devido: ao aumento da
necessidade de financiamento das administrações públicas (passou de -1,9% para
-5,8%); à redução da necessidade de financiamento das sociedades não financeiras
(passou de -3,9% para -0,8%); à redução da capacidade de financiamento das
sociedades financeiras (passou de 2,2% para 1,7%); e ao aumento da capacidade de
financiamento dos particulares (passou de 4,9% para 5,2%).
https://executivedigest.sapo.pt/capacidade-de-financiamento-da-economia-portuguesa-diminuiu-em-2021-
revela-bdp/ (adaptado).

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