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ESCOLA MUNICIPAL GENI RUFINO DOS SANTOS

ENSINO FUNDAMENTAL 2
DISCIPLINA: PORTUGUÊS 8º ANO B
PROFESSOR: DAVID RIOTINTO SÁBADO LETIVO 19/03/2022

Atividade baseada em texto constante no livro do aluno.


Gênero Entrevista

QUEM É
Advogada formada na Universidade Yale, é professora de Direito da
Universidade Stanford

O QUE FEZ
Fundou e dirigiu o Centro de Ética Legal de Stanford e o instituto
para estudos de gênero da universidade

O QUE PUBLICOU
Escreveu 20 livros, entre eles Legal ethics (Ética legal)
(2004), Gender and law (Gênero e legislação) (2006) e The beauty
bias (O preconceito da beleza) (2010)

ENTREVISTA - DEBORAH RHODE

ÉPOCA – Admirar a beleza é instintivo para o ser humano. É factível pensar que uma lei vai mudar isso?
Deborah Rhode – Até certo ponto, nossas preferências são instintivas. Vivemos há milhões de anos em busca de fertilidade e
mesmo bebês demonstram preferência por rostos simétricos. Mas reconhecer que há uma base biológica e sociológica para
nosso comportamento não quer dizer que não possamos mudá-lo. Até porque algumas das normas atuais da boa aparência não
são funcionais do ponto de vista reprodutivo.
ÉPOCA – Quais são as principais causas da busca pela aparência perfeita?
Deborah – Uma grande parte está relacionada à mídia e às imagens que ela mostra. Mas a indústria de produtos estéticos e de
emagrecimento também lucra imensamente fazendo as pessoas acreditar que há um problema a ser solucionado. É preocupante
que nos Estados Unidos não consigamos proibir a venda de produtos que prometem soluções mágicas para emagrecer, por
exemplo. Isso é problemático, porque a maioria dos americanos não acredita que as empresas possam fazer essas alegações
sem nenhuma comprovação. Existe uma lei contra isso, mas ninguém consegue colocá-la em prática. Então, muita gente é
persuadida pela publicidade. E, em alguns casos, os produtos têm efeitos colaterais e não apresentaram resultados bons nos
testes.
ÉPOCA – Qual é o prejuízo causado pelo preconceito baseado na aparência?
Deborah – Não existe um cálculo simples, porque, além do financeiro, existe o custo psicológico para as pessoas estigmatizadas.
Elas sofrem assédio, perdem empregos e promoções. Mas um número relevante é o dinheiro gasto no mundo todo com produtos
de beleza e emagrecimento –US$ 200 bilhões por ano. Os economistas também calculam que o prêmio – ou castigo, se
preferirmos – por causa da aparência pode chegar a US$ 16 mil por ano para um trabalhador americano. A cultura da beleza viola
o sistema de mérito porque ela acaba substituindo a habilidade.

ESCREVA AS QUESTÕES NO SEU CADERNO


Interpretação do texto
1-Qual é o tema do texto?
2-Quem ganha/tira proveito pela ideologia da busca pela aparência perfeita?
3-Quais os prejuízos pelo conceito baseado na aparência das pessoas?
4-Quem é a entrevistada, sua formação e o que ela publicou?
5-Você se acha bonito (a)? O que mudaria em você? Justifique suas respostas.

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