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O termo mão de obra tradicionalmente designa o emprego manual direto na produção industrial.
Para efeito de apuração de custos, distingue-se a mão de obra direta (o trabalho diretamente
empregado na fabricação de um bem ou serviço), e a mão de obra indireta (o trabalho realizado
em atividades frequentemente indivisíveis, de supervisão ou apoio à produção, tais como a
manutenção de máquinas e equipamentos, limpeza ou vigilância).[1]
O custo da mão de obra designa a parcela correspondente ao trabalho dentro do custo total de um
objeto fabricado ou de um serviço prestado.
Segundo Manel dos Santos Costa Rocha, "quando o tempo de trabalho do operário pode ser
identificado com o produto, lote de produtos, processo fabril ou centro de custos, o salário
correspondente é considerado como mão de obra direta." Ou seja: mão de obra direta é o salário
do operário cuja ocupação está diretamente relacionada ao produto que está sendo fabricado. Os
demais operários (. . .) embora imprescindíveis à tarefa de produzir, não se encontram
diretamente identificados com um determinado produto ou centro de custos. Nesse caso, serão
considerados como mão de obra indireta".[2]
Por metonímia, a palavra pode designar também o conjunto dos trabalhadores de uma fábrica, de
uma empresa ou, no sentido de população ativa, os trabalhadores de uma determinada área
geográfica.
Ver também
Artes mecânicas
Contabilidade de custos
Força de trabalho
Mercado de trabalho
Referências
1.
SANDRONI, Paulo. Dicionário de Economia. São Paulo: Abril Cultural, 1985, p. 255.
Categorias:
Trabalho
Custos
Esta página foi editada pela última vez às 12h11min de 10 de dezembro de 2019.
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