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UNIFACS – UNIVERSIDADE SALVADOR

ADRIEL PRIMO DE JESUS


(030142372@unifacs.edu.br)

ALISSON PEREIRA DE SANTANA


(144141001@unifcas.edu.br)

ILANA PEIXOTO SOUSA DOS SANTOS


(ilanapeixoto@ymail.com)

JAMILE DE MACEDO ABREU


(jamilesegtrab@gmail.com)

JONATHAN SILVA DOS SANTOS


(Jsantos.eng.eletrica@outlook.com)

MATEUS ISAAC SOUZA DE JESUS


(mateusisaac@hotmail.com)

SIRLENE BARBOSA LIMA


(sirlene.lima@pro.unifacs.br)

ESTUDO DA SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS NA DETERMINAÇÃO


DE ÁLCOOL NA GASOLINA

SALVADOR-BA
2015

ADRIEL PRIMO DE JESUS


ALISSON PEREIRA DE SANTANA

ILANA PEIXOTO SOUSA DOS SANTOS

JAMILE DE MACEDO ABREU

JONATHAN SILVA DOS SANTOS

MATEUS ISAAC SOUZA DE JESUS

ESTUDO DA SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS NA DETERMINAÇÃO


DE ÁLCOOL NA GASOLINA

Trabalho apresentado a
Universidade Salvador
como requisito parcial
de aprovação para a
matéria: Química Geral.
Orientador (a) Prof:
Sirlene Lima

ESTUDO DA SOLUBILIDADE DOS COMPOSTOS NA DETERMINAÇÃO


DE ÁLCOOL NA GASOLINA
______________________________________________________________________

RESUMO
A Polaridade de uma ligação e de uma molécula está relacionada à distribuição dos
elétrons ao redor dos átomos. Se essa distribuição for simétrica, a molécula será
apolar, mas se for assimétrica, sendo que uma das partes da molécula possui maior
densidade eletrônica, então se trata de uma molécula polar. Sendo assim, a partir
desses conceitos o trabalho objetiva descrever e explicar os experimentos necessários
para o estudo da solubilidade e determinação do teor de álcool na gasolina.

Palavras-chave: Solubilidade; gasolina e polaridade

ABSTRACT

The polarity of connection and molecule is related to the distribution of electrons around
atoms. If this distribution is symmetrical, the molecule is non-polar, but if is
asymmetrical, with one of the parts of the molecule has bigger electron density, then it’s
a polar molecule. So, based on these concepts the work describes and explains the
necessary experiments to study the solubility and determining the alcohol content in
petrol.

Keywords: solubility, gasoline and polarity.

1. INTRODUÇÃO

Solução é toda mistura homogênea constituída de duas ou mais substâncias, por


exemplo: O ar atmosférico é uma solução gasosa constituída de gás nitrogênio, gás
oxigênio, gases nobres, entre outros. Uma solução sempre é formada pelo soluto e
solvente. O soluto, que é considerado o dispersor, pode ser definido como a substância
dissolvida, ou seja, a que se distribui no interior de outra substância na forma de
pequenas partículas e o solvente é a substância chamada de dispersante, ou seja, é a
que permite que o soluto distribua-se em seu interior. A água é conhecida como
solvente universal, outros exemplos de solventes normalmente usados são: álcool,
éter, acetona, entre outros. Os solventes mais importantes são ácidos, bases, sais e
alguns compostos orgânicos. A água é um solvente polar pelo fato de suas moléculas
serem eletricamente polarizadas, possuindo carga negativa no lado do átomo de
oxigênio e carga positiva no lado do hidrogênio. Os compostos são classificados como
apolares quando as suas moléculas não possuem polos elétricos.
A capacidade de um solvente para dissolver um dado soluto, geralmente, é limitada.
Quando um solvente, em contato com excesso de soluto, atinge e mantém uma
concentração constante de soluto, este e a solução então em equilíbrio. A solubilidade
de um soluto é a concentração de soluto característica do estado de equilíbrio entre
soluto e a solução. E a solubilidade de uma substância num determinado solvente é
controlada principalmente pela natureza do próprio solvente e do soluto.
Dois líquidos que formam uma solução ideal são sempre miscíveis em qualquer
proporção, desta maneira, são solúveis um no outro. A mistura de dois líquidos ideais é
acompanhada de um aumento de entropia, pois na solução as moléculas do soluto
empalham-se aleatoriamente por todo o solvente, em vez de permanecerem agregadas
como acontece no estado puro. Deste modo, caso fosse localizada uma molécula do
soluto na solução, não poderia prever-se a identidade de suas vizinhas mais próximas
o que seria possível se a molécula estivesse na fase de soluto puro.
Consequentemente, a solução tem uma entropia maior do que o solvente ou o soluto
puros, favorecendo a mistura dos dois líquidos. Portanto, os dois componentes líquidos
de uma solução ideal podem misturar-se em qualquer proporção.
Este artigo tem por objetivo caracterizar, através de experimentos a variação das
propriedades ácido-básicas e propriedades oxidantes e redutoras de elementos de um
período da tabela periódica, verificando a polaridade das moléculas de solventes e
solutos, para assim estudar-se a influência da polaridade das moléculas na solubilidade
em diferentes solventes, aplicando o conhecimento de solubilidade para determinar a
quantidade de álcool na gasolina e verificar se o mesmo está de acordo com o valor
estipulado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

2. PARTE EXPERIMENTAL

2.1 MATERIAIS E REAGENTES


- 12 tubos de ensaio;
- Água destilada;
- Etanol;
- Óleo;
- Hexano;
- Cloreto de sódio;
- Gasolina;
- Proveta.

2.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Parte I – Ensaio sobre solubilidade dos compostos


1. Numere 12 tubos de ensaio;
2. De acordo com a Tabela 01, teste a miscibilidade dos solutos (água, etanol, hexano,
óleo, cloreto de sódio e gasolina) em diferentes solventes (água, etanol e hexano);
3. Observe a formação de uma ou mais fases no tubo de ensaio.
TABELA 01: Soluto Solvente água etanol Hexano água etanol

Solvente
Soluto

Água Etanol Hexano

Água

Etanol Tubo 1

Hexano Tubo 2 Tubo 6

Óleo Tubo 3 Tubo 7 Tubo 10

Cloreto de Tubo 4 Tubo 8 Tubo 11


sódio

Gasolina Tubo 5 Tubo 9 Tubo 12


Parte II – Determinação de álcool em gasolina
1. Em uma proveta de 10 mL com tampa, coloque 5 mL de gasolina e 5 mL de uma
solução de cloreto de sódio 10% (m/v);
2. Tampe a proveta e vire-a 04 ou 05 vezes;
3. Faça uma nova leitura das 02 fases.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Parte I - Ensaio sobre solubilidade dos compostos
Neste experimento observamos as mudanças sofridas quando misturamos diferentes
tipos de solventes com solutos, com os resultados:

- Ensaio 1: Realizado com a água (H2O) sendo solvente e etanol (C2H6O) sendo
o soluto. Percebemos que eles reagiram e formaram uma solução homogênea,
pois etanol possui uma parte polar e apolar conseguiu misturar com a água, na
qual é polar;
- Ensaio 2: Foi realizado com água, de novo, como solvente e hexano (C6H14)
sendo o soluto. E logo percebemos que eles não reagiram mantendo-os nas
suas substâncias originais, logo, solução heterogêna, pois a água sendo polar
não será possível misturar com o hexano o qual é apolar. O mesmo ocorreu com
os ensaios 3, 4, 5 pois os solutos que comparar com a água eram apolares;
- Ensaio 6: Nos utilizamos como solvente dessa vez, o etanol e o hexano como
soluto, percebemos que eles não se misturaram, no qual ocorreu dúvida entre
nós, pois o etanol, por ter duas partes, uma polar e outra polar, deveria ter se
misturado com o hexano o qual é apolar;
- Ensaio 7: Foi utilizado etanol, novamente como solvente, e óleo como soluto.
Observamos que ocorreu uma mistura heterôgenea;
- Ensaio 8: Realizado com etanol como solvente e cloreto de sódio. Houve
mistura porém parcial,pois o etanol tem baixa polaridade e cloreto de sódio é um
bom solúvel para moléculas polares;
- Ensaio 9: Realizado com etanol como solvente e gasolina como soluto. Se
misturaram formando uma substância homogênea, pois a gasolina tem uma
substância apolar que pode interagir com a parte apolar do álcool etílico.

Os últimos experimentos foi realizado tendo o Hexano como solvente, e ele é


considerado uma substância apolar e os seguintes resultados foram observados:

- Ensaio 10: Utilizamos óleo como soluto. Houve mistura entre as substâncias, as
duas são apolares logo, uma mistura homogênea;
- Ensaio 11: Foi realizado com cloreto de sódio como soluto. Ocorreu a formação
de mistura heterogênea, formando duas fases, já que o cloreto de sódio é polar;
- Ensaio 12: Dessa vez, foi utilizado a gasolina. Mistura homogênea ocorrida,
pois a gasolina é uma substância apolar também.

Parte II – Determinação de álcool em gasolina

Após virar a proveta de quatro a cinco vezes pode-se observar uma mudança nas
duas fazes, mostrando que o álcool misturado á gasolina é solúvel em solução de
cloreto de sódio 10% (m/v). Já a gasolina não. Durante o procedimento foi confirmado
mais uma vez que a interação entre as moléculas polares e apolares é um fator que
determina quais elementos são solúveis em outro. No caso da gasolina utiliza-se a
solução de cloreto de sodio 10% (m/v) para extração do etanol de sua composição
devido á solubilidade do etanol com a solução de cloreto de sódio ser maior, fazendo
com que esta tenha a capacidade de retirá-lo da gasolina. No experimento foram
adicionados na proveta 5 ml de gasolina e 5 ml de cloreto de sódio 10% (m/v),
resultando em 6,0 ml de solução(NaCl+etanol) e a gasolina ficou em 4ml
separadamente indicando assim o teor de etanol na gasolina que foi de 20%, ou seja,
cada 5 ml gasolina possui 1,0 ml de etanol.

4. CONCLUSÃO

Nos experimentos realizados em laboratório, concluiu-se que há uma relação entre o


grau de polaridade dos materiais e a solubilidade. Ou seja, substância polar dissolve
substância polar e não dissolve ou dissolve pouca quantidade de substância apolar .
Substância apolar dissolve substância apolar e não dissolve ou dissolve pouca
quantidade de substância polar. Também foi possível perceber que para certa
quantidade de soluto ser dissolvida em um solvente, depende da temperatura e
pressão deste solvente e da concentração de soluto na solução. Para concluirmos
sobre o teste da quantidade de álcool na gasolina, fizemos um experimento simples
que nos fez perceber que o álcool mesmo sendo solúvel na gasolina é mais solúvel em
cloreto de sódio 10% (m/v), pois seu grau de polaridade é mais próximo.

5. AGRADECIMENTO

Agradeço a todos os membros do grupo pela contribuição em todo o andamento do


trabalho e também a Profª. Sirlene Barbosa Lima

6. REFERÊNCIAS

Chemical Education Material Study; Quimica: Uma ciência experimental;


Volume 1, Livraria Editora Ltda,; São Paulo, 1967, p 107.

E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA; São Paulo, 1993,
p 81.

J.B Russel, Quimica Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177.

L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 1985, p 220.

E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA; São Paulo, 1993,
p 81.
NEHMI, V. A. Química Geral e Atomística, 1ª ed. vol. 1. São Paulo, SP Ed. Ática, 1993.

1
RUSSEL, J.B. Química Geral. Edição Makron Books. São Paulo. 2ª Ed, Vol.2, 1994.
²www.ebah.com.br/content/ABAAASVU/teordealcoolnagasolina. Acesso em:
15/10/2015.

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