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O capítulo trata, a priori, que para o conhecimento ser científico é preciso ter método,
sendo este o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que tem como objetivo chegar a
conhecimentos válidos e verdadeiros, por meio de teorias que serão comprovadas ou refutadas
durante a pesquisa, auxiliando as decisões do cientista. Ademais, de forma objetiva apresenta
um breve histórico sobre o desenvolvimento do método, esclarecendo que nos primórdios, o
senso comum, aliado à explicação religiosa e posteriormente ao conhecimento filosófico,
orientaram as preocupações do homem com o universo. O que mais tarde foi modificado, por
volta do século XVI, pois propuseram encontrar um conhecimento embasado em maiores
garantias, na procura do real através da observação científica, devendo seguir, portanto, o
esquema exposto na obra para sua realização.
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Exemplo:
Pedro, José, João...são mortais.
Ora, Pedro, José, João...são homens.
Logo, (todos) os homens são mortais.
Haja vista as seguintes precauções: certificar-se de que é verdadeiro o fato que está
pesquisando; assegurar-se de que sejam idênticos antes de generalizar; e não perder de vista o
aspecto quantitativo das análises. Elas expõem, ainda, as duas formas existentes de indução,
que são: completa ou formal e a incompleta ou científica. A primeira não passa de um
processo de colecionar coisas já conhecidas e que, portanto, não leva a novos conhecimentos.
Enquanto a segunda fundamenta-se na causa ou na lei que rege o fato ou fenômeno,
constatada em um número significativo de casos, mas não em todos. Para mais, as fundadoras
da obra elucidam a importância das amostras, ponderando os problemas que estas inferem na
indução. O primeiro é o das amostras insuficientes (quando há uma quantidade pequena de
dados para sustentar a generalização), e o segundo é o das amostras tendenciosas (quando o
pesquisador escolhe quem entrevistar, analisar, observar, isto é, sua generalização se baseia
em uma amostra não representativa da população).
Se p, então q.
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Ora, p.
Então, q.
Se p, então q.
Ora, não-q.
Então não-p.
Por conseguinte, as fundadoras da obra exibem dois exemplos para ilustrar a diferença
entre os argumentos dedutivos e indutivos.
Dedutivo:
Todo mamífero tem um coração.
Ora, todos os cães são mamíferos.
Logo, todos os cães têm um coração.
Indutivo:
Todos os cães que foram observados tinham um coração.
Logo, todos os cães têm um coração.
Por fim, é válido destacar que o capítulo apresenta um conteúdo verdadeiro, com
exemplos de fácil compreensão, uma escrita legível, e ainda, diferentes abordagens, com
citações de autores renomados que, indubitavelmente, contribuíram para a sustentação e
argumentação de pontos específicos na construção do texto. O mesmo é dedicado para jovens
e adultos, principalmente aos especialistas, universitários e estudantes de nível superior, por
ser uma obra que decorre mais profundamente no auxílio de como usar os métodos científicos
nas pesquisas, sejam elas de cunho acadêmico, científico, dentre outros.
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