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Linha Do Tempo Infográfico
Linha Do Tempo Infográfico
PNLD:
marcadores temporais e
relações com a cultura
japonesa
no Brasil
Professor Dr. Edilson Chaves
O LIVRO DIDÁTICO: QUESTÕES INICIAIS
A trajetória do livro como material didático no Brasil é marcada por
inúmeras controvérsias. Para Bárbara Freitag, por exemplo:
1940
- Língua japonesa, nos seus primórdios,
como uma língua de imigração – a
língua materna dos descendentes (1908-
1941) - nacionalismo e sentimento de
lealdade
1937: Nihongo 1981: Nippongo 1991: Ichi, Ni, San, Nihongo PROVOCAÇÕES
de Hanashimashō (Série 1, 2,
Dokuhon (Livro de Kaiwa (Diálogos em 3: Vamos Falar em Japonês)
Leitura em Japonês) Língua Japonesa) Edição Revisada
1993: Jacarandá Um Estado da arte
1995 - 1996: Ipê ou do conhecimento
1961: Nippongo 1986: Ichi, Ni, San,
1998 - 1999: Paineira sobre produção de
(Língua Japonesa) Nihongo de
materiais didáticos
Hanashimashō (Série 1992: Juniahen Nihongo
1, 2, 3: Vamos Falar
(Língua Japonesa Versão em colônias
Juniores)
em Japonês) japonesas – Língua
1994: Kiso Nihongo (Língua
Materna ou Língua
Japonesa Básica)
de Herança.
1971 1976
DESTAQUE: Criação de um grupo de
CRIAÇÃO da FAE – trabalho encarregado de examinar
problemas relativos aos livros
Fundação de Assistência ao didáticos.
1983
CONTEXTO: FIM DA DITADURA CIVIL-MILITAR
1964-1985
Livros didáticos alvos de denúncias - Resquícios da ditadura civil-militar
“Essas discussões encontraram um solo fértil nas universidades brasileiras e entidades de
classe, que fomentaram encontros, congressos e pesquisas realizadas em programas de
pós-graduação, principalmente os de educação. Tais pesquisas foram fundamentais para
conhecer os livros didáticos que chegavam às escolas e, ao mesmo tempo, gerar uma
pressão social em torno desse material, levando o Estado brasileiro a perceber a
necessidade da constituição de um mecanismo que o permitisse exercer seu papel de
consumidor, exigindo qualidades mínimas para o material a adquirir”
(SOARES; OLIVEIRA, 2019)
1985
NASCE O PNLD
PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO
DIDÁTICO
“Universalização” Processo de avalição (FNDE) assume O PNLD amplia, de
dos livros didáticos integralmente a forma gradativa, o
Procedimentos: execução do PNLD.
Contempladas as atendimento aos
Livros que MEC passa a adquirir, alunos portadores
disciplinas de:
apresentam erros de forma continuada,
- Matemática; de deficiência
conceituais, indução livros didáticos de
- Língua a erros, visual que estão nas
alfabetização, língua
Portuguesa desatualização, salas de aula do
portuguesa,
- 1996 preconceito ou matemática, ciências,
ensino regular das
- Ciências discriminação de estudos sociais, história escolas públicas,
- 1997 qualquer tipo são e geografia para todos com livro didático
- Geografia e excluídos do Guia do os alunos de 1ª a 8ª em Braille.
Livro Didático. série do ensino
História
fundamental público.
FUTURAS INVESTIGAÇÕES
ANTES E DEPOIS DE 2017
PRINCIPAIS MUDANÇAS
A BNCC afetou os
livros didáticos e esses
o currículo escolar
COMO ERA – PNLD 2018 – ENSINO MÉDIO
Língua
Matemática Química Sociologia
Portuguesa
COMO FICOU O PNLD
ENSINO MÉDIO APÓS
A BNCC?
OBJETO 1
OBJETO 2
PROJETOS OBJETO 3
INTEGRADORES E DE OBRAS POR ÁREA DO
OBRAS DE FORMAÇÃO
VIDA 2021 CONHECIMENTO E
CONTINUADA
ESPECIFICOS - 2022
OBJETO 4
RECURSOS OBJETO 5
EDUCACIONAIS OBRAS LITERÁRIAS
DIGITAIS
“NOVO” PNLD –
ENSINO MÉDIO
ESTRUTURA
Linguagens e
suas Ciências Ciências da
Tecnologias Humanas e Natureza e
Sociais suas
Componentes Tecnologias
curriculares:
Aplicadas
Língua
Portuguesa,
AREAS DO Língua Inglesa,
CONHECIMENTO Arte e Educação
Física
Biologia,
Matemática e Física e
suas Química
Tecnologias
OUTROS MERCADOS DE LIVROS ESPECIALIZADOS
Mangás
CHAVES, Edilson Aparecido. A música caipira em aulas de História: questões e possibilidades. 2006.
Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do
Paraná, Curitiba, 2006.
FERREIRA, Marieta de Moraes e OLIVEIRA, Margarida Maria dias de. Dicionário de Ensino de História. Rio
de Janeiro: FGV Editora, 2019.
FREITAG, B. A; MOTTA, Valéria Rodrigues; COSTA, Wanderly Ferreira da. O livro didático em questão. 3ª
ed. São Paulo: Cortez, 1997.
MORAIS, Fernando. Corações sujos. São Paulo : Companhia das Letras, 2000
MORALES, Leiko Matsubara. Cem anos de imigração japonesa no Brasil: o japonês como ensino de
língua estrangeira. 2008. Tese (Doutorado em Semiótica e Lingüística Geral) - Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. doi:10.11606/T.8.2009.tde-
28052010-140321. Acesso em: 2022-03-10.
SUENAGA, Sandra. Kyozai Kara miru burajiru no nihongo kyoiku no hensen (A mudança no
ensino da língua japonesa no Brasil à partir dos materiais didáticos). Dissertação de mestrado em
Linguística Aplicada à Língua Japonesa. Defendida na Universiade de Waseda. Tóquio, 2005.
Para citar este material:
CHAVES, Edilson. Livros didáticos do PNLD: marcadores temporais e
relações com a cultura japonesa no Brasil. Grupo de Estudos sobre o
Ensino de Língua Japonesa no Brasil. IFPR/NPPD/UFPR. Março de
2022.