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Aula 2 - 30/08/2022 Identidade - É o que você descobre que JÁ É

terça-feira, 30 de agosto de 2022 20:20 Autoconceito - É o que as PESSOAS fazem VOCÊ ACREDITAR que É

SELF: EGO:

Para Winnicott: Para Winnicott:

VERDADEIRO E FALSO SELF O EGO É UM CAMINHO, UM MAPA, UMA COISA QUE PRECISA SE INTEGRAR

SE VOCÊ PRECISOU SE DEFENDER MUITO, SE SUBMETER MUITO DURANTE O SEU DESENVOLVIMENTO


VOCÊ ACABA DANDO ESPAÇO PARA UM FALSO SELF Para Kohut:

NA TERAPIA A BUSCA É PARA ENCONTRAR O VERDADEIRO SELF Ego é um desenvolvimento mental. Através do Ego, você tem a possibilidade de se
descobrir, de saber quem você é.

Para Kohut: A consciência do Self nasce quando o ego se define através da autoconsciência,
auto expressão e autocontrole.
O Self é biológico, enquanto o ego é psicológico.

Self é a personalidade da pessoa.

Self é uma construção basicamente biológica. Você existe, portanto, você tem um Self.

PSICANÁLISE:

7 Características da Clínica Psicodinâmica

1 - Experiência Subjetiva - Temos uma tendência a universalizar. A Psicanálise considera que cada um
vive seu quadro á sua maneira. Dentro do universal, buscamos encontrar nosso particular

2 - O inconsciente - É um lugar psíquico com leis próprias que o regem. Aparelho psíquico dividido em
consciente, pré-consciente e inconsciente. No consciente está o que é consciente. O pré-consciente é o
inconsciente que pode ser acessado a qualquer momento. E o inconsciente são os elementos
recalcados, que foram censurados no nível pré-consciente.

3 - Determinismo Psíquico - Somos determinados por desejos inconscientes, que não sabemos
exatamente de que, mas buscamos sua satisfação.

4 - O Passado é o Protagonista - O passado marca nossas primeiras experiências, que deixam marcas
importantes que carregamos conosco. "Como foi sua infância?".

5 - Transferência - É a repetição do passado no presente. O psicoterapeuta funcionará como alvo das


projeções do passado do cliente. Amor e ódio são sentimentos esperados a serem nutridos pela figura
do psicoterapeuta. Através desse processo, em que se projeta, se transfere a experiência para a
atualidade, o terapeuta pode se tornar tanto autor, como vítima (pode ser quem agiu contra nós, ou nós
mesmos). "Lacan dirá que todas as cartas enviadas pelo cliente e que não chegaram ao destinatário,
chegará agora na pessoa do passado encarnada no analista" (Saulo Durso).

6 - Contratransferência - É o que se devolve ao paciente, a partir da transferência dele. O Analista NÃO


PODE responder ao paciente como se fosse a figura transferencial. Responder do lugar da transferência
é atuar na contratransferência. Deve-se perceber que as transferências do paciente não são contra
VOCÊ, mas sim sobre situações que se passaram com ele, ou seja, não deve-se levar para o lado pessoal.

7 - Resistência - Acompanha o passo-a-passo do processo. Significa resistir ao processo terapêutico, se


defender dele. Resistir de recordar, de progredir, de não aceitar o novo, e repetir o mesmo.

O Surgimento do Ego (Eu)

Inicialmente, Freud considerava o Eu como a personalidade como um todo. Após a segunda tópica, o Eu
assume o sentido de uma instância psíquica.

Em 1914, chega a conclusão de que o ego surge na passagem do autoerotismo para o narcisismo,
quando a criança se reconhece como uma pessoa, uma unidade, e se apaixona por si.

Esse apaixonamento finda com a conclusão do Complexo de Édipo. A libido, que era desorganizada no
autoerotismo e passa para a imagem de si mesmo no narcisismo, será direcionada a objetos externos.

O modelo de 3 pessoas (Freud, Lacan e Reich)

Sujeito vive seu narcisismo em relação a uma segunda figura (função materna), e tem a interdição de
uma terceira figura (função paterna)

Castração (complexo de Édipo): lei cultural - ocorre quando a criança descobre que a mãe não é apenas
sua, mas também do pai

Ansiedades: do superego (processos de culpa) e de castração (ameaça de ter onipotência interditada,


amputada)

Ansiedade de superego: pessoa sempre culpada, se sente mal por ter coisas, ocupar posições, que se
sabota

Ansiedade de castração: não tem responsabilidade, tem medo de rivalidade, vive fugindo da castração

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O modelo de 2 pessoas (Klein)

Existem perturbações internas na criança, que persistem em adultos de modo bastante explícito, porém
em camadas inconscientes muito profundas. Esse conflito interno já existe com a criança, já se nasce
com isso.

O Ego do bebê tem uma ligação parcial com a mãe, uma relação de dependência. Chama-se Posição
Esquizoparanóide, onde esquizo = dividido e paranoide = persecutória. É uma situação de ambivalência
(seio bom e seio mau). Lidar com ambivalências é muito complexo, pois não se consegue juntar ambas
as partes em uma pessoa (seio bom E seio mau). Desta forma, o objeto (assim como o ego), divide-se
em dois, o bom e o mau, com isso, o objeto mau persegue o ego bom do bebê (paranoia), e o objeto
bom é perseguido pelo ego mau do bebê (hipocondria).

A criança não consegue discernir que esses dois lados existem em todos, logo, precisam separar em bom
e mau.

Se eu introjeto o lado bom, vou projetar o lado mau para o externo, e vice-versa.

Ansiedade persecutória: medo de aniquilação do ego. Pânico de receber em troca tudo que fez ao outro
(ainda que na imaginação). Medo de receber o troco, de receber vingança sobre aquilo que fizeram. "Se
eu atacava o objeto que eu amo, será que vou perder esse amor?".

O modelo de 1 pessoa (Winnicott)

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