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Prevenção e Controle

de Infecção (PCI) para


vírus da COVID-19

Módulo 2: O vírus que causa a COVID-19

Esta é uma tradução não oficial da OMS destinada apenas para fins de aprendizagem. Traduzido para o português do curso Infection Prevention and
Control (IPC) for COVID-19 Virus, 2020. A OMS não se responsabiliza pelo conteúdo ou precisão desta tradução. No caso de qualquer inconsistência entre
o inglês e o português, o original em inglês prevalecerá e será considerado a versão autêntica.

Unidade Técnica e Clínica da OMS para PCI


Objetivos de aprendizagem

1. Descrever o vírus que causa a COVID-19

2. Descrever os modos de transmissão e as definições de casos


O que é um coronavírus?

• Os coronavírus (CoV) são uma grande família de


vírus que causam uma ampla gama de doenças,
desde o resfriado comum até doenças mais graves
– Ex: síndrome respiratória do Oriente Médio
[MERS] e síndrome respiratória aguda grave
[SARS]
• Um novo coronavírus é uma nova cepa que não
havia sido identificada anteriormente em humanos.
• SARS-CoV-2 foi identificado como a cepa de
coronavírus responsável pela doença COVID-
19.
O que sabemos sobre o vírus que causa a
COVID-19

• Período de incubação - as estimativas atuais para período de


incubação do vírus variam: 1 a 14 dias (mediana de 5 a 6 dias).
*As estimativas serão mais precisas à medida que houver mais
dados disponíveis.*
• São necessárias mais informações para determinar se a
transmissão pode ocorrer a partir de pessoas assintomáticas,
ou durante o período de incubação.
• Modos de transmissão: gotículas expelidas por pessoas
afetadas, contato com secreções respiratórias dos pacientes,
superfícies e equipamentos contaminados.
Modos de transmissão – o que se sabe
até agora
Principais modos de transmissão da COVID-19:
• Gotículas: gotículas respiratórias (partículas >5-10 μm de diâmetro) podem
ser geradas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. Qualquer pessoa
que esteja bem próxima (até 1 metro de distância) de outra com sintomas
respiratórios (tosse, espirros) corre o risco de ter suas mucosas (oral e nasal)
ou conjuntiva (olhos) expostas a gotículas respiratórias potencialmente
infectadas.
• Contato: contato direto com pessoas infectadas ou com superfícies no
entorno imediato, ou com objetos utilizados pela pessoa infectada (ex:
estetoscópio ou termômetro). As gotículas podem cair nas superfícies e o
vírus pode permanecer viável.

• WHO Joint Mission COVID-19 to China, https://www.who.int/docs/default-source/coronaviruse/who-china-joint-mission-on-covid-19-final-report.pdf


• Ran L, et al. CID 2020
• Moriarty LF, et al. MMWR 2020
• Jefferson T, et al. Medrix 2020
Transmissão pelo ar – o que se sabe até
agora
• Núcleos de gotículas/partículas de aerossol <5 μm de diâmetro
• Geradas principalmente ao realizar procedimentos com geração de aerossóis (PGAs)
• Uma pequena proporção de gotículas respiratórias (>5-10 μm) pode ser transformar em
partículas de aerossol (<5 μm) ao evaporar; respiração normal e conversa também
podem eliminar partículas de aerossol. Até o momento, não foi demonstrada transmissão
por este tipo de via do aerossol, em locais com atendimento clínico para COVID-19.
• Alguns estudos mostraram detecção do RNA do vírus da COVID-19 em amostras de ar,
e outros apresentaram resultados negativos.
Considerações sobre estes estudos:
• Detecção de RNA do vírus que causa COVID-19 ocorreu em concentrações extremamente
baixas
• A detecção de RNA em amostras de ar em ensaios baseados em PCR não é indicativa de
replicação viral viável – e de vírus capaz de causar infecção, que pode ser transmissível e
com capacidade suficiente de inóculo para iniciar uma infecção invasiva

*Intubação orotraqueal, ventilação não invasiva, traqueostomia, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, broncoscopia,
indução de catarro com solução salina hipertônica por nebulização, e procedimentos de necropsia.
Doença COVID-19 – Sintomas e Fatores
de Risco (27 de maio de 2020)
Apresentação clínica • Febre (83–99%),
• tosse (59–82%),
• fadiga (44–70%),
• anorexia (40–84%),
• falta de ar (31–40%),
• mialgia (11–35%).
Outros sintomas inespecíficos, como dor de
garganta, congestão nasal, cefaleia, diarreia,
náusea e vômitos, também foram relatados.
Perda de olfato (anosmia) ou perda de paladar
(ageusia) antes do início dos sintomas
respiratórios foram também descritas.
Fatores de risco para Idade maior de 60 anos (aumentam com a idade).
doença grave Doenças de base não transmissíveis: diabetes,
hipertensão, doença cardíaca, doença pulmonar
crônica, doença cerebrovascular, doença renal
crônica, imunossupressão e câncer foram
associadas à maior mortalidade. https://iris.paho.org/handle/10665.2/52285

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