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ANTONIO JUNIOR MATIAS DE ALMEIDA

MEMORIAL ACADÊMICO: REFLEXÕES E DESAFIOS DA


FORMAÇÃO DOCENTE

QUIXERAMOBIM – CE
2019
ANTONIO JUNIOR MATIAS DE ALMEIDA

MEMORIAL ACADÊMICO: REFLEXÕES E DESAFIOS DA


FORMAÇÃO DOCENTE

Artigo Memorial apresentado como requisito final


para obtenção do título de Licenciado em
Pedagogia pela Faculdade de Quixeramobim-
UNIQ, sob orientação da Prof. Me. Ana Thyara
Leal Lemos

QUIXERAMOBIM – CE
2019
ANTONIO JUNIOR MATIAS DE ALMEIDA

MEMORIAL ACADÊMICO: REFLEXÕES E DESAFIOS DA


FORMAÇÃO DOCENTE

Artigo Memorial apresentado como requisito final


para obtenção do título de Licenciado em
Pedagogia pela Faculdade de Quixeramobim-
UNIQ, sob orientação da Prof. Me. Ana Thyara
Leal Lemos

Aprovado em: _____ / _____ / __________.

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________
Prof. Me. Ana Thyara Leal Lemos (Orientador)
Faculdade de Quixeramobim-UNIQ

___________________________________________________
Prof. Dr. João da Silva (Examinador Externo) Universidade X

___________________________________________________
Prof.ª. Esp. Maria da Silva (Examinadora Interna)
Faculdade de Quixeramobim-UNIQ

QUIXERAMOBIM –CE
2019
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, a minha família e a todos aqueles que tiveram relação direta ou indireta, na
constituição desse trabalho acadêmico.
[...]Dá pra viver mesmo depois de descobrir que o
mundo ficou mal. É só não permitir que a maldade do
mundo te pareça normal. Pra não perder a magia de
acreditar na felicidade real. E entender que ela mora
no caminho. E não no final.
(K
ELL SMITH)
RESUMO

A perspectiva do memorial acadêmico é poder traduzir em palavras os momentos mais


importantes e decisivos da minha vida pessoal, educativa e acadêmica, tendo em vista recordar
tais momentos mais expressivos, correlacionando com os caminhos educacionais que levaram a
formação docente de Antônio Junior Matias de Almeida. O objetivo geral do trabalho se
configura em buscar entender as relações que se estabelecem entre a formação pessoal e a
educacional, de forma a refletir a influência, no processo acadêmico, evidenciando os aspectos
relevantes vivenciados no, processo de estágio supervisionado, componente curricular do curso
de graduação. Utilizou-se de uma metodologia autobiográfica de cunho descritivo e de análises
das narrativas recordadas. Dessa forma, foi possível compreender no decorrer dessa trajetória
que o processo de ensino e aprendizagem não se interrompe, que a formação é continua,
principalmente quando se trata de uma formação docente. Nesse sentido, esse profissional
carrega no bojo de sua função o propósito de mediar da melhor forma, esse processo.

Palavras chave: Memórias formativas. Formação docente. Práticas educativas.


ABSTRACT

The perspective of the academic memorial is to be able to translate into words the most
important and decisive moments of my personal, educational and academic life, with a view to
remembering these more expressive moments, correlating with the educational paths that led to
Antonio Junior Matias de Almeida's teacher education. . The general objective of the work is to
seek to understand the relationships that are established between personal and educational
training, in order to reflect the influence on the academic process, highlighting the relevant
aspects experienced in the supervised internship process, curricular component of the course. Of
graduation. It used an autobiographical methodology of descriptive nature and analysis of the
narratives recalled. Thus, it was possible to understand throughout this trajectory that the process
of teaching and learning is not interrupted, that training is continuous, especially when it comes
to teacher education. In this sense, this professional carries in the core of his function the
purpose of mediating this process in the best way.

Keywords: Formative memories. Teacher training. Educational practices.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ....................................................................................................................2

1. TRAÇOS BIOGRAFICOS ...............................................................................................3

2. INICIO ESCOLAR ...........................................................................................................5

2.1 ENSINO MEDIO ...........................................................................................................8


... ?

3. ENSINO ACADÊMICO ..................................................................................................10

3.1 ESTÁGIO ........................................................................................................................12

3.2 CARACTERIZAÇÃO DA TURMA .............................................................................13

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................................15

5. REFERENCIAS ................................................................................................................16
INTRODUÇÃO

A perspectiva do memorial acadêmico é poder traduzir em palavras os


momentos mais importantes e decisivos da minha vida pessoal, educativa e acadêmica,
tendo em vista que recordar tais momentos mais expressivos, correlacionando com os
caminhos educacionais que levaram a formação docente. Nesse sentido, constitui-se
como um documento auto avaliativo, auto reflexivo e que possibilita entender esse
processo de formação e de desenvolvimento.

A importância desse trabalho no âmbito pessoal se constitui pela possibilidade


de concretização do percurso acadêmico da graduação em licenciatura em pedagogia. A
conclusão de mais um ciclo formativo, que se iniciou desde as primeiras instituições de
educação. Aos aspectos sociais, a relevância do trabalho se configura pela possibilidade
de analisar no processo de formação docente, os reflexos e saberes docentes que se
fundamentam por toda a trajetória educacional, agregando bases teóricas que auxiliaram
com excelência o processo acadêmico.

O objetivo geral se configura em buscar entender as relações que se estabelecem


entre a formação pessoal e a educacional, de forma a refletir a influência, no processo
acadêmico, evidenciando os aspectos relevantes vivenciados no, processo de estágio
supervisionado, componente curricular do curso de graduação. Utilizou-se de uma
metodologia autobiográfica de cunho descritivo e de análises das narrativas recordadas.

Assim, o memorial narra a vida de, Antonio Junior Matias de Almeida, nascido
no dia três de março de 1994, no Hospital Regional Dr. Pontes Neto. Filho de Francisco
Antonio Ferreira de Almeida e Maria do Socorro Matias de Almeida, sendo o filho mais
novo da família. Tenho mais quatro irmãos chamados: Ernandes, Elizonete, Edilene e
Francisco Edilane.

O desfiar dos fatos tem como enfoque o processo educacional, de ensino e


aprendizagem que se desenvolve desde a educação familiar seguindo para as memórias
das instituições de ensino pelas quais passei, traçando os caminhos desde a educação
básica ao ensino superior. Nesse sentido, o texto se organiza em quatro tópicos, em que
no primeiro iniciou-se o contar da história do nascimento as lembranças da infância; no
segundo tópico abordou-se as memórias do processo de escolarização a graduação e o
terceiro trouxe as análises referentes as vivências da pratica docente a partir do estágio

2
supervisionado. O quarto e último tópico aponta para as principais conclusões desse
trajeto de memórias e reflexões.

1. TRAÇOS BIOGRÁFICOS

Antônio Júnior Matias de Almeida, nascido na cidade de Quixeramobim, filho


de Maria do Socorro Matias de Almeida e Francisco Antonio Ferreira de Almeida, no
dia 03 de março do ano de 1994. Sou o único filho de meu pai, e o mais novo de minha
mãe, que além de mim, teve mais quatro filhos. Meu nascimento trouxe para a família,
especialmente para meus pais, muita felicidade e esperança, pois seria um grande
desafio, pois meus pais mantinham uma vida simples, com poucos móveis e objetos em
casa, como sempre relatam, o que tinha era, uma rede, o básico de utensílios de cozinha,
e algumas coisas para cuidar do recém-nascido, porém, existia muita força de vontade, e
disposição para trabalhar e foi realmente o que ocorreu, nunca faltou nada, sempre
fomos conquistando tudo por meio de muito trabalho.

O ano do meu nascimento além de ser uma data memorável para minha família,
pode se considerar como um ano decisivo para a educação, pois ocorreu a Conferência
Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais, realizada na cidade espanhola de
Salamanca, que congregou na criação da Declaração de Salamanca, que é uma
resolução das nações unidas que trata dos princípios voltados, como políticas de
educação especial, realizada em assembleia-geral, para normatizar os procedimentos
padrões, tais como, das Nações Unidas para o avanço da oportunidade das pessoas com
deficiência.

A princípio os meus pais, moravam na cidade de Jaguaretama, mas por questões


médicas, a cidade onde nasci, foi Quixeramobim, pouco tempo depois, passamos a
morar nessa cidade, passando apenas alguns meses na zona urbana, e em seguida,
mudamos para a zona rural, onde é o âmbito de trabalho de minha família.

A minha primeira educadora, que me ensinou as primeiras palavras, foi minha


mãe. Tive uma infância muito boa e feliz, porém sem muito contato com outras
crianças, morávamos em uma localidade, em que só existia nossa casa, os vizinhos
moravam distante, os mais próximos, eram meus padrinhos de batismo, Ricardo e
Regina, que as vezes a noite, nos faziam visitas e vez ou outra ocorria de irmos para
casa deles; eles foram muito importantes na minha fase de criança, sempre me trataram

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como se fosse membro da família e tinha uma grande amizade com os seus filhos,
Daniela, Bruno e Vitória.

Meus pais faziam de tudo pelo meu bem, sempre os tive bem presentes na
minha vida, minha mãe sempre me ofereceu suporte para as decisões que tomei na vida
e tenho certo que foi por seus cuidados e por seu amor que me permitiram ser quem sou
e chegar onde estou. A relação com meu pai sempre foi de amizade, ele brincava
comigo, fazia o papel de “criança”, nas minhas brincadeiras. Outro grande amigo que
tinha, que acompanhou uma grande parte da minha vida, se chamava Mike, o meu
cachorro que crescemos basicamente ao mesmo tempo.

Na minha infância, o contato com meus irmãos era bem pouco, apenas quando
eles vinham nos visitar, que ocorria vez ou outra devido à distância, eles já não
moravam na casa de meus pais. Com o irmão mais jovem deles, o Edilane brincávamos
mais juntos, saíamos para o açude, andávamos de bicicleta, são memórias pouco nítidas,
pois deveria ter uns 5 ou 6 anos de idade; o outro que inicialmente tive contato, era com
minha irmã, a Edilene, que passou algum tempo morando próximo e depois como meu
irmão mais velho, o Ernandes, que foi trabalhar com meu pai na fazenda em que
morávamos.

Para além, dos meus pais, as relações com os outros membros da família sempre
foi bem próxima, os meus tios também sempre que podiam iam nos visitar e muitas
vezes éramos nós que íamos visitá-los. Recordo que ficava muito feliz e ansioso quando
meus pais falavam que íamos visitar os parentes, na qual, desde o dia anterior, já não
conseguia segurar a alegria e até para dormir era difícil. Então, meus pais passaram a
me falar desses passeios apenas no dia de ir mesmo viajar, pra evitar essa minha euforia.

Ao que tange aos aspectos econômicos, a nossa família, sempre viveu de renda
advinda da agricultura e trabalhos rurais no sistema de diárias, sendo ganho o dia
trabalhado e na roça plantando os alimentos básicos para o consumo diário, como milho
e feijão. Comecei a trabalhar enquanto cursava os anos finais do ensino básico, pois
queria ganhar o meu dinheiro, sem precisar que os meus pais me dessem tudo, pois,
meus pais sempre batalharam, para me proporcionar uma vida boa, dentro das condições
de vida, onde não faltasse nada, nem alimento e nem educação. Os ensinamentos que
com eles aprendi, levo até hoje para a minha vida; dentre eles, aprendi que quando se
deseja algo, devemos buscar por méritos e esforços.

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Foram essas bases que me moldaram como pessoa e sem dúvida influenciaram
decisivamente no meu processo educacional. Das lembranças que tenho e que foram
recordadas também por minha mãe, sendo ela também a dos meus primeiros
ensinamentos escolares, pois, a minha alfabetização foi mediada por ela, bem como meu
processo de aquisição da escrita. Tenho grande orgulho disso, pois posso dizer, que
minha formação como homem foi, por méritos dos meus pais, ate mesmo a minha base
educacional, no sentido de escolarização.

2. MEMÓRIAS DA VIDA ESCOLAR

O meu primeiro contato com a escola aconteceu no ano de 2001. Fui


matriculado na Escola de Ensino Fundamental Deputado João Pontes localizada no
interior vizinho, ao que morávamos, na Fazenda Camarão, a primeira professora foi a
Tia Ana Cláudia, ela era uma professora muito espontânea, que interagia bem com os
alunos e que realmente tinha um didática para ensinar de forma lúdica.

Permaneci nessa instituição até cursar a quarta serie, hoje denominado quinto
ano, as metodologias aplicadas na época, eram um pouco diferentes das que hoje são
empregadas nas escolas, pois não havia tecnologias, as ferramentas utilizadas para as
realizações de atividades era, livros, jogos, quebra-cabeças, desenhos, havia a
ludicidade dentre essas atividades. Tratava-se de uma classe multisseriada, algo bem
comum na zona rural, onde o acesso a educação institucionalizada era mais difícil,
assim, a turma era composta por crianças que cursavam da primeira a quarta série, todas
juntas na sala e apenas um professor pra ministrar as aulas.

A parte estrutural da escola, era bem reduzida, pois era apenas uma sala de aula,
uma cantina e dois banheiros. A professora precisava adequar as atividades para todos
da turma e isso era, uma das dificuldades enfrentadas, pois as atividades repassadas,
tinha que conciliar com alunos de níveis diferentes, possibilitando que todos
aprendessem e que se desenvolvessem de acordo com o nível cognitivo e da série
cursada.

Meu comportamento enquanto aluno era tranquilo e respeitoso, com o, corpo


docente e discente da escola, aprendi os conteúdos repassados com facilidade, pois já

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havia aprendido a ler algumas frases nesse período, fiz alguns amigos, que estiveram
comigo por muitos anos.

No ano de 2005 tive que mudar de escola, pois havia concluído o último ano que
a escola ofertava e passei a estudar na cidade, na Escola de Ensino Fundamental Dona
Maria de Araújo Carneiro, que disponibilizava de um espaço mais amplo, com pátio,
diretoria, cantina, secretária e varias salas de aulas. Nessa instituição, tive um melhor
desempenho em relação a aprendizagem e tive o grande privilégio de ter conhecido uma
das grandes mentoras do meu ensino, a professora Maria Albanizia, que conheci na
quinta série e por quem tenho muita admiração e respeito.

A minha locomoção, até chegar a escola, foi bem diversificada, pois nos anos
iniciais, ia com meu padrinho e sua primeira filha, em sua moto, depois passei a ir de
jumento e bicicleta, enfrentei muitos problemas, durante esse período, que se estendeu
até a quarta serie. Nesse período que mudei de escola também mudei de casa, mas
continuava na mesma fazenda e tive que estudar na cidade, então havia a necessidade de
fazer o uso de transporte escolar, mas o acesso para chegar ao ponto de transporte mais
próximo era necessário pedalar aproximadamente cinco quilômetros, até chegar no
ponto do carro, esse foi o percurso diário do meu ensino básico.

Mas, nem tudo foram flores, houve momentos de muitas dificuldades na minha
vida estudantil, houve um período no qual sofri muito bullying 1 e chegava muito triste
em casa devido ao que passava na escola. Nunca contei nada para os meus pais, só que a
minha mãe percebeu e perguntava se estava acontecendo alguma coisa, mas, respondia
que não. Pedia para que me tirassem da escola, que eu não queria mais estudar, mas não
falava os ocorridos, chorava pedindo para não ir mais para a aula.

Dentro da escola, existia por parte de alguns professores e gestores, uma certa
indiferença em relação a esses casos, pois o que acontecia, não se era algo escondido,
porém, não se via nem um tipo de campanha anti bullying, ou conversas sobre o
assunto, só depois de um tempo que as coisas dentro do âmbito escolar começaram a
mudar e professores falavam sobre o assunto e debatiam com os alunos, sobre a
necessidade de acabar com tais relações, incentivando o respeito. É importante que a
escola esteja sempre atenta a todas as relações que se permeiam dentro da instituição, a

1
Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e repetidos, contra uma pessoa, que podem
causar danos físicos e psicológicos às vítimas.

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escola é um ambiente formador não só na sala e na hora da aula, mas em muitos outros
aspectos da vida dos indivíduos.

O bullying pode ser considerado um dos grandes males dentro das escolas,
privando crianças e adolescentes de gozar de uma boa educação, de relacionamentos
saudáveis, podendo gerar consequências graves para a vida desses indivíduos, além
disso, acaba que aprisionando sentimentos que só tendem a desviar os alunos do foco da
educação. Essa problemática deve ser tratada como algo emergencial dentro das escola,
pois ele acaba muitas vezes por ser o estopim para outras tragédias, que ocorrem
constantemente, como o suicídio, que é uma dos principais motivos de morte de jovens
no Brasil. De acordo com o artigo, o suicídio na adolescência nas publicações da
enfermagem brasileira: revisão integrativa da literatura

“os dados epidemiológicos demonstram uma crescente incidência nas taxas de


suicídio na população brasileira. As taxas oficiais de suicídio no país variaram entre 4 e
5 para cada 100 mil habitantes.”

Contudo, fiz vários amigos, onde conversávamos no horário do intervalo, outro


que andavam junto comigo no transporte escolar. Lembro que as aulas iniciavam as
7:00 horas da manhã e o horário da saída era 10:50 minutos. Os professores gostavam
muito de conversar com os alunos, saber um pouco de cada um, recordo das dinâmicas
que os professores aplicavam em sala de aula, gostava das aulas, tinha um bom
desempenho, apesar de algumas dificuldades, que a professora Albanizia, tentou me
ajudar a resolver.

Outro aspecto que lembro com muito gosto era que no horário do intervalo as
9:00 horas, tinha uma senhora que vendia dindin e todos os dias eu lhe comprava um
com o dinheiro que meus pais me davam. Não era muito o que eles me davam, mas eu
sempre dividia pra poder comprar o dindin ou um picolé no ponto em que esperávamos
o carro ao senhor Perninha, como todos o chamavam. Até hoje, as vezes ainda lhe
compro alguns picolés e acabo que recordo dos momentos que vivi.

O tempo passou e no final do ano letivo, minha mãe me transferiu de escola, no


ano de 2007 passei para a minha terceira escola, onde conclui meu ensino fundamental e
o médio. Era a Escola de Ensino Fundamental e Médio Coronel Humberto Bezerra, hoje
escola de tempo integral. Estudei até o ano de 2012 nessa instituição, onde terminei o
meu ensino básico, uma escola com uma estrutura bem maior que a anterior, onde

7
existia laboratório de informática, biblioteca, e uma quadra, para que pudesse ser feitas
as atividades físicas, que foi uma novidade pra mim e onde comecei a despertar o gosto
pela pratica de esportes.

O ensino fundamental foi um período de muitos acontecimentos, iniciados na 6°


serie, também passei por sofrimentos, muitos apelidos, por vezes de discriminação
racial e para mim, foi uma das piores series, a cada ano que passava, aumentava
drasticamente, isso se arrastou até o oitavo ano, quando estava prestes a concluir,
começou a ser implementado nas escolas uma reestruturação na educação advinda da
aprovação da Lei nº 11.274/2006, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases – LDB,
“dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula
obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.” (BRASIL, 2006).

Ficou assim estabelecido que o prazo de implantação, pelos sistemas seria até
2010, junto a essa mudança, vieram algumas na minha vida também, de início, é o ano
que a minha mãe poderia tirar-me da escola, de acordo com sua promessa feita anos
atrás, quando tentou me acalmar enquanto sofria bullying, mas as coisas começaram a
melhorar na minha vida e falei para ela que a minha decisão seria continuar estudando.
Resolvi também começar a contar um pouco do que eu havia passado, mas eu já estava
mudando por conta própria a minha situação e também com a ajuda de amigo, percebi
que muitas coisas dependiam do meu posicionamento, de como eu me importava com as
pessoas e com as coisas ao meu redor. Acredito que fatores como a maturidade, tanto
minha, como as dos colegas também contribuíram para tais mudanças. Assim, conclui o
ensino fundamental, decidido por continuar a estudar; essa foi uma decisão importante e
que permitiu que minha história me levasse aonde estou hoje.

2.1. Ensino Médio

Ao chegar no ensino médio, a vida estava bem diferente, o tempo estava


passando e eu crescendo, começando a ver o mundo com outros olhos, passei a ser um
jovem com uma vida mais ativa ou mais parecida com a dos outros jovens da minha
idade. Iniciei meu ensino médio com 17 anos, ou seja, estávamos no ano de 2011. O
primeiro ano foi diferente em relação a conteúdo, pois sugiram outras disciplinas nas
quais não estava familiarizado, porém, já havia uma curiosidade de conhecer, passei a
ter aulas com outros professores dessas novas áreas de ensino, outras provas que não

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fazia, como algumas provas externas e a partir do segundo ano, começou as realizações
de simulados de preparação para tais avaliações.

Mudanças também passaram a acontecer na escola, em razão da indisciplina dos


alunos, éramos trocados de sala e também nesse período foram implantadas câmeras de
segurança; na parte estruturante foram feitas reformas no laboratório de informática, que
ganhou computadores mais modernos e com a chegada do terceiro ano, sugiram outras
coisas, como preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. Recordo
que na realização desta determinada prova fui alocado para fazer no Liceu de
Quixeramobim.

As metodologias, aplicadas no ensino médio, já era bem, parecidas com as


atuais, já se fazia uso dos meios tecnológicos, de laboratórios de informática e de
ciências, passamos a fazer as provas externas, onde os simulados para essas provas,
eram feitos pelo computador, fazíamos, seminários, feiras de ciências, onde éramos
avaliados por nossas participações.

Os anos finais do ensino médio, posso dizer que foram um dos melhores anos da
minha vida estudantil, aquele último ano na escola, não fiz apenas amigos, foram

estabelecidos laços como se fossem familiares; hoje encontro os meus amigos na rua, e
todos falam a mesma coisa, que foi um ano marcante para todos nós, onde todos se
respeitavam, preocupavam-se com os problemas um dos outros.

Lembro bem da conclusão do ano foi uma mistura de alegria e tristeza, pois ali
estava se colocando um ponto final em um capítulo da minha vida, sabendo que muitos
dos amigos, depois daquele momento, iria encontrar apenas por acaso, na rua, outros
talvez nem isso, fizemos uma festinha de encerramento na sala, com todos os alunos, foi
muito emocionante fechar esse ciclo da minha vida.

Ao concluir o ensino médio, sentia-me cansado, pois o trajeto de casa para


escola, feito todos os dias era muito cansativo, acordar de madrugada, pegar um carro
de horário, e ir para escola; fazer isso durante anos não foi tarefa fácil. Decidi então,
descansar um tempo, apenas trabalhar me divertir, sair, dançar, namorar, curtir a vida e
nesse período fiz apenas cursos de curta duração de atendente de farmácia balconista
vendedor entre outros, até que optei em iniciar minha primeira graduação.

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3. UM NOVO SONHO, UM NOVO CAMINHO: O ENSINO
SUPERIOR

Decidi que queria cursar Educação Física, porém após fazer o vestibular em uma
instituição privada, o curso desejado não abriu turma por não ter o número de matriculas
suficientes, foi aí que optei a fazer a pedagogia. Prestei o vestibular no ano de 2014, foi
uma prova, na qual foi bem tranquilo resolver, estava sozinho na sala, e tive um bom
domínio sobre as questões, ao ser aprovado, fiquei muito ansioso para começar o curso.

Nesse mesmo ano, iniciei minha graduação em Pedagogia no Instituto De


Educação e Cultura Ceará Centro (Inducentro). A instituição utilizava um prédio de
uma escola privada da cidade, onde a estrutura era de alto padrão, o curso era no regime
presencial, as aulas aconteciam aos finais de semana, o primeiro semestre foi decisivo
pra que de cara eu já amasse o curso e assim, não quis parar, percebi que era algo com o
qual me identificava muito, tinha encontrado um curso no qual iria aprofundar muitos
os meus conhecimentos acadêmicos e pessoais.

As aulas deram início com as primeiras disciplinas, havia grandes profissionais,


que lecionavam para todos nós, o primeiro ano tudo ocorreu bem, porém, começaram a
surgir questões que nos colocavam a pensar e a duvidar da instituição, pois quando
começamos o curso, o instituto no qual ingressamos, tinha vínculo com uma
determinada universidade, esta, que iria nos certificar, pois, apenas instituições
credenciadas pelo Ministério da Educação – MEC poderiam expedir e assinar um
diploma de ensino superior, de acordo com a Portaria n° 1.095, de 25 de outubro de
2018, que dispõe sobre a expedição e o registro de diplomas de cursos superiores de
graduação no âmbito do sistema federal de ensino. Nos termos da legislação em seu
capitulo 1 e Art. 3º: “Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas próprias
registrados, e aqueles conferidos por instituições não universitárias serão registrados por
universidades credenciadas, na forma da legislação vigente.” (BRASIL, 2018)

Contudo, no decorrer do período, ocorreram várias mudanças dessas


universidades que iriam expedir essas assinaturas. A gestão do Instituto dizia que estava
com vínculos com outra universidade e confiávamos na instituição que estávamos, pois
eram administrados por pessoas, nas quais eram filhos da terra, conhecidos por toda da
cidade, sendo assim, continuava a estudar. Nas aulas, em relação ao lecionar das aulas,
não tinha nada a reclamar, os professores eram profissionais qualificados, que traziam

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aulas expositivas e contagiantes, os semestres eram bem divididos, as avaliações de
desempenho ocorriam, condizente com o que foi estudado.

Quando já estava cursando o 7° semestre da faculdade, no ano de 2017, certo


dia, formos convocados para uma reunião com um reitor de uma grande universidade de
São Paulo, nesta reunião, tivemos a grande surpresa, que a partir, daquele dia, todos os
alunos estavam sendo integrados a essa universidade, porém, teríamos que fazer todas
as disciplinas novamente, pois nos históricos não constava nenhuma carga horária. Foi
uma grande decepção, quando depois de anos estudando, tudo que tinha cursado até o
momento não tinha validade nenhuma; um choque para todos, pois além de perder o
dinheiro que havíamos investido, teve muita dedicação e tempo empregado, muitas
pessoas da turma saíram e desistiram de migrar para a outra universidade, eu inclusive,
pois não havia como continuar, além de ter perdido tudo, as aulas passariam a ser na
modalidade a distância – EAD. A turma se reuniu e chegamos a levar o caso ate o
Programa de Proteção e Defesa do Consumidor, PROCON da cidade, mas não tivemos
sucesso.

Na busca por tentar resolver o problema, passamos procurar outras soluções, foi
então que depois de muitas respostas negativas, encontramos a Faculdade de
Quixeramobim (UNIQ), onde se conseguiu a possibilidade de concluir a graduação.
Ingressamos na turma de 6° semestre, embora tenha sido uma regressão pois pela carga
horária do outro Instituto, já estávamos próximos de concluir. Todavia, por essa
oportunidade agradecemos, pois não perdemos tudo que já havíamos investido.
Iniciamos as aulas novamente, ou pode se dizer, continuidade ao curso. O fato é, que era
tudo novo, entramos com uma turma que já se conhecia e chegamos com outra, pode se
dizer desta maneira, pois fomos aproximadamente 13 pessoas, magoadas e com medo
também, porém fomos bem acolhidos, recebi as boas-vindas de pessoas que já estavam
lá e tudo ocorreu de maneira bem natural.

É decente dizer que, as diferenças foram muitas em relação as duas instituições,


felizmente, foram mudanças para melhor; tratava-se de uma instituição que estava em
processo de avaliação pelo MEC e que conseguiu bom resultado. Recebemos um
tratamento admirável por parte da instituição e pela turma. Ao meu ver, foi um ato de
profissionalismo e uma grande empatia para com todos os aluno que chegaram como eu.
Em relação ao ensino, havia um comprometimento imenso por parte dos professores
que se esforçavam para dar suas aulas de forma competente e prestativas com a

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realidade dos aluno, pois se tinha uma turma numerosa de alunos que advinham do
interior, mas nem por isso, acabaram ficando com déficit nos conteúdos.

Nesse mesmo período, também comecei a ministrar aula de capoeira, juntamente


com um primo, isso foi maravilhoso, pois além de fazer algo que gosto, estou
trabalhando a minha postura em relação a docência. No meio de tantas coisas, conheci
a minha atual esposa, que logo de cara já chamou a minha atenção, pelo seu jeito. A
conheci numa apresentação cultural, do bumba meu boi, da Serrinha de Santa Maria,
uma localidade de Quixeramobim. Passamos uns tempos afastados, onde eu estava em
outro relacionamento que durou alguns anos, depois nos reencontramos e passamos a
conversar por redes sociais, tínhamos amigos em comuns, começamos a namorar, e
logo fomos morar juntos, então descobrimos que iríamos ser pais, pois ela estava
grávida.

Posso dizer que a minha vida hoje, se trata de estar ao lado das pessoas, que me
deram apoio na minha caminhada. Mesmo com todos os problemas e dificuldades, estou
muito feliz, a faculdade prestes a terminar, minha filha com alguns meses já, tenho, a
minha casa, minha esposa, meus pais, ou seja, tenho tudo, e se quero mais? Sim! Ainda
tenho muitos sonhos. Espero que eu nunca perca a minha essência, que tenha fé em
todos os momentos da minha vida e força pra continuar, pois, o resto é consequência.

3.1. O Estágio Supervisionado e os caminhos para a prática docente

O estágio supervisionado II, teve o objetivo de associar a teoria com a prática


pedagógica, onde foi possível ter contato com a vivência escolar em todos os seus
aspectos relacionados a sala de aula e as documentações importantes da instituição de
ensino.

A instituição, na qual estagiei foi a Escola De Ensino Fundamental Dona Luíza


Távora, que se localiza na rua, cônego Aureliano Mota, N° 273 S/N, no bairro Duque de
Caxias, que teve sua fundação em 25 de março de 1964. E funcionava nos turnos manhã
e tarde, contando com um prédio polo e um anexo.

Em sua estrutura, a escola tinha um espaço bem dividido, contando com dez
salas de aulas, um laboratório de informática, uma biblioteca, uma cantina, um pátio,
uma diretoria uma secretaria. Também era disponibilizado uma merenda de qualidade

12
para os alunos, pois a grande maioria vinha da zoa rural ou de localidades carentes. A
instituição desenvolveu um cronograma de atividades na qual, buscava inserir as
famílias junto aos projetos da escola.

No seu quadro de funcionário nas áreas administrativas, atuavam: Jozélia


Ferreira Gomes Diretora; Ana Claudia Roseira Rodrigues Coordenadora Pedagógica.
Em seu Regimento, a escola tinha por finalidade desenvolver nos seus alunos a
formação necessária para o seu desenvolvimento das potencialidades, para que
pudessem exercer a cidadania, abrindo assim os caminhos para o mercado de trabalho.
E acima de tudo, oferecer uma educação baseando-se nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana.

Na Proposta Pedagógica da escola de modo geral, estavam bem estabelecidos,


tendo bases em leis, que regiam todo o trabalho docente demonstrando de forma clara
todos os objetivos de todos os componentes envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem, os colaboradores e auxiliares desse processo de modo geral, bem como
dados referentes a sala de aula.

3.2 Caracterização da turma

As turmas nas quais estagiei foi no do ensino fundamental regular, onde tive
contando com salas do, 6°, 8° e 9° ano. Onde ocorreu um acompanhamento das aulas da
professora regente, Observei, e percebi a distorção no nível de aprendizagem dos
alunos, enquanto muitos não estavam aptos a estar em determinado nível, pois, o seu
rendimento era abaixo do esperado, eram pouco participativos diante das tarefas
propostas e de projetos que a escola disponibilizava, mas, tinha também, alunos com
desenvolvimento muito bom; desde o primeiro contato que tive com a turma, observei
de forma atenta o comportamento de todos, em relação a material didático, a grande
maioria trazia, com poucas exceções, depois da primeira semana passei a ter mais
oportunidade de dialogar com todos, obtive mais informações depois de ter, aplicado
alguns questionários, com a autorização da professora, onde busquei saber suas
preferências e os seus sonhos futuros.

Foram dias de contato e no decorre do tempo, a minha presença, foi tendo mais
credibilidade e ganhando mais confiança por parte dos alunos, onde pude ver com
clareza o papel que o professor exerce em sala de aula. Portanto, a tarefa de ensinar, é
mais que repassar conteúdo, é dar embasamento para que todos possam trilhar os seus

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caminhos, em busca de um futuro mais promissor, tendo conhecimento tanto dos seus
deveres e seus direitos e atuando ativamente na sociedade.

A construção do ser social, é feita em boa parte pela educação, é a assimilação


pelo indivíduo de uma série de normas e princípios sejam morais, religiosos, éticos ou
de comportamentos — que balizam a conduta do indivíduo no grupo, o homem, que
mais que formador da sociedade, é um produto dela. (CARVALHO, 2017)

A professora responsável pela turma era Nívea Maria de Oliveira Costa, formada
em Letras e Pedagogia pela Universidade Estadual o Ceara, os planejamentos ocorriam
de forma semanal, onde tive o contato direto com os seus planos, possibilitando-me
embasamento necessário, para que pudesse efetuar os meus, nas aulas da regência. A
interação entre professor e aluno era abordada de maneira clara e objetiva, mantendo o
respeito, a cordialidade e a disciplina que são alguns dos fundamentos dentro da sala de
aula. Era notável a interação, tudo fluía naturalmente, existe uma interação direta entre
todos independentemente de suas deficiências, mantendo o respeito entre todos. Os
recursos didáticos, utilizados em sala pela professora, foram materiais didáticos, livros,
cadernos, data shows, notebooks, papel A4.

Nos momentos de regência, quando pude ter o contato direto com o processo de
ensinar, foi um momento no qual, comprovei a especificidade da função que o professor
desempenha na sala de aula, fazer planejamento, saber organizar o tempo, controlar a
própria ansiedade e a dos alunos, ter compromisso diário, com os planejamentos e com
os conteúdos a serem trabalhados em sala, cumprir com as outras obrigações, pois não
estava ali somente para lecionar, também havia os meus relatórios que deviam ser
preenchidos diariamente. Enfim, foi uma grande experiência, na qual obtive muito
aprendizado que somente a prática pedagógica poderia me possibilitar.

Diante da sala, consegui notar algumas situações da educação que até então só
via na teoria, como lidar com a gestão de conflitos, pude ver em prática a ação do
professor, mediante a uma situação na qual se não for resolvida da melhor maneira
possível, pode gerar um atrito em sala, saber se colocar, diante de várias pessoas com
pensamentos diferentes, com formações familiares, distintas umas das outras e não
perder o foco que é mediar conhecimento e organizar o processo de ensino e
aprendizagem.

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Pude presenciar a prática propriamente dita, onde o professor além de ser o
representante maior dentro de sala de aula busca com todas as suas ferramentas
possíveis, a interação e a aprendizagem de todos, fazendo valer o seu papel de docente.
No entanto, essa busca deve ser constante, o professor deve estar sempre atualizado
diante dos acontecimentos e das novas tecnologias, pois os alunos têm cada vez mais
domínio desses recursos. Além disso, a aprendizagem do docente precisa ser contínua,
há sempre mais a se aprender com a sala de aula.

O saber é sempre o saber de alguém que trabalha alguma coisa no intuito de


realizar um objetivo qualquer. Além disso, o saber não é uma coisa que flutua
no espaço: o saber dos professores é o saber deles e está relacionado com a
pessoa e identidade deles, com a experiência de vida e com a sua história
profissional, com as suas relações com os alunos em sala de aula e com os
outros atores escolares na escola, etc. (TARDIF, 2002, p. 11).
A conclusão do estágio me trouxe a certeza de que estava na área certa,
reafirmou o desejo pela docência e me possibilitou conhecer e entender muito além do
que pensava. Apenas com a real aproximação com a educação e a escola pude perceber
que essa categoria carrega muitos aspectos complexos, mas que mesmo assim não deixa
de ser essencial para o mundo dos homens.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A narrativa que aqui se encerra, foi um caminho cheio de dificuldades e


permeado de força e muito aprendizado. A possibilidade de recordar a trajetória até a
formação docente, permitiu entender como a educação e os espaços institucionais se
interligam a vida pessoal, como a docência vai sendo construída não pelo que vemos na
graduação, mas por tudo que vivencia-se nesse processo institucionalizado. Assim, os
professores que passaram por minha vida, desde minha mãe, a primeira, ainda em casa,
acabaram deixando mais que conhecimentos e aprendizagens, foram deixando
contribuições que influenciam hoje o meu ser docente.

Observar o funcionamento de uma escola, suas estruturas, seus materiais


humanos e a sua base de trabalho, enriquece qualquer um que deseja entrar na área da
educação, pois a escola inicialmente vai ser seu laboratório e o seu trabalho. Então
devemos criar, recriar e modificar saberes, a fim de inovar e melhorar os saberes dos
nossos alunos, pois eles estão ao alcance das nossas mãos, precisamos buscar o nosso
melhor sem deixar que as dificuldades, sejam motivos de desistência, pois elas vão

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sempre existir, mas é necessário entender que o primeiro e importante passo a ser dado,
é a busca por sua superação.

Posso falar que o meu processo de estágio foi muito significativo desde o
primeiro dia fui muito bem recebido por todos os funcionários da escola, por todos os
alunos que tive contato em sala de aula. Foi um processo que me rendeu muito
aprendizado e espero ter deixado a minha contribuição também. Quero agradecer de
forma especial a professora, Nívea Maria, que me deu auxílio e orientação necessária
para que a minha prática se desse de forma significativa.
Portanto, acredito que o processo de ensino-aprendizagem dentro de um espaço
educacional se dá através dos esforços do corpo docente. Cada membro é um elo que
permite que tudo funcione de forma harmônica, cada pessoa tem a sua função e deve
exercer lá da melhor forma possível, pois o seu papel é fundamental, independente do
seu cargo seja o gestor professor auxiliar de serviço ou porteiro cada um, tem a sua
responsabilidade de fazer funcionar zelar pela escola.

5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

O SUICÍDIO na adolescência nas publicações da enfermagem brasileira: Revisão


integrativa da literatura. O suicídio na adolescência nas publicações da
enfermagem brasileira, REVISTA DE ENFERMAGEM DO CENTRO OESTE
MINEIRO, ano 2015, v. 5, ed. 3, 2015.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CASA CIVIL. Lei nº 11.274, DE 6 DE


FEVEREIRO DE 2006, de 2 de dezembro de 2019. Altera a redação dos arts. 29, 30,
32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Presidência da República
Casa Civil: Subchefia para Assuntos Jurídicos, Http://www.planalto.gov.br/, 2006.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Decreto nº n 1.095, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018,


de 26 de outubro de 2018. Dispõe sobre a expedição e o registro de diplomas de cursos
superiores de graduação no âmbito do sistema federal de ensino. Ministério da
Educação: Ministério da Educação/Gabinete do Ministro, DIÁRIO OFICIAL DA
UNIÃO, Art. 3, n. 207, 2018.

ÉMILE Durkheim: coletânea de citações livre. In: Émile Durkheim: coletânea de


citações livre.. Wikiquote, a coletânea de citações livre: Contribuidores da Wikiquote,
27 dez. 2017. Disponível em: pt.wikiquote.org/w/index.php? title=
%C3%89mile_Durkheim&oldid=162215. Acesso em: 2 dez. 2019.

TARDIF, O COORDENADOR PEDAGÓGICO E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE


PROFESSORES: IMPLICAÇÕES NOS SABERES E PRÁTICAS, 2002,11

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CIÊNCIA & Educação (Bauru): Os saberes docentes na formação inicial do professor
de física: elaborando sentidos para o estágio supervisionado. In: Ciência &
Educação: Os saberes docentes na formação inicial do professor de física: elaborando
sentidos para o estágio supervisionado. SciELO - Scientific Electronic Library Online,
1 ago. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1516-73132010000300001. Acesso em: 2 dez. 2019.

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