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Isabele Oliveira Rocha – 156990 – Noturno

Texto: ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Vida privada e ordem privada no Império. História
da vida privada no Brasil. Vol. 2: Império: a corte e a modernidade nacional. São Paulo: Cia
das Letras, 1997, p.11-93.

Autor:

Luiz Felipe de Alencastro é um historiador e cientista político brasileiro. Graduou-se na


Universidade de Aix-en-Provence e doutorou-se na Universidade de Paris X – Nanterre.
Atualmente é professor universitário, membro da seção de História e Arqueologia da
Academia Europaea. Os principais temas que atua são Brasil, Angola, escravismo, Atlântico
Sul, sistemas políticos, história econômica e cultural.1

Ideia principal:

O escravismo foi transmitido do período colonial para a modernidade oitocentista e se


institucionalizou na vida pública e privada, na cultura, sociabilidade e no cotidiano do Brasil
independente.

Principais argumentos:

A institucionalização e reconstrução da escravidão na sociedade e vida brasileira se mostra


em diversos elementos do cotidiano apresentados pelo autor: a língua portuguesa falada no
país era modificada por escravos, conflitos entre o público e privado por conta da escravidão,
a utilização da medicina afro-brasileira na formação da medicina imperial, adesão ao racismo
científico, exaltação de elementos culturais europeus (moda, costumes) em detrimento dos
africanos (demasiado presente devido a quantidade de africanos e seus descendentes no país).
É possível notar a construção de uma sociedade racista que se projeta até nos dias de hoje.

Referências do autor:

Por meio de fotografias, jornais, anúncios, dados de censos, autores literários da época, o
autor apresenta exemplos que constroem seus argumentos, mostrando mais a vida cotidiana
do Império. Gilberto Freyre é bastante citado por Alencastro, mas o uso de autores diversos
também é presente.

1
Luiz Felipe de Alencastro, Escavador, 2020. Disponível em: https://www.escavador.com/sobre/9658221/luiz-
felipe-de-alencastro. Acesso em 23 nov. 2021.

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