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Aconselhamento

Psicológico em espaços
de pessoas com HIV
Equipe

Samantha Oliveira Yngrid Raiane


Maria de Jesus do
Ramos Moraes de Azevedo
Nascimento Costa
17027280 17027500
17027500

Sandra Rafael de Jesus Irene Nazarth Brandão


Nascimento Alves Batista Maia dos Santos Castro
17026681 17027610 17028590
Artigo Utilizado
Introdução

1 Percurso histórico

2 Uma doença estigmatizada

3 A falta de aconselhamento adequado


Metodologia
1 3 Mulheres que 5
haviam realizado Foi escolhido o
Exploratório com teste rápido para
puerpério como
HIV durante o
abordagem trabalho de parto e período para
qualitativa obtiveram entrevista
resultado positivo

2 4 6
Termo de A entrevisto, feita por
Integralidade e
consentimento técnica semiestruturada,
gênero como ocorreu em período
livre e
eixos teóricos anterior ao da conclusão
esclarecido do diagnóstico com 12
mulheres
Ausência de aconselhamento na testagem para HIV
negando a autonomia das mulheres
Era negado a mulher gestante/parturiente
um aviso prévio para realizar a testagem
do HIV

Não havia uma comunicação entre a


paciente e os funcionários da saúde para
esclarecimento de dúvidas

A gestante se constrangia sem poder fazer


suas próprias escolhas, pois eram impostas
normas institucionais, o que causava
grande impacto a elas
Ausência de aconselhamento na testagem para HIV
negando a autonomia das mulheres
Ainda que necessário fazer os exames de
testagem para HIV, o respeito pelo livre arbítrio
da mulher deveria ser mantido para sua
realização dando a oportunidade de poder
exprimir sua vontade.
A necessidade de conhecimento, informações
que tranquilizem as mulheres
gestantes/parturientes e oriente-as
corretamente para a prevenção e tratamento
para as IST/HIV.

Independente de resultados positivo ou


negativo, é reforçada a adoção de práticas
seguras frente ao HIV.
Reações das mulheres diante da
realização da testagem anti-HIV

CONFUSÃO
MEDO ANSIEDADE DAS
EMOÇÕES

CEFALÉIA INSÔNIA DIARRÉIA


Depoimentos
Aí no outro
dia, ela disse: “Deu um
ngue”.
i c o m m e d o, fiquei probleminha no seu sa
"Eu fique lema?”
, Aí eu disse: “Que prob
muito abalada

e u tô ab ala da agora,
como
a n d o u m b oc ado de "Eu acho que tinha que
pens
coisa." comunicar primeiro
que ia fazer o exame, mas eu
acho que é porque
” Aí ela disse: não deu mesmo."
“Realmente, a gente não

"Ela disse que, se desse pode dizer agora, mas você


alguma coisa, que era vai ter que fazer outro teste
pra proteger a criança." de novo pra saber”.
(Nega)

"Realmente, porque eu não soube


que ela ia fazer esse teste,

NEGA NICE
né ? Ela só falou assim, “Dona, a
gente vai colher
seu sangue pra fazer todos os
exames”. ”
O olhar das mulheres sobre o processo de
aconselhamento
"Eu acho que desde quando a gente

teve a criança e a pessoa sabe o
“Eu acho que a pessoa “Eu acho que tinha que, em resultado do exame, aí não deveria ter
relação à criança mesmo, tinha trazido a criança logo pra mim, né? Até
deveria avisar,né? Que tá que chegasse no outro dia e desse o
que logo quando levou ele, tinha
fazendo esse exame sobre o leite ou alguma coisa, né? "
que avisar antes, porque aí eu não
vírus HIV, que é pra pessoa já amamentava a criança. Eu acho
ficar ciente.” que tinha que ter mais cuidado. "

"Ou então esperar o outro dia


pra fazer outro exame pra
ver o resultado e aí já fica
sabendo se pode dar mama
ou não à criança."

PATRÍCIA
NICE NEGA
Para os(as)
profissionais, lidar
com os medos das
Preconceitos e usuárias significa Vulnerabilidade
tabus também lidar com dos(as) profissionais.

os seus próprios

medos.

MS recomenda o
aconselhamento
tanto pré como pós-
teste,
independentemente
de resultado positivo
ou negativo.

Valores e crenças que dificultam a prática


da integralidade

Integralidade
Atender todas as necessidades que o
indivíduo vem procurar na unidade.
Na comunidade, é atender a todas as
pessoas; fazendo o atendimento do
indivíduo em todas as suas demandas
Dar atenção em cada necessidade que o
paciente tem.
Três pilares que
dificultam as práticas
na perspectiva da 1 O modelo de atenção à saúde
integralidade
Fragmentário, tecnicista, patologizante e
dirigido a queixas em detrimento de uma visão
de saúde desarticulada da ausência de doença.

Assim, as práticas profissionais permanecem


direcionadas aos aspectos biológicos dos
indivíduos, desvinculando o processo de saúde-
doença do contexto biopsicossocial no qual
estão inseridos.

Três pilares que


dificultam as práticas
na perspectiva da 2 O modo como a sociedade
incorpora o papel social da mulher
integralidade
A naturalização da função social da mulher como
reprodutora é também internalizada pela mesma,
que assume responsabilidade pela vida e pela
saúde do(a) filho(a), constituindo desde então
significados de maternidade que impedem
questionamentos isentos de culpa.

Diálogo, escuta e esclarecimentos possibilitam


minimizar dúvidas e iniciar processos reflexivos
que auxiliam na tomada de decisão.

Além do suporte emocional, social e técnico à


mulher, resguardando-se seus direitos como
cidadã;
Três pilares que
dificultam as práticas O modo como o HIV/aids está
na perspectiva da
3 representado no imaginário social

integralidade Em estudos, verificou-se que os(as) profissionais


revelaram se sentir despreparados(as) para
comunicar um resultado positivo.

Consideram também a necessidade de capacitação


e apoio psicológico para os(as) profissionais(as),
bem como a atenção multiprofissional, na tentativa
de facilitar a comunicação do diagnóstico.

Nesse estudo nos depoimentos das mulheres com


teste rápido positivo, vê-se que, ainda quando
informadas, as mulheres não são aconselhadas, seja
no pré-natal, no trabalho de parto ou puerpério

OBRIGADA

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