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patrícios (os aristocratas, a classe social elevada) e pelos plebeus (a classe humilde).

Os patrícios tinham todos os direitos; os plebeus, não. Daí que, muito cedo,
principiasse a luta entre plebeus e patrícios. Ao lado dos patrícios e dos plebeus
viviam os escravos, que não faziam parte da sociedade romana, visto não serem
considerados pessoas, mas simplesmente coisas. O Populus Romanus era constituído
inicialmente por patrícios e plebeus. Estes, sob certo aspecto, eram tão cidadãos
como os patrícios; possuíam a condição de membros da civitas na organização
político-militar, que era feita por centuriae (companhia de soldados) e tribus (divisão
territorial de carácter predominantemente militar). O povo, detentor duma parcela
do poder político, exercia os seus direitos manifestando a sua vontade em
assembleias, denominadas comícios. Os comícios mais antigos e mais importantes
foram os comícios das cúrias (comitia curiata). Das várias atribuições que teriam os
comitia curiata da época monárquica deve destacar-se a investidura do rei no
poder, por meio da “lex curiata de império”. Notemos finalmente que nos comícios
não se contam os votos por cabeça, mas, respectivamente, por cúrias, centúrias ou
tribus; cada um destes agrupamentos, por maior que seja, possui um único voto.

República (510 a.C. - 27 a.C.). Magistraturas (poderes dos magistrados – “potestas”,


“imperium”, “iurisdictio”); o pretor, Senado, Povo.
A partir de 510 a. C., o poder supremo já não reside num único chefe (o rex), mas,
geralmente, em dois (os cônsules); estes exercem o cargo por um ano e não por toda a
vida; são eleitos pelo povo e não designados pelo antecessor ou pelo senado). A
constituição republicana consta de três grandes elementos: as magistraturas, o senado e
o povo.
Magistratura:
 Magistrados: Significa o cargo de governar (magistratura) como pessoa que
governa (magistrado). Na terminologia romana, “magistrado” compreende todos os
detentores de cargos políticos de consulado para baixo. Eram ilegíveis, anuais.
Inicialmente, os magistrados são os verdadeiros detentores do imperium, que
anteriormente tinham os reis. Este carácter absoluto do imperium fica limitado por
três circunstâncias muito importantes:
o A temporalidade (os magistrados, normalmente, ocupavam o cargo por um
ano);
o A pluralidade (o poder estava repartido por várias magistraturas);
o Colegialidade (dentro de cada magistratura, no consulado, havia mais do que
um magistrado; cada um dos colegas estava encarregado dum determinado

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