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Introdução.............................................................................................................................2
CAPITULO I – CONCEITO DE RELIGIÃO E O FENÓMENO RELIGIOSO NA ASIA
E SUA IMPORTÂNCIA POLÍTICA E SOCIOCULTURAL.............................................3
1.1. Religião.........................................................................................................................3
1.1.1. Conceito.....................................................................................................................3
1.1.2. Tipos de religiões.......................................................................................................3
Religiões Primais…………………………………………………………………………..3
Religiões Nacionais..............................................................................................................3
Religiões Mundiais...............................................................................................................3
1.2. Fenómeno religioso na Asia e sua importância política e sociocultural.......................4
1.2.1. Cristianismo...............................................................................................................4
1.2.1.1. Origem do Cristianismo..........................................................................................4
1.2.1.2. A visão Crista sobre o surgimento do Homem.......................................................5
1.2.1.2. Importância Sociocultural Cristianismo..................................................................6
1.2.1.3.Importância Política do Cristianismo.......................................................................6
1.2.2. Xintoísmo...................................................................................................................7
1.2.2.1. Características do xintoísmo...................................................................................7
1.2.2.2. Importância sociocultural........................................................................................7
1.2.2.3. Importância Política................................................................................................8
1.2.3. Hinduísmo..................................................................................................................8
1.2.3.1. Importância sociocultural do hinduísmo.................................................................9
1.2.3.2. Importância política do hinduísmo..........................................................................9
1.2.3.3. Divisão das castas..................................................................................................10
1.2.4. Taoísmo....................................................................................................................10
1.2.4.1. Importância sociocultural do Taoismo..................................................................11
1.2.4.2. Importância Política do Taoísmo..........................................................................12
1.2.5. O Zoroastrismo.........................................................................................................12
1.2.5.1. Importância Sociocultural do zoroastrismo...........................................................12
1.2.5.2.Importância Política do Zoroastrismo....................................................................13
1.2.6. Budismo...................................................................................................................13
1.2.6.1. Importância Sociocultural do Budismo.................................................................13
1.2.6.2. Importância política do Budismo..........................................................................14
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Introdução
O fenómeno religioso na Ásia, tem no entanto por especial enfoque as principais tradições
religiosas originárias destas regiões. Incide, na sua primeira parte, sobre essas tradições o
zoroastrismo, a religião védica, o jainismo, o budismo, o hinduísmo, o sikhismo, o
xamanismo, o confucionismo, o taoismo e o xintoísmo, as quais são examinadas em termos
históricos, actuais e comparados e também especificamente em termos da sua coexistência,
concorrência e interinfluência. No trabalho são estudadas as ‘novas religiões’ emergentes nos
vários espaços geográficos desde o século XIX, são abordados tópicos relativos à difusão e
transformação das religiões abraâmicas em alguns contextos, são analisados aspectos
específicos e transversais a várias tradições religiosas, e são ainda observados testemunhos,
experiências e obras de ficção no âmbito da temática do curso.
O presente trabalho pretende olhar de uma forma abrangente e multifacetada para o fenómeno
religioso nas regiões asiáticas referidas, tendo em consideração doutrinas, crenças e práticas;
as suas manifestações entre comunidades de religiosos e de leigos; a sua integração em
realidades sociais mais vastas e nomeadamente as relações entre as diferentes tradições
religiosas e o poder, a política e o Estado, as estruturas sociais, o género e as percepções de
identidade; e finalmente ainda a sua localização e alcance a um nível global, através de uma
referência às dimensões não asiáticas dos movimentos religiosos estudados.
Objectivos
a) Geral
Compreender o fenómeno religioso na Asia e sua Importância sociocultural e política
b) Específicos
Discutir conceito de Religião
Explicar o fenómeno religioso na Asia e Sua Importância sociocultural e política
Metodologia
1.1.1. Conceito
De acordo com Coutinho (2012) religião é uma fé, uma devoção a tudo que é
considerado sagrado. É um culto que aproxima o homem das entidades a quem são atribuídos
poderes sobrenaturais. É uma crença em que as pessoas buscam a satisfação nas práticas
religiosas ou na fé, para superar o sofrimento e alcançar a felicidade. Religião é também um
conjunto de princípios, crenças e práticas de doutrinas religiosas, baseadas em livros sagrados,
que unem seus seguidores numa mesma comunidade moral, chamada Igreja.
Todos os tipos de religião têm seus fundamentos, algumas se baseiam em diversas
análises filosóficas, que explicam o que somos e porque viemos ao mundo. Outras se
sobressaem pela fé e outras em extensos ensinamentos éticos. Idem
Religiões Primais
Religiões Nacionais
Estas incluem grande número de religiões históricas que não são mais praticadas:
germânica, grega, egípcia e assírio-babilónica. Hoje podemos encontrar vestígios delas, por
exemplo, no xintoísmo japonês. É típico das religiões nacionais adoptar o politeísmo, uma
série de deuses organizados num sistema de hierarquia e funções especializadas. Elas têm
também um sacerdócio permanente, encarregado dos deveres rituais em templos construídos
para esse fim. Há sempre uma mitologia bem desenvolvida, o culto sacrificial é básico, e os
deuses é que escolhem o líder da nação (monarquia sacra).
Religiões Mundiais
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1.2.1. Cristianismo
1.2.1.1. Origem do Cristianismo
Segundo Izidoro (2021) o cristianismo tem na Bíblia o seu livro sagrado. O
Cristianismo tem sua origem com a vinda de Jesus Cristo. Para a história da religião, Deus
mandou que seu único filho descesse à terra para ser o messias (salvador) dos homens. Cristo
seria o encarregado de difundir o amor e a palavra de Deus.
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Com a intensa propagação das suas ideias, Jesus se tornou uma ameaça para o Império
Romano, que o considerou um mentiroso. Algum tempo depois da morte e ressurreição de
Cristo, os 12 apóstolos, adeptos que foram preparados para difundir a fé cristã saíram em
missão pelo mundo com o objectivo de levar a palavra para o máximo de pessoas possível.
Esse período marca o nascimento do Cristianismo e, em seguida, de várias igrejas. Idem
Então Deus disse: façamos o homem a nossa imagem, segundo a nossa semelhança e
que eles tenham domínio sobre os peixes do mar, sobre as criaturas voadoras dos
céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os animais
rasteiros que se movem sobre a terra. E Deus criou o Homem a sua imagem, a sua
imagem de Deus o criou, o homem e a mulher os criou. Alem disso Deus abençoou-os
e Deus disse lhes: tenham filhos e tornem se muitos: encham e dominem a terra:
tenham domínio os peixes do mar, sobre as criaturas voadoras dos Céus e sobre todas
as criaturas vivas que se movem sobre a terra. (1:26-28)
E Jeová Deus formou o Homem do pó do solo e soprou-lhes as narinas o fôlego da
vida e o Homem tornou-se um ser vivente. Então Jeová Deus disse: não é bom que o
Homem continue sozinho, vou fazer-lhe uma ajudadora como seu completo. 21Então
Jeová Deus fez o homem adormecer profundamente e, enquanto ele dormia tirou-lhe
uma das costelas e depois fechou a carne naquele lugar. E, da costela que tirara do
homem, Jeová Deus fez a mulher e levou-a ao homem. (2:7-8, 18)
Com os dois trechos tirados do livro de GENESIS, percebemos como grupo que a
religião crista acredita que o homem foi feito a imagem de Deus, e que foi do pó do solo que o
homem surgiu, soprado nas narinas a respiração de vida, depois dum tempo Deus viu o
homem muito isolado e ele logo pensou que precisasse duma companhia ou ajudadora, é
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quando faz o homem adormecer profundamente e tirar dele uma das costelas e foi dela que o
Jeová Deus Fez a Mulher.
religiosa e cultural da Ásia. Mas nas filipinas teve maior expressão. No caso da Índia Cargos
do governo apenas foram concebidos para os convertidos.
1.2.2. Xintoísmo
De acordo com Almeida (2021) no japão, a antiga religião nacional era o xintoísmo. a
partir de 500 d. c, o xintoísmo enfrentou dura competição com o budismo, e as duas religiões
acabaram por influenciar uma à outra. não é raro, no japão, o uso alternado de várias religiões.
uma criança pode ser abençoada pelos deuses num ritual xintoísta e ser enterrada num ritual
budista, o casamento pode se realizar numa igreja cristã, essa mistura de religiões encontrou
expressão modernamente numa série de novas seitas, cultos e comunidades religiosas, o que
levou o japão moderno a ser chamado de laboratório religioso.
1.2.3. Hinduísmo
De acordo com o ICS (2017) a palavra hinduísta significa simplesmente “indiano” (da
mesma raiz do rio Indo), e talvez a melhor maneira de definir o hinduísmo seja dizer que é o
nome das várias formas de religião que se desenvolveram na Índia depois que os indo-
europeus abriram caminho para a Índia do Norte, de 3 a 4 mil anos atrás.
Segundo Coutinho (2012) a religião do Hinduísmo em países no Contexto Asiático,
representou o poder mais alto, na medida em que o rei/presidente sendo o mais alto
representante, ocupa o lugar santo, casa dos deuses a volta do qual giravam o sol, lua e as
estrelas. É uma religião da Índia, mas tem muitos adeptos também no Nepal, em Bangladesh e
no Sri Lanka.
De acordo com Silva (2021) O hinduísmo não tem fundador, nem credo fixo nem
organização de espécie alguma. Projecta-se como a “religião eterna” e se caracteriza por sua
imensa diversidade e pela capacidade excepcional que vem demonstrando através da história
de abranger novos modos de pensamento e expressão religiosa. A maior figura Hinduísmo
moderna é Mahatma Gandhi (1869-1948), conhecido no Ocidente como chefe político, mas
venerado na Índia como líder espiritual Gandhi, adepto da Ahimsa (o princípio da não-
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1.2.4. Taoísmo
De acordo com Gaarder (2005) o taoísmo se baseia num livro chamado Tao Te Ching,
“O livro do Tao e do Te”. Tao (ordem do mundo) e te (força vital) são antigos conceitos
chineses aos quais Confúcio deu uma interpretação um pouco diferente.
Segundo Pierucci (2003), o confucionismo e o budismo, o taoismo constitui as
principais tradições religiosas da China e do Extremo Oriente. Ela tem origem por volta do
século II a.C., durante a dinastia de Han. A religião tem seus ensinamentos atribuídos a
Huang-Ti, conhecido como o mítico Imperador Amarelo, e a Lao Tse, tido como o fundador
da doutrina taoísta. Huang-Ti, além de ser considerado responsável pela disseminação dos
ensinamentos do taoísmo, aparece para a tradição chinesa como criador de outros elementos
da cultura chinesa como a astrologia e a medicina.
De acordo Pierucci, (2003), Lao Tse, de acordo com a tradição chinesa, escreveu o
livro sagrado do taoísmo. Conhecido como o livro do Caminho e da Virtude por alguns, o Tao
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possível no desdobramento natural dos fatos. Confúcio queria uma administração bem-
ordenada, mas Lao-Tse acreditava que qualquer administração é má. “Quanto mais leis e
mandamentos existirem, mais bandidos e ladrões haverá”, diz o Tao Te Ching.
O Estado ideal de Lao-Tse era a pequena comunidade (a aldeia ou a cidade pequena)
que, segundo ele, existia já nos tempos antigos. Ali as pessoas tinham vivido em paz e
contentamento, sem interesse em guerrear contra seus vizinhos, como fizeram mais tarde as
províncias chinesas. O líder devia ser um filósofo, e sua única tarefa era que sua passividade e
seu distanciamento servissem de exemplo para os outros. A caridade activa não faz sentido
para um taoísta. Mas ele tem uma boa vontade sem limites para com todos os outros, sejam
eles bons ou maus. (Lao Tse, 1998)
1.2.5. O Zoroastrismo
Segundo Gaarder, Hellern e Notoker (2000), o Zoroastrismo é uma religião que
também é denominada de Madaísmo ou de Parsismo. Essa crença é baseada no monoteísmo e
teve início na antiga Pérsia actual Irã por volta do século VI a.C. Atribui-se ao profeta
Zaratustra chamado pelos gregos como Zoroastro a criação dessa doutrina que é intitulada em
alusão a ele. Surge a partir de uma revolta interna do seu fundador contra algumas situações
que caracterizava a sociedade daquela época, como a injustiça, a opressão, o sacrifício
sangrento e os falsos deuses. Sua mensagem original iria se opor, de várias formas, à religião
tradicional que se configurava como politeísta – para um monoteísmo com tendências
dualistas.
1.2.6. Budismo
Segundo Perreira (2011) o Budismo nasceu na Índia, no século V a.C. a partir dos
ensinamentos do Buda histórico, Siddharta Gautama. Nos séculos seguintes, a doutrina e a
prática budista propagaram-se por outros países através de duas correntes
principais Mahayana e Theravada que se distinguiam pela ênfase em diferentes escrituras e
práticas.
A corrente Mahayana (O Grande Veículo ou Ensinamentos) se espalhou na direcção
norte, por países como Tibete, China, Vietnã, Coréiae Japão. A corrente Theravada(Escola
dos Anciãos ou Monges‖; também conhecida como Hinayana‖ ou o Pequeno Veículo ou
Ensinamentos), pelo Sri-Lanka (ex-Ceilão), Mianmar (ex-Birmânia), Tailândia e outros países
da Ásia do sul. Esta religião, praticamente desapareceu de seu país de origem, espalhando-se
pela Ásia e outras regiões. O Budismo teve uma longa e importante história na China, na
Coreia e no Japão. Idem
de transmissão de elementos culturais chineses para o Japão. A escrita chinesa, por exemplo,
foi introduzida através do Budismo. Agências e agentes do Budismo disseminaram no país
técnicas de impressão e artísticas (pintura, cerâmica, escultura, jardinagem, etc.), estilos
arquitectónicos, uso de almanaques, rudimentos de medicina chinesa, costume de beber chá…
as famílias de forma compulsiva devia se filiar a um templo budista, razão pelo qual, a
maioria de japoneses até hoje são budista por tradição.
2.1. O Islamismo
Segundo Smith (1991) o islamismo é uma religião surgida na Península Arábica, no
começo do século VII, por meio de Muhammad (conhecido em português como Maomé).
Essa crença religiosa atualmente é a segunda maior do mundo, possuindo cerca de 1,8 bilhão
de fiéis, a maioria deles localizada no continente asiático e africano. O fiel adepto ao
islamismo é conhecido como muçulmano ou muçulmana, e esses termos também têm origem
no idioma árabe. Essas palavras são oriundas de muslim, que significa submisso, portanto,
dentro da fé islâmica, muçulmano é aquele que é submisso a Deus, chamado de Allah. O
islamismo, assim como o judaísmo e o cristianismo, é uma religião monoteísta, ou seja, os
muçulmanos acreditam na existência de apenas um Deus que, como mencionamos, é chamado
por eles de Allah. Essas três crenças são as três grandes religiões monoteístas do mundo."
Segundo Jomier (1992) o islamismo surgiu no começo do século VIII por meio da
obra de Muhammad, o grande profeta dessa religião. tradição islâmica conta que o profeta
tinha a prática de retirar-se para orar e meditar em montes e desertos aos arredores de Meca.
Em um desses retiros, o anjo Gabriel apareceu para Muhammad e pediu que ele recitasse um
texto. Conta-se que o anjo referiu-se ao profeta como “rasul Allah”, traduzido como “enviado
de Deus”. Muhammad imediatamente recitou o texto pedido pelo anjo (embora não soubesse
qual texto era). A recitação de Muhammad é localizada atualmente na 96ª surata do Alcorão,
o livro sagrado do islamismo. Uma observação importante é que as traduções dessa recitação
podem variar bastante. De toda forma, a recitação foi:
Em nome de Deus, Muito bom e Misericordioso:
Segundo Jomier (1992) eles acreditam na existência de livros sagrados, como a Torá,
os Salmos e o Evangelho, além, claro, do Alcorão, o livro escrito como resultado da revelação
de Allah. Além disso, acreditam na existência dos profetas, pessoas usadas por Allah para
revelar sua verdade. Alguns dos profetas que os muçulmanos acreditam são Noé, Moisés,
Abraão, Davi, Jesus, além do próprio Muhammad. Para os muçulmanos, existem três
cidades sagradas, que são Meca, Medina e Jerusalém. Meca possui a Caaba, uma construção
sagrada e local da peregrinação de muçulmanos de todo o planeta. Medina é a cidade onde
está localizado o templo do profeta, e Jerusalém foi o local no qual Muhammad foi
transportado por um ser mítico em uma noite.
A doutrina islâmica, portanto, estruturou-se em cinco pilares, que são seguidos até
hoje: a crença em Allá e no profeta Maomé como único profeta; a oração feita cinco vezes ao
dia, com o corpo voltado para Meca; a acção de caridade; a peregrinação à cidade de Meca ao
menos uma vez na vida; e o jejum no mês do Ramadã (que prevê a privação de comida,
bebida e relações sexuais entre o nascer e o pôr do sol). Idem
amigo do profeta e um dos primeiros seguidores do islamismo. Abu Bakr tornou-se um califa
e ajudou a expandir essa religião para fora da Península Arábica. Os xiitas foram contrários à
eleição de Abu Bakr, preferindo que o sucessor fosse Ali Bin-Abu Talib, primo do profeta.
Actualmente, os sunitas correspondem por cerca de 90% dos muçulmanos e são
conhecidos por possuir uma interpretação mais flexível do Alcorão e de outros textos
sagrados. Os xiitas, por sua vez, correspondem a cerca de 10% dos muçulmanos e defendem
uma interpretação literal dos textos sagrados e uma aplicação mais rígida da Sharia (lei
islâmica). Idem
2.2. Judaísmo
Uma das religiões monoteístas mais antigas. Os judeus acreditam em apenas um único
Deus, como o criador do Universo e de todas as leis divinas. Mesmo sendo uma das religiões
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monoteístas mais antigas, o número de fieis do judaísmo é um dos mais baixos comparado
com outras religiões, como o cristianismo, por exemplo. Actualmente, existem cerca 14
milhões de judeus no mundo, sendo que a maior parte se encontra nos Estados Unidos da
América e em Israel.
Bereshit (Gênesis);
Shemot (Êxodo);
Vayikrah (Levítico);
Bamidbar (Números);
Devarim (Deuteronômio).
De acordo com Garrder (2006) o judaísmo também é uma religião que influencia
directamente o estilo de vida dos judeus e está muito ligado ao senso de comunidade e
família, onde todas as pessoas participam dos mesmos rituais e costumes religiosos em
conjunto. Os cultos e reuniões são realizados nas sinagogas, um templo utilizado para orações
e aprendizado das escrituras sagradas, com a presença dos líderes espirituais, os rabinos.
2.3. Ortodoxia
Segundo Smith (1992) Ortodoxos são os seguidores da Igreja Ortodoxa, uma Igreja
cristã com aproximadamente dois mil anos. Também conhecida como Igreja Católica
Apostólica Ortodoxa ou Igreja Cristã Ortodoxa, este grupo enxerga-se como a verdadeira
Igreja instituída por Jesus Cristo.
Para Gaarder, Hellern e Notoker (2000), foi durante o século XI que ocorreu a
separação entre a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa. Devido a isto, os
cristãos ortodoxos não reconhecem o Papa como autoridade e renegam alguns dogmas mais
actuais como o da infalibilidade do Papa e o da Imaculada Conceição, além de não
considerarem a validade dos sacramentos feitos por confissões cristãs que não sejam
ortodoxas. Esta divisão e conflito de interesses entre as duas Igrejas têm um longo histórico
2.4. Confucionismo
Segundo Cordeiro (2012) Confúcio, o criador, era visto como um mestre conselheiro
que tinha como objectivo orientar seus seguidores, os quais almejavam pela harmonia e
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2.5. Jainismo
De acordo com Coelho (s/d) o Jainismo teve origem por volta dos VII ou VII antes da
era cristã, bacia do rio Ganges. A palavra Jaina (ocidentalizada como Jain), da qual deriva o
nome Jainismo, é um termo sânscrito que designados seguidores dos mestres oniscientes
chamados Jina, “vitoriosos” expressão obtida porque esses mestres tiveram a vitória sobre as
paixões e os sentidos lhes possibilita chegar ao esclarecimento e a consequente libertação do
ciclo de renascer, libertação esta vista como um estado de bem-aventurança. Estes também
fundaram uma comunidade de monjes, monjas e homens e mulheres leigos, figurativamente
chamados de “Vau” (tirtha, em sânscrito), ou caminho para atravessar as águas do
renascimento, em geral cada um deles é chamado de tirthankara, construtor da vau. Dentre
estes jainistas podemos destacar duas figuras históricas: Parsva e Mahavira, ambos viveram
durante um período significativo de relinhamento sociopolítico e especulação religiosa no
norte da Índia
Para Coelho (s/d) o jainismo ensina uma trajectória espiritual que permite que a alma
fuja da influência do Karma (atraído para a alma pelas acções violentas), uma das
observâncias mais comuns é o samayika, um período de 48 minutos de reflexão e ausência de
qualquer actividade. O interior dos templos propicia locais para as imagens dos tirthankaras,
que como símbolos da fruição do caminho jainista, podem ser venerados mentalmente ou com
oferendas materiais. O festival que une todos os jainistas é o Mahavir Jayanti, aniversário de
Mahavira, celebrado entre o final de Março e o início Abril.
O jainismo, que se mostra ser uma religião muito, humanitária, pacífica, que se mostra
distante de quaisquer acções que prejudiquem o bem-estar, ora físico e mental do homem,
pauta mais por um sistema mais democrática, onde todos são livres de participar no processo
de governação, onde ninguém toma nenhuma decisão sobre o futuro de outrem. Idem
2.6. Siquismo
Segundo Waldenfels (1995) o siquismo é uma religião monoteísta que se originou no
século XV, em Punjabe, cidade que limita a Índia e o Paquistão. Seu criador foi o Guru
Nanak, chamado de Guru Nanak Dev Ji, que significa santidade e respeito. Através do
siquismo, Nanak revela sua crença num único Deus e mostra discípulos d’Ele que transmitem
seus ensinamentos, os chamados Dez Gurus. Os dez gurus são: Guru Nanak, Guru Angad,
Guru Amar Das, Guru Ram Das, Guru Arjun, Guru Hargobind, Guru Har Hai, Guru Har
Khrishan, Guru Theg Behadur, Guru Gobind Singh.
De acordo com Coelho (s/d) para o siquismo, Deus é o criador do mundo e da
humanidade, deve ser devotado e respeitado. Defende que a separação entre Deus e os
homens ocorre pelo egocentrismo e por isso Deus criou o karma. Guru Nanak destacou
algumas coisas consideradas importantes e as denominou de Três Pilares: buscar conquistas
através do trabalho de suas mãos, permanecer com Deus em mente todo o tempo e dividir
tudo o que se tem com os necessitados. Também destacou os considerados “ladrões” que
separam os homens de Deus: a soberba, apego a bens materiais, luxúria, raiva e ganância.
Segundo Gaarder, Hellern e Notoker (2000), o siquismo coloca ênfase em nove deveres,
descritos como os Três Pilares do siquismo: Manter Deus presente na mente em todos os
momentos (Nam Japam); Alcançar o sustento através da prática de trabalho honesto (Kirt
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Karni); Partilhar os frutos do trabalho com aqueles que necessitam (Vand Chhakna). O rito
principal é o da admissão entre a khalsa, a comunidade Sikh, geralmente celebrado na
puberdade.
Conclusão
Findo o trabalho o grupo concluiu que A Ásia é o maior e mais populoso continente e
berço demuitas religiões, incluindo budismo , cristianismo , confucionismo , hinduísmo,
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O hinduísmo é uma das duas maiores religiões da Ásia, com cerca de 1,2 bilhão de
seguidores. Jainismo é uma religião indiana. Os jainistas são encontrados principalmente na
Índia, mas são cada vez mais encontrados em todo o mundo. Os jainistas influenciaram e
contribuíram significativamente para as esferas éticas, políticas e económicas na Índia. O
budismo é a quarta maior religião mundial e a terceira maior na Ásia, que representa 12% da
população da Ásia. Antes do advento do Islã, o budismo era uma das religiões mais
amplamente praticadas na Ásia Central, Afeganistão, Malásia, Filipinas e Indonésia. O
Sikhismo é a quinta maior religião organizada do mundo, [18] com aproximadamente 30
milhões de adeptos. [19] E um dos que mais cresce. O confucionismo é um complexo de
preocupações morais , sociais , políticas , filosóficas e religiosas que permearam a cultura e a
história do Leste Asiático . O confucionismo enfatiza a família, a hierarquia social e a
integridade pessoal e se manifesta em práticas e atitudes, e não em instituições, e está
centrado na família e na sociedade local. Taoísmo (também taoísmo romanizado ) é uma
tradição filosófica e religiosa diversa que enfatiza a vida em harmonia com o Tao ( também
romanizado "Dao" ), um termo que significa "caminho", "caminho" ou "princípio". O
xintoísmo é a maior religião do Japão, praticada por quase 80% da população, mas apenas
uma pequena porcentagem deles se identifica como "xintoístas" nas pesquisas.
Bibliografia
ALMEIDA, Flávio Aparecido (2021). O Fenómeno Religioso Como Objecto do Ensino
Religioso Visto Sobre a Perspectiva da Ciência. São Paulo
CARDOSO, CELENES. Roteiro de Estudo de Geografia – 9 º Ano.2020
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