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O livro prefaciado pelo professor, escritor e filósofo brasileiro Ernildo Stein traz em
seus capítulos, uma quebra de paradigma visando a conhecer o que está intrinsicamente
oculto na imaginação dos juristas, trazendo um afrontamento a esta realidade, com
soluções acertadas de acordo com a conveniência do cenário apresentado.
No primeiro capítulo o autor nos corrobora a realidade brasileira, onde afirma haver a
chegada tardia da modernidade. Menciona que há um interesse (inclusive do Estado) em
desigualdades entre os cidadãos, através de situações anômalas constatadas na política
nacional, com a mera tentativa de sustentar o estamento que representa o
patrimonialismo estatal, da mesma maneira que há a dedicação da mídia em acentuar o
juízo de normalidade e a decorrente aceitação da exclusão social.
Por fim, conclui este capítulo parafraseando Jurandir Freire Costa (1996): “hoje
aposentamos os Rousseau. Em vez de utopias, (existem os) manuais de autoajuda,
psicofármacos, cocaína e terapêuticas diversas para os que têm dinheiro; banditismo,
vagabundagem, mendicância ou religiosismo fanático para os que apenas sobrevivem”.