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A IMPORTÂNCIA DA TOLERÂNCIA

O mundo conta com mais de sete bilhões de pessoas, cada uma com suas crenças, ideias e
costumes. O principal papel da tolerância é fazer com que todos esses indivíduos
consigam conviver em harmonia, respeitando o espaço do outro e o seu direito de ser quem é.
Além dos benefícios para a sociedade, proporciona a cada ser humano uma vida mais tranquila,
sem estresse e com mais união. O contrário disso são as guerras, marcadas especialmente
pela intolerância e violência.

Ao ver notícias de acontecimentos marcados pela intolerância nos jornais, é natural ser tomado
pelo pensamento de que fazer com que todas as pessoas aprendam a viver em harmonia é um
desafio quase inalcançável. Contudo, procure pensar nos avanços que já tivemos. Apenas o fato
de a tolerância se tornar um tema de destaque na mídia, nas discussões em universidades,
programas de TV e entre formadores de opinião, já é um grande passo. Se cada um fizer a sua
parte é possível construir uma sociedade mais justa e que sabe respeitar a diversidade.

Sempre que ler ou assistir uma notícia de violência, intolerância religiosa ou guerras, pare
para pensar no seu comportamento. Como está a sua tolerância em relação ao seu familiar que
tem outra religião, ou ao seu colega de trabalho que tem uma orientação sexual diferente da sua?
Situações que muitos consideram banais são fundamentais para construir um ambiente de
trabalho, um bairro, uma cidade, um estado, um país, enfim, um mundo mais tolerante e,
consequentemente, mais pacífico.

Tenha atitude humanitária e ame o próximo


Seja gentil com todos que cruzarem o seu caminho, pois não fazemos ideia do que se passa na
vida de cada um. Um sorriso, seguido de um bom dia ou de uma atitude gentil pode representar
muito para aqueles que estão à nossa volta;

Participe de projetos sociais e potencialize o amor ao próximo


Existem inúmeras formas de fazer isso: desde vínculos regulares, em projetos sociais que
demandam envolvimento frequente, até as atuações esporádicas em mutirões e ações em datas
comemorativas, por exemplo.

Compartilhe o que faz bem


Quem tem amor ao próximo, dá valor às palavras e evidentemente sabe empregá-las com todos
aqueles que cruzam o seu caminho. E isso vale também para o ambiente virtual. Afinal de contas,
uma postagem nossa pode chegar onde nem imaginamos.

Alcorão

Alcorão ou Corão é o livro sagrado do Islã. Os muçulmanos creem que o Alcorão é a palavra
literal de Deus revelada ao profeta Maomé ao longo de um período de vinte e três anos.
Os muçulmanos constituem mais de 1,5 bilhão da população do planeta, por isso é possível dizer
que há uma grande quantidade de conhecimento baseada no Alcorão no mundo, e também por
isso o livro é um dos mais lidos e publicados. Pensando nisso, o Diário do Estado preparou uma
lista com 10 fatos interessantes e curiosidades sobre o livro sagrado do Islã.
10. História 

As revelações do Alcorão podem ser divididas em duas partes: as que Maomé recebeu em Meca
durante 13 anos e, posteriormente, as que o profeta recebeu em Medina, por 10 anos. Acredita-
se que foram registradas em ossos de camelos, pedaços de pergaminho, tabletes de argila e
folhas de tamareira.

9. Nome 

O nome do Alcorão, o livro mais sagrado do islamismo, significa “recitação” em árabe, e ele está
entre os volumes mais publicados e lidos do mundo. Os seguidores do islamismo acreditam que o
Alcorão transcreve a palavra literal de Allah (ou Deus), que foi revelada ao Profeta Maomé. 

8. Vida espiritual 

O Alcorão acredita na vida espiritual. Segundo o livro, além do corpo físico, o ser humano carrega
também o espírito, que é imortal.

7. Surgimento do livro 

Foi o califa Abu Bakr, sucessor de Maomé, quem reuniu os registros escritos do Alcorão depois
da morte do profeta, em 632. Já o responsável por organizar um comitê oficial para compilar
todos os textos foi o terceiro califa, Uthman. 

6. Proibição do livro 

Todos os livros sagrados, incluindo o Alcorão, foram proibidos na União Soviética entre 1926 e
1957. Nos últimos anos, o famoso político holandês Geert Wilders liderou uma tentativa, sem
sucesso, de ter o Alcorão banido na Holanda. Imran Firasat, um ex-muçulmano, apresentou uma
petição na Espanha para banir o Alcorão, também sem sucesso.

5. Estrutura 

O Alcorão contém estruturas literárias e gramaticais para que os versos e capítulos sejam lidos
como uma poesia. O livro também tem uma organização bem específica: os capítulos são
organizados conforme seu volume, começando pelos mais longos — com exceção da introdução,
chamada Sura Al-Fatiha. 

4. Livro escrito com sangue 

Na década de 90, o ditador iraquiano Saddam Hussein encomendou um exemplar do Alcorão


escrito com seu próprio sangue. O exemplar levou 2 anos para ser concluído. Neste período,
foram usados 27 litros de sangue.

3. Regras 

Muitas pessoas sabem que o Alcorão deve ser mantido na prateleira mais alta da casa para
representar o seu lugar acima dos outros livros, mas isso não é tudo o que você precisa saber
para lidar com um Alcorão corretamente. Você não deve deixá-lo aberto quando terminar de lê-lo,
nunca deve molhar os dedos com saliva para virar suas páginas, e não deve deixá-lo em seu
colo. Muitas regras para lidar com o Alcorão são derivadas de ideias islâmicas de pureza.
2. Maior exemplar 

Em 2012, a Rússia produziu o maior volume do Alcorão registrado em todo mundo, até então. Ele
está exposto na mesquita Kul Sharif, em Cazã, a capital de Tartaristão. O livro tem 1,5 m por 2 m
quando fechado. Seu peso é de 800 quilos. Atualmente, milhares de pessoas fazem
peregrinações ao local para ver o exemplar.

1. Palavras desconhecidas 

Existem algumas palavras no Alcorão sem qualquer significado, que são conhecidas
como Muqatta’at. Linguistas e pesquisadores da literatura islâmica consideram esses vocábulos
como abreviações e até hoje tentam decifrar o que querem dizer.

PRODUÇÃO TEXTUAL – CONTO


 conto é um gênero caracterizado por ser uma narrativa literária curta, tendo começo, meio e
fim da história narrados de maneira breve, porém o suficiente para contar a história completa.

O conto possui elementos e estrutura bem marcados, sendo que o tipo de história pode indicar
o tipo de conto que estamos lendo. Vamos aprender um pouco mais sobre esse gênero narrativo.

Elementos de um conto
Para que uma narrativa seja considerada um conto, alguns elementos são muito importantes:
personagens, narrador, tempo, espaço, enredo e conflito.

 Personagens
As narrativas (reais ou fictícias) precisam ter um ou mais seres vivenciando sua história. Esses
seres podem ser pessoas ou, até mesmo, animais, objetos e seres imaginários que ganham
vida e consciência para viver aquela história — são as personagens da narrativa.

Embora seja comum que o conto tenha poucas personagens, existem contos com muitas delas
(habitantes de um bairro, por exemplo). Mesmo assim, a narrativa continua sendo breve.

 Narrador
É a voz que conta a história dentro da narrativa. O narrador pode contar a história de três
maneiras:


o Narrador-personagem: quando uma das personagens que vivencia a história faz, também,
o papel de narrador, ou seja, uma das personagens narra a história. Por isso, muitas vezes,
os verbos são conjugados em primeira pessoa, mas podem também ser conjugados em
terceira quando o narrador-personagem conta o que acontece com os outros personagens.
o Narrador-observador: esse tipo de narrador não participa da história. Ao invés disso, ele é
apenas uma “voz” contando o que acontece, narrando a história. Entretanto, assim como o
leitor, esse narrador não sabe o que se passa na consciência das personagens, não sabe o
que aconteceu no passado (anterior à narrativa) nem o que acontecerá no futuro.
o Narrador-onisciente: assim como o observador, ele não participa da história. Entretanto,
essa “voz” é onisciente, ou seja, sabe de tudo no universo daquela narrativa: ela sabe (e
pode contar) o que as personagens estão pensando e sentindo. Também conhece (e pode
contar) o passado anterior à narrativa e o futuro.
 Tempo
As narrativas passam-se em um período determinado: trata-se do tempo de duração entre o
início e o final da narrativa e da época em que a narrativa ocorre. É mais comum que as
histórias dos contos aconteçam em pouco tempo (podendo ser minutos ou até alguns dias), mas
é possível que elas se passem durante muitos anos (em qualquer um desses casos, a narrativa
será breve por tratar-se de um conto).

Alguns contos são sobre histórias que se passam nos dias de hoje, e outros podem passar-se em
algum lugar do passado ou, até mesmo, em um futuro imaginado pelo autor (e descrito pelo
narrador da história).

 Espaço
Assim como o tempo, as narrativas precisam ocorrer em um espaço, descrito explicita ou
implicitamente, onde as personagens situam-se.

Novamente, por tratar-se de narrativa breve e curta, é mais comum que o conto ocorra
em apenas um ou poucos espaços, mas ainda é possível que muitos cenários sejam
percorridos durante a história (podendo ser apenas um pequeno cômodo de uma moradia, um
país inteiro ou outra galáxia distante e imaginária). Em todo caso, a narrativa continuará sendo
curta.

 Enredo
É o que acontece na história, ou seja, a sequência de ações que faz com que a narrativa exista
e tenha uma estrutura: um começo, um meio e um fim. Vamos falar mais sobre o enredo adiante.

 Conflito
Por fim, os contos têm um conflito, que é uma situação gerada por uma das ações iniciais (ou
em uma das ações iniciais) e que faz com que outras ações sejam tomadas pelas personagens
para solucionar o problema. Essa sequência de ações forma o enredo e, geralmente, deixa o
começo da narrativa diferente do final.

Os contos são narrativas curtas que possuem diversas modalidades que variam conforme seus enredos.

Estrutura do conto
O conto costuma ser estruturado em quatro partes: introdução, desenvolvimento, clímax e
conclusão. Vamos a elas:

o Introdução (ou apresentação/equilíbrio inicial): é o início da narrativa. Nela, podemos descobrir


o contexto da narrativa: quem são as personagens, qual é o espaço e o tempo nos quais a história
vai ser narrada e quais são os primeiros acontecimentos dela.
o Desenvolvimento (ou complicação/surgimento do conflito): apresenta as ações que modificam
o estado inicial da narrativa. Vemos o conflito (situação-problema) que fará as personagens agirem
para resolvê-lo.
o Clímax: é o momento de maior tensão, quando o problema está no auge e as ações tomadas
definirão o rumo da história.
o Conclusão (ou desfecho/solução do conflito): como o nome já diz, é o final da história, que será
provavelmente diferente de como ela começou. Pode mostrar que o problema foi solucionado ou
não, dependendo muito mais do tipo de conto que estamos lendo. Vamos conhecer esses tipos a
seguir.
o

Conto de aventura
A narrativa de aventura é aquela que descreve ações desenvolvidas por um personagem
representado por um valente herói, que vive as mais surpreendentes situações. O aventureiro
enfrenta desafios e se envolve em diversas aventuras para escapar do perigo. A ação é um
elemento principal numa narrativa de aventura.

Características dentro da narrativa

Levando em consideração os elementos da narrativa, podemos encontrar na aventura


as seguintes características.

 Personagem. É um herói ou um grupo que passa por grandes desafios em sua jornada; os
atos do personagem são extraordinários e fantásticos;

 Tempo. Os fatos se sucedem em ordem cronológica e em ritmo intenso. No decorrer da


narrativa os diversos conflitos por que passa o herói podem passar a sensação de o tempo
passar mais rápido;

 Lugar ou espaço. Devido à quantidade de desafios que o herói enfrenta, o número de


lugares que ele percorre pode ser imensa;

 Narrador. O personagem pode contar a própria história (narrador-personagem) ou pode ser


um narrador-observador (não faz parte da história).

A estrutura da narrativa de aventura

Como toda narrativa, a estrutura se desenrola em 3 partes principais que se


apresentam mais intensamente.

 Introdução. Apresenta os personagens e o contexto para dar início ao conflito.


 Conflito. Na narrativa de aventura podem ocorrer diversos conflitos ao redor de um conflito
central, como em Moby Dick, de Herman Melville, em que o grande desafio a ser enfrentado
é a própria baleia, mas existem outros desafios como o próprio mar e as tempestades.

 Desfecho ou enlace. É a solução do problema ou conflito, concluindo a narrativa.


Grandes clássicos

Vamos começar com três obras do francês Júlio Verne: Vinte Mil Léguas Submarinas, A
volta ao mundo em 80 dias e Viagem ao centro da Terra.

 Vinte Mil Léguas Submarinas (1870) é a aventura do professor Aronnax e seus


companheiros que, após sofrerem naufrágio devido a um ataque de um misterioso mostro
marinho, viram prisioneiros do capitão Nemo, dono do submarino Náutilus. Passam por
grandes emoções nessa longa viagem.
 Em Viagem ao centro da terra (1864) Axel é apenas um menino que, ao desvendar um
manuscrito, narra a própria aventura numa jornada ao centro da terra. É um clássico da ficção
científica.

 A volta ao mundo em 80 dias (1872) é uma tentativa do inglês Phileas Fogg e seu criado
Passepartout (ou Fura-vidas em português) de dar a volta ao planeta.
 A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson, é uma clássica história de piratas e tesouros
em que Jim Hawkins embarca em um navio em busca tesouros escondidos!
 As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, o personagem que dá nome a história resolve
largar sua família para desbravar novas terras. Encontra lugares com habitantes bem
peculiares, desde seres pequeninos até gigantes. Se ele estava atrás de aventura, ele
conseguiu!
 Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, é uma história em 1ª pessoa de um náufrago que acaba
numa ilha lutando para manter-se vivo da maneira mais rústica, fazendo ferramentas,
plantando e cuidando de animais. Nada fácil!

 Em O Mágico De Oz, de L. Frank Baum, Dorothy é uma menina que, levada por um
ciclone, cai em um reino mágico. Ela cruza esse lugar mágico à procura do famoso Mágico
de Oz que poderá ajudá-la a voltar para casa. Sempre acompanhada de seu fiel Totó, ela
encontra três novos amigos que se juntam nessa emocionante história.

 Pinóquio, de Carlo Collodi, é um boneco de madeira que ganha vida e seu grande desafio e

desejo é tornar-se um menino de verdade. Em busca desse sonho ele  abandona seu pai
e vai em busca de uma grande aventura.
 Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll (pseudônimo de Charles Lutwidge
Dodgson) fala sobre uma menina que cai numa toca de coelho e se perde em um mundo
encantado, com criaturas bizarras. Tudo parece absurdo e sem sentido, fazendo com que
Alice vença diversos desafios e enigmas para sair desse lugar.

 As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis são na realidade uma série de livros que contam
histórias de crianças que se aventuram no reino mágico de Nárnia. São narrativas
encantadoras com inúmeros seres fantásticos.
Felizmente, a maioria desses livros são facilmente encontrados na internet
gratuitamente, já que são clássicos antigos. Um dos sites em que são encontrados é
o Domínio Público, uma biblioteca digital com obras livres de direito autoral.

Como criar uma narrativa de aventura?

Isso mesmo! Você mesmo pode escrever a sua própria narrativa de aventura seguindo
os passos a seguir. Dessa forma, você vai estruturar sua narrativa.

 Crie um personagem, com nome, características físicas marcantes, personalidade, e tudo


mais que puder inventar para torná-lo especial e singular.

 Crie outros personagens secundários que poderão acompanhar o seu herói.

 Crie cenários perigosos, por onde o personagem irá se aventurar. Descreva em detalhes como
são esses lugares e porque eles realmente são perigosos, incluindo que criaturas habitam
neles.

 Crie um mistério para o personagem descobrir. Ou pode ser um grande problema para ele
resolver. Isso será a motivação para ele continuar.

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