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CURSO DE DIREITO

ALEXIA CRISTINA MONTEIRO DE MACEDO - 2214259

DIREITO CONSTITUCIONAL III


ORIENTADOR(A): Karolynne Gorito

AP1

DUQUE DE CAXIAS, 2022.


CAMPUS CAXIAS
Temos então, como base, a separação dos poderes, sendo eles, Poder
Executivo, Poder Judiciário, e Poder Legislativo. Em princípio pela Carta Magna,
vemos que eles são independentes entre si e ao mesmo tempo harmônicos, dessa
forma podemos destacar a função, principalmente do Poder Judiciário. Este,
destacamos, a sua função típica é julgar, contudo, há de se entender que existem
funções atípicas, como por exemplo, Administrar e Legislar, assim temos que, essa
separação de poderes não é absoluta1.
Outrossim, é que pelo Art. 5 da CF 88, inciso XXXV, a inafastabilidade do
judiciário quando provocado, e diante dos casos propostos, por alvo de
judicialização, é inadmissível que não ocorra a apreciação do judiciário.
Como pendência temos essa questão de se é legítimo essa atividade do
Judiciário de implicar com essa políticas públicas, apesar de sabermos que os
poderes não são absolutos, em vista que sua posição de julgar, poderia agir como
legislador positivos no âmbito do executivo e legislativo para anular ou nulificar tais
decisões.
"Em tais atos (discricionários), desde que a lei confia à Administração a
escolha e valoração dos motivos e do objeto, não cabe ao Judiciário rever
os critérios adotados pelo administrador, porque não há padrões de
legalidade para aferir essa atuação.O que convém reter é que o mérito
administrativo tem sentido próprio e diverso do mérito processual e só
abrange os elementos não vinculados do ato da Administração, ou seja,
aqueles que admitem uma valoração da eficiência, oportunidade,
conveniência e justiça. No mais, ainda que se trate de poder discricionário
da Administração, o ato pode ser revisto e anulado pelo Judiciário, desde
que, sob o rótulo de mérito administrativo, se aninhe qualquer ilegalidade
resultante de abuso ou desvio de poder" (Direito Administrativo Brasileiro,
Ed. Malheiros, 33ª Edição, p. 156)

Como também podemos colocar o art. 102, III, onde discursa que, poderá o
Supremo Tribunal Federal julgar mediante recurso extraordinário, causas únicas ou
última instância questões, pela letra c, julgar válida lei ou ato de governo local
contestado em face da CF 88, e pela letra d, julgar válida lei local contestada em
face de lei federal. Assim, legitimiza a ação do judiciário, apesar de não ser de sua
função.

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DA SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo, Ed. Malheiros, 32ª Ed.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. NOVELINO, Marcelo. Manual de Direito Constitucional - Volume Único, 9ª


edição. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2014. E-book. ISBN
978-85-309-5496-3. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-309-5496-3/. Acesso
em: 27 set. 2022.

2. DA SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo, Ed.


Malheiros, 32ª Ed.

3. BARROSO, Luís Roberto Barroso. O Controle de Constitucionalidade no


Direito Brasileiro, Ed. Saraiva.

4. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, Ed. Malheiros, 33ª


Edição.

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