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Psicologia

Aplicada ao
Trânsito Esta Foto de Autor Desconhecido está
DOCENTE : JORGE RAMALHO licenciado em CC BY-SA

PSICÓLOGO- CRP. 13/9963


Trabalharemos nessa aula os
conteúdos.
 1- Como se dar o comportamento no trânsito?
 2- Diferentes perfis de motoristas de trânsito.

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Como se dar o comportamento no
Trânsito ?
 Os comportamentos no trânsito têm sido objeto de estudo, tanto no
campo das ciências do comportamento humano quanto na saúde pública
( OMS, 2020)
 Os comportamentos no trânsito pode ser de forma positiva, quando o
ocorre uma perfeita harmonia no tripé ( Condutor/humano; Via/ ambiente
e veiculo); quando ocorre respeito as leis de trânsito tanto por pedestres,
cliclistas, motociclistas e motoristas.
 Os comportamentos podem ser negativos devido a vários fatores que
contribuem para tal. Como podemos citar alguns exemplos como
imprudência, falta de atenção, insegurança, imperícia, negligência etc.
Comportamentos adequados na
direção.
 Uma importante vertente da psicologia do trânsito encontra-se no trabalho
voltado à problemática de acidentes, tendo como foco o comportamento
dos motoristas e como estes influenciam na ocorrência dos acidentes de
trânsito.
 Dentre os aspectos que possuem grande relevância nos estudos voltados
aos comportamentos adequados na direção, destacamos:
 Tempo de reação
 Orientação espacial
 Processamento de informação e tomada de decisão.
 Verificação do equilíbrio entre aspectos da personalidade.
 Percepção das ações adequadas ou não ao trânsito.
Tempo de reação
 É aquele que transcorre desde o perigo ser visto, até que o motorista realize
alguma ação.
Orientação espacial

 É a capacidade do indivíduo situar-se no tempo e espaço. As pessoas se


orientam com a ajuda de sistemas cognitivos, nos quais células neurais
específicas são responsáveis pelo reconhecimento de locais e distâncias.
 Obs. A orientação espacial se dar no lado esquerdo do cérebro ( Cognifit,
2021).

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Processamento da decisão e
tomada de decisão
 É a capacidade de perceber e interpretar sinais específicos do contexto
do trânsito, avaliando também a inteligência voltada à resolução de
problemas, relação entre ideias, indução de conceitos e compreensão de
implicações.

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Verificação do equilíbrio entre
aspectos da personalidade
 Principalmente os relacionados ao controle emocional, ansiedade, impulsividade e
agressividade, levando em consideração que estes influenciam diretamente no
comportamento dos motoristas.
 Ansiedade → sintomas subjetivos, referentes à percepção de sensações
desconfortáveis como angustia, inquietação, preocupações excessivas, medo ou
pavor; e sintomas físicos referentes às sensações corporais como aperto no peito,
palpitação, falta de ar, náusea, cólica abdominal, transpiração excessiva, tontura,
tremores, calafrios ou formigamentos. ( DSM -V, 2021)
 Obs. 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatísticos de Transtornos Mentais
(DSM-5), da Associação Americana de Psiquiatria.
Impulsividade: é vista como o resultado de um desiquilíbrio entre o pensar e o
agir, fazendo com que a ação anteceda o planejamento, gerando
consequências como culpa, tristeza, raiva e arrependimento.

Agressividade: Qualidade, caráter ou condição de agressivo; disposição para


agredir e/ou para provocar (Oxford Languages, 2021)

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Diferentes perfis de motoristas no
Trânsito
 Motorista Impulsivo
 Motorista Distraído
 Motorista Agressivo

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Motoristas impulsivos

 Em vários estudos com base nesse aspectos formulados desde 1966


(ARAUJO; MALLOY-DINIZ, 2009).
 Impulsividade foi definida como tomada de decisão sem a consideração
de todas as implicações e de cada aspecto da situação e as possíveis
consequências do comportamento.
 Postulou-se, similarmente, que a impulsividade estaria relacionada ao
controle do indivíduo sobre o pensamento e o comportamento.
 E também se destacou que indivíduos impulsivos tendem a mostrar
completa falta de antevisão das consequências de suas ações.
Em vários estudos com base nesse aspectos formulados desde 1966:

Um alto índice de acidentes e problemas de trânsito geralmente tem


relação com motoristas de perfil impulsivo. Este motorista costuma ser
passional e se envolver com mais facilidade em conflitos diários no trânsito.
Também foi constatado que esse perfil de condutor, geralmente tende a
receber maior numero de multas, discursões no trânsito.
Sendo muitas vezes esse perfil quando é constatado em algumas
empresas por algumas vezes podendo ser até desligado por conta de sua
característica.

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Motorista distraído.

 O aumento do uso da tecnologia móvel nos últimos anos mudou a


maneira que muitas pessoas dirigem em todo mundo.
 Os viajantes contam com seus telefones celulares não só para ficar em
contacto com seus entes queridos na estrada, mas também para receber
as direções detalhadas rumo aos seus destinos.
 E enquanto essa tecnologia sem dúvida facilitou alguns aspetos de
nossas vidas, ela também introduziu uma ameaça significativa nas
estradas da nossa nação: a distração ao conduzir.
De acordo com a Administradora de Segurança de Tráfego nas Autoestradas
Nacionais (NHTSA, em inglês), 3.092 pessoas foram mortas e outras 416.000 feridas
em acidentes com veículos motorizados envolvendo motoristas distraídos em 2010, o
último ano para o qual existem estatísticas.

Quase 18 % de todos os acidentes em 2010 envolveram um motorista distraído.

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Como assim direção distraída?

 A NHTSA define a direção distraída como qualquer atividade que remova


a atenção do motorista da tarefa imediata de condução. Comportamentos
típicos de condução distraída incluem:
• Uso de um telefone celular
• Comer e beber enquanto dirige
• Uso um dispositivo de sistema de posicionamento global (GPS)
• Ajustar um MP3 player ao dirigir
• Cada uma destas atividades é perigosa porque elas exigem que o
motorista tire os olhos da estrada e, em alguns casos, tire suas mãos do Esta Foto de Autor Desconhecido está
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volante.
Motorista Agressivo

 Segundo uma das teorias de Darwin, a agressividade presente em todos


os animais, incluindo os seres humanos, é normal, faz parte do instinto de
preservação e seleção natural da espécie.
 No entanto, atualmente este é um conceito que vem ganhando proporções
grandiosas em alguns quesitos da vida do ser humano, como no trânsito,
por exemplo.
 A agressividade no trânsito, também chamada de direção ofensiva, pode
ser definida como um modo egoísta, impaciente e pouco seguro de
conduzir um veículo.
Algumas pessoas enxergam seus veículos como uma espécie de armadura, uma
bolha de proteção que permite a elas serem mais agressivas na condução do veículo,
colocando a vida de outros motoristas, pedestres e ciclistas em risco, ou serem mais
violentas no trato com as pessoas ao entorno, muitas vezes ofendendo e promovendo
brigas perigosas e desnecessárias.

As pessoas que se tornam agressivas ao volante são mais propensas a sofrerem


acidentes de trânsito, perderem o controle em situações mais sérias e até mesmo
provocar brigas que poderiam facilmente serem evitadas em outras situações
simplesmente por se sentirem protegidas ‘imunes’ a qualquer perigo, dentro do
veículo.

As pessoas que dirigem de maneira agressiva infringem mais as regras de trânsito.

Segundo uma pesquisa realizada pela Seguradora Líder, empresa responsável pelo
seguro DPVAT, mais de 78% dos motoristas que participaram da pesquisa alegaram
ter comportamentos agressivos ao volante.

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Como melhorar o comportamento
agressivo?
 Identifique os motivos ou gatilhos para esse tipo de comportamento e os
corrija.
 Técnicas de respiração e mentalização também podem ajudar.
 Caso você não consiga se controlar de jeito nenhum, procure uma terapia
com um psicólogo que ele juntamente com você encontrará caminhos
para controle ou até a solução de tal situação.

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Alguns vídeos importantes

 (117) SER IMPULSIVO: QUANDO ISSO É UM PROBLEMA MÉDICO? –


YouTube

 (117) Flagrante: motorista distraído provoca acidente


impressionante – YouTube

 (117) Motociclista tenta se vingar do motorista mas acaba se


dando mal – YouTube
REFERÊNCIAS

 American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders. 4th ed. Washington (DC); 1994.

 CASTRO, Carlos Eduardo Sandrini De. Funções psíquicas: consciência, atenção e orientação. São Paulo, s.d., Disponível em:
http://www.ccs.ufsc.br/psiquiatria/981-01.html. Acesso em: 19 nov. 2007.

 DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

 FERNÀNDEZ, Alícia. A sociedade hipercinética e desatenta medica o que produz, Os idiomas dos aprendentes: análise das
modalidades ensinantes com famílias, escolas e meios de comunicação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

 LURIA, Alexander. Curso de Psicologia geral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979 (4 vols.) ________________.
Fundamentos de neuropsicologia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos/ Edusp, 1981. MASH, Eric J.; WOLFE, David
A. Abnormal child pshychology. Califórnia: Wadsworth, 2002.

 OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky - Aprendizado e Desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione,
2003.

 PAÍN, Sara. Diagnóstico e tratamentos dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

 PEREIRA, Heloisa S et. al. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): aspectos relacionados à comorbidade
com distúrbios da atividade motora. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife, 2005, p. 391-402. SCOZ, Beatriz et.
al. Psicopedagogia – o caráter interdisciplinar na formação e atuação profissional. Porto Alegre
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