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CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO IGUAÇU – UNIGUAÇU

PSICOLOGIA

BRUNA HAINOSZ RUCHINSKI

O EU E O ID – RESENHA

UNIÃO DA VITÓRIA
2021
BRUNA HAINOSZ RUCHINSKI

O EU E O ID – RESENHA

Resenha crítica apresentado ao Centro


Universitário Vale do Iguaçu, referente à
disciplina de Psicanálise, no curso de Psicologia,
como requisito parcial para obtenção de nota
bimestral.
Professora: Luane Aparecida de Lima.

UNIÃO DA VITÓRIA
2021
O EU E O ID, SIGMUND FREUD (1923)

A psicanálise, desenvolvida por Sigmund Freud (1856-1939), tem como


premissa básica a diferenciação entra consciente e inconsciente do psíquico. A teoria
fundada entre os anos de 1885 e 1939 continua sendo desenvolvida e aprimorada ainda
hoje por especialistas da área, por meio da aplicação teorias e métodos que buscam
compreender o funcionamento da mente e dos fenômenos psíquicos que nela ocorrem.
Como citado, os termos consciente e inconsciente são de extrema importância
dentro da abordagem, sendo princípios básicos para compreender a teoria de Freud. O
autor afirma que um elemento psíquico não permanece consciente por um longo tempo,
é comum que este passe de forma rápida, e o elemento psíquico que, anteriormente se
encontrava no consciente, retorne então ao inconsciente, podendo voltar novamente, ou
não, à consciência. Essa ideia psíquica capaz de se tornar consciente pode ser
considerada latente, justamente por essa capacidade de alternar-se entre os estados
consciência e inconsciência.
Assim como há elementos psíquicos latentes, há também os reprimidos, esses
sendo considerados as ideias que não podem se tornar conscientes, pois determinada
força se opõe a isso, uma resistência a força que mantém ou provoca a repressão. A
repressão seria, então, o protótipo do inconsciente, que pode ser apresentado de duas
formas: o latente, aquele capaz de consciência, e o reprimido, que não pode sair do
inconsciente.
Freud determinou, então, três termos principais usados para determinar o estado
em que se encontra um elemento psíquico: consciente (cs), pré-consciente (pcs) e
inconsciente (ics). Os elementos presentes no pré-consciente, supostamente, se
encontram mais próximos do consciente do que do inconsciente, pela sua capacidade de
se tornar consciente e voltar ao estado de latência psíquica. Entende-se, então, que no
sentido descritivo, existem dois tipos de inconsciente, porém no sentido dinâmico há
apenas um.
Essa organização congruente dos processos psíquicos de um sujeito é chamada
de Eu do sujeito, que é ligado a consciência e permite os acessos entre Cs, Pcs e Ics,
exercendo controle sobre todos os processos psíquicos do sujeito, durante todo tempo,
surgindo não apenas em estado de vigília, mas também em sonhos de variadas formas.
Repressões também surgem pelo Eu, que determina tendências psíquicas a serem
eliminadas da consciência e em outros estados de vigência.
Freud transmite de forma clara e objetiva sua teoria, abordando não apenas os
termos e seus significados, mas também exemplos de como e quando estes se
manifestam. A teoria do autor, por mais que tenha sido e ainda seja muito criticada e
repleta de objeções por profissionais de diversas áreas, mostra-se, como ele mesmo cita
no texto, irrefutável, porque por mais que a técnica psicanalítica desperte diversos
julgamentos, ela ainda prova-se eficiente, encontrando técnicas que permitem trabalhar
os elementos psíquicos e cancelar forças opositoras que impedem a consciência e,
consequentemente, a melhora de diversos pacientes.

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