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Projeto de educação em saúde para adolescentes ou jovens

CAPS-AD – Itapecerica da Serra

Equipe participante: Ana Paula Sodero Saccani; Bruna Fernandes Rainha; Hércia Simone
Palhano Pereira; Thainá Baraneck

ROTEIRO

1. Para quem? ( X ) adolescentes ( ) jovens

2. Tema: “Adolescências: a busca e a conquista por novos caminhos”

3. Qual o motivo de trabalhar com este grupo e este tema?

A adolescência marca um período de ressignificados e busca de uma identidade. Um mundo


novo acontece para este adolescente, em que ele percebe a necessidade em deixar o
“tradicional” para traz, em busca do novo, da sua autonomia e individuação. Essas necessidades
do adolescente também ameaçam o “equilíbrio” da família, tornando assim, um processo de
grandes conflitos internos e nas relações que este adolescente vivencia. Neste caminho
percorrido, muitas vezes o consumo de substâncias se faz presente (por diversos motivos),
aumentando ainda mais as dificuldades vividas por todos nesse processo, e colocando em risco
um desenvolvimento saudável deste jovem, o impossibilitando de buscar novos caminhos e
desenvolver habilidades para lidar com os novos desafios da vida.

4. O que vão fazer?

Fluxo:

- 1º Atendimento: Atendimento Individual com o adolescente para escuta, acolhimento e


avaliação do consumo de substância.

- Gerenciamento de Caso: O adolescente, será acompanhando por uma profissional técnica que
o acompanhará em atendimentos individuais, e será a mediadora entre o paciente, serviço,
família, comunidade, escola e rede.

- Grupos Terapêuticos para Adolescentes: Nas atividades em grupo oferecidos pelo CAPS-ad,
será disponibilizado os seguintes grupos específicos:

Grupo Terapêutico para Adolescentes: Realizado por 2 profissionais capacitados que


irão trabalhar com temas trazidos pelos adolescentes e outros temas dirigidos como
sexualidade, drogas, violências, emoções, conflitos familiares/escolares, treinamento de
habilidades emocionais sociais e emocionais, cidadania, entre outros.

Oficinas Terapêuticas: Realizado por profissionais com habilidades para realização de


práticas específicas, das quais envolverão jogos, música, dança, artes, teatro, videoterapia,
culinária, beleza, esporte, atividades/passeios externos, entre outros.

Grupo de Orientação Familiar: Realizado por profissionais capacitados, que através de


escuta qualificada e acolhimento, proporcionarão um espaço para informações, trocas,
gerenciamento de emoções, validação de sentimentos, adaptação dos papéis, entre outros.
5. Com quais parceiros vão construir a atividade? (sua dupla no serviço, a equipe, outro serviço
de saúde, um serviço de outro setor – escola, centro de referência em assistência social,
conselho tutelar, etc – , equipamentos da comunidade, líderes comunitários, movimentos
sociais, adolescentes, jovens, familiares, etc)

- Dentro do serviço: é realizado 1 vez por semana, REUNIÃO DE EQUIPE TÉCNICA


MULTIDISCIPLINAR, onde será discutido e revisto o Projeto Terapêutico Individual do
adolescente de forma constante.

- Comunicação com a Rede: Entrar em contato com os serviços do qual o adolescente já faz parte
e aqueles do qual possivelmente será encaminhado pelo CAPS-ad (Ex. Unidades Básica, Centro
de Testagem, Hospitais, CREAS/CRAS, Escola, Fórum, Conselho Tutelar, Secretaria do Esporte,
Cultura, Lazer, entre outros)

- Parceria/Matriciamento: Auxílio de profissionais de outras áreas e setores para participação


conjunta em atividades específicas, capacitação ou orientações gerais no CAPS e fora dele.

6. Quais materiais e recursos são necessários?

- Recursos Humanos: contratação de profissionais como oficineiros e técnicos.

- Educação Permanente: Capacitação aos profissionais sobre temas como saúde do adolescente
e educação sexual.

- Materiais para o desenvolvimento das oficinas terapêuticas.

7. Como vão fazer?

Respondido na questão 4.

8. Quais são os passos?

Respondido na questão 4.

9. Como farão o registro?

Os registros são realizados em prontuários individuais.

10. Como avaliar a atividade?

- Qualitativa: Devolutiva do adolescente e familiar, bem como da própria equipe e rede.

- Quantitativa: Número de participações (adolescente e familiar) semanais em atendimento


individual (técnicos, psiquiatra, consulta enfermagem, etc) e grupo; número de articulações em
rede (registro em prontuário); número de encaminhamentos; entre outros.

11. Buscarão continuar? De que forma?

Sim. Além de manter e/ou aprimorar as atividades propostas, tendemos a realizar parcerias e
trocas (matriciamento) com as unidades básicas, CTA, Conselhos Tutelares, CRAS, CREAS, entre
outros.

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