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Área/ Subárea: Ciências biológicas - Parasitologia/Microbiologia

Enterobius vermiculares

Professor Dr. Christian Collins Kuehn


HELMINTOS

Filo Classe Superfamília Família Gênero

Ascaridoidea Ascarididae Ascaris, Toxocara

Oxyuroidea Oxyuridae Enterobius

Nemathelminthes Rhabditoidea Strongyloididae Strongyloides


Nematoda
Stronglyloidea Ancylostomidae Ancylostoma, Necator

Trichuroidea Trichuridae Trichuris

Filarioidea Onchocercidae Wuchereria, Onchocerca

Taenidae Taenia
Platyhelminthes Cestoda Hymenolepididae Hymenolepis

Schistosomatidae Schistosoma
Trematoda
Fasciolidae Fasciola
Enterobius vermiculares

 Características gerais

– Hospedeiro: homem;

– Infecção comum entre a faixa etária de 5 a 15 anos;

– Provoca parasitismo com manifestações intestinais


discretas;

– Prurido anal.
Enterobius vermiculares

 Larva (dimorfismo sexual)

- Aspecto filiforme e presença de asas cefálicas;

- Boca pequena seguida de esôfago;

 FÊMEA  MACHO
- Vulva
- Vagina
- 2 úteros
- Oviduto
- Ovário 5 mm
- 5 a 16 mil 1 cm
ovos
Cauda:
Cauda: ponte aguda e fortemente
longa curvada ,
sentido ventral
com espículo
0,2mm
0,4mm
Enterobius vermiculares
Enterobius vermiculares

 Ovo

- Ovóide com uma face mais plana e outra mais abaulada.

Membrana:
- Lisa
- Dupla
- Transparente 50µm
- Larvado

20µm

Obs: O ovo sempre estará larvado ao sair da fêmea


Fêmea: 5 a 16 mil ovos
Enterobius vermiculares
Enterobius vermiculares

• Não apresentam ciclo de Loos, entretanto nas mulheres, os vermes podem ser
encontrados na vagina, útero e bexiga.
• Após a cópula os machos morrem e são eliminados nas fezes.

Intestino delgado
- Larva rabditoide
- Duas mudas

Ceco

A duração do ciclo é em média de 30 a 50 dias.


Não havendo reinfecção, o parasitismo estingue-se
Enterobius vermiculares
 Vias de transmissão:

• Heteroinfecção ou primoinfecção: atinge outros hospedeiros;


Enterobius vermiculares
 Vias de transmissão:

• Auto-infecção externa ou direta: Levam ovos da região


perianal a boca (promove cronicidade da doença);
Enterobius vermiculares
 Vias de transmissão:

• Auto-infecção interna: eclosão das larvas dentro do reto


e migram para o ceco;

• Retroinfecção: larvas eclodem na região perianal


(externamente) e penetram pelo ânus e migram até o ceco.
Enterobius vermiculares
 Vias de transmissão:
 Assintomático: raros

 Sintomáticos:

- O ceco pode apresentar-se inflamado,


bem como o apêndice;
- Perda de sono

- Nervosismo
- Prurido anal (mais frequente pela noite)
com infecção bacteriana secundária; - Masturbação e erotismo

- Vaginite, salpingite
e cistite;

- Mucosa recoberta de ovos


e larvas (fêmeas);
Enterobius vermiculares

 Diagnóstico Clínico

- Prurido anal e anamnese pode ser sugestiva;

- Visualização dos parasitos pelo paciente ou à inspeção médica;

Vídeo
Enterobius vermiculares

 Diagnóstico Laboratorial

- Exame de fezes por sedimentação espontânea – diagnóstico


de apenas 5 a 10% (pouco sensível).

Porque a técnica de
Hoffman é pouco
efetiva?
Enterobius vermiculares

Método de Graham

10 e 40X

* Técnica realizada pelo


amanhecer antes do paciente
banhar-se e repetida em dias
sucessivos.
Enterobius vermiculares

 Detalhe de fita adesiva com ovos de E. vermicularis.


Enterobius vermiculares

 Detalhe de fita adesiva com ovos de E. vermicularis.

Vídeo
Enterobius vermiculares

- Parasito cosmopolita;

- Apenas o homem alberga E. vermicularis

- Maior prevalência em crianças de idade escolar;

- Transmissão em ambiente doméstico ou fechado;


Enterobius vermiculares

 Profilaxia
- Não sacudir a roupa de cama;

-Lavar as roupas do paciente separadamente e com água


fervente;

- Tratamento de todas as pessoas do ambiente doméstico


e repetir o medicamento 2 ou 3 vezes, com intervalo de
20 dias;

- Cortar periodicamente as unhas e sempre lavar as


mãos.
Enterobius vermiculares

Albendazol (Zentel) – líquido


(40mg/ml)
comprimido 200mg

Ivermectina (Revectina) – comprimido


com dose indicada
de 200µg/kg
Obrigado!!!!

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