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SUPERMERCADO

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SUMÁRIO

1. CONHECENDO A AMBIENTAÇÃO - 5
2. ERROS DE SETORES - 6
3. ORGANIZAÇÃO DE PRATELEIRAS - 9
4. MERCHANDISING - 16

INTRODUÇÃO

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O varejo é uma das grandes áreas da economia brasileira, ultrapassando


a indústria no que se refere à geração de empregos. Dentro dessa área do
comércio, o setor alimentício merece destaque, representado, principalmente,
por supermercados convencionais de médio e grande porte e lojas compactas.
Segundo a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), citado pela
PWC (Price waterhouse Coopers) Brasil, a contribuição dos supermercados para
o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2014 chegou perto de US$ 70 bilhões.
Por esse grande peso econômico, é considerado um setor extremamente
relevante para o Brasil.
Assim sendo, a adoção de estratégias, por parte do varejista, que
contribuam para a melhoria do desempenho da organização são sempre
notáveis. Como lojas alimentícias trabalham diretamente com o cliente, o ideal é
que essas estratégias sejam pensadas, principalmente, para fidelizar o cliente.
Por ser um setor de concorrência acirrada, “a busca por novos formatos, novas
estratégias e ações localizadas são cada vez mais necessárias e constantes. ”
(BORGES, 2001, p.5). A adequação do layout de acordo com o perfil dos
consumidores é uma das grandes jogadas, podendo proporcionar uma melhoria
no fluxo logístico interno e na comercialização. Uma boa exposição dos itens a
serem comercializados proporciona facilidade em encontrar os produtos nas
gôndolas e atrai o cliente a caminhar mais pelo supermercado, aumentando as
chances de vendas. Dessa maneira, é de grande relevância estudar o
comportamento do consumidor em relação à organização física dos produtos,
especialmente, em um supermercado, pois são estabelecimentos essenciais que
ligam a produção industrial à necessidade de compra das pessoas.
Com base nisto, o presente estudo visa analisar, de maneira clara e
objetiva, como o layout pode influenciar o desejo de compra dos consumidores
em um supermercado de médio porte, particularmente, como a exposição dos
produtos afeta as vendas. Quanto à metodologia, apresenta uma abordagem
qualitativa e quantitativa. A abordagem qualitativa oferece interpretações com as
teorias apresentadas ao longo do trabalho e, a abordagem quantitativa fornece
dados sobre as opiniões de uma amostra de clientes do supermercado

CONCEITOS E AMBEINTAÇÃO DE MERCADO

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Conceitos de Mercado Comercialização compreende “o conjunto de


atividades na transferência de bens e serviços desde o ponto de produção inicial
até que eles atinjam o consumidor final...”. A comercialização envolve uma série
de atividades ou funções através das quais bens e serviços são transferidos dos
produtores e prestadores de serviços aos consumidores. Mercado deve ser
entendido como o “local” em que operam as forças da oferta e demanda, através
de vendedores e compradores, de tal forma que ocorra a transferência de
propriedade da mercadoria através de operações de compra e venda.
Padronização é o processo sistemático para estabelecer e utilizar padrões.
Criação ou estabelecimento ou adoção de um padrão para algo que se faz. A
padronização serve para garantir qualidade.
Classificação é a seleção do produto em lotes homogêneos, por cor da
casca e da polpa, tamanho e qualidade. Utilizar a classificação é unificar a
linguagem do mercado e de toda a cadeia de produção. Produtores, atacadistas,
industriais, varejistas, consumidores, todos devem usar os mesmos padrões de
caracterização do produto. Somente assim se obtém transparência na
comercialização, melhores preços para produtores e consumidores, menores
perdas e melhor qualidade. Concorrência é a disputa entre produtores e
prestadores de serviços de um mesmo bem ou serviço com vistas a conquistar
a maior parcela do mercado possível. As principais variáveis que orientam o jogo
mercadológico da concorrência são o preço, a qualidade do produto, a
disponibilidade nos pontos de venda e a imagem de que o produto goza junto
aos consumidores.
Os dados de Nielsen1 mostram que, a partir da década de 70, houve um
expressivo crescimento da participação dos supermercados na distribuição de
alimentos no Brasil. No início dos anos 70, os supermercados representavam
26% das vendas de gêneros alimentícios no mercado brasileiro. Desde então,
passaram a se desenvolver, chegando a alcançar uma participação de 85%,
elevados, advindos do rápido giro de estoques em relação a prazos de
pagamento aos fornecedores.
A remarcação de preços contribuía para a viabilização dos resultados,
ajudando a encobrir eventuais ineficiências na operação das lojas. A estabilidade
econômica e os baixos índices de inflação alcançados a partir do Plano Real, em
julho de 1994, mudaram ainda mais algumas características do setor. Com a
estabilização da economia e o aumento da competitividade, os supermercados
foram impelidos a buscar maior eficiência na administração do negócio. Essa
mudança no setor já era prevista no início do Plano Real pelo então Presidente
da ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados.
Ambientação da loja os clientes querem um ambiente alegre, divertido,
diferente da chatice que é fazer compras. Assim, já antes de os clientes entrarem
na loja, se encantam com um verdadeiro zoológico - galinhas, marrecos, vacas
e ovelhas -, que conquista a simpatia de crianças e adultos. O clima country é
expresso na decoração, toda em madeira. Fazem uma “viagem de compras”
imaginária, perguntando aos clientes do que eles gostam e não gostam nas lojas.

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Urna de sugestões: a sabedoria popular diz que as urnas de sugestões vivem


vazias. Mas isso não ocorre em suas lojas, em que as urnas estão sempre
cheias, e a razão para isso é a reação da empresa em relação às sugestões dos
clientes.
Diariamente recebem cerca de 100 sugestões ou comentários sobre a
loja. Todas as manhãs as sugestões são recolhidas e são elaborados relatórios
datilografados, que circulam entre os gerentes das seções até às 11 horas do
mesmo dia. Cada gerente deve reagir o mais rápido possível para atender às
sugestões dos clientes.

ERROS COMETIDOS EM SETORES

Erros cometidos no controle de estoque podem gerar


graves prejuízos para um negócio. Para uma empresa sobreviver no mercado,
ela precisa ter prioridades. Nesse caso, realizar uma boa gestão de estoque é,
certamente, uma delas. Isso porque de acordo com pesquisa realizada pelo
Sebrae, a falta de organização e uma má administração são as principais causas
de falência. Nesse contexto, um estoque mal gerenciado se destaca.
Apesar disso, muitos empreendedores não dão a devida importância ao
assunto. Logo, a lista de erros cometidos no controle de estoque só aumenta, o
que prejudica muito todo o andamento do negócio. A consequência afeta não só
a parte logística do empreendimento, mas também o departamento financeiro e
de vendas.
Diante desses dados, é possível concluir que é essencial quebrar esse ciclo
negativo de erros cometidos no controle de estoque, certo? Afinal, você quer
impulsionar o seu negócio, não é mesmo? Para saber tudo sobre o assunto e
conhecer dicas imperdíveis, basta ler todo o post!

O que é controle de estoque e porque ele é tão importante?

De forma simples, o controle de estoque engloba uma série de práticas que têm
como objetivo analisar e acompanhar as mercadorias armazenadas de uma
empresa.

Essa medida é crucial para um negócio, pois a sua gestão reflete diretamente
em outros setores da organização.

Por exemplo, falhas relacionadas à contagem de produtos e à falta de


monitoramento sobre a validade de itens podem comprometer bastante o fluxo
de caixa da empresa.

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Desse modo, ter um amplo conhecimento sobre o estoque de sua companhia e


entender todos os seus processos são ações de extrema importância. Isso
porque, por meio delas, é possível definir os produtos que precisam girar e
também evitar a escassez e o excesso de itens, práticas essenciais para otimizar
as vendas de seu empreendimento.

Para ter uma visão ainda mais ampla sobre o assunto, recomendamos que
assista ao vídeo abaixo.

1. Não saber a quantidade certa de mercadorias armazenadas


Não saber a quantidade exata de produtos em estoque é um dos principais erros
cometidos no controle de estoque. Isso porque essa falta de conhecimento pode
gerar danos graves para um empreendimento.

Afinal, é só por meio de uma lista completa de itens armazenados é que é


possível saber quais deles pode ser comercializado e o valor que eles
representam em seu orçamento.

Para reverter esse cenário, é preciso:

• Contabilizar os produtos armazenadas de forma constante;


• Calcular o preço médio de estoque;
• Estipular a quantidade mínima de produtos necessária para atender às
demandas.

2. Realizar um controle manual de estoque


Apesar do cenário corporativo já contar com várias e poderosas ferramentas
tecnológicas, muitas empresas ainda realizam o seu controle de estoque de
forma manual, por meio de cadernos e planilhas.

Além desses processos estarem bastante suscetíveis a erros e à perda de


dados, consome-se muito tempo para efetuá-los.

Sendo assim, em vez de desperdiçar tempo elaborando planilhas mirabolantes,


investir em bons softwares de gestão, como o ERP, fará toda a diferença para o
seu negócio.

Isso porque, por meio dele, é possível:

• Realizar cadastros de mercadorias, fornecedores, parceiros e clientes;

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• Otimizar o tempo desse controle;


• Diminuir custos e evitar desperdícios;
• Monitorar a performance de venda de cada item.

3. Não atualizar os dados


Não atualizar os dados também é um dos mais comuns erros cometidos no
controle de estoque. Isso porque tantos dados desatualizados como informações
registradas de forma incompleta não só prejudicam as vendas e a logística, como
também interferem na emissão de notas fiscais.

Em outras palavras, é essencial atualizar os dados do estoque continuamente,


inserindo toda e qualquer mudança em relação à quantidade de mercadorias, o
custo de cada item e a descrição dos produtos.

Além disso, uma atualização constante permite que você movimente as


mercadorias que precisam girar e que crie promoções para os produtos parados.
4. Não ter um estoque integrado com os departamentos comercial, de logística
e de compras

A falta de integração entre setores importantes e que deveriam estar bem


alinhados é outro problema comum relacionado ao controle de estoque. Isso
porque é fundamental que exista uma troca contínua entre a área comercial, a
de compras e a de logística.

Um exemplo bastante corriqueiro que ocorre devido a esta comunicação falha é


o fato de um setor comercial vender uma quantidade de mercadorias acima da
que o departamento de logística pode entregar.

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PRODUTOS NAS PRATELEIRAS


Você sabe responder, com certeza, qual é a maneira mais efetiva de organizar
as prateleiras de um supermercado? Acredite: isso pode ter relação direta com
as vendas na sua loja!

Organizar as prateleiras de supermercado pode ser uma tarefa simples para


os marqueteiros mais experientes. Porém, algumas pessoas, principalmente nos
mercados menores, ainda possuem dificuldades para fazer a arrumação das
gôndolas de forma eficiente.

Ou ainda pior: pensam que a organização dos produtos nas


gôndolas não influencia nas vendas. Isto é um grande erro. A disposição dos
produtos nas prateleiras afeta diretamente as vendas de um mercado.

Quer saber como colocar os produtos para vender mais?

EXISTE UMA FÓRMULA PARA ORGANIZAR PRATELEIRAS DE


SUPERMERCADO?

Sim, existe, e é comumente implementada nos layouts dos mercados ao redor


do mundo.

Mas qual é o segredo, afinal? O segredo é posicionar os produtos


estrategicamente nos cinco níveis das gôndolas.

Esses níveis são:

• Acima da cabeça: Os produtos acima da linha de visão dos


consumidores possuem menor visibilidade e, por isso, você deve
colocar produtos de menor interesse;
• Altura dos olhos: Este nível também é conhecido como área nobre, pois
é o nível que mais aumenta as vendas dos produtos. Nesta área, você
deve colocar os produtos com melhor margem de lucratividade, os mais
caros. Como o campo de visão dos consumidores atinge diretamente
este nível, as compras por impulso são maiores;
• Linha da cintura: Podemos considerar outra das grandes áreas
para expor os produtos. Coloque aqui os produtos de grande procura;
• Abaixo da cintura: O nível abaixo da cintura já não faz mais parte do
campo de visão dos consumidores, por isso, é interessante que você
coloque aqui os produtos mais baratos e que os consumidores mais
compram. Desse jeito, mesmo que os produtos não estejam visivelmente
posicionados, as pessoas tendem a procurá-los do mesmo jeito, pois são
produtos essenciais ou mais baratos.
• Chão: O chão deve ser reservado somente para os produtos pesados.

Preste atenção no público-alvo antes de organizar as prateleiras de


supermercado. Por exemplo: a linha de visão das crianças não é a mesma dos
adultos, então, você deve posicionar os produtos apelativos ao público
infantil mais abaixo, de forma que fiquem na linha de visão dos pequenos.

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COMO ORGANIZAR OS PRODUTOS NAS PRATELEIRAS DE ACORDO COM


OS NÍVEIS?

Utilizar a estratégia de posicionamento em níveis não irá resolver todos os seus


problemas. Ainda é preciso organizar os produtos de forma que chamem a
atenção dos consumidores.

Principais maneiras de organizar os produtos nas gôndolas de supermercados:

• Organizar os produtos verticalmente, por produto;


• Ordenar os produtos em blocos, por marca;
• Dispor os produtos horizontalmente;
• Arrumar os produtos aleatoriamente.

Dentre as maneiras citadas acima, há duas maneiras excelentes, uma neutra e


uma péssima.

Quer saber quais são as melhores e as piores técnicas? Continue lendo.

ORGANIZANDO AS PRATELEIRAS DE SUPERMERCADO


VERTICALMENTE

Organizar os produtos verticalmente é uma excelente forma de causar


o impacto visual da marca exposta. O que isto significa?

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Significa que ficará muito mais fácil para o consumidor perceber os produtos,
pois, conforme as pessoas caminham, os produtos aparecem naturalmente em
seus campos de visão.

Confira alguns exemplos:

ORGANIZANDO AS PRATELEIRAS DE SUPERMERCADO EM BLOCOS

Outra forma eficiente, e muito utilizada pelos supermercados, é a arrumação


das prateleiras em blocos.

Os blocos são verticais de produtos divididas em pequenos “setores”, ou seja,


é uma vertical inteira da gôndola, porém, dividida entre produtos diferentes,
normalmente da mesma marca.

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ORGANIZANDO AS PRATELEIRAS DE SUPERMERCADO


HORIZONTALMENTE

A organização na horizontal ainda existe, mas pode ser menos eficiente do que
as verticalizadas ou as blocadas.

Isso acontece porque, ao enfileirar os produtos nos diversos níveis das


prateleiras, você acaba diminuindo o impacto visual que os produtos têm sobre
os consumidores.

As pessoas caminham examinando somente um nível da gôndola, enquanto


isso, os outros produtos passam despercebidos.

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ORGANIZANDO AS PRATELEIRAS DE SUPERMERCADO


ALEATORIAMENTE

Antes de mais nada: você nunca deve organizar os produtos aleatoriamente.


Isto fará com que suas vendas diminuam.

A aleatoriedade vai cansar os consumidores e causar confusão na hora da


compra, frustrando as pessoas e causando uma experiência ruim de compra.

Como aprendemos no artigo sobre marketing de supermercado, você deve


proporcionar uma excelente experiência de compra para os consumidores.

Sabe por quê? Porque quando as pessoas se sentem bem dentro da sua loja,
elas passam mais tempo e realizam mais compras por impulso.

COMO APROVEITAR AS PONTAS DAS GÔNDOLAS

Um dos melhores pontos para anunciar os produtos são as pontas das


gôndolas. Mas por que elas são tão valiosas? Porque vendem mais.

Isto acontece pelo fato de que os consumidores tendem a notar mais os


produtos que estão nestes espaços.

As pontas das gôndolas são tão eficazes que alguns fornecedores pagam caro
para expor seus produtos nessas posições.

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Aproveite estes “pontos extras” para organizar os produtos verticalmente ou em


blocos (caso haja mais de um produto exposto), assim você
conseguirá maximizar a exposição dos produtos.

Outra dica importante é: Exponha poucos produtos. Dois ou três, no máximo.


O agrupamento de diversos produtos nestes pontos pode desencadear o efeito
contrário, fazendo com que os produtos passem despercebidos pelos olhos dos
consumidores.

Mas não é só isto. Você também pode utilizar estratégias de Cross-


merchandising, expondo produtos que estão fora do seu ponto natural de
vendas para desencadear o efeito da venda casada.

ORGANIZE AS PRATELEIRAS DO SEU SUPERMERCADO DE ACORDO


COM AS DATAS SAZONAIS

As datas sazonais são excelentes oportunidades para expor os produtos de


forma diferenciada, chamando mais a atenção dos seus clientes.

Sempre decore bastante as gôndolas para aumentar as compras por impulso.


Mas não se esqueça: utilize as mesmas regras de organização que vimos até
agora.

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OUTRAS ESTRATÉGIAS PARA OTIMIZAR A ORGANIZAÇÃO DOS


PRODUTOS NAS PRATELEIRAS

Além dos métodos mais convencionais de arrumação das gôndolas, ainda


existem pequenos aparatos que podem chamar a atenção dos clientes.

São dezenas de técnicas de marketing para atrair os consumidores, tais como


o clip stripers, stoppers, wobblers, totens, cartazes, luminosos, etc.

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MUITO IMPORTANTE: TOME CUIDADO COM OS PREÇOS FALTANTES

A dica final não está relacionada com a organização dos produtos, mas impacta
diretamente na venda: fique sempre atento nas etiquetas de preços dos
produtos. Elas precisam estar bem expostas e fáceis de encontrar.

Isso porque quando um consumidor olha um produto, mas não encontra o preço,
as chances de que ele compre são, praticamente, nulas.

Ou seja: não importa se você organizou os produtos bem, chamou a atenção


e desenvolveu o interesse de compra. Se houver dificuldade em encontrar o
preço, todo o seu trabalho será perdido.

MERCHANDISING
Antes de tudo, cabe uma reflexão sobre marketing, afinal, o
merchandising é uma ação de promoção inserida dentro das estratégias do
marketing. Há décadas o conceito de marketing vem sendo aperfeiçoado. Nas
primeiras tentativas, existia uma preocupação latente com a administração,
distribuição, maximização das vendas. Com o passar do tempo e a evolução
econômica, o conceito de marketing foi sendo modificado por quem escrevia e
estudava sobre o assunto. Uma das primeiras definições do termo marketing foi
feita pela AMA – American Marketing Association, em 1960: “O desempenho das
atividades de negócios que dirigem o fluxo de bens e serviços do produtor ao
consumidor ou utilizador” (AMA, 1980, apud COBRA, 1997, p. 27).
Os dois principais objetivos do marketing são: atrair novos clientes,
prometendo-lhes valor superior e mantendo-os como clientes, proporcionando-

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lhes satisfação. Todas as estratégias e planos de marketing são voltados para


os clientes, pois as empresas bem-sucedidas que se utilizam do marketing e
suas estratégias, sabem que seus lucros e participação de mercado aumentarão
se cuidarem bem dos seus clientes (KOTLER, 2003). “O marketing deve ser
encarado como uma filosofia, uma norma de conduta para a empresa, em que
as necessidades latentes dos consumidores devem definir as características dos
produtos ou serviços a serem elaborados e as respectivas quantidades a serem
oferecidas”. (COBRA, 1997, p. 20).
O marketing tornou-se uma ferramenta de estratégia para uma
organização, para que esta consiga conhecer melhor seus produtos e serviços
oferecidos ao mercado, seus pontos fortes e fracos diante da concorrência, e
para o planejamento de estratégia de promoção de vendas de seus produtos ou
serviços, a fim de vencer a demasiada concorrência na contemporaneidade.
O mix de marketing é uma estratégia mercadológica, estudada e
planejada por vários setores dentro de uma empresa, no qual são utilizadas
várias combinações para atingir os seus objetivos. Dessa forma, “O mix de
marketing é um dos conceitos principais do marketing moderno. Define-se mix
de marketing como o grupo de variáveis controláveis de marketing que a
empresa utiliza para produzir a resposta que deseja no mercado-alvo”. (KOTLER
E ARMSTRONG, 1993, p.29). Consiste no posicionamento que a empresa
manterá, direcionando da melhor forma possível a demanda do seu produto.
Uma vez que a empresa tenha definido a estratégia de posicionamento, ela
precisa planejar os detalhes do mix de marketing.
Existem vários autores que defendem os elementos que fazem com que
as atividades de marketing sejam exercidas. As mais importantes são reunidas
em quatro grupos de variáveis, segundo a teoria de Jerome McCarthy, sendo
conhecidos como os “quatro P’s”: Produto, Preço, Praça e Promoção. São estes
quatro elementos que a administração de marketing deve coordenar, com o
intuito de alcançar uma resposta eficaz do mercado. Significa dizer que
características do produto, tais como cheiro, cor, tamanho, volume, composição
química, entre outras, devem ser combinadas com preço adequado, políticas de
promoção e sistema de distribuição e vendas de modo a alcançar os objetivos
desejados. (KOTLER, 1993). Para o êxito da estratégia de marketing, é
necessária uma sinergia entre os 4 P’s. O Mix de Promoção tem um papel
fundamental na estratégia, devendo proporcionar uma diferenciação entre o
produto e a marca. Deve também analisar, planejar e projetar uma série de
decisões estratégicas.
Merchandising em ponto-de-venda O termo merchandising é muito difícil
de compreender. Segundo Ferraciú (1997) merchandising é o mais confuso,
obscuro, enigmático e incompreensível termo do campo de marketing. A palavra
merchandising deriva da palavra merchandise, que significa mercadoria. A
palavra merchandising significa operar mercadorias. Portanto, merchandising
significa uma atividade mercadológica utilizável para fazer fluir os bens de
consumo através dos canais de marketing. (SILVA, 1990).

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Dessa forma, “merchandising é qualquer técnica, ação ou material


promocional usado no ponto-de-venda que proporcione informação e melhor
visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e
influenciar as decisões de compra dos consumidores”. (BLESSA, 2005, p.18).
San Pancrazio (2000) distingue merchandising em dois momentos: o primeiro,
como o merchandising em mídia (ação publicitária), que está ligado à divulgação
da marca nos meios de comunicação, diferente do ato da compra no ponto-de-
venda. O segundo momento é o merchandising promocional, no ponto-de-venda,
criando um cenário favorável à venda do produto. Pode-se concluir que há duas
formas de merchandising: o merchandising utilizado nos veículos de
comunicação de massa, como televisão e rádio, e uma segunda forma, o
merchandising em ponto-de-venda, que é o foco desta pesquisa.

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