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INTRODUÇÃO

No estado do Rio Grande do Sul, a Serra Gaúcha é a mais importante


área vitivinícola, considerada a maior área do país, com cerca de 40.000
hectares de vinhedos. Esta viticultura é pouco mecanizada devido à topografia
acidentada e em pequenas parcelas onde predomina a utilização de mão-de-
obra familiar. Existem mais de 16.000 famílias de produtores rurais em cerca
de 25 municípios (MANFROI, 2007). A produtividade dos vinhedos nesta região
está entre 8 e 12 t/ha, dependendo da cultivar e das condições climáticas da
colheita (GIOVANNINI; MANFROI, 2009; IBRAVIN, 2013).
Quando se trata da viticultura nos campos de cima a da serra, precisa-
se compreender que ela constitui numa importante fonte de renda na maioria
das regiões produtoras de uvas, e normalmente sua produção se encontra em
pequenas propriedades de agricultura familiar cuja realidade de plantio das
videiras ainda apresenta um percentual alto de mudas de pés-francos (sem uso
de porta-enxerto), técnica considerada defasada. Essa situação representa um
entrave que limita a expansão da cultura, uma vez que plantas de pé-franco
são em geral menos produtivas (SATISHA et al., 2010).
Nesse sentido, o presente trabalho visa realizar um diagnóstico através
de um questionário semi-estruturado, com intuito de encontrar pontos de
vulnerabilidade na viticultura nos campos de cima da serra, para que assim,
possamos encontrar a melhor estratégia para intervir.
PROBLEMATICA

ESTRATEGIA PARA INTERVIR


A viticultura é um setor extremamente especializado. Dentre as diversas
tecnologias, se tem a utilização de porta-enxertos, trazendo uma maior
resistência e melhor qualidade do fruto. O porta-enxerto é utilizado por
apresentar maior resistência aos parasitas e doenças do solo que atacam a
videira, cumprindo o papel do sistema radicular da planta (GRANET et al.,
1985). O uso de mudas e materiais de propagação com garantia genética e
fitossanitária são tecnologias básicas que determinam o sucesso do plantio no
vinhedo (KUHN et al., 2007).
O porta-enxerto desempenha uma função importante para a variedade
da copa, pois, além da qualidade e controle de pragas, também influencia suas
propriedades como produção precoce, vigor, produtividade, absorção e
aproveitamento de nutrientes, tolerância ao sal, seca, geadas, doenças e
pragas. Assim, parece que não só a escolha da copa é importante, mas
também a escolha do porta-enxerto, uma vez que as propriedades
agronômicas de interesse são obtidas a partir da interação entre a copa e
porta-enxerto (BASTOS et al., 2014).
Questionário

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