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IDENTIFICAÇÃO
Nome:
Apelido:
Sexo: M/F
Idade:
Data de nascimento:
Cor:
Telefone:
Naturalidade:
Estado civil:
Escolaridade:
Ocupação:
Endereço:
Procedência:
NECESSIDADES PSICOESPIRITUAIS
Religião da familia:
QUEIXA PRINCIPAL:
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Histórico de saúde
Doenças pré-existentes? ( ) NÃO ( ) SIM, Qual?
Hospitalizações e cirurgias anteriores? ( ) NÃO ( ) SIM, Qual?
Alergia a medicamentos ou a algo? ( ) NÃO ( ) SIM, Qual?
Histórico vacinal em dia?
Histórico de Medicamentos
Algum medicamento diário ( ) NÃO ( ) SIM, Qual/Dosagem/Há quanto tempo toma?
Histórico de fatores de risco (Antecedentes mórbidos) - Descrição dos padrões de uso de álcool,
tabaco e outras drogas (tipo, média de consumo, quantidade diária, idade de início, cessação, frequência
de uso), atividade física (frequência, tipo de atividade), sedentarismo, estresse:
Bebe ( ) NÃO ( ) SIM, Dosagem /Há quanto tempo?
Fuma ( ) NÃO ( ) SIM, Dosagem /Há quanto tempo?
Outras drogas ( ) NÃO ( ) SIM, Dosagem /Há quanto tempo?
Padrão de vida:
I. Alimentação
Horário das refeições
Número de refeições/dia
Tipos de alimentos consumidos
Ingestão hídrica
Mudanças relacionadas aos problemas de saúde (apetite, digestão, dieta especial)
Outras alterações (êmese, pirose, disfagia, epigastralgia, eructação, dentre outras)
Menstruação
DUM
Regularidade dos ciclos
Número médio de dias (mín e máx, quando ciclos irregulares)
Duração
Quantidade de fluxo menstrual
Sintomas perimenstruais (cólicas, sensações de inchaço, labilidade emocional, dor mamária,
cefaléia, prurido ou secreção vaginal)
Alterações no padrão menstrual, atrasos
Anticoncepcional:
Qual o tipo
Já usou algum anticoncepcional hormonal (idade do início e duração)
Já utilizou a pílula de emergência
Quais os métodos já tentados e se os utilizou corretamente
Nível de adaptação
Satisfação com o método corrente
História obstétrica:
Nº de gestações
Csarianas
Abortos (espontâneos ou provocados)
Anormalidades detectadas no acompanhamento do pré-natal
Particularidades dos partos (indução...)
Indicações das cesarianas
Peso dos recém- nascidos
Tempo de amamentação
Anticoncepção no puerpério
Intervalo interpartal; infecções puerperais; ameaça de abortamento; partos prematuros; gestações
ectópicas e molares;
Fluidos genitais:
Tipo de corrimento; se com ou sem odor; coloração; prurido.
Sintomas climatéricos:
Fogachos
Atrofia urogenital (dispareunia, secura vaginal, perda de urina
Perda de libido,
Alterações Cutâneas
Queixas mamárias:
Nódulos palpáveis
Mastalgia;
Tratamentos ginecológicos prévios, como cirurgias, cauterizações de colo e vulva, himenotomia
e uso de cremes vaginais.
Qual foi o último exame citopatológico (preventivo) de colo e seu resultado
Se fez alguma cirurgia ginecólogica, como a retirada de miomas ou histerectomia;
Atividade sexual: coitarca, frequência, satisfação, uso do preservativo, nº de parceiros
sexuais, alterações (dispareunia, dentre outros);
Se apresentou sangramento após o coito ou fora do período menstrual.
- Exame fisico:
Cabeça:
Face:
Pescoço:
Tórax:
Mamas (Simetria, contorno, tamanho, forma, presença de abaulamento ou retrações, presença de saída
espontânea de secreção e característica da pele):
Abdômen:
Genitália:
Região Anal:
MMSSII:
Pele:
Reflexos:
- Problemas de Enfermagem:
- Diagnóstico de Enfermagem:
- Intervenção de Enfermagem:
Entrevistador: Data: Grupo:
- Exame das mamas: Simetria, contorno, tamanho, forma, presença de abaulamento ou retrações, presença de saída
espontânea de secreção e característica da pele.
1) Paciente sentada pede- se para que erga os braços acima da cabeça e depois para a cintura;
Para se detectar retrações e abaulamentos, simetria entre as mamas, tumorações evidentes, secreção papilar
espontânea e anormalidades nos mamilos
2) Paciente sentada palpação à cadeia de linfonodos mais propensas a serem atingidas por um tumor. Palpam-se
as regiões supraclavicular e infraclavicular. Após, a cadeia axilar bilateralmente;
3) Paciente em decúbito dorsal Palpação de cada mama, ora com as mãos espalmadas e dedos juntos ora com as
polpas digitais para avaliar os detalhes.
Além de apalpar, se houver, nódulos e massas. É necessário avaliar também sinais inflamatórios, alterações
nas vascularizações e edema da apele da mama.
4) A expressão mamilar só é necessária quando há queixa de derrame papilar espontâneo É realizada de maneira
centrípeta, seguindo o movimento dos ponteiros do relógio (sentido horário);
5) Durante o exame ou mesmo ao seu final, deve- se orientar a paciente para a realização do autoexame das
mamas, na semana seguinte da menstruação e, para mulheres na menopausa, todos os meses no mesmo dia;
Para a palpação ideal é na posição deitada.
- Exame pélvico – posicionamento:
1) Posição de litotomia em mesa ginecológica – decúbito dorsal, nádegas junto à borda da mesa de exame, com
coxas e joelhos fletidos, descansando os pés ou a fossa poplítea nos estribos (perneiras).
- Exame da vulva e do períneo:
1) Inspeção – distribuição e características dos pelos, a secreção exteriorizada, lacerações e outras lesões cutâneas, o
tamanho dos pequenos lábios e o clitóris;
2) Na região anal, procura- se por plicomas, hemorróidas, fissuras ou prolapsos.
- Exame especular: Cor, lacerações, lesões, ulcerações, varizes, ectopia, coloração de leucorreia.
1) Paciente já em posição ginecológica após o esvaziamento da bexiga e colocar as luvas;
2) Expor o intróito vaginal afastando as formações labiais com os dedos da mão esquerda, enquanto o especulo é
introduzido com a mão direita (de forma oblíqua);
Avisar à paciente que será introduzido o especulo, preveni-la quanto ao desconforto e tranqüiliza-la em
relação à dor.
3)Após introduzido e aberto, individualiza o colo uterino e avaliar o pregueamento e trofismo da mucosa vaginal,
secreções, lesões da mucosa, septações vaginais, condilomas, pólipos, cistos de retenção e ectopia.
4) Realizar a coleta ectocérvice (espátula de Ayre) Encaixar a ponta mais longa da espátula no orifício externo do
colo, apoiando- a firmemente, fazendo uma raspagem em movimento rotativo de 360° em torno do orifício cervical;
5) Realizar a coleta endocérvice (escova endocervical) Recolher o material introduzindo a escova endocervical e
fazer um movimento giratório de 360°, percorrendo todo o contorno do orifício cervical;
6) Fechar o especulo, porém, não totalmente, evitando beliscar a mulher. Retirar o espéculo delicadamente, inclinando
levemente para cima, observando as paredes vaginais;
7) Toque vaginal;
- FLUXOGRAMA para manejo de corrimento vaginal:
Queixa de corrimento vaginal Anamnese + exame ginecológico (exame especular e o toque) corrimento vaginal
confirmado disponibilidade de laboratório? (SIM ou NÃO)
Embora a candidíase vulvovaginal não seja transmitida sexualmente, é vista com maior frequência em mulheres em
atividade sexual, provavelmente, devido a microrganismos colonizadores que penetram no epitélio via microabrasões.
Os sinais e sintomas podem se apresentar isolados ou associados, e incluem:
(1) Prurido vulvovaginal (principal sintoma, e de intensidade variável);
(2) Disúria;
(3) Dispareunia;
(4)Corrimento branco, grumoso e com aspecto caseoso (“leite coalhado”);
(5) Hiperemia; (6) Edema vulvar;
(7) Fissuras e maceração da vulva;
(8) Placas brancas ou branco-acinzentadas, recobrindo a vagina e colo uterino.
Existem fatores que predispõem à infecção vaginal por Candida spp., entre os quais podem-se destacar: • Gravidez; •
Diabetes mellitus (descompensado); • Obesidade; • Uso de contraceptivos orais; • Uso de antibióticos, corticoides,
imunossupressores ou quimio/radioterapia; • Hábitos de higiene e vestuário que aumentem a umidade e o calor local; •
Contato com substâncias alergênicas e/ou irritantes (ex.: talcos, perfumes, sabonetes ou desodorantes íntimos); •
Alterações na resposta imunológica (imunodeficiência), incluindo a infecção pelo HIV.
As parcerias sexuais não precisam ser tratadas, exceto os sintomáticos (uma minoria de parceiros sexuais do sexo
masculino que podem apresentar balanite e/ou balanopostite, caracterizada por áreas eritematosas na glande do pênis,
prurido ou irritação, têm indicação de tratamento com agentes tópicos).
O tratamento é o mesmo recomendado para pacientes não infectados pelo HIV. Os episódios respondem bem ao
tratamento oral de curta duração ou terapia tópica.
- Vaginose bacteriana: É caracterizada por um desequilíbrio da microbiota vaginal normal, com diminuição acentuada ou
desaparecimento de lactobacilos acidófilos (Lactobacillus spp) e aumento de bactérias anaeróbias (Prevotella sp. e Mobiluncus
sp.), G. vaginalis, Ureaplasma sp., Mycoplasma sp., e outros.
É a causa mais comum de corrimento vaginal, afetando cerca de 10% a 30% das gestantes e 10% das mulheres atendidas
na atenção básica. Em alguns casos, pode ser assintomática.
Os sinais e sintomas incluem:
(1) Corrimento vaginal fétido, mais acentuado após a relação sexual sem o uso do preservativo, e durante o período
menstrual;
(2) Corrimento vaginal branco-acinzentado, de aspecto fluido ou cremoso, algumas vezes bolhoso;
(3) Dor à relação sexual (pouco frequente).
Não é uma infecção de transmissão sexual, mas pode ser desencadeada pela relação sexual em mulheres predispostas
(o contato com o esperma, que apresenta pH elevado, contribui para o desequilíbrio da microbiota vaginal). O uso de
preservativo pode ter algum benefício nos casos recidivantes.
A vaginose bacteriana aumenta o risco de aquisição das IST (incluindo o HIV), e pode trazer complicações às cirurgias
ginecológicas e à gravidez (associada com ruptura prematura de membranas, corioamnionite, prematuridade e
endometrite pós-cesárea).
O tratamento deve ser recomendado para mulheres sintomáticas, grávidas, que apresentem comorbidades ou potencial
risco de complicações (previamente à inserção de DIU, cirurgias ginecológicas e exames invasivos no trato genital).
- Tricomoníase: A tricomoníase é causada pelo T. vaginalis (protozoário flagelado), tendo como reservatório o colo uterino, a
vagina e a uretra. A prevalência varia entre 10% a 35%, conforme a população estudada e o método diagnóstico.
- No pote para guardar a lâmina: Nome completo da paciente, data de nascimento, nome abreviado do centro de saúde;
- Orientações à paciente:
Quanto ao exame preventivo é de todo o ano (em caso de 2 resultados consecutivos derem negativo, a periodicidade é
de 3 anos) excetuando- se as soropositivas, que é anual;
Reforçar quanto ao retorno para saber o Resultado do Exame citopatológico, além de pedir os exames passados.
Aconselhamento em IST e HIV:
Parcerias sexuais e uso do preservativo (condom);
Vulnerabilidade a não existência de grupo de risco;
Oferecer testagem sorologia para HIV, Hepatite B e C, além de VDRL após aconselhamento e termo de
consentimento.
Mamografia – 50 a 74 anos (bianual)
Recomendações do INCA
População alvo Peridiocidade dos exames de rastreamento
Mulheres de 40 a 49 anos Ecografia mamária anual e, se estiver alterado,
mamografia
Mulheres de 50 a 69 anos Ecografia mamária anual e mamografia de 2 em 2
anos
Mulheres de 35 anos ou mais de alto risco Ecografia mamária e mamografia anual.
*ALTO RISCO DE CÂNCER DE MAMA: história de família de câncer de mama em parente de primeiro grau antes dos 50 anos ou
câncer bilateral ou de ovário em qualquer idade; história de câncer de mama masculino; diagnóstico histopatológico de lesão
mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ.