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Curitiba
2020
1
Nascido em 18 de novembro de 1987, em Curitiba. É casado, graduado
bacharel (2014) e licenciado (2018) em História pela Universidade Tuiuti do
Paraná. Autor do e-book: O plano imperfeito (2020).
[2]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
[3]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
Sumário
Sobre o autor ..................................................................... 06
Apresentação ..................................................................... 07
1. Linha do tempo................................................................09
2. Origem versus contextualização ...................................... 36
3. Escola dos Annales .......................................................... 43
4. Aumento da produção historiográfica .............................. 63
5. Conclusão ......................................................................... 78
6. Referências ....................................................................... 79
[4]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
Sobre o autor
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Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
Apresentação
Na perspectiva pedagógica, o ensino de História costuma
ser esquematizado por uma linha do tempo. Embora apresente de
maneira adequada a disposição dos acontecimentos através da
linearidade, na perspectiva historiográfica no que tange ao
contexto factual, fica omissa. Nesse sentido, a árvore e sua ampla
relação com a terra, apresenta, mediante suas raízes, as múltiplas
facetas relacionadas ao contexto histórico.
De maneira semelhante, embora em consonância com a
linha do tempo, seu tronco apresenta a linearidade cronológica,
no que tange à disposição constante dos fatos como produtos e
fatores determinantes para novos fatos.
Suas ramificações superiores, os galhos, dizem respeito às
consequências dos eventos, também sob a ótica interdisciplinar
produto do movimento dos Annales, precisamente sua terceira
geração.
O papel do exercício do historiador também pode ser
explicado por essa analogia. Trata-se do fluxo de “mão dupla”
que contrapõem, mas não divergem, a cronologia da posição
[6]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
O autor.
[7]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
1. Linha do tempo
Por muitos anos ela tem representado a cronologia dos
eventos históricos que se deve compreender, a fim de que se
possa entender a história do mundo. No entanto, embora a
linearidade faça referência à continuidade dos eventos e do
próprio mecanismo da vida, não se pode considerar como
metodologia sólida no que tange à compreensão historiográfica.
Enquanto estava vigente o positivismo, no século XIX, o
objeto histórico era o próprio tempo, como se fosse o responsável
pelo que acontecia ao redor do mundo ao longo da história.
No entanto, alguns aspectos que, hoje, nos parecem
essenciais para compreendermos nossa própria história, ficavam
à mercê do esquecimento científico. Vale lembrar, nesse sentido,
que a história passou a ser considerada como ciência nesse
período, anteriormente, não se atribuía a credibilidade necessária
para estuda-la a fundo.
Mesmo assim, a linha do tempo foi empregada como
portadora da explicação mais científica a respeito de como se
deve compreender a história. Por outro lado, não entra no mérito
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mais adequada, uma vez que tal infinidade de temas são como as
infinitas ligações ocorridas no sistema nervoso. Essencialmente,
cada um de nós é incompreensível, por carregar em nossa
genética uma infinidade de combinações, possibilitando-nos não
só evoluirmos material e sociologicamente mas continuarmos
ainda mais ávidos pelo conhecimento, que se revela inesgotável.
Mesmo assim, é fundamental que se deixe a “linha do tempo”
como uma metodologia para trazer uma análise superficial. Pois,
a nível científico, é fundamental a compreensão da História como
ela realmente acontece, profunda e velozmente transformadora
de nossa realidade mundial.
Essa análise não se aplica somente ao sistema nervoso, mas à
fisiologia do ser humano, como um todo. Levando-se em
consideração cada tecido do corpo, compara-se à cada tema
histórico, ou seja, são pequenas ligações que são fundamentais
para se compreender a História como um todo.
A era digital na Pós-Modernidade
Vivemos, atualmente, na era pós-moderna, período pelo qual
passamos inúmeras transformações tecnológicas, de modo a,
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Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
2
Publicada em 2005 pelo Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência, Raimundo
Lúlio.
3
Ver http://www.leonardopolo.net/docs/RYepesInmemoriam.pdf. Acesso em:
4
Javier Aranguren Echevarría (Madrid, 1969) es doctor en Filosofía y
profesor de Fundamentos de Antropología en la Universidad de Navarra.
Subdirector del Instituto de Antropología y Ética de esa misma Universidad.
http://www.compartelibros.com/autor/javier-aranguren-echevarria/1 acesso
em: 11/05/2017 às 8h42.
5
Além da introdução, o capítulo 1 “A vida sensível” com oito subcapítulos;
o capítulo 2 “O intelectual e o sentimental” com seis; o capítulo 3 “A
pessoa”com cinco; o seguinte com oito(...)” Ver: STORK, Ricardo Y;
ECHEVARRÍA, Javier A. 2005, pgs. 09-14.
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6
Este subitem ainda se divide em quatro: a teologia natural; dificuldades do
conceito natureza humana; os fins da natureza humana e a natureza humana e
a ética. Idem.
7
Este estuda os instrumentos técnicos; o homem enquanto trabalhador e
produtor; o homem habitante; o lar enquanto primeira propriedade; a
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Idem. 10 (...especialmente a “história serial” das mudanças na longa duração).
Ibid, p. 11.
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9
Idem.
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10
Disponível em:
https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/escolados-annales.htm acesso
02/07/2019.
[ 48 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
Marc Bloch14
11
Ibidem.
[ 49 ]
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12
Estas podem ser primárias ou não. As primárias, são as consideradas
contemporâneas ao fato, se for objeto, por exemplo, teria pertencido a quem
sobre se está escrevendo as memórias; As outras, são registros derivados de
pesquisas já existentes a respeito do assunto. Atualmente, constituem
inúmeras, desde eletrônicas até livros já presentes no mercado.
13
Disponível em:
http://gephisnop.weebly.com/uploads/2/3/9/6/23969914/apologia_da_histria
. pdf acesso em: 04/07/2019.
[ 51 ]
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[ 52 ]
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14
Idem.
[ 53 ]
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Lucien Febvre15
Destacou-se, assim como Marc Bloch, na revolução
historiográfica a partir da criação do movimento Escola dos
Annales, embora a pareceria tenha durado pouco tempo. No
período entre 1944-46, dirigiu a revista sozinho, transmitindo o
cargo para seu discípulo, Fernand Braudel. No ano seguinte,
Febvre fundou a VI Seção da École Pratique des Hautes Études
de onde se originou a EHESS 16 . Escreveu as obras: Martinho
Lutero, um destino (1928); O Problema da Incredulidade no
século XVI; A Religião de Rabelais (1942); Combates pela
História (1953);
15
Lucien Febvre nasceu em 1878, em Nancy. Estudou na École Normale
Supérieure, onde se formou em história e geografia. Em 1911, doutorou-se
com a tese Philippe II et la Franche-Comté: étude d"histoire politique,
religieuse et sociale. Oito anos mais tarde, tornou-se professor de história
moderna na Universidade de Estrasburgo (França). Publicou então La Terre
et l"évolution humaine (1922) e Martinho Lutero, um destino (1928). Em
1929, junto ao historiador Marc Bloch (1886-1944), fundou a revista Annales
d"histoire économique et sociale, que deu origem à corrente historiográfica
conhecida como Escola dos Annales. Febvre dirigiu a revista até sua morte,
em 1956. Algumas de suas principais obras traduzidas para o português são O
problema da incredulidade no século XVI (1942) e Combates pela
história(1952). Disponível em:
http://www.editora3estrelas.folha.uol.com.br/autores/7139lucienfebvre.shtm
l acesso em: 04/07/2019.
16
Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais, criada em 1975. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucien_Febvre acesso em: 04/07/2019.
[ 55 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
17
Idem.
18
DHI/LERR/PIBIC-FA–UEM. Disponível em:
http://www.erh2014.pr.anpuh.org/anais/2014/44.pdf acesso em: 04/07/2019.
19
DHI/PPH/ LERR –UEM. Idem.
20
Apud. FRANCO JR, 2009, p. 10. Idem.
21
Idem.
[ 56 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
22
Idem.
23
FEBVRE, Lucien. Apud. PROENÇA, Paulo Sérgio de. 2018, p.1. 25
“Nasceu provavelmente em 1483 em Chinon (França); morreu em 1553,
em Paris. É conhecido também por “Alcofribas Nasier”, anagrama de seu
nome. Os detalhes da vida de Rabelais não são muitos. Sabemos que foi
sacerdote, primeiro franciscano e depois beneditino, embora de pouco
convicta vocação. Como padre, viaja pelo interior da França e entra em
contato com as lendas e os costumes que influenciariam sua obra. Deixa a
vida religiosa em 1530 para estudar medicina em Montpellier. ” FEBVRE,
Lucien. 2009, p. 2.
[ 57 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
24 27
Ibid. p. 3. Ibid.
p. 5.
[ 58 ]
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25
Idem.
[ 59 ]
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26
Atual Oceano Atlântico.
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Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
[ 62 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
27
Disponível em:
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia/aescolaannales-
segundageracao-fernand-braudel.htm acesso em: 25/07/2019.
[ 63 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
28
Idem. Apud. (PORTO, 2010, p. 133, grifos do autor).
[ 64 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
29
Idem.
30
Apud. SANTOS; FOCHI; SILVA. 2012. p. 95 e 96.
31
Apud. Ibid. p. 95.
[ 65 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
32
Apud. SANTOS; FOCHI; SILVA. 2012. p. 97, Idem.
[ 66 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
33
Apud. OLIVEIRA; CASIMIRO, 2007 s/p.
[ 67 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
[ 68 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
Fernand Braudel
Segundo Junior34,
Nascido em Luméville-em-Ornois no dia 24 de agosto de 1902, o
francês Fernand Braudel se formou em História pela importante
Universidade de Sorbonne. Sua carreira profissional teve início no
continente africano, quando se mudou para Argélia e por lá residiu
durante dez anos. A partir de 1933, integrou o grupo de intelectuais
franceses que colaborou na organização da Universidade de São
Paulo, na qual exerceu o cargo de Professor entre os anos de 1935 e
1937. Voltou à Europa ao ser nomeado para a seção de ciências da
École Pratique des Hautes Études, na cidade de Paris. Acompanhou
de perto a crescente tensão antes da eclosão da Segunda Guerra
Mundial. Iniciada esta, foi mantido preso durante longos anos e,
mesmo impossibilitado de ter acesso a qualquer obra, escreveu sua
mais célebre tese. Utilizando apenas suas memórias para fazer as
referências. Com uma grande intensidade na escrita, redigiu todo o
texto em apenas um ano, sendo que a obra completa foi publicada
em três volumes.
Desde o início de sua carreira, Braudel buscou compreender
a história sob a perspectiva de culturas fora da Europa. Quando o
movimento dos Annales foi iniciado, ele estava lecionando na
Argélia, para onde tinha se mudado e por onde residiu por dez
anos.
34
(2006). Idem. Apud. Idem.
[ 69 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
Segundo Burk35,
Quando os Annales foram criados em 1929, Braudel contava com
seus vinte e sete anos, lecionava história em uma escola da Argélia
e trabalhava em sua tese, que se iniciara como um ensaio de historia
diplomático, de caráter convencional, entretanto ambiciosa. Fora
projetada originalmente como um estudo sobre Felipe II e o
Mediterrâneo, ou em outras palavras uma analise da política externa
do soberano. Braudel durante quase dez anos (1923-1932), lecionou
na Argélia, experiência que na qual lhe permitiu abrir os horizontes.
Sendo seu primeiro importante artigo publicado durante esse
período, tinha por tema as presenças dos espanhóis ao Norte da
África, no século XVI.
Até hoje, o mais comum quando nos referimos à
historiadores, é associá-los à sala de aula enquanto escreviam
suas teses. Ainda conforme Burk:
Durante seu longo período de gestação, a tese ampliou
consideravelmente seu objetivo. Era e é normal para os
historiadores acadêmicos franceses lecionarem em escolas
enquanto escrevem suas teses. Lucien Febvre, por exemplo, ensinou
brevemente em Besançon; Braudel, durante dez anos, 1923-32,
lecionou na Argélia, experiência que lhe permitiu ampliar seus
horizontes.
35
(1991) Apud. Idem.
[ 70 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
36
BURK, 1991, p. 31, Apud. Idem.
37
Ibidem. Disponível em:
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia/aescola-
annalessegundageracao-fernand-braudel.htm acesso em: 25/07/2019.
[ 71 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
38
Apud. Barros, 2012, p. 4.
[ 72 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
39
Aguirre Rojas, Carlos Antonio. Londrina: Eduel, 2013.p. 15.
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[ 74 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
40
Professor, historiador das religiões, mitólogo, filósofo e romancista romeno.
Autor de, entre outros livros, “Mito e realidade” e o “Sagrado e o Profano”.
Apud. LOPES, Marcel. O Peru e a Conquista Espanhola. In: A Colonização
Espanhola do Império Inca, 2014, p. 13.
[ 75 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
“(....) todo novo aparecimento – um animal, uma planta, uma instituição -, implica
a existência de um mundo. (...) todo mito de Ambos, principalmente àquele,
trabalham com esse conceito de tempo cíclico(...) origem conta e justifica uma
“situação nova” – nova no sentido de que não existia desde o início do Mundo. ”41
Basicamente, institui-se um ciclo temporal linear, cuja constância
de sua duração garante duração à longo prazo, tal como acontece
com o que se concebe como medições temporais de curta, média
e longa durações.
Trata-se da relação interdisciplinar entre Filosofia e
História, no que tange à concepção de tempo conforme podemos
apreciar desde a instituição do calendário romano, no que se
baseia nossa cronologia corrente.
Mesmo assim, embora linear, a concepção de tempo
relacionada à como concebemos em função de padronizar nossa
rotina, foi, ao longo do tempo, bastante modificada. “Abreviou-
se” a noção de horas, dias, semanas, meses, entre outras
denominações, no sentido de trazer a ideia de que o tempo está
passando mais depressa e os dias têm sido mais curtos.
41
Idem.
[ 76 ]
Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
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Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
5. Conclusão
Ao longo do livro vimos quanto é ampla a perspectiva
historiográfica ao mesmo tempo em que se faz tão presente em
nosso cotidiano. Esclarecidas as ressalvas quanto à aplicabilidade
de uma perspectiva teórica mais alinhada com a historiografia
que se estuda na academia, no que diz respeito à escola, é
importante que os jovens tenham conhecimento de que o estudo
da História é muito mais complexo do que se faz presente no
currículo escolar.
Vimos também, a ampla influência do movimento da
Escola dos Annales, que, desde seu início, vem transformando e
ressaltando a importância de se conhecer o passado e sua
influência direta na posteridade.
A analogia com a árvore, surge no sentido de não limitar
à linha do tempo a metodologia do ensino da História, ao mesmo
tempo em que não a anula, mas a expande, de modo a, também
com intuito de dar continuidade, trazer à luz do saber, o “início”
e o “fim” dos acontecimentos em cada tempo histórico estudado.
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Árvore: uma perspectiva historiográfica, por LOPES, Marcel Franco
6. Referências
• STORK, Ricardo Yepes; ECHEVARRÍA, Javier
Aranguren. Fundamentos da Antropologia. Rio de
Janeiro, Instituto Raimundo Lulio, 2005, pp. 9-14.
• http://www.leonardopolo.net/docs/RYepesInmemori
am.pdf. Acesso em: 11/05/2017 às 8h35.
• https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/e
scolados-annales.htm acesso 02/07/2019.
• https://www.infoescola.com/biografias/marc-bloch/
acesso em 03/07/2019.
• http://gephisnop.weebly.com/uploads/2/3/9/6/23969
914/apologia_da_histria. pdf acesso em: 04/07/2019.
• http://www.editora3estrelas.folha.uol.com.br/autores
/ 7139-lucienfebvre.shtml acesso em: 04/07/2019.
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucien_Febvre acesso
em: 04/07/2019.
• http://www.erh2014.pr.anpuh.org/anais/2014/44.pdf
acesso em: 04/07/2019.
• FRANCO JR, 2009, p. 10 Apud.
http://www.erh2014.pr.anpuh.org/anais/2014/44.pdf
acesso em: 04/07/2019.
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