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seõçatona reV
1 - ANÁLISE DOS RECURSOS NO CURTO PRAZO
Olá, aluno! Vamos continuar desenvolvendo nosso estudo sobre a análise das
demonstrações contábeis?
Para a análise dos recursos de curto prazo, é necessário estar atento a quais
elementos patrimoniais estão sendo tratados. Nesse caso, a principal
demonstração que analisamos é o balanço patrimonial – de modo mais específico,
nos dedicamos à compreensão dos elementos relacionados ao ativo circulante e
ao passivo circulante das organizações.
Fonte: Shutterstock.
QUESTÃO DE REFLEXÃO
DESTAQUE
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Mas lembre-se de que, além desses dois grupos patrimoniais, outras informações
das demonstrações contábeis podem ser necessárias para calcular os indicadores
que dizem respeito aos índices de curto prazo.
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SAIBA MAIS
seõçatona reV
O CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis também oferece
importantes definições a respeito da classificação de ativos e passivos.
Saiba mais acessando o link indicado a seguir (sugestão de leitura: Item 54 -
Balanço Patrimonial). Disponível em: https://bit.ly/3ko3c9l. Acesso em: 3 jun.
2021.
VÍDEO
LINK
Custo das Mercadorias Vendidas (CMV): essa informação pode ser obtida na
demonstração de resultado de exercício.
Custo Diário das Vendas (CDV): informação obtida a partir do CMV dividido por 360
(período de um ano comercial).
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CMV
Passo 1 : CDV =
360
Estoques
Passo 2 : PMRE =
CDV
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em dias).
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Outro indicador a ser considerado na análise dos recursos de curto prazo é o
Prazo Médio de Recebimento das Vendas (PMRV). Vale relembrar que as vendas
de uma empresa representam uma das mais importantes atividades executadas
por ela.
DESTAQUE
Para calcular o prazo médio em que as vendas são recebidas é preciso obter os
seguintes dados:
Vendas Diárias (VD): valor obtido a partir da divisão das vendas anuais por 360.
Por fim, temos o indicador de Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC),
que trata do prazo médio da atividade que, muitas vezes, mais consome caixa no
funcionamento de uma empresa: as transações relacionadas com fornecedores.
Os elementos necessários para calcular o PMPC são os seguintes:
Compras Anuais (CA): para os usuários internos, essa informação pode ser
facilmente levantada pelo departamento de contabilidade. Para usuários externos,
ela pode ser obtida por meio da seguinte fórmula:
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Compras Diárias (CD): valor obtido pela divisão das compras anuais por 360 (dias
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de um ano comercial).
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Compras anuais
Passo 1 : CD =
360
QUESTÃO DE REFLEXÃO
Para interpretar o PMPC, devemos considerar que o resultado será o prazo médio
de pagamento das compras apresentado em dias.
Uma vez que você aprendeu como fazer o cálculo desses três indicadores, chegou
a hora de analisarmos como eles podem ser utilizados em conjunto. Quando
realizamos essa análise, conseguimos compreender dois importantes conceitos
relacionados à atividade operacional de curto prazo das organizações: o ciclo
operacional e o ciclo de caixa. Vamos considerar as duas figuras apresentadas a
seguir para o nosso aprendizado.
VÍDEO
LINK
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Figura 2 – Ciclo de caixa
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Fonte: adaptado de Matarazzo (2008).
SAIBA MAIS
Unidades vendidas
GCP =
Capacidade de produ ção (Un.)
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Outra definição atribuída a ele é de valor que consiste no capital líquido que circula
no curto prazo da organização e é composto fundamentalmente por elementos
operacionais.
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DESTAQUE
seõçatona reV
Para que uma empresa realize suas atividades operacionais (sobretudo a
compra de mercadorias e o pagamento de fornecedores) ela necessita,
frequentemente, de recursos disponíveis para isso. A esses recursos
atribuímos o nome de capital de giro.
Fonte: Shutterstock.
SAIBA MAIS
QUESTÃO DE REFLEXÃO
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Situação de necessidade de capital de giro (ativo circulante operacional MAIOR
que passivo circulante operacional): as aplicações (ativos) operacionais de recursos
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são maiores que as origens (passivos) operacionais de recursos. É necessário
captar recursos de origem financeira para a atividade operacional.
LINK
Caso a empresa precise buscar financiamento, ela poderá contar com as seguintes
fontes para suprir suas necessidades de capital de giro: capital próprio
(empréstimos ou aportes de capital dos sócios) ou capital de terceiros
(financiamentos de curto prazo, desconto de duplicatas e empréstimos de longo
prazo).
Outro importante elemento do curto prazo de uma empresa é o seu caixa, pois ele
é o principal garantidor do custeamento das atividades operacionais. Por isso, é
fundamental determinar um valor de Caixa Mínimo Operacional (CMO). Por
objetivar o estabelecimento de um padrão de tamanho mínimo das
disponibilidades (caixa), pode-se dizer que o CMO será o valor de caixa a ser
buscado e mantido pela organização. Dessa forma, o montante que superar esse
valor poderá ser aplicado sem que se corra o risco de comprometer a atividade
operacional da empresa.
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Fonte: Shutterstock.
DESTAQUE
Destaque O caixa de uma empresa não pode operar, nem com excessos de
recursos (recursos ociosos), nem com falta de recursos. Por isso, é
fundamental para o bom funcionamento das atividades operacionais da
empresa que ela consiga atingir e manter o valor adequado de Caixa
Mínimo Operacional (CMO).
Desembolso de caixa
Passo 2 : CMO =
Giro de caixa
VÍDEO
GAF = í
(Lucro l quido + Despesas f inanceiras)
{ }
Ativo
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De acordo com Iudícibus (2017), para interpretar o GAF deve-se considerar que
quando o grau de alavancagem é maior do que 1, o endividamento tem um efeito
de alavanca sobre o lucro que é levado para o acionista. Ou seja, esse resultado
puxa para cima a taxa de retorno dos acionistas.
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SAIBA MAIS
SOLVÊNCIA
Podemos definir solvência como o estado de endividamento de uma empresa em
que não existe a possibilidade de ela deixar de pagar suas obrigações, ou seja, a
circunstância em que a organização possui recursos suficientes para fazer frente às
suas obrigações. Uma das formas de analisar essa circunstância é por meio dos
indicadores de liquidez apresentados a seguir:
DESTAQUE
á
Ativo circulante + Realiz vel a longo prazo
Liquidez Geral =
ã
Passivo circulante + Passivo n o circulante
LINK
Ativo circulante
Liquidez corrente =
Passivo circulantte
QUESTÃO DE REFLEXÃO
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Interpretado, o indicador de liquidez seca sinaliza o quanto a empresa possui de
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ativos monetários circulantes para cada R$ 1 de passivo circulante. Quanto maior o
resultado, melhor.
Dispon vel í
Liquidez imediata =
ã
Passivo n o circulante
VÍDEO
TERMÔMETROS DE SOLVÊNCIA
Fonte: Shutterstock.
DESTAQUE
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empresas modernas.
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Atualmente, é necessário manter atenção redobrada para a utilização prática
desse índice, pois seu uso é restrito e deve ser realizado apenas de forma
complementar, e não como análise principal de uma organização. A seguir, vamos
compreender como realizar o cálculo desse indicador.
LINK
Termômetro de Kanitz
Em que:
í
Lucro l quido á
(Ativo circulante + Realiz vel a longo prazo)
X1 = X2 =
ô í
Patrim nio l quido í
Exig vel total
í
Exig vel total
X5 =
ô í
Patrim nio l quido
SAIBA MAIS
QUESTÃO DE REFLEXÃO
Você considera que um único indicador pode revelar se uma empresa irá à
falência ou não?
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Fonte: adaptado de Kanitz (1976) e Menezes (2020).
DESTAQUE
RESUMO
Na análise dos recursos de curto prazo, são considerados, principalmente, o ativo
circulante e o passivo circulante da empresa. Entre os indicadores estudados ao
longo desta unidade, estão o Prazo Médio de Renovação dos Estoques (PMRE),
Prazo Médio de Recebimento das Vendas (PMRV) e Prazo Médio de Pagamento das
Compras (PMPC). Esses indicadores, uma vez combinados, permitem identificar o
ciclo operacional e o ciclo de caixa das organizações. Além desses índices, foi
possível compreender também o Grau de Comercialização da Produção (GCP), que
quanto mais próximo de 1, melhor. Foi estudado ainda o conceito de Necessidade
de Capital de Giro (NCG), bem como as situações que esse indicador pode
demonstrar a respeito do capital de giro da empresa. E, para finalizar o estudo dos
recursos de curto prazo, compreendemos o conceito de Caixa Mínimo Operacional
(CMO), assim como a sua forma de cálculo. Na sequência, passamos ao estudo da
alavancagem financeira e, por último, conhecemos a solvência das empresas por
meio dos indicadores tradicionais de liquidez e do termômetro de Kanitz.
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-
financeiro. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2020.
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das Demonstrações Contábeis, 2011. Disponível em: https://bit.ly/3yY5XCs.
Acesso em: 3 jun. 2021.
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COSTA, L. G. T. A. et al. Análise econômico-financeira de empresas. 3. ed. Rio de
Janeiro: FGV Editora, 2011.
IUDÍCIBUS, S. de. Análise de balanços. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
PAULO, E. Influência do Ciclo de Vida das Firmas na Relação entre Fluxo de Caixa
Operacional e Ebitda. EnANPAD, Curitiba, 2018. Disponível
em: https://bit.ly/3z7aYJ7. Acesso em: 3 jun. 2021.
SEBRAE. O que é o fluxo de caixa e como aplicá-lo no seu negócio. Sebrae, 2021.
Disponível em: https://bit.ly/3hJzvy5. Acesso em: 3 jun. 2021.
https://www.colaboraread.com.br/aluno/conteudoweb/index/2548745706?atividadeDisciplinaId=13415966 13/14
16/08/2022 15:23 WA2_Análise das Demonstrações Contábeis_final_marcas
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YOUTUBE. Entrevista com Stephen Kanitz | Empresas e a Crise. YouTube, 2020.
Disponível em: https://bit.ly/3ko6N7I . Acesso em: 3 jun. 2021.
seõçatona reV
YOUTUBE. Fluxo de Caixa Passo a Passo - Exercício Prático - Aprenda com o
Sebrae. YouTube, 2020. Disponível em: https://bit.ly/3kjAYNb. Acesso em: 3 jun.
2021.
YOUTUBE. Ricardo Rios - Ativo Circulante (Cap. 12). YouTube, 2018. Disponível
em: https://bit.ly/3idJjPQ. Acesso em: 3 jun. 2021.
https://www.colaboraread.com.br/aluno/conteudoweb/index/2548745706?atividadeDisciplinaId=13415966 14/14