UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIENCIAS NATURAIS E EXATAS

CURSO: FÍSICA LICENCIATURA
DISCIPLINA: UNIDADES DE CONTEÚDO DE FÍSICA II
PROFESSORA: CRISTIANE MUENCHEN
ALUNO: SAMUEL SIEVERS
DIÁRIOS DAS AULAS:
Aula 1- Laíza
Cheguei um pouco atrasado na aula da Laíza, mas logo consegui entender sobre o
que se tratava. A temática, que envolvia o uso do 5G na copa do mundo de 2022 trouxe
várias questões para diálogo, tanto no âmbito tecnológico quanto social. Mesmo sendo
uma temática distante da realidade da escola, Laíza conseguiu fazer uma boa mediação,
facilitando o diálogo com suas perguntas. Achei a forma em que o diálogo ocorreu muito
fluida e natural, foi um momento agradável da aula.
Após uma abordagem dos problemas sociais relacionados a infraestrutura
necessária no Qatar para receber a copa do mundo, Laíza direcionou novamente o diálogo
para o 5G. Em seguida ela passou a explicar os conceitos físicos relacionados ao 5G,
porém os conceitos físicos apresentados até o momento não vieram como uma solução
para o problema “O 5G realmente é uma tecnologia de ponta?”. No entanto, haverá mais
uma aula sobre o assunto, na qual provavelmente ela chegará na resposta.
Durante as explicações, Laíza deu atenção inclusive para notícias falsas que
rodeiam a tecnologia escolhida como tema de suas aulas, o que foi um ponto muito
interessante, em especial no momento em que vivemos, no qual notícias falsas nos
rodeiam constantemente. Em alguns momentos, Laíza falava voltada para o quadro,
enquanto estava escrevendo, mas é subjetivo dizer que é um ponto bom ou ruim, pois ela
pode ter feito isso apenas para não deixar a sala em silêncio enquanto ela escrevia.
A aula da Laíza trouxe elementos sociais relevantes para serem discutidos, além
de comparar a realidade que o tema rodeava com a realidade brasileira. Além das
discussões sociais, foi abordada a questão tecnológica em torno da situação. Em geral, foi
uma boa aula, com alguns pontos a serem ajustados, como, a fala voltada para o quadro,
que poderia ser resolvida com pequenas pausas na escrita para retomar o diálogo com a
turma e evitar o silêncio. Laíza apresentou uma ótima postura, com boa organização do
quadro e do conteúdo. É uma aula para tomar como exemplo.
Aula 2- Lucas
Após um pequeno intervalo, Lucas se organizou para dar início à sua aula.
Ultimamente eu estou com o sono extremamente desregulado, o que faz com que eu acabe
tendo algumas crises de sonolência, sendo assim, minha percepção de alguns pontos das
aulas acaba sendo rasa.
 Lucas iniciou com uma discussão sobre a matriz energética nacional, trazendo de
forma breve quais são as principais formas de geração de eletricidade no Brasil. Após
direcionar o foco para a utilização da energia que vem do Sol, Lucas pediu para que a
turma utilizasse o celular para pesquisar sobre formas de utilização da energia solar.
Achei muito positivo introduzir o celular na aula, pois é m aparato tecnológico de grande
utilidade e que é presente na realidade da maioria dos estudantes atualmente.
Dentre as formas de utilização da energia do Sol, Lucas deu destaque a um aparato
que vem ganhando popularidade no Brasil, principalmente nas regiões próximas a linha
do equador, que é o “forno solar”, utilizado por famílias como alternativas para substituir
fornos e fogões que utilizam eletricidade ou gás. Lucas também deu destaque para o
porquê da geração fotovoltaica ser vantajosa no Brasil, destacando a posição geográfica
do país, trazendo inclusive uma pequena porção de interdisciplinaridade para a aula. Além
disso, foi discutida a questão de valores e a viabilidade do uso de painéis fotovoltaicos
em residências.
Em seguida, Lucas passou a explicar o fenômeno relacionado a geração de
eletricidade pelas placas fotovoltaicas, que se dá pelo efeito fotoelétrico. O conteúdo
relacionado ao tema faz parte da física contemporânea, e o fenômeno em questão é
microscópico. No entanto, apesar de ser um fenômeno interessante de se estudar, é difícil
imaginar como ele acontece só utilizando a imaginação. Sendo assim, sugiro a utilização
de simulações como as do PHET, sobre o efeito fotoelétrico, ou ao menos uma ilustração
na forma de desenho ou imagem em slide sobre.
Lucas levou sua primeira aula até a equação do efeito fotoelétrico, com a resolução
de problemas sobre o assunto, onde ele fez uma pequena discussão final sobre o assunto
e concluiu sua aula. A dinâmica utilizada na aula foi juntar a turma em um grupo, por ter
poucas folhas com textos, um ponto que, talvez sem querer, acabou gerando mais diálogo
dos alunos entre si durante a aula.