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INTRODUÇÃO
Este texto irá discorrer sobre as ações do projeto de extensão intitulado “O Ensino
Colaborativo e a Docência Articulada Como Práticas na Iniciação à Docência em Educação
Especial”, que visa implementar a proposta de ensino colaborativo entre professores do ensino
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E-mail: thaisoliveiraquimica@gmail.com.
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regular e acadêmicos do Curso de Educação Especial, a fim de auxiliar na promoção do ensino-
aprendizagem de todos os alunos, principalmente dos com deficiência intelectual incluídos na
escola regular.
Cabe salientar que deficiência intelectual é caracterizada por limitações significativas tanto
no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo como é expresso nas habilidades
adaptativas conceituais, sociais e práticas. Essa deficiência se origina antes dos 18 anos (AAIDD
2010, tradução livre do autor). Assim, é imprescindível para a escolarização de pessoas dom
deficiência intelectual o provimento de apoios, ou seja, recursos e estratégias que tem por objetivo a
promoção do desenvolvimento desses sujeitos. Apoios que podem ser implementados nas salas de
aulas que esses alunos estão matriculados.
Nesse contexto, entende-se por ensino colaborativo a atuação em parceria do professor de
ensino comum e o professor de educação especial em sala de aula dividindo as responsabilidades no
planejamento, no desenvolvimento e na avaliação dos alunos (MENDES; VILARONGA;
ZERBATO, 2014).
Essa forma de parceria surge como um auxílio para o processo de inclusão, um amparo aos
profissionais envolvidos e principalmente aos alunos com necessidades educacionais especiais. De
acordo com Mendes, Almeida e Toyoda (2011, p. 85):
Ele emergiu como uma alternativa aos modelos de sala de recursos, classes especiais ou
escolas especiais, como um modo de apoiar a escolarização de estudantes com necessidades
educacionais especiais em classes comuns. Assim, a invés dos alunos com necessidades
educacionais especiais irem para classes especiais ou de recursos, é o professor
especializado que vai até a classe comum na qual o aluno está inserido, colaborar com o
professor do ensino regular.
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Rabelo (2012) aponta que com o trabalho colaborativo é possível propiciar uma formação
inicial de acadêmicos universitários que desejam atuar na área da educação especial e formação
continuada de professores que atua na escolarização de aluno com necessidades educacionais
especiais. Também, neste estudo, a autora analisou as potencialidades e os limites da experiência de
formação continuada dos professores através do ensino colaborativo constatando que essas
experiências trouxeram contribuições significativas à formação continuada das professoras
participantes de modo a favorecer o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas com seus
alunos com autismo.
As pesquisas sobre ensino colaborativo são recentes no Brasil, os primeiros trabalhos são
datados de 2004, publicados por Zanata (2004) e Capellini (2004).
Zanata (2004) em sua tese de doutorado teve por objetivo implementar e analisar um
programa de formação continuada para professores do ensino comum a partir do ensino
colaborativo, visto os anseios que percebia por parte destes, principalmente, ao receberem alunos
surdos. Os resultados apontaram que as estratégias implementadas envolvendo o ensino
colaborativo beneficiaram todos os alunos envolvidos e a qualidade de ensino melhorou.
A formação docente também foi destacada por Capellini (2004), o objetivo do seu estudo foi
verificar as implicações do ensino colaborativo na escola. Como um dos resultados a autora indicou
que o ensino colaborativo foi avaliado como efetivo enquanto estratégia de desenvolvimento
pessoal e profissional dos professores envolvidos em práticas que visam à inclusão escolar, ainda
discutiu a necessidade de mudanças na cultura da formação inicial e continuada de professores do
ensino comum e especial de modo a instrumentaliza-los para atuar efetivamente em colaboração.
Nos últimos anos os trabalhos acadêmicos sobre ensino colaborativo vêm crescendo,
aumentando significativamente desde 2012. Destacamos alguns deles, como Braun (2012), Araújo
(2012), Crippa (2012), Honnef (2013), Rabelo (2013), Melo (2013), Lago (2014), Zerbato (2014) e
Vilaronga (2014).
Braun (2012) analisou as práticas pedagógicas e o processo de ensino e aprendizagem do
aluno com deficiência intelectual no ensino comum.
A pesquisa de Araújo (2012) objetivou planejar, implementar e avaliar a eficácia de um
programa de formação continuada em serviço para professores sobre acessibilidade comunicativa.
Crippa (2012) realizou uma pesquisa bibliográfica sobre ensino colaborativo.
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A pesquisa de Honnef (2013) investigou a percepção dos professores de Educação Básica,
Profissional e Tecnológica sobre o trabalho em parceria entre ensino comum e educação especial.
Rabelo (2013) tratou das possibilidades e limites de contribuições que o ensino colaborativo
pode propiciar à formação continuada de professores, para inclusão escolar de alunos com autismo.
Melo (2013) analisou ações colaborativas entre uma professora de química e uma professora
de educação especial de uma escola polo de atendimento a alunos com deficiência visual.
Lago (2014) elaborou, implementou e avaliou um Programa de Ensino Colaborativo junto
aos professores da rede pública de ensino municipal de São Carlos/SP e de Vitória da
Conquista/BA, que tinham alunos com deficiência intelectual (DI).
Zerbato (2014) procurou definir o papel do professor de Educação Especial baseada na
proposta do Coensino segundo a ótica dos professores de ensino comum, professores de Educação
Especial, coordenadores, diretores, vice-diretores, pais e alunos.
Finalmente, Vilaronga (2014) visou construir propostas de colaboração nas práticas
pedagógicas do professor de Educação Especial, na sala de aula comum, em uma escola regular que
já buscava a implementação do ensino colaborativo.
Desse modo, tendo tais propostas com resultados positivos no que tange ao ensino
colaborativo e a realização dele como colaborador em processos formativos tanto iniciais como
contínuos, pensou-se em um projeto de extensão que pudesse buscar a implementação do ensino
colaborativo e como pano de fundo colaborar com a formação para educação especial na
perspectiva da Educação Inclusiva.
O projeto de extensão, então, originou-se no ano de 2015, em uma escola estadual ligada ao
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto Educação Especial da
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Assim, no ano de 2015, as ações eram
desenvolvidas pelo grupo de pibidianos (sete bolsistas).
Hoje, as ações de extensão estão vinculadas ao projeto de pesquisa intitulado “O Ensino
Colaborativo e a Docência Articulada como Práticas em Educação Especial”, pois em 2016 a ação
extensionista aconteceu, não mais em parceria com o PIBID visto sua instabilidade no momento
político atual do país.
Assim, a partir de 2016 as atividades do projeto foram desenvolvidas por duas bolsistas,
acadêmicas do curso de Educação Especial. Uma das bolsistas desenvolveu o trabalho apenas na
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sala de aula do ensino regular, implementando o ensino colaborativo com uma turma de 6º ano, que
contava com dois alunos com deficiência intelectual matriculados. A outra bolsista desenvolveu
suas ações tanto na sala de aula do ensino regular como realizando o Atendimento Educacional
Especializado Individualizado (AEEI) na Sala de Recursos Multifuncional (SRM). A turma desta
bolsista era de 8º ano que possuía um aluno com Deficiência Intelectual matriculado.
As ações do projeto aconteceram em uma escola estadual do município de Santa Maria,
interior do estado do Rio Grande do Sul. No primeiro momento, nos reunimos com a equipe
diretiva, para apresentação dos projetos à direção e coordenação escolar, após foram feitos dois
encontros com os professores da escola para expor as propostas e apresentar as bolsistas.
Para Mendes, Vilaronga E Zerbato (2014, p. 33):
Dentro do universo escolar, o papel dos diretores e coordenadores como articuladores para
o desenvolvimento de uma comunidade colaborativa na escola é muito importante, pois são
eles que promoverão os recursos para a formação continuada dos profissionais e recursos
componentes necessários ao coensino, como o tamanho da sala, a adequação do tempo de
trabalho para realização do planejamento comum.
Assim, podemos dizer que tivemos espaço e predisposição da equipe diretiva da escola para
desenvolver as ações de extensão, as quais só tiveram início após a concordância dos professores.
Para embasar o início das práticas realizadas nas turmas foram utilizados roteiros de
entrevistas aplicados a três pais de alunos, três educadores especiais e três professores de ensino
comum. Este processo aconteceu durante o período de greve (estadual) e com base nas respostas
obtidas as bolsistas iniciaram a elaboração do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) dos
alunos. Com o final da paralização, a escola retornou ao trabalho com horários reduzidos no início
do mês de Julho e logo as duas acadêmicas se inseriram nas turmas, duas vezes na semana.
Esse artigo discorrerá, então, sobre as experiências de ensino colaborativo vivenciadas a
partir do projeto supracitado.
1 DESENVOLVIMENTO
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no período de duas tardes por semana, onde as bolsistas se inseriam nas turmas de 6º e 8º ano do
ensino fundamental, as quais tinham em média 23 alunos em cada sala.
A acadêmica que se inseriu na turma de 6º ano, trabalhou com dois alunos com deficiência
intelectual, um deles com Síndrome de Down associada. Nos dois dias semanais que a bolsista ia
até a escola, ela trabalhava em parceria com seis professores de ensino regular. Destes, foi possível
construir uma maior aproximação e parceria com dois dos docentes, podendo conversar sobre as
necessidades dos alunos, trocar sugestões de adaptação para facilitar a aprendizagem dos alunos
incluídos. Destaca-se como diferencial destes professores, no que tange a abertura para um trabalho
em parceria, o fato de eles terem sido os únicos desta turma a realizarem a entrevista inicial do
projeto, o que, acredita-se fez com que eles apresentassem um bom entendimento sobre a proposta
de ensino colaborativo.
A segunda acadêmica se estabeleceu na turma de 8º ano, com um aluno matriculado com
deficiência intelectual, o número de professores de sala comum participantes das ações eram sete e
também um educador especial, que atuava somente na sala de recurso multifuncional.
Com o largo espaço de tempo entre a primeira reunião com o grupo escolar e o
desenvolvimento do projeto, alguns professores não recordavam as propostas da ação extensionista,
isso fez com que alguns docentes desta turma resistissem ao trabalho em parceria com a acadêmica
bolsista. Tivemos a desistência de um dos professores e os que antes relutavam, foram aos poucos
cedendo a uma possível parceira.
Percebeu-se que, como teve-se um período de greve entre a reunião com os professores e a
inserção das bolsistas em sala de aula, muitos professores não lembravam do que o projeto tratava e
tinham dúvidas sobre o ensino colaborativo e as atividades a serem realizadas pelas bolsistas.
Destaca-se que para se chegar ao estágio de colaboração, os autores Friend e Cook (1990)
apresentam algumas condições fundamentais: a) existência de um objetivo comum; b) equivalência
entre participantes; c) participação de todos; d) compartilhamento de responsabilidades; e)
compartilhamento de recursos; e f) voluntarismo.
O voluntarismo é fundamental para o profissional se engajar no trabalho colaborativo, ele
precisa querer estabelecer uma parceria. Mendes, Vilaronga e Zerbato (2014, p. 71-72), ressaltam a
importância desta condição e destacam o porquê de às vezes encontramos limitação na escola se
não há o voluntarismo para o ensino colaborativo:
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Essa resistência inicial se deve ao fato de que nem sempre há uma cultura de colaboração
na escola e professores de Educação Especial e Educação Geral recebem comumente
formações separadas, possuem culturas profissionais diferentes e não estão acostumados a
trabalhar juntos.
Muitas vezes, quando professores do ensino comum recebem alunos com deficiência em
suas salas de aula, se sentem desamparados, não encontram suporte, apoio, segurança e condições
de trabalho para escolarizar com qualidade seus alunos, isso muitas vezes justificados pela falta de
formação para atuar com alunos considerados público-alvo da educação especial (RABELO, 2012,
p. 46). Possivelmente essa insegurança faz com que aconteça uma delegação das responsabilidades
e do papel de cada profissional envolvido: o professor de ensino comum é inteiramente responsável
pela turma e o profissional colaborador, é somente responsável pelo aluno incluído. O aluno com
deficiência faz parte da turma, faz parte da comunidade escolar, portanto ele também é de
responsabilidade de ambos os professores e ainda de todos envolvidos com a escola.
Para Capelinni e Mendes (2008, p. 110):
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A bolsista da turma de 8º ano era vista como um auxiliar ao aluno com deficiência
intelectual, possivelmente pelo posicionamento em sala que sempre era ao seu lado, ele tinha
grandes dificuldades no desempenho acadêmico, copiava todo o conteúdo, o qual era apenas
transferindo do quadro para o caderno, sem o aluno ter a compreensão do conteúdo. Essa situação
acontecia com todos os conteúdos, bem como com as atividades de sala de aula, as quais o aluno
não resolvia, mas ele argumentava sobre os assuntos tratados em aula e interagia muito bem com os
colegas e os professores.
Durante esse período de inserção em sala de aula, o papel das acadêmicas colaboradoras era
confundido com o de auxiliares, profissionais de apoio ou monitoras. A atividade a ser
desempenhada pelas bolsistas conforme o projeto seria a de trabalho conjunto com o professor
comum, no planejamento, desenvolvimento e avaliação dos alunos, porém, isso dificilmente
acontecia, principalmente devido a não compreensão do papel que as bolsistas desempenhariam em
sala de aula.
Zerbatto (2014) relata em sua pesquisa que é preciso ter de forma clara a definição dos
papéis de todos os profissionais envolvidos no processo de aprendizagem, para que não aconteça o
“jogo de empurra”.
Em uma busca sobre essa definição de papéis, encontramos que auxiliares ou monitores
devem ter formação mínima de ensino médio, eles têm “contato direto com um aluno, tem a
responsabilidade de desenvolver e orientá-lo nas atividades realizadas em sala de aula, além de dar
apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção e entre outras que necessitem auxílio no
dia a dia escolar” (BRASIL, 2008). Assim, não é atribuição do monitor ajudar com
desenvolvimento de atividades pedagógicas.
Já o professor colaborador, que é o papel desempenhado pelas bolsistas, tem como
atribuição dar suporte não somente ao aluno público-alvo da educação especial, mas a todos os
alunos da turma em que está presente. Assim, os dois profissionais, ensino comum e especial,
trabalham igualmente para a melhor aprendizagem de todos os alunos.
O atendimento educacional especializado individualizado também foi acompanhado por pela
bolsista do 6º ano. Um dos alunos com DI era retirado durante a aula para o atendimento, pela
dificuldade de transporte no turno inverso, o que faziam com que o aluno perdesse conteúdo e se
dispersasse da aula.
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Nesse ponto, cabe destacar que as políticas públicas brasileiras que versam sobre esse
atendimento apontam que esse deve ser realizado em turno inverso. Vejamos, Art.5º:
§ 1º Para fins deste Decreto, os serviços de que trata o caput serão denominados
atendimento educacional especializado, compreendido como o conjunto de atividades,
recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente,
prestado das seguintes formas:
I - complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e na frequência dos
estudantes às salas de recursos multifuncionais; ou
II - suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação.
(BRASIL, 2011).
Sabe-se que o AEE deve ser realizado no turno em que os alunos com deficiência não estão
em sala de aula, porém, os alunos serem retirados durante período de aula para irem ao atendimento
é bem comum, devido à dificuldade de algumas famílias para conseguirem transporte para os filhos
em turnos diferentes.
Durante os atendimentos ao aluno acompanhados pela bolsista em sala de recursos, foram
trabalhadas questões como digitação, leitura, escrita, soma e subtração. Alguns professores
compreendiam as limitações desses alunos, mas as adaptações do conteúdo aconteciam de forma
infantilizada ou, apenas, eram “liberandos” da realização das atividades, outros, ainda, pediam que
o conteúdo fosse acompanhado conforme o dos outros colegas.
As adaptações curriculares, são fundamentais para auxiliar no processo de aprendizagem dos
alunos, a ideia é que se tenha um currículo dinâmico, flexível e adaptativo, para assim atender as
particularidades dos mesmos. De acordo com Brasil (1998, p. 34):
O currículo, nessa visão, é um instrumento útil, uma ferramenta que pode ser alterada para
beneficiar o desenvolvimento pessoal e social dos alunos, resultando em alterações que
podem ser de maior ou menor expressividade.
A maior parte das adaptações curriculares realizadas na escola são consideradas menos
significativas, porque constituem modificações menores no currículo regular e são
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facilmente realizadas pelo professor no planejamento normal das atividades docentes e
constituem pequenos ajustes dentro do contexto normal de sala de aula.
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Nesse contexto, no ano de 2017 a meta é desenvolver as ações do projeto em uma escola
municipal, espera-se para o final desse período inúmeras conquistas no que tange a implementação
do ensino colaborativo na escola em questão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ainda com todas as dificuldades encontradas durante a realização das ações desenvolvidas
pelo projeto “O Ensino Colaborativo e a Docência Articulada Como Práticas na Iniciação à
Docência em Educação Especial”, no ano de 2016, percebeu-se o quanto o ensino colaborativo é
positivo para auxiliar no processo de aprendizagem dos alunos com deficiência intelectual em
turmas comuns.
Também, identificamos o seu potencial na formação continuada dos profissionais
envolvidos, através da proposta pode-se ampliar os recursos adaptados aos professores de ensino
comum, além de lhes trazer mais segurança no desenvolvimento do seu trabalho junto aos alunos
com DI, e ainda trazer a cultura de colaboração ao ambiente escolar.
Para as próximas ações, identificamos a importância dos envolvidos terem clareza sobre o
que é o ensino colaborativo, sobre os papéis de cada participante, e a importância da equipe diretiva
para a realização plena da proposta.
REFERÊNCIAS
MENDES, E. G.; ALMEIDA, M. A.; TOYODA, C. Y. Inclusão escolar pela via da colaboração
entre educação especial e educação regular. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 41, p. 81-93,
jul./set. 2011. Editora UFPR
MENDES, E. G.; VILARONGA, C. A. R.; ZERBATO, A. P.; Ensino Colaborativo como Apoio à
Inclusão Escolar, EdUFSCar, 2014.
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SANTOS, Lucíola Licínio de Castro Paixão. Dimensões pedagógicas e políticas da formação
contínua. IN: VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org.). Caminhos da profissionalização do
magistério. Campinas: Papirus, 1998.
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