Capítulo I - Genética

Relatório de Psicologia B

Letícia Rodrigues nº16 11ºA

Escola Secundária de Vila Verde
 INDICE
1.INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………………………….2
2.LUIS TRIGACHEIRO………………………………………………………………………………………..2
3.CANÇÃO “QUEM ME VÊ” ………………………………………………………………………..……2
4.ANÁLISE DA CANÇÃO……………………………………………………………………………………3
a) O OLHAR DA MÃE……………………………………………………………………………..3
b) A MANEIRA DE SER DO PAI, DO AVÔ E DO BISAVÔ……………………………4
c) SOU A ESSENCIA DE TANTA GENTE……………………………………………………5
d) QUE EU SOU MUITO MAIS………………………………………………………………..5
5.CONCLUSÃO…………………………………………………………………………………………………6
6.WEB GRAFIA…………………………………………………………………………………………………6

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 1. Introdução

A genética é a ciência que estuda a hereditariedade e tudo relacionado com

ela. Com efeito, esta também envolve a genética comportamental, que visa
estudar os padrões de comportamento hereditário. Desta forma, podemos dizer
que a psicologia e a genética estão, desde sempre, interligadas.
Com este trabalho pretendemos analisar a canção de Luís Trigacheiro,
“Quem me vê”, e relacioná-la com a matéria dada em psicologia, no âmbito do
Tema I “Antes de mim” e do capítulo I “A genética”.

2. Luís Trigacheiro

Luís Trigacheiro, cantor alentejano, tem 25 anos e,

em 2020, ganhou o The Voice Portugal. Após 2 anos,
publicou um álbum (“Fado do meu Cante”) com 12
músicas, sendo uma delas o single que vamos analisar, a
canção “Quem me vê”.

Figura 1 Álbum "Fado do meu

Cante"
3. Canção “Quem me vê”

Quem me vê não sabe bem

De verdade quem eu sou
Vê o olhar da minha mãe a)
Que o herdou do meu avô
Quem me vê, vê o meu pai
Neste meu jeito de ser
Que o meu pai herdou do pai b)
Que herdou do pai ainda antes de nascer
Sou um pouco da essência de tanta gente
Sou mistura de tanta coisa diferente
c)
Vindo de tanto lado
O meu fado é castiço, é mestiço e é isso que eu sou
Tal como era o meu avô
Quem olhar p'ra me entender
Não vislumbra só os meus pais d)
Lá no fundo, pode ver
Que eu sou muito, muito mais

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Quem me vê encontra a serra
Do avô do meu avô
Que andou de terra em terra e guerra em guerra b)
E que sem querer me moldou
Sou um pouco da essência de tanta gente
Sou mistura de tanta coisa diferente
Vindo de tanto lado
O meu fado é castiço, é mestiço e é isso que eu sou
Tal como era o meu avô
Sou um pouco da essência de tanta gente c)
Sou mistura de tanta coisa diferente
Vindo de tanto lado
O meu fado é castiço, é mestiço e é isso que eu sou
Tal como era o meu avô
Tal como era o meu avô
Tal como era o meu avô

4. Análise da canção

a) Olhar da minha mãe

Quando se forma o zigoto (fecundação do óvulo pelo
espermatozoide), juntam-se 23 cromossomas provenientes do
progenitor masculino com os 23 do feminino, dando origem assim a
23 pares de cromossomas homólogos (cromossomas que contêm
a mesma sequências de genes) que possuem informação de
ambos os pais.
Os genes são partes sequências do ADN (carrega todas as
informações e características genéticas dos seres vivos, estando
localizado nos cromossomas) que são responsáveis pela síntese de uma
proteína específica que condiciona uma
característica, como por exemplo, a cor
dos olhos.
Desta forma, é expectante o cantor ter
olhos semelhantes aos da sua mãe, visto
ter, possivelmente, herdado o seu gene
que codifica esta característica.

Figura 2 Cromossomas Homólogos

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Nota: porque motivo Luís Trigacheiro não herdou o olhar do pai em vez
do da mãe?
Nos cromossomas homologos existem genes alelos (pares de genes que,
para além de tratarem da mesmo caracteristica, estão na mesma
posição). Com efeito, esses genes alelos podem apresentar uma relação
de dominancias entre si, pois apesar de codificar o mesmo carácter, não
significa que “concordam” (um pode determinar a cor dos olhos como
azul e outro como castanho).
Desta maneira, se considerarmos o alelo dominante (A) como o olhar da
mãe (visto que essa caracteristica predora desde sua avó) e o alelo
recessivo (a) como o olhar do pai, podemos dizer então que existem 3
genótipos (conjunto de genes de um organismo individual) possiveis:
- aa (homozigoto recessivo) -olhar do pai
- Aa (heterozigoto)- olhar da mãe
-AA (homozigoto dominante)- olhar da mãe
Logo, podemos concluir que apartir dos fenótipos (parte visível do
genótipo) resultante da manifestação do genótipo , é muito mais
provavel apresentar o olhar da mãe do que o olhar do pai dele.

b) Maneira de ser do avô, do pai, e do bisavô

O fenótipo não é somente determinado pelo genótipo, mas sim da
interação deste com o meio. Assim sendo, se partilhamos meios
semelhantes aos dos nossos parentes, vamos ter maneiras de ser
parecidas.
Quando nascemos, somo seres fracos, prematuros e sem preparação
para enfrentar o meio. Contudo, este inacabamento biológico vai se
tornar uma vantagem, visto que o ser humano se consegue adaptar ao
meio em que está inserido, ganhando maior flexibilidade e maior aptidão
para aprender e interagir socialmente.
Mesmo quando adulto, o ser humano continua a aprender pois não
perde a sua neotenia, continuando inacabado e em constante
aprendizagem.
Desta forma, é normal este ter a maneira de ser do seu lado paterno
da família pois possui culturas e aprendizagens semelhantes aos mesmos.
Se falarmos mais do ponto de vista genético, não se pode estabelecer
uma relação tão próxima entre a hereditariedade e os traços de
personalidade que possuímos. No entanto, a hereditariedade apresenta

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grande influência ao nível do sistema nervoso e endócrino, bem como as
suas estruturas orgânicas. Como estas são responsáveis pelo
comportamento humano, podemos usá-la como explicação do modo de
atuação do ser humano.
Além disso, existem vários estudos que mostram que famílias com
certas perturbações mentais tendem a mantê-las durante as seguintes
gerações, tendo assim seus descendentes maior probabilidade de
demonstrar essa perturbação.
Podemos assim dizer que, o facto do cantor herdar genes do seu pai
explica o motivo dele ter a maneira de ser dele. Da mesma forma, se
pode explicar do por quê do pai dele herdar a personalidade de seu avô e
do bisavô.

c) Sou a essência de tanta gente

Devido ao facto de partilharmos 99,9% dos nossos genes
(hereditariedade específica, isto é, conjunto de genes que caracteriza
uma determinada espécie) e de haver pessoas com quem partilhamos
genes e/ou meios semelhantes, é normal que o cantor tenha
semelhanças com várias pessoas, tendo assim as suas essências.

d) Que eu sou muito mais

Apesar de termos uma hereditariedade especifica e parentes dos
quais herdamos os genes, não significa que somos todos iguais. Pelo
contrário, temos uma hereditariedade individual (diferenciamos de
0,1% dos genes de pessoas para pessoa) que nos faz diferentes uns dos
outros visto que o meio onde vivemos e a variabilidade
genética têm forte influência nisso.
Essa variabilidade genética é resultado de dois fenómenos:
- Meiose- separação aleatória dos cromossomas homólogos e
crossing-over (trocas de porções de cromossomas);
- Fecundação- encontro aleatório das gametas.
Sendo assim, excluídos os gêmeos monozigóticos, cada um de nós
têm um DNA único, com partes do mesmo que diferem de pessoa para
pessoa.
Desta forma, a própria existência do cantor aumenta o número de
diferenças, visto que expande o número de combinação possíveis desses
genes. Assim, é expectável que ele seja diferente de seus país, de seus
avós, etc.

5
 5. Conclusão
Com este trabalho, aprofundamos as questões da hereditariedade
genética e as influências ambientais para o desenvolvimento de um individuo.
Efetivamente, devido ao facto de ser um processo interativo, continuamos, até
ao final da vida, a ser influenciados por fatores externos e hereditários que nos
vão definir.

6. Web grafia
 https://pt.slideshare.net/norbas/psicologiagentica
 https://notapositiva.com/genetica-resumo-psicologia/
 https://www.todamateria.com.br/introducao-a-genetica/
 http://educacao.globo.com/biologia/assunto/hereditariedade/
conceitos-basicos-da-genetica.html
 Livro psicologia B “Nós” da Areal editores
 https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/images/
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 https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F
%2Fwww.todamateria.com.br%2Fintroducao-a-genetica
%2F&psig=AOvVaw2Y-
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