Autos nº 1006482-25.2021.8.26.

0223

MM. Juiz,

Em atençã o e obediência ao despacho de fl. 116,

viemos perante ao inclícito julgador para trazer a verdade
dos fatos.

I – DO EXTINTO RELACIONAMENTO

Digno julgador, a questã o tratada neste enleio é, tã o

somente, tratar de assuntos que envolvam a guarda da infante e nã o mais que isso.
Contudo, vez que a honra da assistida foi posta em cheque, será necessá rio
ressuscitar velhos fantasmas que trarã o consigo a verdade dos fatos.

O réu, Joseandro, saiu de casa em setembro de 2020. O novo

relacionamento da autora iniciou-se em outubro do mesmo ano. Nã o houve
traiçõ es sequer houve resquícios de infidelidade, algo que o réu acredita, piamente,
ser uma verdade. Um ciclo se encerrou e outro se iniciou e, desde os primó rdios da
humanidade, isto é tido como algo compreensivelmente normal.

Os reais motivos que culminaram no término do

relacionamento, residiram na irresponsabilidade do réu. Como já trouxemos à
baila nesta relaçã o processual, os demasiados e excessivos consumos de á lcool
abalaram severamente as estruturas desta extinta relaçã o. Nã o somente, o réu nã o
honrou o papel de varã o do lar, trocando o seio familiar pela vida noturna, como se
solteiro fosse.
 II – DAS VISITAS

Em funçã o do término deste relacionamento, a autora nã o

possui nenhum contato com réu, haja vista que toda tentativa de contato é
inoportuna pois, o réu, nas vezes que consegue contato, insinua o reatar do extinto
relacionamento, de modo que esta insinuaçã o, causa prejuízos ao atual
relacionamento.

No tocante as visitas, a autora nã o estabelece ó bice algum

para que o réu exerça seu direito. Em verdade, a autora até mesmo facilita e
viabiliza que o réu exerça seu direito nos moldes que requer. Por exemplo, a filha
está completamente disponível para dormir na casa do genitor nos dias em que
nã o tem aula bem como nã o impõ e limites para visitaçã o.

Como diz a sabedoria popular: “O combinado, nã o sai caro”.

Diante da maleabilidade da autora, o réu demonstra uma atitude completamente
avessa, tumultuando aquilo que já estava combinado que, diga-se de passagem, o
acordo o favorece e tornando caro uma relaçã o que, a princípio, era para ser
harmoniosa.

Por exemplo, nos finais de semana alternados: O réu nã o

pega a filha, como combinado e, nos finais de semana que nã o sã o seus, surge
querendo pegar a filha, desonrando, diretamente, o princípio do “Pacta sunt
servanda” (acordos devem ser mantidos). De uma maneira direta, meritíssimo, o
réu nã o exerce o direito porque ele mesmo nã o quer. O que impede a harmonia é a
sua pró pria irresponsabilidade.
 III – DA PENSÃO ALIMENTÍCIA

Não obstante em tumultuar o acordo que rege as visitas, o réu

também deturpa aquilo que estava avençado sobre a pensão alimentícia. O réu
demonstrou, tão somente, o pagamento da pensão referente ao mês de setembro sendo
que, a decisão interlocutória, foi prolatada em 12 DE JULHO DE 2021, evidenciando a
inadimplência do réu.

Motivo do término: Não é verdade. Saiu da casa em inicio de setembro de 2020.

O novo relacionamento veio APÓS o término do relacionamento. O motivo da
separação foi a falta de responsabilidade com a família em razão do consumo de álcool
e as noitadas. Não tem contato pois, tras malefícios para o atual relacionamento.
Usa a menor para litigar. Usa a menor para tentar reatar o relacionamento.

VISITAS: A assistida não tem nenhum tipo de comunicação com o réu. A menor
está liberada para dormir na casa do pai nos dias que a menor não tem aula. Ele não está
tendo acesso pois, não quer. A assistida não quer estabelecer limites para visitas. O que
impede a harmonia, é a irresponsabilidade do réu.
TRABALHO: Ele alega não está trabalhando. Mas, ele está trabalhando em
Peruíbe.
 Ele está fazendo uma bagunça no acordo, não está honrando os moldes de visitas
que o juiz estabeleceu muito menos honrou com os pagamentos da pensão alimentícia.
Tudo é
EXECEÇÕES: Festas de família, compromissos que a menor quiser participar,
funcionarão como uma excepcionalidade.

Chave pix: 389.862.018-28. Santander.