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DA CIDADE.
MEMORIAIS,
onde há, nesses, apreciação ao quadro fático e probatório inserto na querela aforada
contra JOÃO DE TAL, o qual qualificado na peça exordial desta querela, consoante
abaixo delineado.
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1 – SÍNTESE DOS FATOS
A Autora conviveu maritalmente com o Réu no período
compreendido de 00/11/2222 a 33/00/1111, sob o ângulo jurídico de união estável,
período esse que colaborou firmemente na formação do patrimônio do casal.
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As agressões de início eram verbais, com xingamentos e
palavras de baixo calão direcionado à Autora. Nos últimos meses, entrementes,
usualmente esse, por vezes embriagado, passou a agredir fisicamente a Autora. E isso
restou demonstrado com o Boletim de Ocorrência que repousa às fls. 44. Na ocasião
narrada, o Réu desferiu um soco contra o rosto da mesma, agressão essa que lhe
deixou sequelas.
“Que, de fato comemorou alguns aniversários da filha na casa da Autora; Que, a Autora
é sócia da empresa do mesmo; Que, não nega ter pago algumas contas da Autora; “
3 – NO ÂMAGO DO DEBATE
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Escudado nessas sólidas considerações doutrinárias,
ilustrativo transcrever alguns julgados:
APELAÇÃO.
Inventário. Arrolamento de Bens. Pretensão de que seja reconhecida união
estável em data anterior à aquisição do bem imóvel objeto da partilha.
Sentença que rejeitou tal pleito, declarando que referido imóvel constitui bem
particular do de cujus e julgou a partilha, determinando que caberá 1/3 do
imóvel à companheira SOLANGE e 1/3 a cada um dos dois filhos do falecido.
Inconformismo da companheira, alegando, basicamente, que o imóvel foi
adquirido na constância da união estável, devendo ser reconhecida sua
meação. Descabimento. Embora a existência da união estável seja
incontroversa, não há nos autos prova, suficientemente segura, de que seu
termo inicial seja aquele informado pela apelante. Recurso desprovido. (TJSP;
APL 0001061-64.2013.8.26.0510; Ac. 11048371; Rio Claro; Nona Câmara de
Direito Privado; Rel. Des. José Aparício Coelho Prado Neto; Julg. 05/12/2017;
DJESP 24/01/2018; Pág. 5003)
CÓDIGO CIVIL
Art. 1.725 – Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros,
aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime de comunhão
parcial de bens.
bens.
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2 – Uma fazenda situada no município ...., objeto da matrícula nº 0000, do
Cartório de Registro de Imóveis da cidade de ....;
6 – saldo na conta corrente nº 0000, da Ag. 1122, do Banco Zeta S/A, a qual de
titularidade do Réu. (doc. 48)
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Nos casos em que envolva menores, prevalecem os
interesses desses, com predominância da diretriz legal lançada pelo Estatuto da Criança
e do Adolescente – ECA.
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" A respeito da atribuição ou alteração da guarda, deve-se dar preferência ao
genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança e do adolescente com o
outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada (art
7º). Desse modo, a solução passa a ser a guarda unilateral,
unilateral, quebrando-se a
regra da guarda compartilhada constantes dos arts. 1583 e 1584 do CC.”
(TARTUCE, Flávio; SIMÃO, José Fernando. Direito Civil.
Civil. 7ª Ed. São Paulo:
Método, 2012, vol. 5, p. 394)
“A perda do poder familiar (pátrio poder) para ser decretada deve estar de
acordo com as regras do ECA em combinação com o CC. Assim, incide a
decisão de destituição do pátrio poder na conduta omissiva do genitor diante
de suas obrigações elencadas no art. 22 do ECA e no art. 1.634 do CC, infra-
assinalado. Mais, deve o genitor amoldar-se a uma ou mais hipóteses do art.
1638 do CC: “(ISHIDA, Válter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente:
doutrina e jurisprudência. 12ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010, p. 38)
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Diante disso, é imperiosa a concessão da medida judicial em
espécie, sobretudo sob o ângulo estatuído na Legislação Substantiva:
I - (revogado);
II - (revogado);
III - (revogado).
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É certo que houvera alteração significante no que se refere à
guarda compartilhada. É dizer, com a edição da Lei nº. 13058/2014, a guarda
compartilhada passa a ser a regra no nosso ordenamento jurídico. Tanto é assim, que
se optou por nominá-la de Lei da Guarda Compartilhada Obrigatória.
CÓDIGO CIVIL
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A corroborar o exposto acima, insta transcrever o magistério
de Conrado Paulino da Rosa:
c) dia dos pais: nessa data a infante ficará com o mesmo, no período de
08:00h às 18:00h;
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d) dia das mães: caso essa data caia no dia de visita do pai, esse de já
abdica esse dia em prol de permanecer com sua mãe por todo o dia;
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O Promovido, pois, deve prover alimentos provisórios, de
sorte a assegurar à Autora o necessário à sua manutenção. Frise-se, ainda, que a
atenção daquela ora se volta intensamente à menor, sobretudo por conta de sua tenra
idade.
CÓDIGO CIVIL
Art. 1.701 – A pessoa obrigada a suprir alimentos poderá pensionar o
alimentando, ou dar-lhe hospedagem e sustento, sem prejuízo de prestar o
necessário à sua educação, quando menor.
Parágrafo único – Compete ao juiz, se as circunstâncias o exigirem, fixar a
norma do cumprimento da prestação.
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Feitas essas colocações, quanto à possibilidade financeira
recíproca dos pais de sustentarem os filhos , vejamos as condições financeiras de Maria
das Quantas e a do Réu.
LEI DE ALIMENTOS
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Art. 4º - Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios
a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que
deles não necessita.
Parágrafo único – Se se tratar de alimentos provisórios pedidos pelo cônjuge,
caso pelo regime de comunhão universal de bens, o juiz determinará
igualmente que seja entregue ao credor, mensalmente, parte da renda líquida
dos bens comuns, administrados pelo devedor.
6 - EM CONCLUSÃO
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Nesse passo, uma vez que comprovados os
fatos argumentos com a inicial, mister que os pedidos sejam em
sua totalidade julgados procedentes.
Fulano(a) de Tal
Advogado(a)
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