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3. Qual a evolução clínica ou o desfecho esperados? Neste grupo estão os pacientes para
os quais a intubação é provável ou inevitável porque suas condições e vias aéreas
estão predispostas a piorar, tanto por alterações dinâmicas e progressivas
relacionadas à condição de apresentação, como por trabalho respiratório excessivo
face à lesão ou doença catastrófica. A intubação melhora a oxigenação tecidual
durante o choque e ajuda a reduzir a carga imposta pelo déficit metabólico crescente.
Algumas vezes, a evolução clínica esperada pode necessitar de intubação porque o
paciente será exposto a um período de maior risco por conta de transporte,
procedimento médico ou exames de imagem. Se o mesmo paciente estiver
aguardando sua transferência ara outro hospital, o manejo da via aérea pode estar
indicado com base no risco aumentado durante a transferência. Nem todo paciente
traumatizado e nem todo paciente com distúrbio clínico grave necessita de intubação.
Porém, em geral, é melhor pecar pelo excesso, realizando um procedimento que
poderia, em retrospecto, não ser necessário, do que postergar uma intubação e expor
o paciente a um risco de deterioração grave.
1. Voz abafada ou de “batata quente” (como se o paciente estivesse falando com a boca
cheia de alimento quente)
2. Incapacidade de deglutir as secreções devido a dor ou obstrução
3. Estridor
4. Dispneia