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Mots-clés: Poésie bresiliènne. La femme noire. Des études sur le négre. Mário de
Andrade poète.
Ó Fulô? Ó Fulô?
Cadê, cadê teu Sinhô?
Que nosso Senhor mandou?
Ah! Foi você que roubou,
Foi você, negra Fulô? (LIMA, 1978, p. 49)
Notas
1
Todos os poemas de Mário de Andrade citados neste artigo foram retirados da
edição: ANDRADE, Mário. Poesias completas. Edição de texto apurado, anotada e
acrescida de documentos por Tatiana Longo Figueiredo e Telê Ancona Lopez. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 2013, v. 1 e 2.
2
Em “Reconhecimento de Nêmesis”, escrito em 1926 e publicado em 1941, em
Poesias, Mário de Andrade retoma a dança dos ombros para o menino (ele mesmo)
que lhe assombra: “Segunda vez me irritou./ Fui covarde, fui perverso,/ Peguei no
tal, lhe ensinei/ A indecente dança-do-ombro” (versos 89-92).
3
Versão em francês: “Cet effort de lecture ne peut bien entendu pas aboutir à la saisie
d’une vérité totale. Chaque lecture n’est jamais qu’un parcours possible, et d’outres
chemins restent toujours ouverts. Le chef-d’ouvre c’est justement l’ouevre ouvert à
tous les vents et à tous les hasard, celle qu’on peut traverser dans tous les sens.”
4
Mário de Andrade estudou com afinco os poetas românticos, em sua biblioteca
encontra-se o exemplar, com rasuras do leitor: ALVES, Castro. Obras Completas.
Compilação de Afrânio Peixoto. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1921, v. 1 e 2.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Mário. Poesias completas. Edição de texto apurado, anotada e
acrescida de documentos por Tatiana Longo Figueiredo e Telê Ancona
Lopez. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013, v. 1 e 2.
ALENCAR, José de. Iracema. In:___. Obras completas. Rio de Janeiro: Ed.
José Aguillar, 1958, v. 3.