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Manual Integrado de Saúde,

Segurança e Meio Ambiente


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Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


GG01&GG19 – MNU01 – rev.B – 26/11/13
REGRAS GERAIS
DE SEGURANÇA

1. Obedeça todos os 6. Mantenha sempre uma


padrões, instruções, distância segura de cargas
sinalizações e regras de suspensas, dispositivos de
segurança. Em caso de içamento e ganchos.
dúvida sobre qualquer
questão de segurança,
sempre pergunte.

2. Somente pessoas 7. Siga pelas vias de


treinadas e autorizadas circulação de pedestres
podem operar equipamentos designadas ao circular pela
e acessar áreas restritas. planta.

3. Somente execute 8. Mantenha as mãos


tarefas que os riscos já distantes de equipamentos
estejam devidamente em movimentos ou com
avaliados e controlados. risco de agarramento.

4. Bloqueie todas as 9. Use sempre os EPI’s


fontes de energias antes exigidos para cada área
de intervir em máquinas e e atividade.
equipamentos.

5. Respeite e mantenha 10. Comunique


operantes todos os imediatamente todos os
dispositivos de segurança. acidentes, quase acidentes,
atos ou condições abaixo
do padrão.
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Índice
1. Liderança

2. Treinamento, Capacitação e Competências

3. Inspeções Planejadas

4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e


Impactos

5. Incidentes

6. Requisitos Legais, Outros Requisitos e Controle de Documentos

7. Preparação e Atendimento a Emergência

8. Regras e Permissão de Trabalho

9. Gestão de Modificações

10. Comunicações e Promoções

11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços

12. Saúde e Higiene Ocupacional

13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento

14. Gestão de Resíduos e Coprodutos

15. Emissões Atmosféricas

16. Gestão de Águas

17. Ruído

18. Radioproteção

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Lista Mestra
Prática Revisão / Data

1. Liderança A - 23/10/13

2. Treinamento, Capacitação e Competências A - 23/10/13

3. Inspeções Planejadas A - 23/10/13

4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos


A - 23/10/13
Riscos e Impactos

5. Incidentes A - 23/10/13
6. Requisitos Legais, Outros Requisitos e Controle de
A - 23/10/13
Documentos
7. Preparação e Atendimento a Emergência A - 23/10/13

8. Regras e Permissão de Trabalho A - 23/10/13

9. Gestão de Modificações A - 23/10/13

10. Comunicações e Promoções A - 23/10/13

11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços A - 23/10/13

12. Saúde e Higiene Ocupacional A - 23/10/13

13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento A - 23/10/13

14. Gestão de Resíduos e Coprodutos 0 - 23/10/13

15. Emissões Atmosféricas 0 - 23/10/13

16. Gestão de Águas 0 - 23/10/13

17. Ruído 0 - 23/10/13

18. Radioproteção 0 - 23/10/13

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Prática 1

Liderança
1. Liderança 1/17

1. Liderança
Cada gestor na Gerdau é um líder que estabelece e desenvolve planos de ação,
inspira, motiva e alinha as pessoas para o atingimento dos objetivos estratégicos,
servindo de exemplo em cada uma das subpráticas.

Objetivo da prática
O envolvimento e o empenho da liderança, em apoio às atividades de Saúde, Se-
gurança e Meio Ambiente, bem como o seu compromisso de assegurar o processo
de melhoria contínua, é fundamental para o sucesso de saúde, segurança e meio
ambiente.
O objetivo principal dessa prática é assegurar o envolvimento, o compromisso e a
responsabilidade de cada gestor da Gerdau no processo de melhoria contínua em
Saúde, Segurança e Meio Ambiente, através do apoio efetivo e participação nas ati-
vidades que são fundamentais para o sucesso do programa.

Subpráticas
1.1 Administração e Planejamento
1.2 Política Integrada
1.3 Estrutura de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
1.4 Responsabilidades de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
1.5 Objetivos e Projetos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
1.6 Participação em Atividades de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
1.7 Reuniões de Gerenciamento de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
1.8 Hora da Segurança
1.9 Liderança para Segurança
1.10 Diretriz de Riscos Críticos

Obs.: Subpráticas 8, 9 e 10 são aplicáveis apenas a Segurança.

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2/17 1. Liderança

1.1 Administração e Planejamento

1.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática de liderança?
É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de
modo a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos,
tempo e pessoal adequados. Esse coordenador deve ter autoridade
e influência suficientes para tomar decisões e implementar políticas e
práticas de acordo com os valores da Gerdau.

O coordenador da prática de liderança é o gestor da unidade.

1.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer sua função?
A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário
para o desempenho das funções de responsável da prática.

Treinamentos:
• SGSS - Sistema Gerdau de Saúde e Segurança
• SGA – Sistema Gerdau de Gestão Ambiental

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1. Liderança 3/17

1.2 Política Integrada

1.2.1 A unidade definiu e documentou o escopo de seu sistema de gestão


em saúde, segurança e meio ambiente?
O escopo é definido no manual de gestão, que determina a abrangência
e limites de aplicação do sistema de gestão da unidade.
Escopo definido e documentado.

1.2.2 A unidade possui a declaração da Política Integrada da Gerdau?


É importante a unidade disseminar a Política Integrada, que tem por ob-
jetivo direcionar o comportamento dos colaboradores, com vista aos va-
lores e objetivos da organização.

Política Integrada de Saúde, Segurança,


Meio Ambiente e Qualidade.
Obs.: apenas Joint Ventures não utilizam na íntegra a Política Integrada.
Estas empresas devem buscar o maior alinhamento possível a Política
Integrada da Gerdau.

1.2.3 Qual a eficácia da divulgação da política?


A política deve ser documentada, implementada e mantida. Essa ques-
tão tem como princípio verificar a disseminação da política.
Recomendações:
• Identificar as evidências de cada item através de documentação,
entrevistas e/ou visitas de condições físicas.
• Checar no plano de ação de curto e médio prazos da unidade,
percentual de investimentos em saúde, segurança e meio am-
biente, para verificar o suporte das lideranças.
• Identificar os canais de comunicação disponíveis para todas as
partes interessadas.

Colaboradores e prestadores de serviço entendem e praticam a


política, que deve estar publicada em manuais, distribuídos em
vários locais da unidade.
A política é comunicada em reunião com todos os colaboradores
e reuniões gerenciais.
A liderança ainda demonstra seu compromisso com a política
através dos diferentes meios de comunicação externa e interna
(impressos, internet, intranet, etc).

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1.3 Estrutura de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

1.3.1 Como está estruturada a equipe de saúde, segurança e meio am-


biente?
Para a verificação da estrutura analisar o organograma local.

Engenheiro de segurança com dedicação exclusiva, e que nor-


malmente passa 50% de seu tempo na área de produção.
Um técnico de segurança para cada área industrial ou para cada
grupo de áreas de cerca de 200 colaboradores, no mínimo, e que
normalmente passa 75% de seu tempo na área de produção.
Profissional com curso superior ou com especialização em Meio
Ambiente.
Equipe técnica de meio ambiente suficiente para atender as de-
mandas técnicas e legais da unidade.
Atendimento de enfermagem em todos os turnos de trabalho em
usinas e fábricas.
Médico do trabalho com dedicação exclusiva para a área de saúde
ocupacional, e que dedique 50% de seu tempo para exames peri-
ódicos e 50% na área industrial.
Obs.: equipes de saúde, segurança e meio ambiente podem ser inte-
gradas.

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1.3.2 Como está estruturada a equipe de multiplicadores de segurança e


meio ambiente?
A equipe de multiplicadores deve estar preparada e estruturada para A
equipe de multiplicadores deve estar preparada e estruturada para man-
ter a continuidade do programa de SSTMA.
Conceitos:
Multiplicador: operador que é um ponto focal de determinado processo
em seu turno de trabalho.
Células operacionais: células de produção, logística e manutenção.
Recomendações:
• Solicitar listagem de multiplicadores da unidade.
• Verificar material de capacitação dos multiplicadores.
• Verificar atribuições dos multiplicadores e cronogramas de reuniões
previstas versus realizadas. O ideal é que haja pelo menos uma reunião
por mês.

Um multiplicador por turno nas células operacionais.


Um rodízio de multiplicadores pelo menos a cada ano.
Multiplicadores possuem atribuições claras e definidas.
Multiplicadores realizam reuniões com seus gestores.

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1.4 Responsabilidades de Saúde, Segurança


e Meio Ambiente

1.4.1 Foi designada uma pessoa para coordenação do SSTMA na unidade?


Quando o sistema é integrado a pessoa responsável deve ter formação
em segurança e também meio ambiente.
No caso de sistemas não integrados o coordenador do SST normalmen-
te é o engenheiro de segurança e o de MA o engenheiro de meio ambien-
te, ou alguém com formação nesta área.

Coordenador indicado e as pessoas o conhecem.


Subordinação direta ao gestor da unidade.

1.4.2 Proporcionalmente, qual é o tempo que o coordenador dedica aos


assuntos de saúde, segurança e meio ambiente?

O coordenador deve ter dedicação exclusiva à saúde, segurança e meio


ambiente.

Dedicação exclusiva para SSTMA.

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1.4.3 Estão descritas as responsabilidades de cada líder em saúde, segu-


rança e meio ambiente?

Descrever as responsabilidades de cada líder com a política integrada e


com os valores da Gerdau. Referenciar os requisitos legais atribuídos à
responsabilidade de cada um, de acordo com sua função. As responsa-
bilidades podem estar nas descrições de cargo ou outro documento da
unidade.

Responsabilidade com os valores e política.


Requisitos legais.
Coordenação de investigações/tratamentos de incidentes.
Hora da segurança.
Responsabilidade com relação à matriz de aspectos e impactos.
Participação em reuniões do comitê paritário.
Participação no comitê de saúde, segurança e meio ambiente.
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Participação em DDS.
Cumprimento com regras e padrões.
Líderes conhecem suas responsabilidades.

1.4.4 Estão descritas as responsabilidades em saúde, segurança e meio


ambiente de cada colaborador?

Descrever as responsabilidades com a política integrada e com os valo-


res da Gerdau, para cada colaborador. Referenciar os requisitos legais
atribuídos à responsabilidade de cada um, de acordo com sua função.
As responsabilidades podem estar nas descrições de cargo ou outro do-
cumento da unidade.

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Responsabilidade com os valores e política.


Requisitos legais.
Participação em reuniões do comitê paritário.
Uso de EPI.
Comunicação de acidentes, quase-acidentes, incidentes ambien-
tais, sintomas e sinais relacionados ao trabalho.
Participação em DDS.
Cumprimento com regras e padrões.
Colaboradores conhecem suas responsabilidades.

1.4.5 Os gestores são os principais responsáveis pela saúde, segurança


e meio ambiente de sua área?
Conforme nossa política integrada, os gestores são os principais respon-
sáveis pelas pessoas que atuam em sua área, promovendo todos os es-
forços necessários para preservar a saúde e segurança das pessoas e o
desenvolvimento sustentável. Entende-se como gestores a liderança da
área (gestores + facilitadores).

Entrevistar equipe.

1.4.6 Estão claramente definidas as responsabilidades dos multiplicadores?


As responsabilidades de cada multiplicador devem estar descritas e eles
devem conhecê-las.

Descrição das atribuições e responsabilidades do multiplicador.


Entrevistas.

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1.5 Objetivos e Projetos de Saúde, Segurança e Meio


Ambiente

1.5.1 A unidade realizou o desdobramento do PEX de sua ON, conside-


rando os assuntos de saúde, segurança e meio ambiente?
A unidade precisa estabelecer e executar projetos, visando alcançar as
metas anuais, para que se cumpra o plano de execução (PEX) e atendi-
mento dos direcionamentos estratégicos.
O PEX precisa ser desdobrado até o PAA (plano de ação anual) no nível
de áreas da unidade.

Para o desdobramento foram utilizados:


• Direcionadores estratégicos.
• Metas e indicadores corporativos.
• Análise crítica de SSTMA do PEX/PAA anterior.
• PAA de saúde, segurança e meio ambiente em nível de áreas.
• PAA de saúde, segurança e meio ambiente com ações
contemplando as práticas GBS.
• Objetivos e metas de segurança e ambientais.

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1.5.2 A unidade possui objetivos e metas definidos para 3 anos em saúde,


segurança e meio ambiente?
A unidade deve definir e documentar as suas metas anuais e realizar o
desdobramento dessas metas até o nível de cada uma das áreas.

Possuem objetivos e metas de saúde, segurança e meio ambiente.


Objetivos e metas para 3 anos.
Desdobramento de objetivos e metas.

1.5.3 Esses objetivos e metas estão suportados por programas, projetos,


recursos e/ou investimentos?
A unidade deve possuir projetos, programas, recursos e/ou investimen-
tos para garantir o alcance das metas e objetivos.

Existem projetos, programas, recursos e/ou investimentos, para


cada objetivo ou meta, no nível da unidade e área.

1.5.4 Houve envolvimento de pessoal, suficiente para os desdobramen-


tos do PEX e definição dos objetivos e metas da unidade?
É importante o envolvimento de toda liderança na fase de definição e
desdobramento dos objetivos e metas da unidade. O envolvimento nessa
fase visa garantir o comprometimento de cada um no alcance dos obje-
tivos da unidade.

Participação do gestor da unidade.


Participação de gestores de área.
Participação do coordenador de SSTMA.
Participação de facilitadores.
Participação do médico do trabalho.

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1.5.5 Foi efetiva a comunicação dos objetivos e metas da unidade?


Deve ser desenvolvido um plano para comunicação do PAA para todos os
colaboradores. Neste plano devem estar contempladas reuniões de comu-
nicação e comunicação em gestão à vista dos projetos do PAA da unidade.

PAA em reunião com os colaboradores.


PAA em gestão a vista nas áreas.
Colaboradores conhecem os objetivos e metas de SSTMA da uni-
dade e/ou de sua área.

1.5.6 É realizado um acompanhamento das metas e projetos durante o


período planejado e são tomadas ações corretivas, quando neces-
sário?
O acompanhamento do PAA deve ser realizado através de reuniões for-
mais, para as quais deverá ser pré-definido um calendário mensal, para
acompanhamento e registros de seu cumprimento. Pendências devem
também ser registradas e acompanhadas (cumprimento e verificação).

Calendário de reuniões.
Reuniões registradas.
Desvios tratados.
Utilização do GMR.

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1.6 Atividades de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

1.6.1 A liderança da unidade participa de atividades de saúde, segurança


e meio ambiente?
A liderança deve participar das atividades e programas de saúde, segu-
rança e meio ambiente na unidade. Esta participação é importante para
demonstrar o comprometimento do líder e também estimular a participa-
ção de todos os membros da equipe.

Gestores coordenam atividades/programas de saúde, segurança


e meio ambiente anualmente na unidade.
Todos os gestores e facilitadores participam das atividades/ pro-
gramas de saúde, segurança e meio ambiente desenvolvidos na
unidade.
A unidade planeja e realiza periodicamente auditorias internas do
seu sistema de gestão.
Exemplos de GSP e Ideias.

1.6.2 A unidade proporciona oportunidades para seus colaboradores par-


ticiparem em atividades de saúde, segurança e meio ambiente?
A unidade deve dar oportunidades de participação dos colaboradores
em atividades de saúde, segurança e meio ambiente. A participação dos
colaboradores aumenta a aceitação e a eficiência do sistema.

Participação na elaboração de atividades e programas anuais de


saúde, segurança e meio ambiente.
Existe oportunidade de todos participarem dos eventos progra-
mados.

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1.7 Reuniões de Gerenciamento de Saúde,


Segurança e Meio Ambiente

1.7.1 A unidade possui um comitê de saúde, segurança e meio ambiente?


A unidade deve possuir um comitê de gestores que trate assuntos exclu-
sivos de saúde, segurança e meio ambiente.
Esse comitê deve se reunir pelo menos mensalmente, possuir ata e con-
trole de pendências oriundas das reuniões.

Possui um comitê de saúde, segurança e meio ambiente com reu-


niões mensais.
Participam desse comitê, no mínimo, todos os gestores.
As reuniões do comitê são registradas no GMR.

1.7.2 A unidade possui um comitê paritário?


Esse comitê, em muitos países, é um requisito legal.
Caso não seja um requisito no país da unidade avaliada, essa questão
pode ser considerada não aplicável.
Verificar se o comitê paritário atende aos requisitos legais pertinentes à
formação e condução, quando aplicável.

Possui o comitê paritário.


Liderança participa das reuniões do comitê paritário.
Comitê paritário atende aos requisitos legais.

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1.8 Hora da Segurança

1.8.1 A liderança dedica uma hora diária exclusivamente para as ativida-


des de saúde e segurança?
A hora de segurança é um dos requisitos mais importantes para avaliar o
comprometimento dos líderes e dos demais participantes.
O objetivo principal dessa prática é aproximar a liderança da área opera-
cional e do posto de trabalho do operador, promovendo interação entre
o líder e o liderado; identificar oportunidades de saúde e segurança, im-
plementando soluções que assegurem um ambiente livre de acidentes.
São itens que devem ser vistos na hora da segurança, mas não se li-
mitando a estes: pré-uso, IGP, entrevistas com colaboradores, áreas
críticas de segurança, verificação de eficácia de ações de eventos de
alto potencial, observações planejadas, mudanças de layout e outras,
condições físicas, etc.

Gestores de área dedicam uma hora de seu tempo para saúde e


segurança, todos os dias.
Facilitadores dedicam uma hora de seu tempo para saúde e se-
gurança, todos os dias.
A unidade possui um horário determinado ao longo da semana
para realização da hora da segurança.
Existe e é cumprida uma programação com atividades para a hora
da segurança para os diferentes dias da semana.
No mínimo 70% das atividades programadas ocorrem em contato
com o operador, em seu posto de trabalho.
Líderes utilizam colete alusivo à hora da segurança.
Operadores reconhecem a hora da segurança.

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1.8.2 A unidade realiza uma hora de segurança conjunta semanalmente?


A hora de segurança conjunta dos gestores deve ocorrer uma vez por se-
mana, alternando as diferentes áreas da unidade. Desta forma, os colabo-
radores têm a oportunidade de trocar ideias e experiências com gestores
de outras áreas e praticar benchmarking interno em busca da melhoria
contínua de saúde e segurança.

Existe um dia da semana onde todos os gestores industriais, o


gestor da unidade e o médico do trabalho se reúnem e realizam
a hora da segurança conjunta em uma área industrial ou crítica
específica, pré-determinada.

1.8.3 Existe uma gestão das ações pendências identificadas na hora da


segurança?

Gestão de ações pendências.

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1.9 Liderança para Segurança

1.9.1 Liderança da unidade realizou os treinamentos de liderança para


segurança?
O treinamento corporativo de liderança para segurança consiste na for-
mação de líderes de diferentes áreas da Gerdau, com o propósito de
realizar abordagens comportamentais e potencializar a utilização de
ferramentas existentes na unidade, para promoção de comportamentos
seguros.

Líderes capacitados.
Coordenadores de práticas capacitados.

1.9.2 A liderança da unidade possui seu desempenho avaliado por resul-


tados e contribuições em saúde e segurança?
Alinhado à Política Integrada, os líderes devem ter seus desempenhos
avaliados também por seus resultados em saúde e segurança.

Lideranças possuem em sua remuneração variável itens de saúde


e segurança.

1.9.3 O gestor e o facilitador de área são reconhecidos como bons exem-


plos de saúde e segurança?
Entrevistar os colaboradores é uma boa forma de saber se os líderes
estão desempenhando bem seus papéis em saúde e segurança.

Todas as entrevistas reconhecem coerência em seus líderes,


entre o discurso e a prática em saúde e segurança.

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1.10 Diretriz de Riscos Críticos


Com a intenção de tratar riscos críticos para evitar acidentes graves e
fatalidades nas operações da Gerdau, foi emitida a Diretriz Corporativa
de Riscos Críticos (DC-21) que define os requisitos mínimos de saúde e
segurança para as seguintes subdivisões:
1. Equipamentos Móveis
2. Pontes Rolantes
3. Controle e Bloqueio e Energias Perigosas
4. Espaço Confinado
5. Trabalho em Altura
6. Circulação de Veículos e Pessoas
7. Operações Ferroviárias
8. Caminho do Aço Líquido
Todas as questões da subprática 1.10 verificam o nível de implementa-
ção dos requisitos mínimos de segurança da Diretriz de Riscos Críticos,
que foram descritos nos anexos da DC-21. Cada subdivisão possui um
anexo.
A aderência às práticas de Riscos Críticos é definida por checklists
específicos por subdivisão. As possíveis respostas às perguntas dos
checklists são: atende, não atende e não aplica. Para riscos críticos não
aplicáveis, a pontuação deverá ser dividida proporcionalmente entre as
demais questões dessa subprática.
Avaliar a implantação da DC-21 e de todos os anexos.

Cada subdivisão, descrita em um anexo da DC-21, deve possuir


um responsável pela implantação na unidade.
Verificar a aplicação do checklist de cada subdivisão, a definição
das ações de implantação, responsáveis e prazos para atendi-
mento das pendências.
Deve existir um indicador trimestral de aderência cadastrado para
a unidade no GMR.

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Prática 2

Treinamento, Capacitação
e Competências
2. Treinamento, Capacitação e Competências 1/12

2. Treinamento, Capacitação e Competências


Para a Gerdau, a qualificação e o desenvolvimento das competências de cada cola-
borador são essenciais para o seu crescimento pessoal e profissional, e para a cons-
trução da excelência dos nossos sistemas de Saúde, Segurança e Meio Ambiente.

Objetivo da prática
As pessoas e o conhecimento que elas possuem são ativos importantes para as
empresas. Essa prática tem o objetivo de gerenciar e prover conhecimentos e habi-
lidades com foco em Saúde, Segurança e Meio Ambiente, visando a otimização de
resultados, conhecimentos, atitudes e habilidades, dentro de uma visão de curto,
médio e longo prazo.

Subpráticas
2.1 Administração e Planejamento
2.2 Recrutamento e Seleção
2.3 Integração
2.4 Identificação de Necessidades de Treinamento
2.5 Programas de Treinamento
2.6 Registros

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2/12 2. Treinamento, Capacitação e Competências

2.1 Administração e Planejamento

2.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática de treinamento, capacitação e competências?

É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo


a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo
e pessoal adequados. Esse coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para tomar decisões e implementar políticas e práticas, de
acordo com os valores da Gerdau.

O coordenador da prática é o gestor de RH da unidade.

2.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer sua função?

A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário para


o desempenho das funções de responsável da prática. Verificar se a equi-
pe de saúde, segurança e meio ambiente têm acesso a cursos de capaci-
tação técnica, atualização em legislação específica, e outros treinamentos
pertinentes as suas áreas.

Treinamentos:
‚‚ SGSS - Sistema Gerdau de Saúde e Segurança
‚‚ SGA – Sistema Gerdau de Gestão Ambiental

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2. Treinamento, Capacitação e Competências 3/12

2.2 Recrutamento e Seleção

2.2.1 Requisitos importantes para funções críticas à saúde, segurança e


meio ambiente são pré-requisitos no recrutamento?

As informações das descrições de cargo ou outra fonte semelhante são


importantes como consulta para um bom recrutamento e seleção. Princi-
palmente as descrições de cargo de funções críticas para a saúde, segu-
rança e meio ambiente.
Funções críticas são aquelas ligadas às tarefas críticas (prática 4).

Requisitos importantes para funções críticas em saúde, seguran-


ça e meio ambiente são informados como pré-requisitos no mo-
mento do recrutamento.

2.2.2 São verificados os certificados e habilitações que comprovam com-


petências e qualificações para os cargos em funções críticas?

Essas verificações são importantes para confirmar se as pessoas pos-


suem as habilidades e certificações para as quais estão sendo contra-
tadas.

São feitas verificações de certificados e habilitações para fun-


ções críticas descritas na Diretriz Corporativa de Riscos Críticos
(DC-21) e na operação e manutenção de equipamentos de con-
trole ambiental. Outras verificações para demais funções também
podem ser conduzidas.

2.2.3 Os candidatos selecionados passam por exames médicos admissio-


nais?

Exames médicos admissionais são importantes para diagnosticar e ava-


liar as condições pré-existentes na saúde do colaborador.

‚‚ São conduzidos exames pré-admissionais, conforme legis-


lação local.
‚‚ São conduzidos exames para funções críticas descritas na
DC-21 de Riscos.

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4/12 2. Treinamento, Capacitação e Competências

2.3 Integração

2.3.1 É realizada uma integração geral para novos colaboradores, antes que
iniciem suas atividades?

A integração geral de um novo colaborador antes do início das atividades


é importante para um primeiro contato com os valores da empresa. Não
é uma integração específica do trabalho, mas uma primeira introdução
às exigências críticas de saúde, segurança e meio ambiente, relevantes
à organização.
Todo novo colaborador deve passar por essa integração geral.

As integrações dos novos colaboradores são realizadas antes do


início das atividades.
Essa integração geral contempla no mínimo:
‚‚ missão, visão e valores;
‚‚ política integrada SSMAQ;
‚‚ regras gerais de segurança;
‚‚ recusa tarefa de riscos;
‚‚ procedimentos de emergência;
‚‚ tratamento de falhas, incluindo relatos de atos, condições
e procedimentos abaixo de padrão, incidentes ambientais e
não conformidades;
‚‚ visão geral do sistema de SSTMA;
‚‚ aspectos e impactos ambientais;
‚‚ gerenciamento de resíduos;
‚‚ outros.

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2. Treinamento, Capacitação e Competências 5/12

2.3.2 É realizada uma integração geral para prestadores de serviço, visitan-


tes e motoristas de caminhão?

Colaboradores contratados e visitantes devem também passar por um


processo de integração inicial, de forma a se familiarizarem com os va-
lores, política, regras, perigos e riscos, aspectos e impactos ambientais.
Motoristas que trabalham para a Gerdau também devem passar por uma
integração de saúde, segurança e meio ambiente, coordenada pela área
de logística ou metálicos.

‚‚ Integrações de prestadores de serviço são realizadas antes


de início das atividades.
‚‚ Duração conforme categoria de risco do serviço a ser reali-
zado.
‚‚ Conteúdo da integração de prestadores de serviço seme-
lhante à integração de colaboradores próprios, com adição
de regras específicas e perigos e aspectos ambientais espe-
cíficos de cada área.
‚‚ Motoristas recebem integração.
‚‚ Visitantes recebem um folder com as regras da unidade ou
assistem a um vídeo.

2.3.3 Existe uma avaliação para verificar o nível de entendimento do novo


colaborador ou prestador de serviço, nas questões de saúde, seguran-
ça e meio ambiente apresentadas na integração?

Essas avaliações são importantes para verificar o quanto o novo colabora-


dor assimilou dos conceitos apresentados durante a integração.

É realizado um teste após a integração.


Aprovação com no mínimo 70% de acertos.

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6/12 2. Treinamento, Capacitação e Competências

2.3.4 É realizada uma integração específica para ocupantes de cargos de


liderança, sejam eles novos, transferidos ou de retorno ao traba-
lho?

A integração da liderança deverá cobrir todos os tópicos do programa de


SSTMA, incluindo missão, visão, valores, a política, padrões de desem-
penho, objetivos e procedimentos de trabalho. O treinamento deverá ser
personalizado para os diferentes papéis que os líderes podem assumir na
organização. Por exemplo, os gestores deverão receber instruções so-
bre suas responsabilidades para hora da segurança, análises de tarefas
críticas, aspectos e impactos ambientais, reuniões do comitê de seguran-
ça e meio ambiente, resultado do desempenho da unidade em SSTMA,
responsabilidades e autoridade, legislação aplicável, objetivos e metas,
tratamento de falhas, gerenciamento de resíduos, etc.
Essa integração é complementar à integração geral inicial para novos co-
laboradores. Em casos de transferência entre unidades, a integração ini-
cial pode ser desconsiderada e apenas a integração específica deverá ser
aplicada. Entende-se por retorno ao trabalho qualquer afastamento, por
qualquer motivo, superior a 30 dias.

Integração de saúde, segurança e meio ambiente realizada entre


a primeira e segunda semanas de trabalho.
Integração realizada pelo coordenador de segurança e meio am-
biente da unidade ou engenheiro de segurança e meio ambiente.
Carga horária mínima de 2h.

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2. Treinamento, Capacitação e Competências 7/12

2.3.5 É realizada uma integração específica ao posto de trabalho onde o


colaborador (novo, transferido ou de retorno ao trabalho) executará
suas atividades?

A integração específica é importante para garantir que os colaborado-


res não sejam colocados em um ambiente desconhecido, sem uma boa
compreensão dos perigos, riscos, aspectos e impactos ambientais e dos
controles necessários específicos de sua área.
Entende-se por retorno ao trabalho qualquer afastamento, por qualquer
motivo, superior a 30 dias.

Integração específica realizada pelo facilitador.


É designado um padrinho para o novo colaborador ou colaborador
transferido.
Existe um registro dessas integrações.
São apresentados no mínimo:
‚‚ descrição de cargo;
‚‚ tarefas críticas;
‚‚ regras específicas da área;
‚‚ emergências;
‚‚ riscos críticos;
‚‚ levantamento de aspectos e impactos da área;
‚‚ tratamento de falhas;
‚‚ gerenciamento de resíduos;
‚‚ outros.

2.3.6 Novos colaboradores ou colaboradores transferidos de área ou fun-


ção recebem algum tipo de identificação?

Durante o período de integração o novo colaborador deverá receber al-


gum tipo de identificação que permita uma identificação visual do colabo-
rador que está em fase de treinamento.
Aplicável para operadores, mantenedores, estagiários e trainees.
Existe alguma forma de identificação (por exemplo: selo no capa-
cete, jaleco, etc.).

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8/12 2. Treinamento, Capacitação e Competências

2.3.7 É realizado um acompanhamento do novo colaborador ou colabora-


dor transferido de área ou função, durante o período de aprendiza-
do/treinamento?

Esse acompanhamento é importante para avaliar a eficácia dos treina-


mentos recebidos pelo colaborador, bem como conhecimentos adqui-
ridos de forma a garantir seu desempenho seguro, com compromisso
ambiental e com qualidade, em suas futuras atividades.
Durante o período de aprendizado (3 meses) o novo colaborador não
terá responsabilidade em produzir e sim apenas aprender. Suas ativida-
des de produção devem sempre ser acompanhadas/assistidas por um
padrinho que tem o papel de ensinar e é responsável pelo novo colabo-
rador durante esse período.

Novos colaboradores: período de aprendizado/treinamento


mínimo de 3 meses com devida avaliação.
Colaboradores transferidos de área/função: período de aprendi-
zado/treinamento mínimo de 1 mês com avaliação.
Avaliações realizadas pelo facilitador, com apoio do padrinho.

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2. Treinamento, Capacitação e Competências 9/12

2.4 Identificação das Necessidades de Treinamento

2.4.1 É utilizado algum método para identificar as necessidades de treina-


mento para cada cargo e função e seus pré-requisitos?

A intenção desta questão é identificar as necessidades de conhecimento


e habilidades para a realização do trabalho de modo adequado. A aná-
lise das necessidades de treinamento deverá começar pela avaliação
dos conhecimentos e habilidades necessárias, permitindo a construção
de uma matriz de capacitação com as qualificações exigidas para os
diferentes cargos.

No mínimo são verificados:


‚‚ inventário de perigos e riscos e levantamento de aspectos e
impactos (prática 4);
‚‚ requisitos legais e outros (prática 6);
‚‚ responsabilidades para o cargo (prática 1);
‚‚ diretriz de riscos críticos (prática 1);
‚‚ padrões de trabalho (práticas 4 e 6);
‚‚ operação e manutenção de equipamentos de controle am-
biental (prática 3);
‚‚ GBS (Gerdau Business System).

2.4.2 É elaborada uma matriz de capacitação para cada cargo e função,


com base nas necessidades de treinamento?

É através da matriz de capacitação por cargo/função que se controla a


realização individual dos treinamentos de cada colaborador. Na matriz es-
tão identificadas todas as necessidades de treinamento requeridas para o
cargo e função.

Existe uma matriz de capacitação para cada cargo e função que


contemple:
‚‚ Matriz Global Saúde e Segurança.
‚‚ SGA – Sistema Gerdau de Gestão Ambiental

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10/12 2. Treinamento, Capacitação e Competências

2.4.3 Essas matrizes de capacitação passam por alguma revisão?

As revisões das matrizes de treinamento são realizadas conforme perio-


dicidade definida, para garantir que novas necessidades de treinamento
sejam incluídas e também que necessidades antigas, obsoletas sejam
excluídas. As novas necessidades se dão principalmente pela revisão
de objetivos e metas, modificações realizadas em processos ou instala-
ções, requisitos legais, etc.

Revisões da matriz realizadas conforme periodicidade definida


por RH.

2.5 Programas de Capacitação

2.5.1 Existem planos anuais de capacitação que incluem temas de saúde,


segurança e meio ambiente?

A unidade precisa rever anualmente seu planejamento de capacitações


e emitir o plano anual incluindo treinamentos de SSTMA, de forma a
alocar com antecedência o tempo e recursos necessários e facilitar a
programação das equipes.

Plano anual de treinamento que inclui capacitações de saúde, se-


gurança e meio ambiente.

2.5.2 Os planos anuais de capacitação são comunicados?


Comunicar os planos de capacitação com antecedência é importante
para garantir o máximo de participação, a disposição em tempo dos re-
cursos e meios necessários, além de evitar conflitos de agenda.

Comunicação por email.


Comunicação em gestão à vista.
Plano anual de capacitação disponível.

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2. Treinamento, Capacitação e Competências 11/12

2.5.3 Existem recursos para cada necessidade de capacitação identifica-


da?

Todos os materiais e orientações devem ser fornecidos de modo con-


sistente e efetivo. Deverá incluir instrutores conhecedores do assunto e
capacitados a aplicar o treinamento, roteiros de treinamento ou planos
de aula, material de treinamento, provisão de apostilas, livros e manuais
(quando necessário), identificação dos recursos audiovisuais (cartazes,
vídeos, quadros, modelos, simulações de computador, etc.) e instala-
ções adequadas.

Planos de aula desenvolvidos.


Materiais de treinamento desenvolvidos.
Instrutores capacitados.
Recursos e instalações adequados.

2.5.4 Os planos de capacitação estão em dia?

Os treinamentos planejados estão sendo executados conforme o crono-


grama.

Acompanhamento da realização do plano anual de treinamento.

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12/12 2. Treinamento, Capacitação e Competências

2.6 Registros

2.6.1 Existem registros de integração e treinamento?


Registros de treinamento de saúde, segurança e meio ambiente são ne-
cessários para evidenciar todos os que foram realizados.

Registros de integração.
Registros de avaliações e testes.
Registros de presença e qualificação de treinamentos.

2.6.2 Os registros de integração e treinamento são arquivados adequada-


mente?

Os registros devem ser arquivados adequadamente, de forma a serem fa-


cilmente recuperáveis.

Arquivamento dos registros identificados na questão 2.6.1 está re-


lacionado nos controles de registros da prática 6.

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Prática 3

Inspeções Planejadas
3. Inspeções Planejadas 1/10

3. Inspeções Planejadas
Garantir a manutenção das condições físicas de todas as áreas da Gerdau, incluindo
estruturas, ferramentas, equipamentos e materiais.

Objetivo da prática
As inspeções planejadas levam a um criterioso exame sistemático das diversas áre-
as, equipamentos, ferramentas e materiais. As inspeções fazem parte de um progra-
ma efetivo de saúde, segurança e meio ambiente, ajudando de forma pró-ativa na
identificação dos desvios, sendo fundamentais para o exercício da ação preventiva.

Subpráticas
3.1 Administração e Planejamento
3.2 Inspeção de Manutenção
3.3 Inspeções Gerais Planejadas
3.4 Inspeções de Pré-uso
3.5 Inspeções em Equipamentos de Emergência, Detecção e Proteção

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2/10 3. Inspeções Planejadas

3.1 Administração e Planejamento

3.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática de inspeções planejadas?
É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo
a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo
e pessoal adequados. Este coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para tomar decisões e implementar políticas e práticas de
acordo com os valores da Gerdau.

O coordenador da prática 3 é o gestor de manutenção ou enge-


nharia da unidade.

3.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer essa função?
A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário para
o desempenho das funções de dono da prática.

Treinamentos:
‚‚ SGSS - Sistema Gerdau de Saúde e Segurança
‚‚ SGA - Sistema Gerdau de Gestão Ambiental.

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3. Inspeções Planejadas 3/10

3.2 Inspeção de Manutenção

3.2.1 O sistema de manutenção preventiva classifica os equipamentos de


acordo com os requisitos de saúde, segurança e meio ambiente?
Deve haver um processo sistemático para determinar quais equipamen-
tos necessitam de manutenção preventiva, e deve incluir as paradas re-
queridas por requisito legal, tais como inspeções em caldeiras, vasos de
pressão, despoeiramento, centrais hidráulicas etc. Para efeitos dessa
subprática, preditivas também são consideradas preventivas.

Saúde, Segurança e Meio Ambiente são critérios para classifica-


ção da criticidade dos equipamentos para manutenção.
Para a classificação da criticidade também ter em conta os requi-
sitos legais.

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4/10 3. Inspeções Planejadas

3.3 Inspeções Gerais Planejadas

3.3.1 Existe um procedimento para inspeções gerais planejadas (IGP)?


A unidade deve possuir um procedimento escrito que descreva toda a
prática de inspeções gerais planejadas. A prática de inspeções gerais
planejadas também deve englobar as inspeções regulamentares e am-
bientais. Por exemplo: vaso de pressão, espaços confinados, centrais
hidráulicas, armazenamento de resíduos, etc.

Procedimento emitido e implementado.

3.3.2 Todas as áreas da unidade foram analisadas para verificar necessi-


dade de IGP?
Deve haver um processo sistemático que avalie todas as áreas da uni-
dade, de modo a determinar aquelas que necessitarão de inspeção geral
planejada. Esta avaliação deve considerar o potencial de perdas de cada
área. Deve estar claro, em procedimento, quais áreas precisarão receber
IGP.

Todas as áreas da unidade foram consideradas na avaliação (áreas


externas, comuns, industriais, etc).
Itens são classificados em A, B, e C ou avaliação classifica as
áreas/células em A, B e C.

3.3.3 São utilizados checklists específicos de IGP para cada área?


Devem ser elaborados checklists específicos de itens a inspecionar em
cada área. Itens específicos incluem: equipamentos críticos (com capa-
cidade de impactar a saúde, segurança e meio ambiente), inspeções
regulamentares, escadas, ergonomia, máquinas e estruturas, ruas e
passagens, EPI, ferramentas, armazenamento de resíduos, tanques de
óleo, etc.

Checklists por área ou setor com itens específicos.

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3. Inspeções Planejadas 5/10

3.3.4 Foram definidas as frequências e responsabilidades para aplicação


de cada IGP?
Com base na criticidade de cada área identificada na questão 3.3.2, é
possível também definir a frequência com que as IGPs deverão ser reali-
zadas, porém, uma área não poderá ficar mais de 3 meses sem receber
uma IGP. A responsabilidade em realizar as inspeções é da liderança.

Responsabilidades definidas.
Freqüência definida por área.

3.3.5 IGPs estão sendo conduzidas conforme planejado?


O atendimento ao plano de IGP demonstra o compromisso da liderança
da unidade com o tema de saúde, segurança e meio ambiente.

Plano de IGP atendido 100% cumprido.

3.3.6 Existe um acompanhamento das ações pendentes e desvios identi-


ficados nas IGPs?
Toda falha identificada durante o processo de IGP deve ser tratada no
ciclo da rotina da unidade.

Falhas são registradas e tratadas no PRG (Portal da Rotina


Gerdau – Módulo TF) e um acompanhamento é realizado.

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6/10 3. Inspeções Planejadas

3.4 Inspeções de Pré-uso

3.4.1 Existe um procedimento para inspeções de pré-uso?

A unidade deve possuir um procedimento escrito, que descreva toda a


prática de inspeções de pré-uso.

Procedimento emitido e implementado.

3.4.2 Foram identificados todos os equipamentos que necessitam de ins-


peção de pré-uso?

Deve-se identificar todos aqueles equipamentos que necessitam de ins-


peção pré-uso na unidade. Sendo, no mínimo, os seguintes:
a) Equipamentos de movimentação e içamento de cargas;
b) Equipamentos para trabalho a quente;
c) Equipamentos rotativos manuais;
d) Equipamentos de controle e monitoramento ambiental.

Identificado todo equipamento de movimentação e içamento de


cargas.
Identificado todo equipamento para trabalho a quente.
Identificado todo equipamento rotativo manual.
Identificado todo equipamento de controle e monitoramento
ambiental.

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3. Inspeções Planejadas 7/10

3.4.3 Existem checklists específicos para cada equipamento que neces-


sita inspeção de pré-uso??

Para cada equipamento que necessita inspeção de pré-uso, deve ser


emitido um checklist específico para inspeção dos itens importantes
para uma correta utilização e operação. Itens considerados como crí-
ticos devem interditar o equipamento, caso apresente falha. Para cada
item a ser inspecionado, deve estar clara a referência de conformidade
(parâmetros de aceitabilidade).

Todo equipamento de movimentação e içamento de cargas


possui pré-uso.
Todo equipamento para trabalho a quente possui pré-uso.
Todo equipamento rotativo manual possui pré-uso.
Equipamentos de controle e monitoramento ambiental pos-
suem pré-uso quando aplicável.
Checklists possuem identificados itens críticos que interditam
o equipamento.
Referências de conformidade descritas para cada item a ser
inspecionado.

3.4.4 As inspeções de pré-uso estão sendo conduzidas conforme plane-


jado?

Durante visita à área, deve ser checado se os equipamentos que devem


sofrer inspeção de pré-uso estão sendo inspecionados no início de cada
turno de trabalho.

Todo equipamento verificado recebeu inspeção de pré-uso ade-


quadamente.
Todo checklist verificado estão preenchidos corretamente.
Todo colaborador entrevistado conhece e realiza corretamente a
inspeção de pré-uso.

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8/10 3. Inspeções Planejadas

3.4.5 As falhas identificadas durante o pré-uso são tratadas adequada-


mente?

Toda falha deve ser tratada. Itens críticos do checklist de pré-uso devem
interditar o equipamento, que só deverá retornar à operação após cor-
reção da falha.

Pendências registradas de forma a possibilitar acompanhamento.


Todo equipamento com falhas críticas identificadas é interditado e
mandado para correção.

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3. Inspeções Planejadas 9/10

3.5 Inspeções em Equipamentos de Emergência,


Detecção e Proteção

3.5.1 Existe um procedimento para inspeções em sistemas de emergên-


cia, detecção e proteção?
A unidade deve possuir um procedimento escrito, que descreva toda a
prática de inspeções de equipamentos de emergência, proteção e detec-
ção. Este sistema de inspeção pode ser incluído no sistema de IGP (sub
prática 3.3).

Procedimento emitido e implementado.

3.5.2 Foram identificados os equipamentos de detecção e proteção da


unidade?
Deve-se identificar todos aqueles equipamentos de proteção, detecção,
alarmes e respostas a perigos à saúde, segurança e meio ambiente.
São exemplos: detectores de fogo, fumaça, gases; extintores, hidrantes,
alarmes, iluminação de emergência, desfibrilador, controles de parada de
emergência, chuveiros lava-olhos, materiais de combate à emergência
ambiental, detectores de radiação (fixo e portátil), etc.

Lista com relação e localização dos equipamentos.

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


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10/10 3. Inspeções Planejadas

3.5.3 As freqüências e responsabilidades para a realização desta inspe-


ção foram definidas?
A freqüência das inspeções deve ser definida e muitas vezes é pautada
por algum requisito legal. Pessoas capacitadas devem conduzir estas
inspeções. Nas unidades é usual que membros da brigada de emergên-
cia realizem as inspeções de equipamentos como: extintores, hidrantes,
alarmes, detectores de fumaça, iluminação de emergência, materiais de
combate a emergência ambiental, detectores de radiação (fixo e portátil),
desfibrilador, etc. Representantes dos operadores, membros do comitê
paritário da unidade, realizam as outras inspeções, por exemplo: chuvei-
ro de emergência, lava olhos, comandos de parada de emergência de
equipamentos, etc.

Responsabilidades definidas.
Freqüências definidas.

3.5.4 Estas inspeções estão sendo conduzidas conforme planejado?

Plano 100% atendido.

3.5.5 As falhas identificadas durante estas inspeções estão sendo tratados


adequadamente?
Toda falha deve ser tratada.

Ações pendentes registradas de forma a possibilitar acompanha-


mento.

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Prática 4
Identificação de Perigos e
Aspectos e Avaliação dos
Riscos e Impactos
4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos 1/16

4. Identificação de Perigos e Aspectos


e Avaliação dos Riscos e Impactos
Para a Gerdau é essencial que todas as pessoas, no dia a dia, tenham o compromis-
so e o senso de urgência na identificação de perigos e aspectos e avaliação de riscos
e impactos para a saúde, segurança e meio ambiente, para que sejam adotadas as
medidas que visem minimizá-los e eliminá-los.

Objetivo da prática
Esta prática tem o objetivo de identificar perigos e aspectos e avaliar e controlar todos
os riscos e impactos associados a atividades e processos produtivos. Quando possível
estes riscos e impactos são eliminados ou minimizados através de ações consistentes,
com o envolvimento dos gestores, facilitadores e operadores.

Subpráticas
4.1 Administração e Planejamento
4.2 Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos
4.3 Identificação de Aspectos e Avaliação de Impactos Ambientais
4.4 Análise de Tarefas Críticas
4.5 Controle de Tarefas Críticas
4.6 Auditoria de Padrões
4.7 Análise Preliminar de Risco

Obs. Subprática 2 é aplicável especificamente a segurança, subprática 3 a meio


ambiente, demais subpráticas são integradas.

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2/16 4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos

4.1 Administração e Planejamento

4.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar esta prática?

É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo


a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo
e pessoal adequados. Este coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para tomar decisões e implementar políticas e práticas de
acordo com os valores da Gerdau.

Coordenador da prática 4 é um gestor de área industrial.

4.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer esta função?
A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário
para o desempenho das funções de responsável da prática.

Treinamentos:
‚‚ SGSS - Sistema Gerdau de Saúde e Segurança
‚‚ SGA – Sistema Gerdau de Gestão Ambiental
‚‚ Análise de Processo - Módulo 2 TG
‚‚ GG19-01-PGG-PT-Procedimento Gestão de Aspectos e Im-
pactos Ambientais

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4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos 3/16

4.2 Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos

4.2.1 A unidade identificou todas as tarefas com base em seu mapa inte-
grado de processo?
Realizar a Análise de Processo Integrada para visualizar o fluxo do pro-
cesso produtivo, suas etapas, tarefas e atividades envolvidas, parâme-
tros de produto e do processo. Dessa forma todas as tarefas estarão
identificadas para a análise de risco de saúde e segurança, meio am-
biente, qualidade, custo e entrega. Prática contida na análise de proces-
so e realizada de forma integrada, conforme GG10-01-IO-PT- Uso da
Matriz de Determinação de Risco de Tarefa (Matriz 5x5).
Os perigos à saúde e segurança são identificados através de avaliações
realizadas contemplando tarefas de rotina, extra-rotina e auxiliares.

Tarefas identificadas a partir do mapa integrado de processo.


Identificadas tarefas de rotina, extra-rotina e auxiliares.

4.2.2 Para cada uma das tarefas inventariadas, a unidade identificou os pe-
rigos?

Identificar os perigos relacionados a cada tarefa crítica, devendo ser consi-


derados os riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes
identificados na prática 12.

Perigos e riscos identificados.


Diretriz de riscos críticos considerada.

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4/16 4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos

4.2.3 Os riscos relacionados aos perigos identificados são avaliados atra-


vés da Matriz de Determinação de Risco de Tarefa (Matriz 5x5)?

A avaliação de riscos é essencial para a priorização do planejamento e


controle, permitindo que todos os riscos sejam efetivamente controlados.
Deve ser utilizada a matriz de criticidade para avaliar as tarefas que pos-
sam produzir riscos.

Todas as tarefas inventariadas foram avaliadas utilizando a Matriz


de Determinação de Risco de Tarefa (Matriz 5x5).
Houve participação dos representantes da operação/manutenção
na avaliação das tarefas.

4.2.4 Os riscos são priorizados de acordo com a Matriz de Determinação


de Risco de Tarefa (Matriz 5x5)?

Através da matriz 5x5 se identificam as tarefas críticas. A pontuação obtida


para cada tarefa estabelece o plano de análise, priorizando as de maior cri-
ticidade sobre o resto na elaboração do cronograma.
É através dessa priorização que se define a sequência das tarefas a serem
analisadas.

Tarefas pontuadas de acordo com a matriz de criticidade.


Existe um cronograma para análise das tarefas que leva em conta
a sua criticidade, priorizando as de maior risco.

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4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos 5/16

4.3 Identificação de Aspectos e Avaliação


de Impactos Ambientais

4.3.1 A unidade identificou os aspectos ambientais com base nos crité-


rios da Gerdau?
Os aspectos ambientais são identificados a partir dos processos geran-
do a Planilha de Aspectos e Impactos. Esta análise não está limitada
aos processos da fabricação de aço, mas também processos de apoio
como preparação de refeição, jardinagem, vestiário, de manutenção, etc.
A Planilha de A&I deve ser atualiza através da Análise de Processo In-
tegrada, identificando os aspectos e avaliando os impactos gerados na
execução das tarefas, considerando os processos, atividades, produtos
e serviços de toda unidade.

Considerando aspectos identificados de forma abrangente e com-


pleta (GG19-01-PGG-PT-Procedimento Gestão de Aspectos e
Impactos Ambientais).
Levantamento de Aspectos e Impactos.

4.3.2 Os impactos ambientais são avaliados considerando a Matriz de De-


terminação de Risco de Tarefa (Matriz 5x5)?

A avaliação dos aspectos e impactos é essencial para identificação dos


aspectos significativos, permitindo que todos sejam efetivamente con-
trolados.
Devem ser utilizados critérios de acordo com a Matriz de Determinação
de Risco de Tarefa (Matriz 5x5).
Após avaliação será determinada a significância dos aspectos, conforme
GG19-01-PGG-PT-Procedimento Gestão de Aspectos e Impactos Am-
bientais.

Todos os impactos identificados e avaliados.


Gestores são responsáveis por identificar e avaliar os aspectos e
impactos ambientais.

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6/16 4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos

4.3.3 A conformidade dos aspectos significativos ambientais e respecti-


vas ações de controle foram identificadas?
É importante que a conformidade ambiental dos aspectos significativos
seja avaliada considerando todas as partes interessadas.
Todos os aspectos ambientais classificados como significativos devem
ser controlados e a sua conformidade medida perante a verificação da
eficácia das ações de controle sobre os mesmos.
O indicador de conformidade ambiental significativo (ICAS) é uma im-
portante ferramenta de gestão dos aspectos significativos da unidade.

Conformidade ambiental avaliada de todos os aspectos signifi-


cativos.
Ações de controle identificadas e eficazes para os aspectos sig-
nificativos em conformidade.
Indicador de Conformidade Ambiental Significativo (ICAS) é uma
ferramenta de gestão.
Plano de ação proposto em caso de aspectos significativos não
conformes.

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4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos 7/16

4.4 Análise de Tarefas Críticas

4.4.1 A liderança conduz o processo de definição e análise das tarefas


críticas?
Verificar se o processo de definição e análise de tarefas críticas é lide-
rado especificamente pela liderança, com apoio de uma equipe multidis-
ciplinar.

Análise de tarefas críticas conduzida pela liderança, com partici-


pantes dos processos envolvidos.

4.4.2 É realizada a Análise Integrada de Processo definindo as tarefas


críticas?
A análise da tarefa crítica deve ser realizada através da Análise Integrada
de Processo, onde são identificadas as tarefas críticas para segurança
(subprática 4.2), meio ambiente (subprática 4.3), qualidade, custo e en-
trega. Para meio ambiente relacionar os aspectos e impactos envolvidos
na execução das tarefas e avaliar a significância destes aspectos. Serão
críticas as tarefas que possuem aspectos significativos envolvidos.

As tarefas críticas estão identificadas.


Aspectos e impactos relacionados às tarefas e com avaliação de
significância, utilizando a Matriz de Determinação de Risco de
Tarefa (Matriz 5x5).
As modificações no processo são incorporadas à Análise Inte-
grada de Processo e esta revisão inclui os aspectos e impactos
relacionados.

4.4.3 Os operadores foram envolvidos na definição e análise das tarefas


críticas?
É importante envolver o pessoal que executa as tarefas identificadas e
avaliadas na subprática 4.2 e 4.3. Este envolvimento aumenta a consci-
ência com relação aos aspectos associados e contribui para o estabele-
cimento de uma cultura de melhoria em relação aos impactos, em toda
a organização.

A maioria dos operadores foi envolvida no processo de avaliação.

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8/16 4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos

4.4.4 A avaliação das tarefas críticas foi feita?


Avaliar as tarefas críticas para que se possa decidir se são realmente
necessárias ou se podem ser realizadas melhorias de forma a reduzir
riscos e melhorar o processo em termos de saúde, segurança e meio
ambiente.
Isto pode incluir: reordenação, remoção de atividades, automatização de
processos, etc.

Todas as tarefas e atividades críticas estão analisadas conforme


cronograma definido.
Utilizada a sequência abaixo para tratamento das atividades crí-
ticas:
i. eliminação;
ii. substituição;
iii. controles de engenharia (proteções, instalações,
bacia de contenção, etc.);
iv. monitoramento;
v. controles administrativos (sinalizações/alertas/regras/
padrões/treinamento);
vi. EPI.
Diretriz de riscos críticos considerada.
Plano de ação para tarefas críticas.

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4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos 9/16

4.5 Controle das Tarefas Críticas

4.5.1 Foram estabelecidos os controles administrativos necessários para


as tarefas críticas identificadas e analisadas?
Verificar se os controles administrativos necessários, em função das ex-
posições aos perigos/aspectos identificados, foram previstos para saú-
de, segurança e meio ambiente.

Padrões operacionais emitidos e revisados.


Padrões que tratam de emergências emitidos e revisados.
Rotina de monitoramento implementada e revisada.
Regras específicas emitidas e revisadas.
Sinalizações instaladas.

4.5.2 Os operadores de todos os turnos foram envolvidos na elaboração


e revisão dos procedimentos de rotina (PRs) e padrões operação
(POs) das tarefas críticas?

A participação dos colaboradores deve ser verificada em todo o processo


de identificação, análise e estabelecimento dos controles.
É um fator crítico de sucesso envolver o pessoal que executa as tarefas
identificadas como críticas.

Quantidade suficiente de operadores participou do processo.


Tarefas críticas e atividades críticas claramente identificadas nos
padrões.

4.5.3 Todos os colaboradores que realizam tarefas que possam impactar


na saúde, segurança e meio ambiente receberam as informações e
treinamentos necessários?
Devem ser assegurados competência, formação apropriada, treinamento
e experiência necessária para qualquer pessoa que esteja envolvida em
atividades críticas para saúde, segurança e meio ambiente.

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10/16 4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos

Padrões de tarefas críticas (PRs e POs) constantes nas matrizes


de capacitação dos operadores.
Operadores conhecem suas tarefas críticas.
Operadores treinados nos padrões de suas tarefas críticas.
Prestadores de serviço permanentes, quando aplicável, conhe-
cem os aspectos e impactos relacionados com suas atividades, e
estão treinados nas tarefas críticas.

4.5.4 Foram estabelecidos os equipamentos de proteção individual, cole-


tiva e controle ambiental necessários para as tarefas críticas identi-
ficadas e analisadas?

Verificar se foram previstos e fornecidos os EPIs, EPCs e equipamentos


de controle ambiental necessários em função das exposições aos perigos/
aspectos identificados, para saúde, segurança e meio ambiente.

EPIs.
EPCs.
Equipamentos de controle ambiental.

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4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos 11/16

4.6 Observação de Tarefas

4.6.1 Existe um sistema com o objetivo de auditar padrões?

Somente as tarefas avaliadas como críticas devem ser consideradas na


auditoria de padrões.
A auditoria de padrões consiste em observar tarefas; verificar o cum-
primento dos padrões pelos colaboradores, prevenir falhas e identificar
oportunidades de melhoria tais como a adequação do padrão, comporta-
mento do colaborador, uso adequado dos EPIs, etc.
Toda auditoria deve ser planejada. Desta forma, elabora-se um crono-
grama para garantir que todos os operadores sejam observados em to-
das as suas tarefas críticas, no período máximo de dois anos. As tarefas
críticas sem periodicidade definida também devem contemplar no plano
de auditoria, podendo ser simuladas ou auditadas através da APR (Aná-
lise Preliminar de Risco).
O planejamento das auditorias deve ser atualizado conforme necessi-
dade da área, como na ocorrência de falhas significativas ou entrada de
novo colaborador.

Existe procedimento para auditoria de padrões.


Existe cronograma.
Previsto x Realizado no cronograma 100%.

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12/16 4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos

4.6.2 São conduzidas auditorias de padrões?

A auditoria de padrões, baseada em observação, bem realizada garan-


tirá a efetividade do sistema e viabilizará eventuais correções em condi-
ções físicas, padrões e comportamentos.
A auditoria de padrões é integrada, ou seja, aborda saúde e segurança,
meio ambiente, qualidade, custo e entrega, as condições físicas e ques-
tões comportamentais.
Deve-se também observar com cuidado o entorno dos postos de traba-
lho, de modo a tentar identificar possíveis interferências durante a execu-
ção da tarefa que afete a qualquer uma das 5 dimensões.

Existe checklist específico para auditoria de padrões.


São registrados desvios de comportamento.
São registradas não conformidades com os procedimentos.
São registradas ações para melhoria das tarefas.
São registrados reconhecimentos por bom desempenho.
São registradas verificações de efetividade dos controles de en-
genharia, administrativos, ambientais, EPIs e EPCs.

4.6.3 Os formulários de auditoria são preenchidos tomando como base os


padrões de rotina?

Verificar através de confronto entre os padrões da tarefa e o formulário


preenchido.
Para uma boa auditoria, os formulários devem ser antecipadamente
preenchidos e anotadas as atividades críticas da tarefa a ser auditada,
obrigatoriamente.

Todas as atividades críticas estão contempladas no formulário


para a auditoria da tarefa.

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4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos 13/16

4.6.4 Os responsáveis em conduzir auditoria de padrões foram capacita-


dos?

Para realizar auditoria de padrões com qualidade, todos os auditores


devem receber uma capacitação específica, considerando pontos impor-
tantes, tais como: postura durante a auditoria, preparação para a au-
ditoria, conhecimento dos formulários, imparcialidade, habilidade para
realizar questionamentos, saber ouvir, dar feedback para os avaliados e
observar a execução da tarefa com atenção. Os conceitos do treinamen-
to de observação e abordagem comportamental devem ser utilizados
durante a auditoria.

A liderança foi treinada em observação e abordagem comporta-


mental para conduzir as auditorias de padrões.

4.6.5 Há um sistema de acompanhamento para garantir que as ações re-


comendadas nas auditorias de padrões sejam concluídas?

Certificar-se de que há um sistema no qual sejam documentadas as


ações oriundas da auditoria de padrões, e que estas sejam acompanha-
das até a conclusão.

Plano de ação existente.

4.6.6 A liderança executa as auditorias de padrões?

A liderança é responsável pelo planejamento e execução do processo de


auditoria de padrões.

O processo de auditoria é conduzido pelo gestor ou facilitador


com envolvimento de colaboradores devidamente qualificados.

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14/16 4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos

4.7 Análise Preliminar de Risco

4.7.1 Existe um sistema estabelecido para análise dos riscos das tarefas
que não estão identificadas no mapa de processo?

O sistema deve estabelecer que, para toda tarefa não identificada no mapa
de processo, deve existir uma análise de risco, antes de sua execução.
Toda tarefa não inventariada, que ainda não esteja coberta por regras
gerais, específicas ou levantamento de aspectos e impactos ambientais,
necessita uma APR.
Tarefas identificadas no mapa também necessitam de APR, sempre que
ocorrer alterações do cenário ou quando não existe definição de local.
Todos os serviços de terceiros necessitam de APR.

Há um procedimento documentado definindo como e quando


deve ser elaborada uma APR.

4.7.2 As análises preliminares de risco foram devidamente elaboradas?

Deve ser verificada, no documento, a decomposição das atividades da


tarefa. Identificar os riscos a saúde, segurança e meio ambiente e medi-
das preventivas.
Deve-se considerar na decomposição da tarefa, todas as atividades,
desde o acesso ao local até a finalização do trabalho.
Observar a qualidade do preenchimento da APR.

Atividades desmembradas.
Identificados riscos a saúde, segurança e meio ambiente em cada
atividade.
Estabelecidas medidas preventivas para cada um dos riscos iden-
tificados.

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4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos 15/16

4.7.3 As responsabilidades pela emissão e aprovação da APR estão cla-


ramente definidas?

A aprovação da APR é de responsabilidade da liderança.


Um procedimento deve estabelecer responsabilidades, no mínimo, pela
emissão e liberação da APR.

Há um procedimento definindo emitente e aprovador para APR.


APRs assinadas adequadamente.

4.7.4 Os responsáveis pela emissão e aprovação das APRs são devida-


mente treinados?

Os emissores e aprovadores do documento devem ter recebido treina-


mento formal sobre o sistema de Análise Preliminar de Risco – APR.
O treinamento ainda deve incluir um módulo prático de preenchimento de
um formulário completo.

Treinamento realizado.
Emissores e aprovadores conhecem os conceitos da APR.

4.7.5 Todos os envolvidos são devidamente treinados sobre a aplicação


da APR?

É necessário disseminar o conceito de APR, para que todos os colabora-


dores da unidade saibam quando é necessário o uso de uma APR, para
realizar uma determinada tarefa.

Treinamento realizado.
Colaboradores conhecem os conceitos da APR e sabem quando
devem emiti-las.

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16/16 4. Identificação de Perigos e Aspectos e Avaliação dos Riscos e Impactos

4.7.6 Os executantes da tarefa foram devidamente treinados na APR emi-


tida?

Os colaboradores envolvidos na tarefa devem demonstrar conhecimento


dos riscos e medidas preventivas de suas tarefas, identificadas na APR,
inclusive da necessidade de parar imediatamente a sua realização, no
caso de haver riscos não relacionados (verificar em entrevistas).

Registro de treinamento no verso da APR.


Os executantes têm conhecimento sobre os riscos e medidas pre-
ventivas.

4.7.7 Os riscos e as medidas preventivas estabelecidas são diariamente


relembrados?

Para melhor fixação das medidas preventivas estabelecidas, as partes


da APR relacionadas com as atividades a serem desenvolvidas no dia,
devem ser assunto no DDS, ou ainda, de reunião específica, anterior ao
início da atividade.

Reforço realizado em DDS ou outro fórum.

4.7.8 As medidas preventivas previstas na APR estão sendo atendidas


pelos executantes?

Verificar através de confronto entre o previsto em documento e o que


efetivamente está ocorrendo.
Verificar inclusive se todos os EPIs listados estão sendo utilizados.

Serviço realizado conforme descrito na APR.

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Prática 5

Incidentes
5. Incidentes 1/19

5. Incidentes
O sistema de gestão de saúde, segurança e meio ambiente é fortalecido na medida
em que há uma eficiente troca de informações e análises de cada Incidente.
Incidente por definição é toda ou qualquer ocorrência, voluntária ou involuntária que
acarrete ou tenha o potencial a vir acarretar perdas a pessoas, propriedades, proces-
sos ou ao ambiente.
Incidentes são classificados em:
• Segurança:
Real: Acidente (Fatalidade, CPT, SPT e First Aid) e CDM
Potencial: Quase-Acidente, Ato, Condição e Procedimento Abaixo do Padrão
Real ou Potencial: Sistema (OHSAS 18001)
• Meio Ambiente:
Real: Emergência e Processo
Potencial: Processo
Real ou Potencial: Sistema (ISO 14001)

Objetivo da prática
Essa prática tem o objetivo de identificar, comunicar, investigar a ocorrência de inciden-
tes, e evitar que voltem a ocorrer, bem como divulgar de aprendizado, uma vez que um
sistema eficiente de aprendizado transforma eventos indesejados em oportunidades
de melhorias.

Subpráticas
5.1 Administração e Planejamento
5.2 Relatos de Desvios (Atos, Condições e Procedimentos Abaixo do Padrão)
5.3 Comunicação de Acidentes e Quase-acidentes
5.4 Investigação de Acidentes e Quase-acidentes
5.5 Registro, Comunicação e Tratamento de Incidentes Ambientais
5.6 Acompanhamento de Ações e Verificação da Eficácia
5.7 Aprendizado de Incidentes
5.8 Controle e Análise

Obs. Subprática 2, 3 e 4 é aplicável especificamente à Segurança, subprática 5 à


Meio Ambiente, demais subpráticas são integradas.

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2/19 5. Incidentes

5.1 Administração e Planejamento

5.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática de incidentes?

É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo


a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo
e pessoal adequados. Este coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para afetar decisões e implementar políticas e práticas de
acordo com os valores da Gerdau.

Coordenador da prática 5 é um gestor de área industrial ou enge-


nheiro de segurança, meio ambiente ou SSTMA.

5.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer essa função?
A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário
para o desempenho das funções de responsável da prática.

Treinamentos:
‚‚ SGSS – Sistema Gerdau de Saúde e Segurança
‚‚ SGA – Sistema Gerdau de Gestão Ambiental
‚‚ Tratamento de Falhas - Módulo 3 TG
‚‚ Ferramentas de Análise de Causa
‚‚ PRG – Portal da Rotina Gerdau, Módulo TF
‚‚ LLC – Lesson Learning Control

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5. Incidentes 3/19

5.2 Relatos de Desvios (Atos, Condições e Procedimentos


Abaixo do Padrão)

5.2.1 A unidade controla e acompanha os atos, condições e procedimen-


tos abaixo dos padrões relatados?
É importante a empresa trabalhar com foco na base da pirâmide teórica
Gerdau, antecipando-se assim ao acidente. Dessa forma, destaca-se a
necessidade de que todos os incidentes que tenham o potencial a vir
acarretar perdas a pessoas, propriedades, processos ou ao ambiente se-
jam relatados, independentemente de parecerem insignificantes.

Possui controle estatístico de relato de incidentes (abertos x emi-


tidos; relatos x pirâmide; ...).
Existe um acompanhamento sistêmico desses indicadores em
reuniões em cada área.
A maioria das ações provenientes de relato de incidentes foi con-
cluída.
Não existem ações em atraso provenientes de relato de inciden-
tes, abertos há mais de 3 meses.
Uso do PRG, módulo TF, como ferramenta para gestão dos inci-
dentes.

5.2.2 Existe uma maneira de motivar os colaboradores a relatarem qual-


quer ato, condição e procedimentos observados, que estejam abai-
xo do padrão?

Devemos trabalhar na conscientização dos colaboradores sobre a importân-


cia de relatar atos, condições e procedimentos abaixo de padrão, pois além
de trabalharmos a percepção de riscos, estaremos fomentando a mudança
de comportamento.

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4/19 5. Incidentes

A média de relatos emitidos e resolvidos nos últimos 3 meses é


igual ou superior a 1 por colaborador da unidade.
Relatos de condição representam menos da metade dos relatos
emitidos no período avaliado.
Relatos de atos e procedimentos juntos representam mais da
metade dos relatos emitidos no período avaliado.
Entrevistar operadores sobre o conhecimento e a importância dos
relatos de atos, condições e procedimentos abaixo do padrão.

5.2.3 É realizada uma análise da qualidade desses relatos?


O principal propósito do tratamento de um relato é evitar que se trans-
forme em um acidente. Para tanto é necessário revisar e analisar a qua-
lidade para verificar se as ações são direcionas às prováveis causas.
Deve-se evitar executar somente ações mitigadoras, buscando implan-
tar, ações corretivas e preventivas que evitem a reincidência.

Verificar, por amostragem, a qualidade dos relatos, observando a


avaliação da severidade, a pertinência da ocorrência em saúde
e segurança e a classificação do relato como ato, condição ou
procedimento.
Verificar através de amostragem, se as ações corretivas estão di-
recionadas para sanar as causas e não apenas mitigadoras.

5.2.4 É realizada a verificação da eficácia das ações sobre os relatos com


potencial de severidade A?

A verificação da eficácia é uma ferramenta fundamental para verificar se as


ações que foram implementadas conseguiram atingir o propósito de prevenir
a recorrência do evento. Entende-se como verificação de eficácia uma análi-
se da ação e não simplesmente um check de sua conclusão.

Não existem ações provenientes de relatos com potencial de severi-


dade A, em atraso.
Foi realizada a verificação da eficácia em todos os relatos com poten-
cial de severidade A, concluídos há mais de 3 meses.
Foi verificada a reincidência de incidentes.

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5. Incidentes 5/19

5.3 Comunicação de Acidentes e Quase-acidentes

5.3.1 A unidade possui um processo para reportar Acidentes (Fatalida-


de, CPT, SPT e First Aid), CDMs e Quase-acidentes?
A comunicação de todos os acidentes (Fatalidade, CPT, SPT e First Aid),
CDMs e quase-acidentes contribui para a identificação das necessi-
dades de melhorias existentes na unidade, evitando a recorrência de
eventos. Assim, a unidade deve garantir que todos esses eventos sejam
comunicados, tenham uma análise do potencial de severidade realizada
e um processo de investigação, quando necessário.

Verificar a existência de procedimento escrito, considerando:


• Os tipos de acidentes a serem comunicados;
• Classificação de severidade (A, B e C);
• Quando se deve reportar o evento (prazos);
• Quem deve ser notificado para cada situação.
Entrevistar colaboradores para verificar se este procedimento é conheci-
do e praticado por todos.

5.3.2 Este processo de comunicação reporta os Acidentes (Fatalidade,


CPT, SPT e First Aid), CDMs e Quase-acidentes?

No processo de comunicação, devemos levar em consideração todos os


eventos não desejados que resultaram, ou poderiam resultar, em danos
físicos às pessoas e danos à propriedade. Como balizador, podemos
comparar o total comunicado por ano na unidade, versus a pirâmide te-
órica. Deve ser verificado um aumento gradativo do topo para a base,
configurando uma pirâmide.

Evidenciar, através de verificação e entrevistas, se são reportados todos:


• Acidentes fatais - Fatalidade
• Acidentes com perda de tempo - CPT
• Acidentes sem perda de tempo - SPT
• Acidentes First Aid
• Acidentes com danos materiais - CDM
(propriedade, processo e equipamentos)
• Quase-acidentes
• Desvios de comportamento

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6/19 5. Incidentes

5.3.3 Os acidentes CPTs e demais eventos com potencial de severidade


A, são comunicados à liderança?
Essa prática é de grande importância, pois tem como principal finalidade
o compartilhamento rápido das informações dos eventos CPTs e com po-
tencial de severidade A, para evitar a sua recorrência na unidade. Uma
comunicação rápida e eficiente evita maiores conseqüências indeseja-
das e evidencia a importância da segurança para a empresa e liderança
local.

Comunicação/contato imediato à liderança (gestor, facilitador e


segurança do trabalho).
Comunicação formal até o dia útil seguinte ao evento. (Para
CPTs e eventos A deve ser utilizado o sistema LLC).

5.3.4 Existe um sistema de comunicação de acidentes a públicos exter-


nos à Gerdau?
A comunicação aos diversos públicos externos muitas vezes se faz ne-
cessária, em atendimento à legislação local existente.
Em caso de acidentes graves à saúde e segurança, a comunicação deve
estar alinhada ao Mapeamento de Contatos da prática 10 e Gestão de
Crises.

Verificar a existência de procedimento escrito existente para co-


municação externa de acidentes e seu cumprimento.

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5. Incidentes 7/19

5.4 Investigação de Acidentes e Quase-acidentes

5.4.1 A unidade utiliza o PRG para registrar acidentes e quase-acidentes?


Um sistema de investigação de acidentes e quase-acidentes deve garan-
tir que todos os eventos sejam registrados e que sejam empreendidos os
esforços necessários durante a investigação.

Verificar a existência de procedimento escrito considerando:


• Tipos de ocorrências a serem investigadas (Fatalidade,
CPT, SPT, CDM A, Quase-Acidente A);
• Quando se deve iniciar uma investigação;
• Quem deve conduzir e participar da investigação;
• Como conduzir uma investigação;
• Quais relatórios devem ser preparados.
Entrevistar a liderança (gestores e facilitadores) para verificar se
este procedimento é conhecido e praticado por todos.
Uso do método de análise de causa raiz (árvore de causa) para
todos os eventos A.

5.4.2 Quais tipos de acidentes e quase-acidentes são investigados?


O sistema de investigação de acidentes e quase-acidentes requer o uso
do potencial de severidade para determinar o nível de investigação.
Acidentes CDMs e quase-acidentes com potencial de severidade B e C
precisam ser comunicados, porém, o aprofundamento na investigação é
facultativo à unidade.
A unidade deve possuir um procedimento para investigação de acidentes
e quase-acidentes.

A metodologia e o procedimento devem ser aplicados, obrigato-


riamente, a todos os:
• Acidentes com pessoas (Fatalidades, CPTs e SPTs);
• Acidentes CDMs com potencial de severidade A;
• Quase-acidentes com potencial de severidade A.

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8/19 5. Incidentes

5.4.3 Todos os eventos são investigados com a utilização de metodologia


apropriada?
A utilização de metodologia apropriada garantirá que o processo de in-
vestigação seja direcionado para esclarecimentos dos fatos relaciona-
dos ao evento, à determinação das causas raízes e à implementação de
ações eficazes.

Uso de árvore de causas, para eventos A.

5.4.4 A coordenação e condução da investigação é realizada pela liderança


responsável, de acordo com o potencial de severidade do evento?
A condução do processo de investigação de acidentes e quase-aciden-
tes é de responsabilidade da liderança. As responsabilidades deverão
ser distribuídas hierarquicamente à medida que o potencial de severida-
de aumenta.
A equipe de segurança deverá servir de apoio e suporte técnico ao pro-
cesso de investigação, nunca assumindo a responsabilidade pela inves-
tigação.

Verificar atendimento da matriz abaixo:


• Potencial de severidade A - gestor da unidade;
• Potencial de severidade B - gestor da área;
• Potencial de severidade C - facilitador da célula.

5.4.5 A investigação de acidentes CPTs e demais eventos (SPTs, CDMs e


Quase-acidentes) com potencial de severidade A, são iniciadas pela
liderança?
Após esses eventos, o local da ocorrência deverá ficar interditado até o
início da sua investigação, preservando as suas evidências.
Considera-se como início da investigação os dados coletados, fotos, en-
trevistas, etc. Iniciar a investigação tão logo tenha ocorrido o evento,
além de garantir a preservação das evidências (posição, pessoas, partes
e papéis), demonstra o comprometimento da liderança com a política de
segurança e com os valores da Gerdau.

Imediatamente (horário administrativo) ou nas primeiras 12 horas


(fora do horário administrativo), conforme modelo Gerdau.

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5. Incidentes 9/19

5.4.6 As pessoas responsáveis por coordenar a investigação foram capa-


citadas em técnicas de investigação de acidentes?

A capacitação apropriada para o coordenador é um requisito necessário


para o sucesso do processo de investigação.

Verificar a existência de treinamento presencial (carga horária 8


horas) em técnicas de investigação de acidentes e quase-acidentes
(Análise de Causa Raiz, Árvore de Causas, Espinha de Peixe, etc).
Liderança capacitada.
Verificar treinamento em técnicas de investigação.
Metodologia de coleta de dados (fotos, vídeos, documentos, equi-
pamentos).

5.4.7 Os colaboradores ou seus representantes são envolvidos durante o


processo de investigação de acidentes e quase-acidentes?
O sistema deve identificar os colaboradores necessários para cooperarem
no processo de investigação. Em alguns países é exigência legal a partici-
pação de representantes dos colaboradores.

Examinar o sistema e verificar através de relatórios e entrevistas.

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10/19 5. Incidentes

5.4.8 O processo de investigação de acidentes e quase-acidentes possui


um relatório final?

Um relatório completo e bem escrito reflete uma investigação efetiva. A


identificação das causas raízes e um plano de ação são fundamentais
para garantir o principal propósito da investigação: evitar a recorrência do
evento.
Verificar por amostragem a existência de relatório final de investigação de
acidentes e quase-acidentes, contemplando:
• Descrição detalhada do ocorrido;
• Avaliação de potencial de severidade;
• Metodologia de investigação;
• Identificação e análise de causas raízes;
• Plano de ação focado nas causas raízes e melhorias nas práticas
do sistema de SSTMA;
• Análise de custos potencial e real;
• Depoimentos: acidentado e testemunhas.

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5. Incidentes 11/19

5.5 Registro, Comunicação e Tratamento de Incidentes


Ambientais

5.5.1 A unidade possui um processo para comunicar Incidentes Ambientais?

A comunicação de todos os incidentes ambientais (falhas reais emer-


genciais ou de processo, falhas potenciais de processo ou falhas reais
ou potenciais de sistema ISO 14001) contribui para a identificação das
necessidades de melhorias existentes na unidade, evitando a recorrên-
cia de eventos. A unidade deve garantir que todos esses eventos são co-
municados, uma análise do dano potencial (severidade) será realizada,
dando início ao processo de tratamento, quando necessário.

Verificar a existência de procedimento escrito, considerando:


• Os tipos de incidentes ambientais a serem comunicados;
• Classificação do risco (A, B e C);
• Quem deve ser notificado para cada situação.
Entrevistar colaboradores para verificar se este procedimento é conheci-
do e praticado por todos.

5.5.2 Os incidentes ambientais emergenciais e os incidentes de processo


com risco A, são comunicados à liderança?
Essa prática é de grande importância, pois tem como principal finalidade
o compartilhamento das informações dos eventos emergenciais e dos
eventos de processo com risco A, para evitar a sua recorrência na uni-
dade. Uma comunicação rápida e eficiente evita maiores consequências
indesejadas e evidencia a importância do cuidado com o meio ambiente
para a empresa e liderança local.

Comunicação/contato imediato à liderança (gestor, facilitador e


meio ambiente).
Comunicação formal utilizando o sistema LLC.

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12/19 5. Incidentes

5.5.3 Existe um sistema de comunicação de incidentes ambientais a pú-


blicos externos à Gerdau?
Em caso de incidentes ambientais emergenciais, a comunicação deve
estar alinhada à matriz de relacionamento da prática 10 e Gestão de
Crises.
Verificar a existência de procedimento escrito existente para co-
municação externa de incidentes e o cumprimento da unidade.

5.5.4 A unidade utiliza o PRG como sistema para tratar incidentes am-
bientais?
O sistema de tratamento de incidentes ambientais (PRG) deve ser usado
para que todos os incidentes sejam comunicados e que sejam empreen-
didos os esforços necessários durante o tratamento.
Verificar a existência de procedimento escrito considerando:
• Tipos de incidentes a serem tratados (Emergenciais, de Proces-
so Reais Risco A e de Sistema Reais e Potenciais);
• Quando se deve iniciar um tratamento;
• Quem deve conduzir e participar de um tratamento;
• Como conduzir um tratamento.
Entrevistar a liderança (gestores e facilitadores) para verificar se este
procedimento é conhecido e praticado por todos.

5.5.5 Todos os eventos são tratados com a metodologia apropriada?


A utilização de metodologia apropriada garantirá que o tratamento seja
direcionado para esclarecimentos dos fatos relacionados ao evento, à
determinação das causas raízes e à implementação de ações eficazes.

5.5.6 Os colaboradores ou seus representantes são envolvidos durante o


processo de tratamento dos incidentes?

O sistema deve identificar os colaboradores necessários para coopera-


rem no processo de tratamento.

Examinar o sistema e verificar através de relatórios e entrevistas.

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5. Incidentes 13/19

5.6 Acompanhamento de Ações e Verificação da Eficácia

5.6.1 Existe um sistema de controle da implementação de ações prove-


nientes da investigação de Acidentes, Quase-acidentes e Incidentes
Ambientais?
As ações de controle das causas identificadas são a parte mais impor-
tante de uma investigação/ tratamento. O plano de ação deverá incluir
a designação de responsabilidades e prazos, assim como os meios de
acompanhamento para medição do progresso, avaliação e encerramento
dos itens.

Verificar se os responsáveis designados no plano de ação são


os líderes que realmente possuem gestão sobre cumprimento de
cada ação.
Não existem ações provenientes de acidentes e quase-acidentes
com potencial de severidade A em atraso.
Não existem ações provenientes de incidentes ambientais emer-
genciais e de processo risco A em atraso.
Uso do PRG-Módulo TF para acompanhamento das ações.

5.6.2 Os tratamentos foram consistentes, chegando às causas raízes e


definindo ações efetivas?
O sistema deverá fornecer um mecanismo para controlar tanto as ações
corretivas quanto as ações preventivas. Ações efetivas são: aquelas que
previnem a recorrência dos eventos indesejados; estão sob o controle da
unidade; estão alinhadas aos objetivos e metas e; não introduzem outro
risco não aceito.

Verificar a qualidade das ações definidas, buscando:


• Coerência entre o evento e as causas raízes;
• Ações efetivas direcionadas às causas raízes.

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14/19 5. Incidentes

5.6.3 É realizada a verificação da eficácia das ações provenientes da in-


vestigação de acidentes e quase-acidentes e de tratamento de inci-
dentes ambientais?
A verificação da eficácia trata-se de uma atividade de análise e check,
onde se retorna ao plano de ação após todas as ações estarem concluí-
das, para determinar se foram eficazes no tratamento das causas básicas
e na resolução permanente do problema, garantindo que não haverá rein-
cidência.

Foi realizada a análise da eficácia em todos os acidentes e quase-aci-


dentes e incidentes ambientais concluídos há mais de 3 meses.
A verificação da eficácia para investigação de acidentes e quase-aciden-
tes é realizada por:
• Gestor da área - potencial de severidade A;
• Facilitador da célula - potencial de severidade B e C.

5.6.4 Colaboradores afastados por acidentes são monitorados?


O acompanhamento dos colaboradores afastados é importante, pois além
de demonstrar a preocupação da empresa com a melhora do colaborador,
propicia um retorno mais rápido às suas atividades.

Existe monitoramento.

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5. Incidentes 15/19

5.7 Aprendizado com Incidentes

5.7.1 Existe um processo para comunicar os aprendizados dos Aciden-


tes (CPTs), Incidentes de Segurança com potencial de severidade
A e Incidentes de Meio Ambiente Emergenciais e de Processo com
risco A?

O aprendizado com os eventos é fundamental para o processo de me-


lhoria contínua do sistema. Incidentes graves – severidade/risco A (reais
ou potenciais) devem ter seu aprendizado compartilhado com as demais
unidades da Gerdau. O propósito é repetir, permear e disseminar o apren-
dizado pela organização.

É utilizado o sistema LLC para divulgação do aprendizado.


A comunicação do aprendizado ocorre logo que seja finalizada a
investigação e não mais do que 30 dias do evento.
Todos os acidentes (Fatalidade e CPTs) , incidentes de seguran-
ça com potencial de severidade A e incidentes de meio ambiente
emergenciais e de processo com risco A foram comunicados para
as demais unidades, conforme padrão Gerdau.

5.7.2 A unidade possui um processo de comunicação interna dos apren-


dizados com acidentes CPTs e eventos com potencial de severida-
de/risco A ocorridos localmente e em outras unidades?
Sabemos que o incidente é um evento indesejável, porém, após aconte-
cido, devemos aproveitar ao máximo esta oportunidade de aprendizado,
para evitar ocorrências similares.

A divulgação ocorre em reunião com colaboradores que estão


expostos a riscos similares. Podendo ser reuniões de 5min, reu-
niões mensais, etc (utilizar sistema de reuniões já existente na
unidade, não é necessário criar reunião específica para estas co-
municações).

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16/19 5. Incidentes

5.7.3 É realizada uma análise do aprendizado para aplicabilidade na uni-


dade?

A unidade deverá verificar a aplicabilidade do aprendizado em sua planta.


Caso o aprendizado seja aplicável, deverá ser emitido um plano de ação
de forma a buscar evitar que uma ocorrência semelhante venha acontecer.
Também poderão ser distribuídas corporativamente lições aprendidas em
acidentes em virtude de sua importância, aplicação e padronização na
Gerdau, sendo estas de realização obrigatória.

Existe uma análise de aplicabilidade.


Plano de ação consistente e monitorado.
É realizada verificação de eficácia.

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5. Incidentes 17/19

5.8 Controle e Análise

5.8.1 Existe um controle estatístico de eventos, em conformidade com os


indicadores padronizados do GBS?
Os indicadores servem como direcionador para medir evolução, em aten-
dimento aos objetivos estratégicos da empresa, bem como para compara-
ção e evolução dos resultados.
Possui os indicadores padronizados do GBS para os processos
de Saúde e Segurança.

5.8.2 Existe um processo para identificar dados e causas provenientes


de acidentes e quase-acidentes?
O processo envolve um levantamento de causas e consequências, reais
ou potenciais, dos acidentes e quase-acidentes. Devem ser considerados
nesta análise todos os eventos com pessoas (CPTs e SPTs), bem como
todos os eventos A (CDMs e quase-acidentes).

Levantamento de dados provenientes de acidentes e quase-aci-


dentes.
Levantamento das causas dos acidentes e quase-acidentes.

5.8.3 Existe um processo para identificar repetitividade e classificar rela-


tos de atos, condições e procedimentos abaixo de padrão?
Este processo tem o objetivo de avaliar na base da pirâmide os desvios
e falhas repetitivas a fim de tratar de forma ampla uma causa comum e
apoiar os lideres na direção de ações de acordo com tendências identi-
ficadas (por exemplo: EPIs, ferramentas utilizadas, desvio de regras ou
normas, pressa, etc).

São identificados relatos repetitivos;


São classificados os relatos.

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18/19 5. Incidentes

5.8.4 Existe um processo para identificar repetitividade e classificar os


incidentes ambientais?

Este processo tem o objetivo de avaliar as falhas repetitivas a fim de


tratar de forma ampla uma causa comum e apoiar os lideres na direção
de ações de acordo com tendências identificadas.

São identificados incidentes repetitivos.

5.8.5 É realizada uma análise dos dados, causas e falhas, identificadas


nas questões 5.8.2, 5.8.3 e 5.8.4?
Essa análise deve fornecer feedback para ajustar o sistema de gestão
em saúde, segurança e meio ambiente e identificar oportunidades de
melhoria.
Pareto de dados provenientes de acidentes e quase-acidentes.
Pareto de causas dos acidentes e quase-acidentes.
Pareto da classificação dos relatos.
Pareto de dados provenientes de incidentes ambientais.

5.8.6 Os resultados das análises são utilizados de forma pertinente?

A unidade deve avaliar sistematicamente os resultados das análises de


acidentes, quase-acidentes, relatos e incidentes ambientais e tomar
ações preventivas e globais no sistema de saúde, segurança e meio
ambiente, buscando assim eliminar tendências.
As conclusões dessa análise servem também para direcionar campa-
nhas, programas e outras ações preventivas.

Verificar se as análises servem de input para:


• Identificación de incidentes repetitivos;
• Plan con acciones correctivas y preventivas;
• Realización de campañas, programas y otras prácticas preventi-
vas del sistema.

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5. Incidentes 19/19

5.8.7 Existe uma verificação de eficácia das ações provenientes dos re-
sultados destas análises?

Devem ser verificadas as tendências de dados, causas e falhas que so-


freram ações após as análises, considerando os resultados dos últimos
3 anos.

Tendências favoráveis, dados, causas e falhas que sofreram


ações em virtude das análises.

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Prática 6
Requisitos Legais, Outros
Requisitos e Controle de
Documentos
6. Requisitos Legais, Outros Requisitos e Controle de Documentos 1/8

6. Requisitos Legais, Outros Requisitos e


Controle de Documentos
É fundamental para o sucesso do Sistema de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
da Gerdau ter procedimentos que garantam a identificação das regulamentações
legais aplicáveis a cada atividade, produto ou serviço, bem como o correto registro e
controle de toda a documentação, tanto interna quanto externa.

Objetivo da prática
Essa prática visa ter um efetivo controle de identificação e avaliação de conformidade
com requisitos legais e outros requisitos pertinentes.
A prática também busca a efetividade do sistema de controle de documentos e re-
gistros de saúde, segurança e meio ambiente. O controle inclui a emissão, revisão,
aprovação, guarda e obsolescência de documentos e registros.

Subpráticas
6.1 Administração e Planejamento
6.2 Requisitos Legais e Outros Requisitos
6.3 Avaliação de Conformidade
6.4 Documentação do Sistema de Gestão
6.5 Registros
6.6 Participação em Fóruns

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2/8 6. Requisitos Legais, Outros Requisitos e Controle de Documentos

6.1 Administração e Planejamento

6.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática de requisitos legais, outros requisitos e con-
trole de documentos?
É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo
a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo e
pessoal adequados. Esse coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para tomar decisões e implementar políticas e práticas, de
acordo com os valores da Gerdau.

A coordenação da prática 6 é compartilhada entre a área de se-


gurança e a área de meio ambiente ou SSTMA para requisitos
legais e o TG que é responsável por controle de documentos da
unidade.

6.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer sua função?
A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário para
o desempenho das funções de responsável da prática.

Treinamentos:
‚‚ SGSS - Sistema Gerdau de Saúde e Segurança
‚‚ SGA – Sistema Gerdau de Gestão Ambiental
‚‚ ISO 14001, OHSAS 18001 e ISO 9001

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6. Requisitos Legais, Outros Requisitos e Controle de Documentos 3/8

6.2 Requisitos Legais e Outros Requisitos

6.2.1 A unidade identifica os requisitos legais de saúde, segurança e meio


ambiente aplicáveis?
O procedimento para gerenciar os requisitos legais deve identificar todas
as regulamentações que podem ser aplicadas das atividades, produtos e
serviços da unidade. O processo de identificação resultará em uma lista de
regulamentações aplicáveis localmente.
A unidade deverá regularmente verificar se novos requisitos foram estabele-
cidos e se são aplicáveis à unidade.

Existe procedimento atualizado para identificar e controlar os re-


quisitos legais e outros aplicáveis.
Há uma lista com todos os requisitos de saúde, segurança e meio
ambiente aplicáveis na unidade.
Os documentos legais encontram-se devidamente arquivados e
identificados.
A lista dos requisitos legais está atualizada.
Há uma lista correlacionando os aspectos ambientais à respectiva
legislação.
Existe consulta e revisão periódica para verificar se não existem
novos requisitos a serem atendidos.

6.2.2 Há um sistema para identificar licenças e autorizações externas ne-


cessárias para operação?
Esse item tem como intenção identificar todos os requisitos legais, tais
como: licenças de operação, outorgas, alvarás de funcionamento, licen-
ças para utilização de produtos químicos, utilização de produtos radio-
ativos, etc.

Identificação de autorizações externas para operação.


Estão definidas as responsabilidades por esta gestão.
Todas as licenças, autorizações e respectivas condicionantes
encontram-se devidamente atualizadas, atendidas e disponíveis.

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4/8 6. Requisitos Legais, Outros Requisitos e Controle de Documentos

6.2.3 Foram identificados outros requisitos aplicáveis à unidade?

Entende-se por outros requisitos aqueles que não possuem cunho legal,
mas que a unidade também deve atender, em virtude de outras normas,
acordos realizados, especificações, etc.

Foram também identificados outros requisitos de saúde, seguran-


ça e meio ambiente.

6.2.4 A unidade comunica os requisitos legais aplicáveis às partes inte-


ressadas pertinentes?
A unidade deverá identificar quais indivíduos e partes interessadas deve-
rão ser informados sobre cada regulamentação e determinar os métodos
de comunicação, conforme matriz de relacionamento elaborada na pra-
tica 10 – Comunicações. Um fluxo de comunicação com as partes inte-
ressadas deverá definir o que se comunica, quem realiza a comunicação
e quando a comunicação será feita, bem como o meio de comunicação
(e-mail, telefone, cartas, comunicados, reuniões, etc.).

As partes interessadas foram identificadas.


As informações relevantes sobre exigências legais estão sendo
comunicadas às partes interessadas pertinentes.
Os gestores conhecem os requisitos legais mais relevantes apli-
cáveis às suas áreas.

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6. Requisitos Legais, Outros Requisitos e Controle de Documentos 5/8

6.3 Avaliação da Conformidade

6.3.1 Está estabelecido, implementado e mantido o procedimento para


avaliar periodicamente a conformidade com os requisitos legais
aplicáveis e outros requisitos?
Além de identificar os requisitos de saúde, segurança e meio ambiente
aplicáveis, a unidade deve avaliar seu atendimento e elaborar um plano
de ação, com responsáveis e prazos, para itens não atendidos. Deve
também manter evidências do atendimento de cada requisito e da ava-
liação de seu cumprimento.

Existe procedimento para avaliação da conformidade dos requisi-


tos aplicáveis à unidade.
Evidências de atendimento são mantidas.
Itens não atendidos possuem um plano de ação.
É realizada uma verificação de eficácia das ações.

6.3.2 São realizadas avaliações periódicas de atendimento aos requisitos


legais e outros?
A unidade deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para
avaliar periodicamente o atendimento aos requisitos legais aplicáveis. As
avaliações devem ser anuais e realizadas por terceiros à unidade.

Avaliação anual de atendimento aos requisitos aplicáveis realizada


por terceiros à unidade.

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6/8 6. Requisitos Legais, Outros Requisitos e Controle de Documentos

6.4. Documentação do Sistema de Gestão

6.4.1 Foram estabelecidos, implementados e mantidos padrões para con-


trolar os documentos do sistema de saúde, segurança e meio am-
biente da unidade?
Deverá haver um procedimento contendo claras responsabilidades pela
criação e controle da documentação, como: identificar, corrigir, revisar,
inserir modificações e realizar atualizações. É necessária a identificação
adequada dos documentos, para que o controle seja efetivo.

Documentos de saúde, segurança e meio ambiente fazem parte do


controle de documentos da unidade.

6.4.2 Todos os documentos de origem externa, pertinentes ao sistema


de saúde, segurança e meio ambiente da unidade são devidamente
identificados e controlados?
Os documentos de origem externa (como cartas, notificações, etc),
quando necessário, devem ser identificados, tratados e respondidos,
com distribuição controlada.

Todos os documentos de origem externa de saúde, segurança e


meio ambiente são identificados.
São tratados e respondidos, quando necessário.
Sua distribuição é controlada.

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6. Requisitos Legais, Outros Requisitos e Controle de Documentos 7/8

6.5 Registros

6.5.1 Foram identificados todos os registros necessários do sistema de


saúde, segurança e meio ambiente?
Registro é um tipo de documento que fornece evidências de atividades
realizadas ou resultados obtidos. (exemplo: inspeções, atas, campanhas
de promoção, relatórios de monitoramento, ações corretivas entre ou-
tros). Alguns registros são considerados vitais, pois podem ter variáveis
legais e jurídicas, devendo às vezes ser arquivados por muito tempo
(exemplo: relatórios de investigação, fichas de recebimento de EPI,
ASO, autos de infração, prontuário médico, entre outros).

Registros de saúde, segurança e meio ambiente identificados.


Registros legais identificados.

6.5.2 Há um procedimento implementado para controlar todos os regis-


tros identificados?
Os procedimentos para controle dos registros devem contemplar pelo
menos suas identificações, os locais de armazenamento, tempo de re-
tenção, responsáveis pelos registros e indexação.

Registros de saúde, segurança e meio ambiente, incluídos no


controle de registros da unidade.
Os registros são identificados e organizados.
São facilmente rastreáveis.
Proteção contra danos, deterioração ou perda.
Backup de segurança dos registros, quando a armazenagem ele-
trônica estiver envolvida.
Especificação de períodos de retenção.

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8/8 6. Requisitos Legais, Outros Requisitos e Controle de Documentos

6.6. Participação em Fóruns

6.6.1 O representante de Meio Ambiente ou SSTMA da unidade participa


rotineiramente em fóruns locais e regionais?
O representante de meio ambiente ou SSTMA deve participar rotinei-
ramente de fóruns locais e regionais para acompanhar e influenciar as
tendências restritivas de legislação. Para fóruns federais, a participação,
quando aplicável, é solicitada pelo corporativo.
Além da participação em fóruns, também é importante o relacionamento
com associações empresariais, ONGs, comunidades, que possam influen-
ciar os aspectos legais. Há necessidade de estar atento às tendências e
agir preventivamente.

Participação em fóruns locais e regionais.


Relacionamento com associações, ONGs, comunidade.

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Prática 07

Preparação e Atendimento
à Emergência
7. Preparação e Atendimento à Emergência 1/9

7. Preparação e Atendimento à Emergência


É da competência dos gestores da Gerdau identificar os possíveis cenários de emer-
gências, e ter planos de emergência para sua área, onde todas as pessoas envol-
vidas no atendimento estejam habilitadas e prontas para entrar em ação, e cada
colaborador esteja informado e treinado sobre como proceder nesses casos.

Objetivo da prática
Uma efetiva preparação para emergências significa planejar e praticar antecipada-
mente todas as possíveis situações emergenciais que possam ocorrer na unidade,
minimizando consequências às pessoas, equipamentos, materiais e meio ambiente.

Subpráticas
7.1 Administração e Planejamento
7.2 Identificação dos Cenários de Emergências
7.3 Plano de Emergência
7.4 Sistema de Proteção, Detecção, Acionamento e Resgate de Emergências
7.5 Brigada de Emergência
7.6 Simulados

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2/9 7. Preparação e Atendimento à Emergência

7.1 Administração e Planejamento

7.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, administrar


e desenvolver o sistema de preparação e atendimento a emergên-
cias?
É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo
a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo e
pessoal adequados. Esse coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para tomar decisões e implementar políticas e práticas de
acordo com os valores da Gerdau.

Coordenador da prática 7 é o responsável de segurança, de meio


ambiente, de SSTMA ou o coordenador geral de emergência da
unidade.

7.1.2 Esse coordenador recebeu treinamento compatível e adequado


para exercer tal função?
A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário
para o desempenho das funções de dono da prática.

Treinamentos:
‚‚ SGSS - Sistema Gerdau de Saúde e Segurança
‚‚ SGA - Sistema Gerdau de Gestão Ambiental
‚‚ Gestão de Crises

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7. Preparação e Atendimento à Emergência 3/9

7.2 Identificação dos Cenários de Emergências

7.2.1 Todos os cenários de potenciais emergências foram identificados e


classificados?
Os cenários devem ser identificados, utilizando-se um critério para ava-
liar as emergências, como por exemplo: APP, levantamento de aspectos
e impactos, históricos de acidentes ocorridos, requisitos legais, etc.
A identificação criteriosa de todos os cenários de emergências poten-
ciais da unidade é o primeiro passo para a elaboração de um bom plano
de emergência. Devem ser considerados cenários internos e externos à
unidade.
Critério utilizado para identificar os cenários.
Lista de cenários de emergências.
Cenários identificados de situações de emergência potenciais,
tanto internos, como externos.

7.2.2 O levantamento dos cenários de emergência foi realizado com en-


volvimento das áreas da unidade?
A participação e envolvimento dos colaboradores é fundamental, pois
são pessoas que conhecem profundamente o processo; situações de
emergências da sua área; históricos de acidentes e incidentes ambien-
tais; etc.
Evidenciada a participação das áreas envolvidas na identificação
dos cenários de emergência.

7.2.3 Existe um sistema para avaliar os cenários, sempre que houver mu-
danças significativas em áreas, processos, máquinas, equipamen-
tos, etc.?
Os cenários devem ser verificados anualmente e revisados sempre que
houver modificações substanciais.
Alterações provenientes da pratica 9 (Gestão das Modificações), devem
ser consideradas para revisão de cenários, quando aplicável.
Há uma lista atualizada de cenários de emergências.
Foi evidenciado que as análises de modificações alimentam essa
revisão.

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4/9 7. Preparação e Atendimento à Emergência

7.3 Plano de Emergência

7.3.1 Existe um plano de emergência documentado e atualizado na unida-


de?
O plano de emergência é um documento muito importante para geren-
ciamento de todas as situações de emergências potenciais. Do plano
de emergências é possível estabelecer todas as ações para tratar pre-
ventivamente os cenários identificados, bem como as respostas obtidas
durante uma intervenção.

O plano de emergência encontra-se atualizado em conformidade


com os cenários de riscos identificados na subprática 7.2.1.
O plano de emergência contempla procedimentos gerais de emer-
gências:
• Acidentes pessoais;
• Acionamento do plano;
• Incêndio ou explosão;
• Vazamentos e derramamentos;
• Radioatividade;
• Controle de materiais perigosos.
O procedimento contempla riscos específicos da unidade.
A unidade possui ao menos uma versão do plano de emergência
impresso, em local conhecido.

7.3.2 As responsabilidades das pessoas envolvidas no plano de emer-


gência encontram-se devidamente definidas?
Todas as responsabilidades devem estar definidas e comunicadas para
o pleno atendimento do plano de emergência.
Nesse item deve ser verificada a existência de responsabilidade para
toda a liderança, coordenador geral da emergência, equipe de brigadis-
tas, equipe de comunicação e equipe de saúde, segurança e meio am-
biente.

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7. Preparação e Atendimento à Emergência 5/9

As responsabilidades estão claras e bem definidas.


Os envolvidos no plano de emergência foram formalmente treina-
dos e comunicados sobre suas responsabilidades.
Os envolvidos conhecem as suas responsabilidades.

7.3.3 Os procedimentos a seguir durante uma emergência foram devida-


mente comunicados e documentados?
A comunicação dos procedimentos de emergências deve ser realizada
de forma contínua, garantindo que todos os colaboradores, prestadores
de serviço e visitantes da unidade saibam como proceder durante possí-
veis situações emergenciais.

As principais recomendações do plano de emergência são comu-


nicadas aos novos colaboradores e contratados durante a integra-
ção.
O plano de emergência, quando modificado e revisado, é formal-
mente comunicado aos colaboradores envolvidos.
O ramal para comunicação de emergências é conhecido por todos
(ex. ramal 5000).
Em cada área da unidade encontram-se devidamente sinalizadas e
identificas as rotas de fuga e pontos de encontro.
Emergências específicas da área também são comunicadas aos
envolvidos.

7.3.4 Estão descritos no Levantamento de Contatos os contatos dos pú-


blicos externos em caso de emergências?
Este levantamento deve ser elaborado para facilitar e agilizar o contato
com partes interessadas, bem como definir o responsável pelo contato.
É na prática 10 (Comunicações), que estão definidos todos os critérios
para elaboração do Levantamento de Contatos.

Contatos em caso de emergência identificados no Levantamento.

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6/9 7. Preparação e Atendimento à Emergência

7.4 Sistema de Proteção, Detecção,


Acionamento e Resgate de Emergências

7.4.1 Os sistemas de proteção e detecção existentes encontram-se devi-


damente distribuídos na unidade e em boas condições?
Todos os sistemas de proteção e detecção de emergências (extinto-
res, hidrantes, detectores de fumaça, alarmes, sprinklers, iluminação
de emergência, material para contenção de vazamento, etc), são fun-
damentais para minimizar consequências destes eventos emergências
caso ocorram.
O dimensionamento destes equipamentos deve atender às necessida-
des da unidade e aos requisitos legais aplicáveis.
Todos os equipamentos deverão passar por avaliações de condições fí-
sicas periodicamente, e essas avaliações deverão estar contempladas
na prática 3.

Os equipamentos de proteção e detecção estão devidamente in-


ventariados.
Atendem a todos os riscos identificados.
Encontram-se em conformidade com as especificações legais apli-
cáveis.
Apresentam boas condições de uso.

7.4.2 Os equipamentos de resgate e primeiros socorros encontram-se


devidamente distribuídos na unidade e em boas condições?
Todos os sistemas de resgate e primeiros socorros (macas, colete cer-
vical, caixa de primeiros socorros, ambulância, desfibrilador, etc.) e o
ambulatório médico são de grande importância para garantir os primei-
ros atendimentos aos acidentados. Os sistemas de resgate e primeiros
socorros devem também ter suas condições físicas avaliadas periodica-
mente (prática 3).
Os equipamentos de primeiros socorros e resgate:
• Estão instalados, adequados e sinalizados.
• Encontram-se em perfeito estado de uso e conservação.
• Possuem especificação que atende às emergências da unidade.

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7. Preparação e Atendimento à Emergência 7/9

7.4.3 As máquinas e equipamentos com partes móveis e com possibilida-


de de agarramento possuem botões para acionamento de emergên-
cia?
Todas as máquinas e equipamentos devem estar providos desses acio-
namentos, pois em caso de emergências, serão utilizados para prevenir
consequências graves e garantir segurança, até que todas as situações
estejam devidamente controladas.
Nota: os botões de emergência nunca devem ser utilizados para bloque-
ar um equipamento.

Máquinas e equipamentos com partes móveis identificados e com


os necessários botões de parada de emergência determinados
através de uma avaliação do risco.
Os botões de emergência encontram-se devidamente identificados
e apresentam boas condições de uso.

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8/9 7. Preparação e Atendimento à Emergência

7.5 Brigada de Emergência

7.5.1 Existe uma brigada para atendimento às emergências?


A existência de uma equipe de brigada de emergência é fundamental
para garantir o pleno atendimento em situações de combate a princípios
de incêndio, vazamento de óleo/produto químico, atendimento de primei-
ros socorros e abandono de área. Essa equipe deve ser dimensionada
em atendimento às exigências legais existentes. A atividade do brigadis-
ta é voluntária, entretanto, para garantir a eficácia do atendimento em
casos de emergências é necessário que sejam estabelecidos critérios
para seleção desses brigadistas.

Existem brigadistas em número suficiente para atender às emer-


gências da unidade.
Todas as áreas/células/turnos possuem representantes na brigada
de emergência.
O dimensionamento da brigada de emergência encontra-se em
conformidade com os requisitos legais da localidade.
Existe um critério para seleção dos brigadistas.

7.5.2 A brigada foi devidamente capacitada para atender a todos os cená-


rios emergenciais?
Manter a equipe capacitada para atendimento de emergências é funda-
mental para a eficácia de um plano de emergência. Capacitações devem
ser programadas e realizadas, focando todos os assuntos e ações perti-
nentes aos cenários de emergências identificados.

Os treinamentos programados foram realizados.


Os membros da brigada estão devidamente identificados.

7.5.3 São realizadas reuniões periódicas com todos os brigadistas?


Reuniões periódicas com a equipe da brigada devem ser realizadas para
avaliar o desenvolvimento da equipe e as necessidades de melhorias,
bem como para manter seus participantes devidamente motivados.

São realizadas reuniões com a equipe da brigada.


Os assuntos abordados na reunião estão devidamente registrados
e tratados.

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7. Preparação e Atendimento à Emergência 9/9

7.6 Simulados

7.6.1 São realizados simulados do plano de emergências?


O propósito da realização de simulados é testar a eficiência dos planos
e treinar o pessoal nas respostas a emergências. Um cronograma para
realização dos simulados que inclua todos os cenários é importante para
garantir o conhecimento dos colaboradores, bem como oportunidades
de melhorias no processo.

Existe um cronograma de simulados.


Encontra-se devidamente atendido.
Todos os cenários de emergências potenciais fazem parte do cro-
nograma de simulados.

7.6.2 As situações de melhorias observadas durante os simulados são


devidamente avaliadas e tratadas?
Após a realização dos simulados deve ser feita uma reunião com todos
os envolvidos nos exercícios, avaliando os pontos fortes e as oportunida-
des de melhorias observadas.
Deve-se estabelecer ações para que as oportunidades de melhorias
identificadas sejam corrigidas.

Existe uma reunião pós-simulado com os envolvidos.


Existe um relatório para cada simulado realizado.
As oportunidades de melhorias identificadas encontram-se devida-
mente tratadas.
Os botões de emergência encontram-se devidamente identificados
e apresentam boas condições de uso.

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Prática 8

Regras e Permissão
de Trabalho
8. Regras e Permissão de Trabalho 1/10

8. Regras e Permissão de Trabalho


Na Gerdau, todo colaborador ou prestador de serviço só deve assumir uma tarefa ou
atividade se possuir permissão expressa, se estiver treinado para tal e possuir pleno
entendimento das orientações necessárias para realizar o trabalho com comporta-
mentos e atitudes adequados, dentro das regras específicas de saúde e segurança.

Objetivo da prática
Perdas acidentais relacionadas a atividades críticas podem ser reduzidas mediante
cumprimento e prática de regras estabelecidas. As regras servem de base para refe-
renciar o comportamento dos colaboradores em suas atividades.

Subpráticas
8.1 Administração e Planejamento
8.2 Regras Gerais
8.3 Regras Específicas
8.4 Revisão das Regras
8.5 Permissão de Trabalho
8.6 Habilitação para Operação
8.7 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

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2/10 8. Regras e Permissão de Trabalho

8.1 Administração e Planejamento

8.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática de regras e permissão de trabalho?
É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo
a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo
e pessoal adequados. Este coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para tomar decisões e implementar políticas e práticas de
acordo com os valores da Gerdau.

Coordenador dessa prática é um gestor de área industrial.

8.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer esta função?
A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário para
o desempenho das funções de responsável da prática.

Treinamentos:
• SGSS - Sistema Gerdau de Saúde e Segurança

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8. Regras e Permissão de Trabalho 3/10

8.2 Regras Gerais

8.2.1 Existem regras gerais de saúde e segurança escritas para a unidade?


Diferente dos padrões e procedimentos (que são instruções), as regras têm
o propósito de guiar comportamentos e ações. As regras devem ser claras,
curtas e precisas, de maneira que permitam seu fácil entendimento.

As regras gerais da Gerdau estão aplicadas.

8.2.2 As regras foram distribuídas e comunicadas a todos os colaborado-


res e são parte da integração de novos colaboradores e prestadores
de serviço?
As regras gerais são um tipo de controle administrativo para bloqueio
de risco. Portanto, seu conhecimento e compreensão são importantes
para buscar um comportamento seguro. É necessário que sua divulga-
ção cubra colaboradores diretos e prestadores de serviços que estejam
na unidade. As regras gerais devem ser parte da integração de novos
colaboradores e terceiros.

Colaboradores próprios e terceiros conhecem as regras.


Existe registro do treinamento anual e evidência de divulgação
das regras.

8.2.3 As regras gerais estão exibidas em locais que reforçam sua men-
sagem e propósito e estão em boas condições de conservação e
limpeza?
O objetivo de exibir as regras em locais estratégicos é reforçar sua men-
sagem e propósito.
Adicionalmente, o uso de símbolos universais deve ser considerado,
para facilitar o entendimento por pessoas que falem outra língua.

Existe comunicação visual atualizada e exibida nas áreas.


Estão em bom estado de conservação.

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4/10 8. Regras e Permissão de Trabalho

8.3 Regras Específicas

8.3.1 Foram elaboradas regras específicas para equipamentos, áreas, ati-


vidades e etc. para a unidade?
Para áreas, tarefas ou atividades e equipamentos considerados críticos
à saúde e segurança, devem ser elaboradas regras específicas de forma
a orientar comportamentos e atitudes seguras. Colaboradores das áre-
as afetadas devem ser envolvidos na criação das regras e devem usar
dados históricos, como CPTs, SPTs, desvios com alto potencial de risco,
cartões de observação comportamental, lista de tarefas, requisitos regu-
latórios, padrões, tarefas críticas e avaliação de perigos.

Foram identificadas e elaboradas regras específicas para:


• Áreas consideradas críticas;
• Equipamentos considerados críticos;
• Atividades consideradas críticas.

8.3.2 As regras específicas foram comunicadas aos colaboradores?


O conhecimento e compreensão das regras são importantes na busca
do comportamento adequado. É necessário que a divulgação contemple
os colaboradores próprios e terceiros que tenham vínculo com a área,
equipamento ou atividade que aplique a regra. As regras específicas de-
vem fazer parte da integração geral de colaboradores próprios e tercei-
ros e também da integração à área ou cargo.
Colaboradores próprios e terceiros conhecem as regras específicas.
Existe registro de treinamento e os colaboradores recebem uma
cópia das regras.

8.3.3 As regras específicas estão exibidas em locais que reforçam suas


mensagens e estão em bom estado de conservação e limpeza?
O objetivo de exibir as regras em locais estratégicos é reforçar sua men-
sagem e propósito.
Adicionalmente, o uso de símbolos universais deve ser considerado para
permitir o entendimento por pessoas que falem outro idioma.

Existem comunicação visual atualizada e exibida nas áreas.


Estão em bom estado de conservação.

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8. Regras e Permissão de Trabalho 5/10

8.4.Revisão das Regras

8.4.1 Existe um sistema para avaliação e revisão periódica das regras ou


quando ocorrem mudanças nas instalações, processos ou equipa-
mentos?
Deve haver um método estruturado para avaliar as regras ao menos a
cada 2 anos e revisá-las, se necessário. Tarefas críticas, análises de
acidentes, afastamentos médicos e entrevistas, são algumas informa-
ções importantes como entradas para avaliação das regras. Na prática
9, deve-se verificar a existência e funcionamento de um sistema para
avaliar e revisar as regras quando ocorrem mudanças nas instalações,
processos, ou equipamentos. Regras obsoletas devem ser descartadas
e retiradas de uso.

Verificada análise ou revisão a cada 2 anos.


Mudanças geram análises ou revisões.

8.4.2 Cada colaborador recebe uma revisão total das regras quando ocor-
rem mudanças?
Essa revisão é uma discussão/apresentação das novas regras.

Revisões aplicadas.

8.4.3 Existe algum mecanismo que permita que os colaboradores partici-


pem da revisão/preparação das regras?
Os meios para receber sugestões dos colaboradores podem ser: pesqui-
sas, discussões em grupo, reuniões, fóruns de revisão, etc.

Operadores participam da emissão e revisão das regras.

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6/10 8. Regras e Permissão de Trabalho

8.5 Permissão de Trabalho

8.5.1 Foram identificadas as atividades de alto risco, que requerem permis-


sões de trabalho?
Trabalhos que requerem permissão:
• Espaço confinado;
• Trabalho a quente;
• Escavações;
• Trabalho com fonte de energia;
• Trabalho em altura;
• Grandes içamentos;
• Produtos químicos;
• Radiação.

Existe uso de PT para todas as atividades listadas aplicáveis à


unidade.
Modelos corporativos de PT utilizados.

8.5.2 Existe um procedimento para emissão e liberação de permissões de


trabalho?
O procedimento deve descrever o método para obtenção das permis-
sões durante os turnos de trabalho, condições para emitir e liberar as
permissões, assim como especificar o pessoal que tem autoridade para
fazer os diferentes tipos de PT e a gestão e arquivo dos registros.

O procedimento contempla todos os aspectos requeridos.


É responsabilidade dos gestores e facilitadores a liberação das
PTs em suas áreas.

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8. Regras e Permissão de Trabalho 7/10

8.5.3 Existem emissores e liberadores de PT autorizados?


Deve existir um número adequado de emissores e liberadores de PT
na unidade, devidamente treinados nas situações que necessitam PTs.
Deve haver emissores e liberadores em todas as áreas e devem ser
identificados.

Há ao menos um liberador de PT por área.


Todos os emissores e liberadores foram treinados.
Há uma avaliação com 70% de acerto para aprovação.
Emissores e liberadores estão identificados.

8.5.4 Os colaboradores que realizam tarefas que necessitam de permis-


são, recebem treinamento sobre o procedimento de permissões de
trabalho?
Todo colaborador envolvido em trabalho de alto risco que requeira PT
deve receber treinamento sobre o procedimento de PT.

Todos colaboradores treinados.

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8/10 8. Regras e Permissão de Trabalho

8.6. Habilitação para Operação

8.6.1 Estão identificadas as necessidades de habilitação ou certificação de


operadores exigidas por lei, padrões ou diretrizes?
Muitos equipamentos e processos considerados perigosos requerem
permissões, licenças ou certificações para operação. Processos ou ati-
vidades como trabalho em altura, equipamentos móveis, pontes rolantes,
eletricistas, operadores de empilhadeira etc, podem requerer permissões
locais específicas, reguladas por lei, pelo governo ou pela Diretriz de Ris-
cos Críticos.

Foram identificadas todas as operações e atividades que necessi-


tam de certificação ou autorização.
Foram identificados os requisitos para cada certificação/autorização.
Identificação com base nos riscos críticos e legislação aplicável.
Todos que realizam essas atividades estão capacitados e auto-
rizados.

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8. Regras e Permissão de Trabalho 9/10

8.7. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

8.7.1 Foram identificadas as necessidades de EPI para a unidade?


A identificação de necessidade de EPI pode se basear em avaliações e
análises de tarefas, riscos, análise de acidentes ou quase acidentes, regu-
lações, padrões, etc.

Houve uma análise para identificação de necessidade de EPI.


Existem EPIs identificados por área, por cargo, por atividade.
Foram identificados também EPIs para visitantes.
São utilizados capacetes com jugulares.

8.7.2 Foram definidos EPIs requeridos por cargo, por função, por atividade
para colaboradores, terceiros e visitantes?
É importante a unidade possuir procedimentos específicos para cada EPI
em uso. Esses procedimentos devem incluir, no mínimo, uma descrição
do EPI, aplicação, instruções de uso, vida útil estimada, higienização e
descarte.

Todo EPI possui uma ficha ou padrão específico assegurando que


é designado a proteger o perigo identificado.
Existem matrizes de EPIs necessários por cargo ou função, ativi-
dade e lugar.

8.7.3 Existe um sistema para avaliar novos EPIs?


Todo novo EPI deve passar por testes antes de ser aprovado para uso.
Esses testes consistem em disponibilizar modelos para alguns operadores
e acompanhar sua performance por determinado período.
Outros testes destrutivos também podem ser conduzidos.
Existe um procedimento para avaliar novos EPIs.
Existe uma ficha para registro das avaliações de novos EPIs.

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10/10 8. Regras e Permissão de Trabalho

8.7.4 A unidade se empenha em reduzir o uso de EPIs implementando con-


troles de engenharia?
O uso do EPI é importante, porém mais importante é a unidade demons-
trar que não está limitada apenas à este tipo de controle. Atuar na fonte,
reduzindo o risco ou eliminado o perigo com medidas de engenharia evi-
dencia uma maturidade maior em segurança da unidade.

Existem registros de redução de perigos através de eliminação,


substituição ou controles de engenharia.
Existem estudos ou ações recentes para eliminação, substituição
ou controles de engenharia.

8.7.5 Existe algum sistema que assegure que os colaboradores que re-
queiram EPIs específicos são atendidos?
Existem pessoas que podem necessitar de EPIs especiais, como óculos
com lentes de grau, proteção auditiva diferenciada, botas de segurança
ortopédicas, etc.

Existe procedimento.
Entrevistar colaboradores afetados sobre o processo de obtenção
de EPIs especiais.

8.7.6 EA unidade possui um sistema de controle de entrega e substituição


de EPIs?

Existe controle de entrega de EPI e se mantém registro dessa


entrega, para cada colaborador.

8.7.7 São avaliados a conformidade dos EPIs e seu uso pelos operadores?
Existe uma avaliação de uso e conformidade dos EPIs. Tal avaliação é
importante para garantir o uso correto.

A inspeção de uso de EPI é parte do programa de IGPs.


Há verificação de uso de EPI durante a hora da segurança.
Se realiza inspeção de uso de EPI durante as auditorias de padrão
ou observações comportamentais.

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Prática 9

Gestão de Modificações
9. Gestão de Modificações 1/7

9. Gestão de Modificações
Desenvolvimento e mudança fazem parte do cotidiano operacional da Gerdau, onde
toda inovação ou modificação em processos, equipamentos e materiais tem um ge-
renciamento de padronização próprio, que considera, criteriosamente, tudo o que
pode afetar as pessoas quanto à saúde, segurança e meio ambiente.

Objetivo da prática
Modificações possuem características que podem introduzir novos perigos e riscos
a saúde, a segurança, assim como gerar novos aspectos e impactos ao meio am-
biente. Portanto, deve existir um cuidadoso planejamento e acompanhamento de
sua implementação. A execução e o controle efetivo das ações preventivas propos-
tas após a identificação dos perigos/riscos e aspectos/impactos, devem ser eficazes
para evitar danos futuros.
Essa prática tem o objetivo de padronizar a Gestão de Modificações em processos,
equipamentos, materiais ou outros elementos relevantes à saúde, segurança, meio
ambiente, operação e manutenção.
A Gestão de Modificações deve ser executada continuamente em todas as unidades
da Gerdau.

Subpráticas
9.1 Administração e Planejamento
9.2 Sistema de Gestão de Modificações

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2/7 9. Gestão de Modificações

9.1 Administração e Planejamento

9.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática gestão de modificações?
É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo
a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo e
pessoal adequados. Esse coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para tomar decisões e implementar políticas e práticas, de
acordo com os valores da Gerdau.

Coordenador da prática 9 é o gestor de engenharia ou de manu-


tenção.

9.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer tal função?
A capacitação apropriada para o coordenador é um requisito necessário
para desempenhar suas funções como responsável da prática.

Treinamentos:
‚‚ SGSS - Sistema Gerdau de Saúde e Segurança
‚‚ SGA – Sistema Gerdau de Gestão Ambiental
‚‚ Gestão de Modificações

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9. Gestão de Modificações 3/7

9.2 Sistema de Gestão de Modificações

9.2.1 A unidade possui critério que defina para quais tipos de modifica-
ções é requerida análise dos impactos gerados em saúde, seguran-
ça, meio ambiente, operação e manutenção?
Para garantir prazo, pessoal, recursos e compromissos adequados é impor-
tante ter uma metodologia que suporte a análise dos impactos gerados para
a saúde, segurança, meio ambiente, operação e manutenção, inerentes às
modificações.
Entende-se por modificação qualquer alteração em uma instalação indus-
trial ou processo, que modifique a condição para a qual ela foi projetada,
analisada e aprovada, conforme critérios de engenharia, padrões operacio-
nais e atendimento aos requisitos legais aplicáveis, inclusive modificações
propostas por projetos de melhoria: Seis Sigma, GSPs e Ideias.

Existe um critério que defina o que é uma modificação.


São avaliados os impactos em saúde, segurança e meio ambiente.
São avaliados os impactos na operação e na manutenção.

9.2.2 São realizadas análises dos impactos gerados em saúde, seguran-


ça, meio ambiente, operação e manutenção para todas as modifica-
ções, conforme critério estabelecido?
A Gestão das Modificações foi concebida para possibilitar o correto tra-
tamento das modificações que necessitem uma análise de riscos, pos-
sibilitando a necessária atenção aos aspectos relacionados à saúde,
segurança, meio ambiente, operação e manutenção.

Todas as modificações que se enquadram no critério foram ava-


liadas.

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4/7 9. Gestão de Modificações

9.2.3 Todas as modificações enquadradas nos critérios estabelecidos


foram devidamente registradas no PRG- Portal da Rotina Gerdau,
módulo Gestão de Modificações?
Todas as aprovações, análises e comentários devem ser registrados no
PRG, módulo Gestão de Modificações. Porém, o sistema não elimina ou
substitui as discussões, reuniões e visitas ao local da modificação.
O sistema auxilia o coordenador da modificação, no acompanhamento
da implantação da modificação.
O sistema contempla as seguintes etapas: solicitação, aprovação da so-
licitação, parecer técnico, plano de ação, treinamento na modificação
e atualização da documentação, aprovação da execução, entrada em
operação, análise crítica da modificação e seu encerramento.

A unidade utiliza o PRG para gerenciar suas modificações, contemplan-


do as seguintes etapas:
• Solicitação da modificação;
• Aprovação da solicitação;
• Parecer técnico;
• Plano de ação da modificação;
• Treinamento e atualização da documentação;
• Aprovação da execução da modificação;
• Entrada em operação da modificação;
• Análise crítica e encerramento da modificação.

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9. Gestão de Modificações 5/7

9.2.4 Existe na unidade uma equipe multidisciplinar treinada na metodo-


logia de gestão de modificação, e conhecem seus papéis e respon-
sabilidades?
É necessário para o processo que a equipe multidisciplinar receba o trei-
namento apropriado. A unidade deve indicar os aprovadores, coordena-
dores e especialistas que cumprirão seus papéis dentro do fluxo.
O aprovador da modificação é o gestor do local da modificação proposta
ou um usuário com perfil específico para aprovação. Suas responsabili-
dades são: aprovar a solicitação de modificação, nomear o coordenador
da modificação, aprovar a execução, fazer análise crítica e encerrar a
modificação.
O coordenador da modificação é um colaborador que tenha recebido
capacitação em Análise de Riscos e tenha conhecimento relacionado à
modificação a ser implementada. Suas responsabilidades correspondem
à análise da modificação proposta, consulta a especialistas, elaboração
do plano de ação, nomeação de responsáveis pelos treinamentos e atu-
alização de documentos, além da realização da análise crítica.

Existem na unidade pessoas capacitadas para realizar as seguintes


etapas da gestão de modificações:
• Aprovação da solicitação de modificação;
• Coordenação da modificação;
• Aprovação da execução da modificação;
• Entrada em operação da modificação;
• Análise crítica e encerramento da modificação.

9.2.5 São utilizadas técnicas complementares de identificação e análise


dos riscos de uma modificação, quando requerido pelo sistema?
Dependendo do tipo e do tamanho da modificação a ser realizada, pode
ser necessária a utilização de técnicas mais elaboradas de identificação
e análise de riscos, tais como APP, FMEA, HAZOP, Árvore de causas
e outras aplicáveis. Os coordenadores da modificação devem possuir
conhecimentos básicos nessas ferramentas, de modo a saber quando
podem ou devem ser utilizadas.
Os coordenadores das modificações receberam capacitação em
ferramentas de identificação e análise de riscos.

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6/7 9. Gestão de Modificações

9.2.6 São envolvidos todos os especialistas necessários a cada modifi-


cação, para identificar e avaliar os impactos gerados à saúde, segu-
rança, meio ambiente, operação e manutenção?
Os especialistas devem conhecer a área de abrangência da modificação,
de forma a contribuir para uma análise detalhada dos possíveis riscos a
saúde, segurança e meio ambiente, eliminando ou minimizando-os.

São envolvidos todos os especialistas necessários a cada modifi-


cação, que consideram os impactos gerados à saúde, segurança e
meio ambiente.
São envolvidos todos os especialistas necessários a cada modi-
ficação, que consideram os impactos gerados na operação e na
manutenção.

9.2.7 Os pareceres técnicos dos especialistas são considerados na elabo-


ração do plano de ação para controle dos riscos potenciais identifi-
cados na modificação?
Quando a modificação requer um parecer técnico, este deve ser levado
em consideração, para a análise da modificação e elaboração do seu
respectivo plano de ação.

Os planos de ação existentes estão relacionados com os pareceres


técnicos dos especialistas.

9.2.8 São atualizados todos os documentos referentes à modificação?


Todos os documentos relativos à modificação (diagramas, desenhos,
padrões de operação e manutenção, análise de tarefas críticas, regras
específicas, planilhas de aspectos e impactos, plano de inspeções, etc.)
devem ser atualizados.

Todos os documentos referentes às modificações


estão atualizados.

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9. Gestão de Modificações 7/7

9.2.9 Foram comunicados todos os públicos de interesse da modificação,


e treinadas todas as pessoas necessárias?
Todos os colaboradores envolvidos com as modificações devem ser co-
municados e treinados, antes do início da operação.

Todos foram comunicados e treinados.

9.2.10 Os colaboradores têm ciência de que não podem realizar modifica-


ções, sem antes realizar uma análise dos potenciais riscos à saúde,
segurança, meio ambiente, operação e manutenção?
Para que o sistema de gestão das modificações possa operar de for-
ma eficiente e adequada, é necessário que todos os colaboradores da
unidade conheçam os conceitos de gestão das modificações e quando
aplicá-los.

Todos os colaboradores têm ciência das implicações requeridas


pelas modificações.

9.2.11 As ações dos planos de ação das modificações estão concluídas no


prazo previsto?
As análises de possíveis riscos das modificações possuem planos de
ação que devem ser seguidos de forma a eliminar ou minimizar os riscos
associados às modificações executadas.

Mais de 90% das ações são concluídas conforme prazo previsto.

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Prática 10

Comunicações
e Promoções
10. Comunicações e Promoções 1/6

10. Comunicações e Promoções


Uma boa comunicação é fundamental para uma efetiva disseminação dos processos
e resultados de saúde, segurança e meio ambiente, garantindo assim o alinhamento
e engajamento da equipe.
A promoção é um método para reforçar o entendimento em saúde, segurança e meio
ambiente para modificar atitudes e fortalecer valores.

Objetivo da prática
Garantir a comunicação interna e externa e as formas de promoções alinhadas e
difundidas para todas as partes interessadas.

Subpráticas
10.1 Administração e Planejamento
10.2 Reuniões de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
10.3 Promoção de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
10.4 Mapeamento de Contatos.
10.5 Canal de Comunicação com Partes Interessadas

Obs. Subprática 4 e 5 são aplicáveis especificamente a meio ambiente, demais


subpráticas são integradas.

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2/6 10. Comunicações e Promoções

10.1 Administração e Planejamento

10.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática de comunicações e promoções?

É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo


a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo e
pessoal adequados. Esse coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para afetar decisões e implementar políticas e práticas de
acordo com os valores da Gerdau.

Coordenador da prática 10 é o gestor de RH ou comunicações


da unidade.

10.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer tal função?

A capacitação apropriada para o coordenador é um requisito necessário


para desempenhar suas funções como responsável da prática.

Treinamentos:
• SGSS - Sistema Gerdau de Saúde e Segurança
• SGA – Sistema Gerdau de Gestão Ambiental
• Sistema Gerdau de Comunicação Interna

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10. Comunicações e Promoções 3/6

10.2 Reuniões de saúde, segurança e meio ambiente

10.2.1 Existe um cronograma de reuniões de saúde, segurança e meio am-


biente para a unidade, área e célula?

A unidade deve estabelecer um cronograma com todas as reuniões de


saúde, segurança e meio ambiente, que esteja alinhado aos requisitos de
reuniões de RH e que no mínimo inclua: DDS, reuniões mensais de saúde,
segurança e meio ambiente da área ou célula, entre outras.

DDS
Reunião de comunicação mensal de área.
Reunião Comitê de Saúde, Segurança e Meio Ambiente.
Reunião dos gestores da unidade com os colaboradores.

10.2.2 O gestor ou facilitador se reúne com seus colaboradores, com o


objetivo de revisar o desempenho de saúde, segurança e meio am-
biente de sua área ou célula?

As reuniões de comunicação do gestor de área e facilitador devem ter


frequência mensal.

Registro mensal de reuniões.

10.2.3 São disponibilizados materiais e temas para serem utilizados pe-


los responsáveis em conduzir reuniões de saúde, segurança e meio
ambiente?

É importante que os materiais estejam atualizados e alinhados aos obje-


tivos de saúde, segurança e meio ambiente.

Materiais disponíveis e atualizados.

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4/6 10. Comunicações e Promoções

10.2.4 A participação, os temas tratados e os assuntos pendentes, para as


reuniões de saúde, segurança e meio ambiente são registrados?

Contar com registros dos temas tratados nas reuniões, registro de par-
ticipação dos colaboradores e gestão de assuntos pendentes é funda-
mental para ter uma comunicação efetiva.

Reuniões registradas.
Registros de participação.
Assuntos pendentes registrados.

10.3 Promoção de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

10.3.1 Existem suficientes quadros de gestão de saúde, segurança e meio


ambiente fixados em locais visíveis?
A promoção de saúde, segurança e meio ambiente utiliza quadros de
gestão, que são fixados em locais visíveis na unidade, em número sufi-
ciente, atualizados e em bom estado de conservação.

Quadros de gestão estão à vista, conforme padrão corporativo.


Quadros de gestão à vista, onde a rotina das células é demonstra-
da através do acompanhamento de IV’s e Tratamentos de Falhas,
nas áreas operacionais.
Quadros atualizados e em boas condições.

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10. Comunicações e Promoções 5/6

10.3.2 Foram identificadas as necessidades de temas críticos de saúde,


segurança e meio ambiente?
Temas críticos são temas relevantes oriundos de análises estatísticas de
acidentes, quase acidentes, epidemias, datas significativas, acidentes
fora do trabalho, aspectos ambientais, etc.

Necessidades de temas críticos para a unidade identificados.

10.3.3 São realizadas campanhas com temas críticos de saúde, segurança


e meio ambiente?
É fundamental que sejam planejadas e realizadas campanhas anuais
englobando os temas de saúde, segurança e meio ambiente.

Plano anual de campanhas de saúde, segurança e meio ambiente.


Plano anual atendido.
Campanhas incluem acidentes fora do trabalho.

10.3.4 São utilizadas campanhas corporativas para saúde, segurança e


meio ambiente?
Corporativamente, a Gerdau possui campanhas de saúde, segurança e
meio ambiente, disponíveis para serem utilizadas pelas unidades. Exem-
plos: campanha atitude segura, Dia Mundial da Segurança, Dia Mundial
do Meio Ambiente.

Todas as campanhas corporativas são utilizadas pela unidade.

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6/6 10. Comunicações e Promoções

10.4 Mapeamento de Contatos

10.4.1 A unidade possui mapeamento de contatos de saúde, segurança e


meio ambiente?
O mapeamento de contatos é importante para ter uma lista das partes
interessadas relevantes para o negócio. O mapeamento deve contemplar
no mínimo os públicos externos, nome do contato relacionado e represen-
tante Gerdau que deve fazer contato.

Mapeamento de Contatos atualizado, com nomes, telefones, etc.

10.5 Canal de Comunicação com Partes Interessadas

10.5.1 A unidade possui canal de comunicação com as Partes Interessa-


das?
A unidade deve ter um canal de comunicação disponível para recebimento
e gestão de demandas internas e externas (Partes Interessadas). Deve
manter registros desta comunicação e responder o mais rápido possível.
O gestor da unidade deve ser envolvido nas comunicações críticas.

Canal de comunicação com Partes Interessadas.


Registro das demandas internas e externas.
A área de Meio Ambiente ou SSTMA realiza a comunicação.
Todas as comunicações são gerenciadas adequadamente.

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Prática 11

Gestão de Fornecedores
de Produtos e Serviços
11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços 1/17

11. Gestão de Fornecedores de


Produtos e Serviços
Na Gerdau a contratação criteriosa de prestadores de serviços e fornecedores de
produtos, e os procedimentos para alinhá-los ao sistema, são cruciais para garantir
a saúde e segurança de todas as pessoas, colaboradores e prestadores de serviço,
assim como a proteção ao meio ambiente.

Objetivo da prática
Definir a gestão do sistema, procedimentos e as condições físicas no processo de
contratação de serviços, incluindo o gerenciamento de produtos químicos perigosos.
Entende-se como produtos químicos perigosos aqueles que possuem classificação
pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Subpráticas
11.1 Administração e Planejamento
11.2 Qualificação e Seleção de Prestadores de Serviço
11.3 Pré-requisitos para Liberação do Colaborador Prestador de Serviço
11.4 Aquisição de Serviços e Produtos Perigosos
11.5 Administração de Prestadores de Serviço
11.6 Auditorias de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
em Prestadores de Serviço
11.7 Reuniões de Gerenciamento de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
11.8 Coleta Seletiva e Recebimento de Sucata

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2/17 11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços

11.1 Administração e Planejamento

11.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática segurança e meio ambiente em prestadores de
serviços e fornecedores de produtos?
É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo
a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo
e pessoal adequados. Tal coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para tomar decisões e implementar políticas e práticas de
acordo com os valores da Gerdau.

Coordenador da prática é o gestor de suprimentos ou gestor de


engenharia de obras ou gestor administrativo da unidade.

11.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer sua função?
A capacitação apropriada para o coordenador é um requisito necessário
para desempenhar suas funções como responsável da prática.

Treinamentos:
‚‚ SGSS - Sistema Gerdau de Saúde e Segurança
‚‚ SGA - Sistema Gerdau de Gestão Ambiental

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11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços 3/17

11.2 Qualificação e Seleção de Prestadores de Serviço

11.2.1 Estão definidos os tipos de serviços que necessitam de qualificação?


Os serviços de demanda constante na unidade, ou aqueles que possuem
maior potencial para causar acidentes graves ou impactos ambientais sig-
nificativos, devem ser analisados quanto à necessidade de qualificação dos
fornecedores desses serviços.
Os critérios devem considerar a exposição (serviços constantes, por de-
manda, etc.), bem como o potencial de severidade dos serviços (altura,
espaços confinados, beneficiamento de resíduos, geração de efluentes pe-
rigosos etc.).

Existe uma classificação de serviços por categoria de risco.

11.2.2 A unidade tem um processo de avaliação e qualificação em saú-


de, segurança e meio ambiente, para as empresas contratadas para
serviços com grau de risco elevado?
É importante a unidade ter um processo de qualificação em saúde, se-
gurança e meio ambiente, para garantir que os prestadores de serviço
atendam às exigências específicas dos serviços. A avaliação e classifica-
ção das contratadas e seus respectivos serviços em relação aos critérios
de saúde, segurança e meio ambiente é fundamental para a prevenção.
A unidade deverá considerar o nível de risco associado ao serviço.

Para qualificação é avaliado ao menos:


• Política de Segurança e de Meio Ambiente;
• Programa de segurança, meio ambiente e de controle médico;
• Procedimentos para atividades críticas;
• Programa de capacitação em saúde, segurança e meio ambiente;
• Entrega e controle de EPIs certificados;
• Levantamento e controle de aspectos e impactos ambientais de
suas atividades;
• Estatística e histórico de acidentes e doenças ocupacionais.
Somente é contratada empresa qualificada para os serviços de risco
mais elevado.

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4/17 11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços

11.3 Pré-requisitos para Liberação do Colaborador


do Prestador de Serviço

11.3.1 Os colaboradores de contratadas, que exercem atividades críticas,


possuem qualificação profissional?
A qualificação dos profissionais que realizam atividades críticas é funda-
mental para a prevenção de acidentes e impactos ambientais.
Somente deverão ser aceitos profissionais qualificados para atividades
críticas, como por exemplo: eletricistas, trabalhos em altura, espaço con-
finado, operadores de equipamentos de movimentação de carga.

Qualificações alinhadas com diretrizes de riscos críticos.


Qualificações alinhadas com requisitos legais locais.
Relação de atividades com suas respectivas qualificações.

11.3.2 Os colaboradores das prestadoras de serviço estão aptos a realizar


suas atividades?
Colaboradores prestadores de serviço que exercem atividades críticas
devem apresentar exames médicos complementares, alinhados às dire-
trizes de riscos críticos e necessidades pontuais, identificadas pelo mé-
dico da Gerdau. Os exames devem estar dentro do prazo de validade.
Exames médicos alinhados com as diretrizes de riscos críticos.
Exames médicos alinhados com requisitos legais locais.
Exames médicos dentro do prazo de validade.
Relação de atividades, grau de risco e seus
respectivos exames médicos.

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11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços 5/17

11.3.3 A unidade aplica integração para todos os colaboradores de presta-


dores de serviço, para autorizar sua entrada na empresa?
A unidade deve ter programa de integração para prestadores de serviço
da unidade e um processo que garanta que o treinamento de integração
seja fornecido para todos os colaboradores terceirizados.
Obs.: Conteúdos programáticos e demais quesitos sobre integração es-
tão descritos na subprática 2.4.
Todos os entrevistados receberam integração e conhecem seu
conteúdo.
Registros mostram que os colaboradores dos prestadores de
serviço foram treinados.

11.3.4 A unidade realiza treinamento do sistema de saúde, segurança e


meio ambiente para os gestores e a equipe de saúde, segurança e
meio ambiente das prestadoras de serviço?
A unidade fornece treinamento adicional para o alinhamento de concei-
tos e responsabilidades, em relação às práticas do sistema de saúde,
segurança e meio ambiente, para os gestores (responsáveis pela pres-
tadora de serviço residente na unidade) e para a equipe de saúde, segu-
rança e meio ambiente dos prestadores de serviço de categoria de risco
mais elevado ou que irão ficar mais de 90 dias na unidade. A empresa
contratada tem ao menos um responsável por saúde, segurança e meio
ambiente.

Treinamento para gestores realizado.


Treinamento para a equipe de saúde, segurança
e meio ambiente realizado.
Todos os entrevistados receberam o treinamento e conhecem seu
conteúdo.

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6/17 11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços

11.3.5 Os colaboradores líderes e a equipe de segurança e meio ambien-


te das prestadoras de serviço são treinados nos procedimentos de
APR, PT, levantamento de aspectos e impactos, gerenciamento de
resíduos e emergências?
É importante para o alinhamento de conceitos e definição de responsabi-
lidades nas aplicações das APRs, PTs, levantamento de aspectos e im-
pactos e gerenciamento de resíduos que a unidade forneça treinamento
para os colaboradores líderes e para a equipe de saúde, segurança e
meio ambiente dos contratados das empresas que prestem serviços com
nível de risco mais elevado ou que permanecerão por mais de 90 dias
na unidade.

Treinamento para os colaboradores líderes em APR, PT, levanta-


mento de aspectos e impactos e gerenciamento de resíduos.
Treinamento para equipe de saúde, segurança e meio ambiente em
APR, PT, levantamento de aspectos e impactos e gerenciamento
de resíduos.
Todos os entrevistados receberam o treinamento e conhecem seu
conteúdo.

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11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços 7/17

11.4 Aquisição de Serviços e Produtos Perigosos

11.4.1 São definidos os itens específicos e requisitos mínimos de saúde,


segurança e meio ambiente, no escopo dos serviços a serem contra-
tados?
Durante a elaboração do escopo dos serviços a serem contratados, a
unidade deverá incluir requisitos de saúde, segurança e meio ambiente.
É exigido na proposta, documentação do programa de saúde, segurança
e meio ambiente, padrões de segurança e meio ambiente, EPIs, quali-
ficação profissional em atividades críticas e de operação e manutenção
de equipamentos de controles ambientais, gerenciamento de resíduos,
treinamentos etc.

Lista de requisitos mínimos de segurança e meio ambiente cons-


tantes nos documentos de solicitação de propostas comerciais.

11.4.2 A unidade realiza uma reunião pré-contratual com os prestadores de


serviço, para alinhar e esclarecer os itens obrigatórios de saúde, se-
gurança e meio ambiente?
É importante a unidade realizar reunião pré-contratual para o entendi-
mento dos itens e requisitos mínimos de saúde, segurança e meio am-
biente exigidos.
Esses itens devem ser registrados e acordados na proposta entre as
partes.
A reunião pré-contratual é necessária para os serviços que possuem ris-
cos com potencial de severidade A.

Todos os itens relacionados na proposta são avaliados


e são satisfatórios.
Os solicitantes dos serviços participam da avaliação.
Os desvios são registrados e acordados entre as partes.

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8/17 11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços

11.4.3 Existe um sistema para garantir que somente produtos químicos peri-
gosos aprovados entrem na unidade?
É importante que a unidade tenha um sistema para garantir a aprovação
de produtos químicos perigosos antes que sejam introduzidos na uni-
dade. A identificação das exposições a produtos químicos perigosos e
potenciais impactos ambientais é importante para a prevenção.

Procedimento de uso seguro, manuseio, armazenamento e dispo-


sição de produtos químicos perigosos.
Lista de todas as substâncias químicas perigosas atualizadas da
unidade.

11.4.4 É realizada uma avaliação prévia para aprovar a utilização de produ-


tos químicos perigosos na unidade?
É importante a unidade ter um sistema para avaliar e aprovar as compras
dos produtos químicos perigosos, inclusive produtos químicos de tercei-
ros, antes de utilizá-los nos locais operacionais. Tais produtos devem ser
aprovados pelas áreas de saúde, segurança e meio ambiente, antes de
serem utilizados.

Sistema para avaliar e aprovar produtos químicos perigosos.


Produtos químicos perigosos são utilizados somente depois de
aprovados.

11.4.5 Os produtos químicos perigosos passam por verificação


de recebimento?
No recebimento, a unidade deve ter um procedimento para verificar se
os produtos químicos perigosos estão liberados para uso na unidade. O
recebedor deve consultar a lista de produtos perigosos liberados para
uso, e que já passaram por aprovação pelas áreas de saúde, segurança
e meio ambiente.

Existe conferência no recebimento de produtos químicos


perigosos para assegurar que estão na lista de aprovados.

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11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços 9/17

11.4.6 É exigido que os fornecedores de produtos químicos perigosos forne-


çam as FISPQs?
É importante a unidade ter um sistema que exija dos fornecedores os da-
dos de saúde, segurança e meio ambiente, sobre a composição química,
as propriedades dos produtos químicos e a indicação de EPI formaliza-
dos na FISPQ, antes que sejam utilizados na unidade.

Relação dos produtos químicos da unidade com as FISPQs.

11.4.7 Os colaboradores que utilizam produtos químicos perigosos são


treinados em suas respectivas fichas de emergência dos produtos
da área?
É importante a unidade orientar os usuários de produtos químicos pe-
rigosos, quanto aos riscos para a saúde, segurança e meio ambiente,
antes do uso e manuseio. Para esses treinamentos, devem ser utilizadas
as informações da ficha de emergência do produto.

Registros de orientações dos usuários nas fichas de emergência.


Ficha de emergência disponível a todos os usuários que sabem
onde encontrá-las.
FISPQ e ficha de emergência na medicina do trabalho e no local
de atendimento médico aos usuários.
Colaboradores conhecem as recomendações de emergência do
produto químico.

11.4.8 Os produtos químicos perigosos são armazenados e separados


adequadamente?
Devem ser realizadas verificações para confirmar se os itens de saúde,
segurança e meio ambiente sobre estocagem, contenção e separação
dos produtos químicos perigosos estão seguindo as exigências legais
para inflamáveis, incompatibilidade, perigos, vazamentos e odores.

Locais de armazenamento conforme a legislação específica


local.
Estocagem, contenção e separação conforme legislação especí-
fica local.
Disponibilização de kit de proteção ambiental no local.

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11.5 Administração de Contratados

11.5.1 A unidade nomeia um gestor por prestador de serviço, para ser seu
padrinho ou coordenador e gerenciar o desempenho do contratado,
enquanto ele estiver na unidade?
É importante para manter a qualidade dos serviços prestados pelos
terceirizados, que cada prestador de serviço tenha um coordenador ou
padrinho. O coordenador deve ser indicado formalmente e gerenciar o
desempenho do contratado, enquanto estiver na unidade.

Há um coordenador de contrato indicado para cada fornecedor ou


prestador de serviço.
Coordenador de contrato possui treinamento específico na prática
11.

11.5.2 A unidade realiza reuniões de planejamento, antes do início dos ser-


viços contratados?
Essas reuniões de pré-trabalho devem envolver o solicitante do serviço e
a equipe de saúde, segurança e meio ambiente da unidade e da contra-
tada, para avaliar o controle de riscos e o entendimento dos requisitos de
saúde, segurança e meio ambiente da unidade. Devem estar definidos,
registrados e aceitos, os itens mandatórios de saúde, segurança e meio
ambiente, bem como formas de comunicação durante o trabalho. Devem
também ser identificados os contatos de segurança e meio ambiente,
tanto da contratada quanto da Gerdau.
Esta reunião é sempre necessária nos casos de grandes paradas, gran-
des reformas, investimentos ou serviços que envolvam alto grau de risco.
• Registros das atas das reuniões, antes do início dos trabalhos.
• Responsabilidades individuais, de saúde, segurança e meio
ambiente pela unidade e pelo contratado, definidas.
• Itens de comunicação de saúde, segurança e meio ambiente,
entre unidade e contratado, definidos.
• Itens de saúde, segurança e meio ambiente da gestão de ter-
ceiros alinhados com os requisitos da Gerdau.

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11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços 11/17

11.5.3 Os colaboradores prestadores de serviço recebem orientações es-


pecíficas sobre a APR dos serviços que irão realizar, antes de iniciá-
los?
Os prestadores de serviço não poderão iniciar suas atividades sem rea-
lizar e divulgar as análises preliminares de riscos e solicitar permissões
de trabalho, quando necessário. Perigos, aspectos e riscos e impactos
específicos, inerentes às operações da unidade e dos trabalhos a serem
realizados pelo contratado, devem ser comunicados aos colaboradores,
antes de iniciar suas atividades.
Registro de treinamento na APR.
Prestadores de serviço conhecem o conteúdo da APR.

11.5.4 Os serviços realizados pelos prestadores de serviço são paralisa-


dos, sempre que são identificadas alterações de atividades ou ce-
nários, avaliados pela APR?
Os serviços realizados pelos prestadores de serviço devem ser paralisa-
dos, sempre que forem identificadas alterações de tarefas ou cenários,
avaliados pela APR. As mudanças que são geradas nos processos ou
procedimentos devem ser avaliadas e comunicadas aos prestadores de
serviço, antes da sua implementação.

Impedimento dos serviços caso haja mudanças em processo ou


procedimento alterando as atividades e cenários da APR ou PT.

11.5.5 Os Aspectos e Impactos ambientais são analisados em todas as


prestadoras de serviço para serviços com permanência superior a
90 dias na unidade?
A contratada, com o apoio da equipe de meio ambiente da unidade, de-
verá identificar e avaliar os aspectos e respectivos impactos ambientais,
relacionados aos processos, atividades, produtos e serviços, de maneira
a assegurar que tenha um conhecimento completo do impacto que suas
atividades, instalações e equipamentos possam ter sobre o meio am-
biente.

Levantamento de aspectos e impactos ambientais da empresa


prestadores de serviço.

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12/17 11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços

11.5.6 Estão definidos quais os requisitos mínimos para o levantamento


de aspectos e impactos ambientais das empresas prestadoras de
serviço?
Para empresas prestadoras de serviço com permanência superior a 90
dias, o levantamento de aspectos e impactos ambientais deverá seguir
ao procedimento corporativo da Gerdau e deve ser incluído nas planilhas
da área responsável pelo contrato. Para os demais casos, são aceitas
APRs que contemplem questões ambientais.

Levantamento de aspectos e impactos ambientais atende aos re-


quisitos do procedimento Gerdau.

11.5.7 Existe na unidade um controle de entrada e saída do colaborador


contratado, de seus equipamentos, materiais e destinação de resí-
duos e coprodutos?
O controle de acesso da unidade inclui a presença de prestadores de
serviço, suas ferramentas, equipamentos e materiais, nas áreas da uni-
dade.
Um sistema de controle de acesso é importante para controlar a entrada
e a saída de pessoas, veículos, ferramentas, equipamentos, materiais e
destinação de resíduos e coprodutos.
Identificação dos colaboradores prestadores de serviço.
Controle de entrada e saída de prestadores de serviço.
Controle de entrada e saída de equipamentos e materiais.
Controle da saída dos resíduos e coprodutos gerados com
aprovação da destinação pela equipe de saúde, segurança, meio
ambiente e coproduto.
Somente prestadores de serviço com documentações libera-
das e integrações válidas recebem autorização para entrar na
unidade.

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11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços 13/17

11.5.8 Estão disponíveis os relatórios do programa de saúde, segurança e


meio ambiente da prestadora de serviço?
As prestadoras de serviço de categoria de risco mais elevado, devem
manter disponíveis as documentações e programas de saúde, seguran-
ça e meio ambiente, conforme exigências da gestão de prestadores de
serviço da unidade, para que o coordenador de contrato possa avaliar
seus desempenhos.

Relatórios e acompanhamento do plano de ação de investigação


de acidentes, quase-acidentes, não conformidades e doenças.
Relatórios e acompanhamento do plano de ação de auditorias e
inspeções de saúde, segurança e meio ambiente.
Relatórios e acompanhamento do plano de ação das reuniões
com os coordenadores ou padrinhos.

11.5.9 É realizada uma avaliação de final de obra do contratado, para asse-


gurar a organização, limpeza, controle dos riscos residuais?
Esta avaliação deve ocorrer mensalmente para os prestadores de servi-
ço permanentes ou deverá ao final dos serviços nos casos de contrato
por demanda e grau de risco mais elevado.
Esta avaliação é uma inspeção nos locais de trabalho do contratado,
após terminar as atividades, de forma a avaliar o desempenho de tercei-
ros no serviço realizado e garantir a limpeza, organização e o controle de
riscos residuais a saúde, segurança e meio ambiente.
O resultado desta avaliação deve chegar ao conhecimento do coordena-
dor de contrato ou padrinho.

Relatório de inspeção final realizado.

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11.6 Auditoria de Saúde, Segurança e Meio Ambiente em


Prestadores de Serviço

11.6.1 A unidade realiza auditorias de saúde, segurança e meio ambiente


nas instalações ou canteiros de obra dos prestadores de serviços?
A equipe de saúde, segurança e meio ambiente local realiza auditorias
nas prestadoras de serviço de categoria de risco mais elevado, para ve-
rificar a qualidade da sua gestão de saúde, segurança e meio ambiente.

Auditorias completas das práticas do SSTMA, requisitos legais e


condições físicas a cada 6 meses para prestadores de serviço
permanentes.
Auditorias de condições físicas mensais realizadas nos canteiros
e frentes de serviços para aqueles de grau de risco mais elevado.

11.6.2 São realizadas análises no resultado da auditoria e são tomadas as


ações cabíveis?
Os resultados das auditorias deverão fazer parte das reuniões mensais
realizadas pelo padrinho ou coordenador de contrato (subprática 11.7) e
equipe de saúde, segurança e meio ambiente da unidade para verificar
se estão de acordo com os itens previstos na gestão de prestadores de
serviço.

Plano de ação para correção das não conformidades.

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11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços 15/17

11.7 Reuniões de Gerenciamento de Saúde, Segurança e


Meio Ambiente com Prestadores de Serviço

11.7.1 A unidade realiza reuniões com os gestores e equipe de segurança


e meio ambiente de todos os prestadores de serviço?
Essas reuniões com todos os prestadores de serviço são necessárias
para os permanentes e com grau de risco mais elevado e visam verificar
os resultados do período avaliado das prestadoras de serviço.
Deverão ser tratados na reunião os resultados de saúde, segurança e
meio ambiente, como acidentes, quase acidentes, não conformidades,
etc.
Os registros das reuniões deverão ser mantidos. O representante de su-
primentos deve participar dessas reuniões.

Frequência trimestral.
Participação dos coordenadores de contrato, equipe saúde, se-
gurança e meio ambiente e gestores das prestadoras de serviço.
Avaliação de indicadores pró-ativos e reativos.
Apresentação das melhores práticas.
Apresentação de resultados de auditorias e avaliações mensais.
Acompanhamento dos planos de ações.
Apresentação das investigações e aprendizados pelo gestor da
prestadora de serviço.

11.7.2 Os coordenadores de contrato da unidade realizam avaliações e


reuniões mensais com as prestadoras de serviço de categoria de
risco mais elevado, para avaliar seu desempenho?
É importante, para a melhoria contínua na prática, que os coordenadores
de contrato realizem avaliações mensais das prestadoras de serviço de
categoria de risco mais elevado, para avaliar seu desempenho ao longo
do mês. As prestadoras de serviço no período devem ser avaliadas pelos
indicadores reativos e pró-ativos do programa de saúde, segurança e
meio ambiente das prestadoras de serviço, com base no desempenho
do final de obra.

Nos casos em que o resultado da avaliação não atender às metas es-


tabelecidas, o coordenador de contrato deve convocar o contratado e o

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16/17 11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços

pessoal de suprimentos para uma reunião e, em conjunto, montarem um


plano de ação sobre os desvios.

Avaliações mensais realizadas pelos padrinhos ou coordenado-


res de contrato.
Reunião específica realizada com prestadores de serviço que
não atingiram nível mínimo satisfatório.
Plano de ação elaborado pelas empresas que não atingiram o
nível mínimo satisfatório.
Resultados das avaliações mensais encaminhados ao departa-
mento de suprimentos.
Resultado da auditoria mensal de saúde, segurança e meio
ambiente incluso da avaliação.

11.7.3 A unidade realiza análise crítica anual, das prestadoras de serviço


permanentes e de categoria de risco mais elevado?
É fundamental que a unidade avalie anualmente o desempenho em saú-
de, segurança e meio ambiente das prestadoras de serviço permanentes
e de classificação de risco mais elevado.

Análise crítica anual realizada.


Realizada reunião com prestador de serviço que não atingiu
nível mínimo satisfatório.

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11. Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços 17/17

11.8 Coleta Seletiva e Recebimento de Sucata

11.8.1 Há um gerenciamento da sucata recebida?


A sucata é uma matéria prima importante para a sustentabilidade, já que
sua reciclagem reduz a geração de aspectos ambientais e consumos de
recursos naturais para a produção do aço. A sucata pode estar mistura-
da a impurezas diversas, devendo existir um controle no recebimento,
estocagem e utilização.
Devem ser definidas as especificações do tipo de sucata que pode ou
não ser comprada, formas de inspeção, ações no caso de identificada
sucata não conforme e áreas de estocagem e segregação.

Procedimento emitido e implementado.


Local adequado para armazenamento e segregação da sucata.

11.8.2 Os fornecedores de sucata são treinados sobre as questões de


SSTMA?
Os fornecedores de sucata devem ser treinados para conhecer os tipos
de sucata que são aceitas pela Gerdau, conforme definido no procedi-
mento da unidade. Também devem ser treinados na forma de trabalhar
com segurança nas operações de transporte, acondicionamento e des-
carga da sucata, assim como nos requisitos legais que sejam de aplica-
ção nas atividades que desempenham.

Fornecedores de sucata treinados.

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Prática 12

Saúde e Higiene
Ocupacional
12. Saúde e Higiene Ocupacional 1/19

12. Saúde e Higiene Ocupacional


A Gerdau segue padrões internacionais de excelência em saúde e segurança através
de suas diretrizes operacionais de Saúde e de Higiene Ocupacional, para assegurar
ambientes de trabalho e atividades saudáveis, de modo que todos os colaboradores
sejam beneficiados com a prevenção de acidentes e de doenças ocupacionais.

Objetivo da prática
Um programa de saúde ocupacional de sucesso assegura que todos os riscos poten-
ciais à saúde e ao ambiente de trabalho sejam conhecidos, avaliados e controlados.
Os riscos à saúde podem ser difíceis de detectar, e por isto se requer um enfoque
sistemático, com um programa de higiene e de controle médico da saúde dos traba-
lhadores.

Subpráticas
12.1 Administração e Planejamento
12.2 Programa de Higiene Ocupacional
12.3 Controle Médico de Saúde Ocupacional
12.4 Programa de Ergonomia
12.5 Controle de Uso de Álcool e Drogas
12.6 Programa de Proteção Respiratória
12.7 Programa de Conservação Auditiva

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2/19 12. Saúde e Higiene Ocupacional

12.1 Administração e Planejamento

12.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática de treinamento, capacitação e competências?
É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo
a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo e
pessoal adequados. Esse coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para tomar decisões e implementar políticas e práticas, de
acordo com os valores da Gerdau.

Coordenador da prática 12 é o médico do trabalho da unidade,


quando existente.

12.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer sua função?
A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário para
o desempenho das funções de responsável da prática.

Treinamentos:

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12. Saúde e Higiene Ocupacional 3/19

12.2 Programa de Higiene Ocupacional

12.2.1 A unidade possui procedimentos escritos de higiene ocupacional, que


identificam, avaliam e controlam os riscos no ambiente de trabalho?
Esse programa tem a intenção de assegurar ambientes de trabalho e ati-
vidades saudáveis de modo a prevenir acidentes e doenças ocupacionais.
Atingir padrões internacionais de excelência em segurança e saúde, atra-
vés da implementação das diretrizes corporativas de higiene ocupacional,
visando:
• Gestão integrada da saúde e segurança dos colaboradores;
• Adequado conhecimento dos riscos ocupacionais;
• Minimização de riscos e passivos ainda existentes.

Existência de um programa.
Terceiros fixos incluídos no programa.

12.2.2 A unidade utiliza metodologia de GHE (grupo homogêneo de expo-


sição) para identificar as pessoas expostas em todos os postos de
trabalho?
Os grupos homogêneos de exposição são obtidos a partir da caracteri-
zação básica, que é dada pela observação e conhecimento do processo,
das atividades e dos agentes que geram exposições nos ambientes de
trabalho.
Observando e conhecendo as exposições, podemos reunir os trabalha-
dores em grupos que possuam as mesmas características (perfil) de ex-
posição a um dado agente.

GHEs identificados para todas atividades operacionais industriais.

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4/19 12. Saúde e Higiene Ocupacional

12.2.3 A unidade possui procedimento de identificação dos riscos no am-


biente de trabalho, com metodologia e critérios padronizados por
normas corporativas ou legislação aplicável?
Esse processo objetiva identificar os riscos ambientais, através da me-
todologia APR-HO, por criticidade e probabilidade, viabilizando o conhe-
cimento e atendimento aos requisitos, com critérios pré-estabelecidos.
Devem estar previstos no padrão as seguintes abordagens:
• inspeção inicial ou revisão, com periodicidade suficiente para cobrir
todos os células e áreas;
• identificação de melhorias operacionais;
• novos investimentos.

APR-HO identificada para todas as atividades.

12.2.4 Para cada atividade ou risco identificado, a unidade avaliou os


agentes e a sua presença nos ambientes de trabalho?
Quais riscos foram avaliados na unidade?
• Ruído.
• Temperaturas extremas.
• Radiação ionizante.
• Radiação não ionizante.
• Vibração de mãos e braços.
• Vibração de corpo inteiro.
• Biológicos.
• Agente químico.
• Iluminação.
• Outros.
Riscos avaliados:
• Ruído;
• Temperaturas extremas;
• Radiação ionizante;
• Radiação não ionizante;
• Vibração de mãos e braços;
• Vibração de corpo inteiro;
• Biológicos;
• Agentes químicos;
• Iluminação.

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12. Saúde e Higiene Ocupacional 5/19

12.2.5 Foram utilizadas estratégias de amostragem para reconhecimento e


avaliação dos riscos do ambiente de trabalho?
As estratégias de amostragem são metodologias técnicas que permitem
subsidiar as decisões gerenciais de controle e a obtenção de informa-
ções fundamentais para a gestão de saúde e segurança e para o atendi-
mento de questões legais.

Estratégias utilizadas para todos os GHEs.

12.2.6 São elaborados controles de engenharia e administrativos com


base nos riscos identificados e avaliados com resultados acima dos
níveis de ação?
Através de resultados quantitativos e qualitativos, a unidade estabelece
prioridades para as medidas a serem adotadas, visando a eliminação,
minimização ou controle dos riscos, nos postos de trabalho que tiveram
resultados superiores ao Nível de Ação-NA.
Por Nível de Ação entende-se a metade da concentração TLV-TWA da
ACGIH ou do Limite de Exposição Ocupacional da legislação local (es-
colher o que for mais restritivo).

Controles de engenharia para eliminação ou redução do agente,


para todos os GHEs com resultado acima do NA - nível de ação.
Controles de engenharia + administrativos para eliminação ou re-
dução do agente, para a maioria dos GHEs com resultado acima
do NA.
EPI.

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12.2.7 Existe uma periodicidade para a avaliação quantitativa dos GHEs?


As necessidades de atualização das medições quantitativas devem se-
guir no mínimo o padrão de gerenciamento das ações e medidas de
controle corporativo, ou ainda sempre que indicado pela equipe, local em
função de modificações de processo, legislação, etc.

Periodicidade atendida para todos os GHEs.

12.2.7.1 Estão sendo atendidos os requisitos do padrão de gerenciamento


das avaliações e medidas de controle?
Observar o atendimento padrão, buscando evidências nos resultados
dos exames ambientais da unidade.

Padrão atendido na íntegra.

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12.3 Controle Médico de Saúde Ocupacional

12.3.1 A unidade possui um programa médico que identifique os exames


ocupacionais clínicos e laboratoriais necessários, com base no pro-
grama de higiene ocupacional?
Deve existir um programa de controle médico que contemple todos os
riscos no ambiente de trabalho identificados, e seus respectivos exames
médicos.
Toda a atividade que poderá levar a um agravamento de saúde deverá
ser descrita e constar em uma lista, com o número de pessoas envolvi-
das na respectiva tarefa e com os exames realizados.

Ver procedimentos em caso de exames alterados.


Exames médicos para cada função ou atividade, em
função do número de colaboradores identificados, por setor.
Exames admissionais realizados.
Exames periódicos realizados.
Exames de troca de função realizados.
Exames de retorno ao trabalho realizado.
Exames demissionais realizados.

12.3.1.1 A unidade realiza os exames clínicos e laboratoriais necessários,


com base no programa de higiene ocupacional?
Padrão com todos os requisitos e exames sendo realizados.

12.3.2 São identificados e realizados exames clínicos e complementares


nos trabalhadores de atividades críticas?
Além dos exames requeridos para cada função, de acordo com os res-
pectivos riscos ambientais, também devem ser identificados os exames
complementares, necessários para verificar aptidão do colaborador em
executar atividades críticas (por exemplo: operador de equipamento mó-
vel, trabalho em altura, etc.). No projeto de riscos críticos estão relacio-
nados todos os exames necessários para tais atividades.

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Exames complementares identificados e realizados.


Exames de acordo com protocolo de riscos críticos, conforme
legislação local.

12.3.2.1 São tomadas ações em casos de exames com resultados altera-


dos?
Ver procedimentos em caso de exames alterados.

Procedimento realizado de acordo com o previsto.

12.3.3 É assegurada a confidencialidade das informações médicas?


Verificar se existe confidencialidade no programa de saúde. Assegurar
que apenas os usuários aprovados possuam acesso aos registros do
programa e que o sigilo médico seja mantido. O arquivo médico deve
estar devidamente protegido e com acesso controlado.

Confidencialidade do programa.
Acesso controlado ao arquivo médico.

12.3.4 Os colaboradores da área da saúde ocupacional realizam cursos de


capacitação e aprimoramento, na sua área de competência?
Para assegurar a manutenção da qualidade do atendimento dos profis-
sionais de saúde é necessária uma atualização contínua dos conheci-
mentos. O médico do trabalho e auxiliares ou técnicos de enfermagem
do trabalho possuem uma matriz de capacitação específica.

Possuem matriz de capacitação.


Realizam também treinamentos específicos de aprimoramento em
saúde.

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12.3.5 Existe um programa de gestão dos afastados?


Esse trabalho visa um retorno mais rápido, seguro e consciente do tra-
balhador afastado.
Esse programa deve incluir uma gestão sobre todos os colaboradores
afastados por acidente de trabalho, doenças ocupacionais, outras doen-
ças, e acidentes fora do local de trabalho.

Programa contempla afastamento por acidente do trabalho.


Programa contempla afastamento por doença ocupacional.
Programa contempla afastamento por qualquer outro tipo de
doença não ocupacional.
Programa contempla afastados por acidentes ocorridos fora do
trabalho.

12.3.6 Existe programa especial que aborde promoção da saúde?


Pessoas obesas podem apresentar apneia do sono, que pode levar à so-
nolência durante o período de trabalho. Um controle médico dos obesos,
hipertensos, diabéticos e outras doenças crônicas da unidade é neces-
sário, principalmente nos colaboradores que executam tarefas de risco
crítico, como operadores de ponte rolante, máquinas móveis, trabalho
em altura, espaço confinado, etc.

Controle do IMC - índice de massa corporal.


Controle de Pressão Arterial.
Controle dos colaboradores que executam tarefas relacionadas às
diretrizes de riscos críticos.
Programa de promoção da saúde implantado.

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12.4 Programa de Ergonomia

12.4.1 A unidade estabeleceu, implementou e cumpre procedimentos es-


critos que identifiquem, avaliem e controlem os riscos ergonômicos
dos postos de trabalho?
Existe um programa formal que gerencia ergonomia na unidade, para
assegurar que haja um controle da posição de trabalho do colaborador,
em relação à postura adequada no trabalho.

Avalie o procedimento de ergonomia existente.

12.4.2 Existe uma estrutura de ergonomia, com responsabilidades defini-


das para apoiar as ações de ergonomia?
Para manter um programa de ergonomia é necessário que a unidade
possua uma estrutura própria e capacitada, de forma a deliberar estraté-
gias e ações de melhoria.
As responsabilidades de cada um ou de comitês, em relação à ergono-
mia, devem estar bem definidas.

Possui um comitê central.


Possui comitês por área.
Possui coordenador de ergonomia.
Possui consultores internos.

12.4.3 Existe avaliação para determinar um panorama ergonômico dos pos-


tos de trabalho da unidade?
Esse panorama deve possibilitar ao gestor uma visão clara das questões
ergonômicas prioritárias, classificando-as quanto ao risco ergonômico.
Devem ser aplicadas ferramentas consagradas e relatórios que permi-
tam a conclusão mais segura e correta possível.
Esse panorama ergonômico deve receber uma revisão periódica.
Postos de trabalho com rotinas diárias devem ter prioridades.

Análise ergonômica para todos os postos.

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12.4.4 Existem metas bem definidas de soluções para as principais ques-


tões ergonômicas?
Um plano de ação deverá ser elaborado com prioridade para os proble-
mas maiores. Metas devem ser estabelecidas para atendimento à práti-
ca, contemplando principalmente as questões de alto risco.
O comitê deve avaliar o modelo a ser aplicado em cada caso.

Metas de diminuição existentes.


Plano de ação acompanhado em comitê.
Todas as situações ergonômicas de risco e alto risco possuem
ações vinculadas.
Todas as ações dentro do prazo.

12.4.5 Existe, na área médica, acompanhamento do programa de


ergonomia?
O médico do trabalho deve ter um controle das queixas osteomusculares
e buscar, através de exames, a existência ou não de nexo causal com
o trabalho.
Tratar de forma pró-ativa tentando descobrir questões ergonômicas é
importante ferramenta para o programa. Deve ser realizada pesquisa
para determinar o caminho a ser percorrido, bem como estudo das quei-
xas formais espontâneas, para as quais é necessária uma avaliação da
atividade do reclamante, no sentido de determinar o nexo causal.

Existem os seguintes controles:


• atendimentos e queixas no ambulatório médico,
relacionados a questões ergonômicas - casos em avaliação;
• análise epidemiológica das queixas relacionadas;
• casos de comunicação legal de ocorrências de
lesão por ergonomia;
• trabalhadores restritos e remanejados;
• taxa de gravidade e taxa de frequência de
doenças osteomusculares;
• censo ergonômico.

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12.4.6 O médico do trabalho trata preventivamente, através de informa-


ções, o assunto ergonomia na unidade?
As informações são tratadas nas reuniões de segurança e nos exames
periódicos.

Existe informação ergonômica.

12.4.7 São realizadas análises de eficácia das soluções implantadas?


As soluções implementadas deverão ser avaliadas tecnicamente pelos
consultores em ergonomia e pelo pessoal especializado em segurança
e medicina do trabalho, considerando também o ponto de vista dos exe-
cutantes. Recomenda-se colher a aprovação dos envolvidos, por escrito.

Análise de eficácia para todos os postos de trabalho.

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12.5 Controle de Uso de Álcool e Drogas

12.5.1 Existe um programa para controle do uso de álcool e drogas im-


plantado na unidade?
A unidade deverá demonstrar um sistema que comprove a existência
de um programa para dependência química, que deverá estar bem do-
cumentado com exames toxicológicos. Foi realizada, com todos os co-
laboradores, a sensibilização em relação ao programa de dependência
química, que foi bem divulgado. Atualmente está bem estruturado e im-
plantado este programa.
Foram realizados os treinamentos com os facilitadores.

Implantação do programa de dependência química.


Realizada divulgação.
Realizada sensibilização.

12.5.2 Existem clínicas especializadas e médicos psiquiatras que realizam


o tratamento e acompanhamento?
O médico do trabalho realiza contatos com clínicas especializadas de
internação e com médicos psiquiatras para dar suporte durante trata-
mento e pós-tratamento. O tratamento envolve o acompanhamento do
colaborador e o apoio aos familiares.
Clínicas especializadas em tratamento de dependentes químicos.
Médicos psiquiatras pré e pós-tratamento.

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12.5.3 Estão identificados os laboratórios de referência, para realização


das análises toxicológicas?
É importante a unidade possuir laboratórios cadastrados para realização
de exames toxicológicos. Uma boa prática seria ter pelo menos 2 labo-
ratórios cadastrados.
Esses laboratórios devem possuir competência para realizar exames
toxicológicos por amostra biológica de urina, para identificar as drogas
mais usadas como maconha, cocaína, anfetaminas, metaanfetaminas e
barbitúricos.
Existem dois laboratórios cadastrados.
Os cinco tipos de drogas mais comuns são testadas em exames
toxicológicos de urina.

12.5.4 São arquivados, de forma confidencial, os resultados dos exames


toxicológicos?
Verificar no arquivo médico se existe uma pasta muito bem identificada
com os resultados dos exames toxicológicos realizados mês a mês, du-
rante o ano.
Observar se nesse arquivo há uma chave para trancar o armário, de
modo a garantir sigilo e confidencialidade.

Existe arquivo organizado e confidencial.


Existe controle de acesso.

12.5.5 Os Aspectos e Impactos ambientais são analisados em todas as


prestadoras de serviço para serviços com permanência superior a
90 dias na unidade?
Resultados gerais e estatísticas do programa devem ser apresentados
em reunião do comitê de saúde, segurança e meio ambiente da unidade.
Resultados de exames possuem caráter confidencial e devem ser comu-
nicados apenas à liderança imediata, RH e gestor da unidade.

Planilhas ou gráficos mostrando o resultado do programa de depen-


dência química.

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12.5.6 São realizados testes toxicológicos no admissional e após aciden-


tes de trabalho?
Deverá ser verificado, através de comprovação material, se os exames
toxicológicos são feitos no exame admissional, periodicamente e após
acidentes de trabalho, nos prontuários médicos respeitando sempre a
ética médica.

Realizados no admissional.
Realizados periodicamente em no mínimo 30% do QL.
Realizados periodicamente em todos que
exercem atividades críticas.
Realizados pós-acidentes.

12.5.7 Os prestadores de serviço possuem programa de dependência


química?
Verificar com os prestadores de serviço fixos se possuem programa de
dependência química, evitando acidentes de trabalho, roubos e sabota-
gens. Isso acarretará na diminuição dos problemas disciplinares e negli-
gência no trabalho.

Terceiros fixos possuem seu próprio programa de dependência


química.

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12.6 Programa de Proteção Respiratória

12.6.1 Existe um procedimento de proteção respiratória (PPR) implantado


na unidade, e as responsabilidades estão definidas?
O programa abrange todos os colaboradores, prestadores de serviços
expostos a aerodispersóides (poeiras), fumos, névoas, neblinas, gases
e vapores, acima do nível de ação de forma habitual ou eventual, oca-
sional ou permanente.
Por Nível de Ação entende-se a metade da concentração de TLV-TWA
da ACGIH ou do Limite de Exposição Ocupacional da legislação local
(aplicar o que for mais restritivo).
Deve também apresentar recomendações, procedimentos, legislação e
administração de um programa de proteção respiratória.

Possui o programa.
Responsabilidades definidas para o programa.

12.6.2 Somente são empregados na unidade produtos químicos que foram


aprovados por especialistas em saúde, segurança e meio ambiente?
Verificar se existe um programa escrito que avalie os riscos dos produtos
químicos que possam prejudicar a saúde do trabalhador, por via aérea.

Mapeamento dos produtos aprovados e reprovados.


Avaliação periódica.

12.6.3 Existe uma especificação e seleção de equipamento de proteção res-


piratória - EPR, com base nas avaliações ambientais identificadas?
Para selecionar os equipamentos de proteção respiratória, obedecer aos
seguintes critérios:
• natureza da operação;
• identificação do contaminante, concentração,nível de ação e limite de
tolerância (LT);
• características e limitações dos respiradores;
• condições de uso dos respiradores;
• fator de proteção atribuído para os diversos tipos de respiradores;
• testes de equipamentos em usuários.

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12. Saúde e Higiene Ocupacional 17/19

Relação de EPR padronizados.


Ensaios de FIT-Test realizados.

12.6.4 São realizados os treinamentos de conscientização e utilização,


manutenção e higienização do equipamento de proteção individual
respiratório, para os colaboradores expostos a riscos?
Todos os colaboradores de áreas ou atividades que requerem o uso de
respiradores deverão ser instruídos sobre suas responsabilidades no
programa de proteção respiratória. Eles devem ser treinados sobre a
necessidade, uso, limitações e cuidados com os respiradores.

100% dos expostos treinados.

12.6.5 São realizados exames de espirometria e radiografia de tórax?


Para trabalhadores expostos a aerodispersóides fibrogênicos e não fi-
brogênicos devem ser realizados exames de espirometria (critério da
American Thoracic Society) e a radiografia de tórax (critério da OIT). Os
exames alterados devem ser avaliados com a finalidade de determinar
se há nexo causal nestas alterações.

100% das espirometrias realizadas.


100% das radiografias realizadas.
Estudo de nexo causal, grupos de controle e
avaliação epidemiológica.

12.6.6 Existem indicadores de resultados do PPR?


Verificar os indicadores dos exames realizados no PPR, como alterado
ocupacional, alterado ocupacional agravado e alterado não ocupacional.

Indicadores do PPR.

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12.7 Programa de Conservação Auditiva

12.7.1 Existe um procedimento de proteção auditiva (PCA) implantado na


unidade, e as responsabilidades estão definidas?
Todo ambiente de trabalho com níveis de pressão sonora (NPS) eleva-
dos deve ser controlado a valores tecnicamente aceitáveis e, paralela-
mente, todos os colaboradores expostos a níveis de pressão sonora que
possam ter sua saúde prejudicada, devem ser alvo de acompanhamento
médico constante, uma vez que está comprovado que a exposição a
esses níveis pode causar lesões auditivas e outras manifestações.

Possui o procedimento com os requisitos do PCA.

12.7.2 São realizados estudos para determinar o equipamento de proteção


individual da unidade?
Para o levantamento de ruído dos níveis de pressão sonora, devem ser
utilizados dosímetros integrados ao tempo de exposição para no mínimo
75% da jornada, e a metodologia para determinar a proteção individual
deve permitir identificar os níveis de ruído, por frequência.

Níveis de ruídos identificados por frequência.


Níveis de ruídos identificados por dosimetria.

12.7.3 As medidas de controle adotadas na unidade obedecem a uma hie-


rarquia, conforme previsto no procedimento?
Verificar, no programa de conservação auditiva PCA, as ações geren-
ciais que sustentam o programa.

Ações para redução de ruído na fonte e meio.


Controle de ruído através de EPI.

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12. Saúde e Higiene Ocupacional 19/19

12.7.4 São realizados treinamentos sobre conservação auditiva, para os


colaboradores expostos?
Todos os trabalhadores de áreas ou atividades que requerem o uso de
proteção auricular deverão ser instruídos sobre suas responsabilidades
no programa de conservação auditiva. Eles devem ser treinados sobre a
necessidade, uso, limitações e cuidados com os protetores auriculares.

100% dos expostos treinados.

12.7.5 Os controles médicos previstos no procedimento estão sendo ado-


tados?
Os controles médicos são realizados segundo o procedimento do PCA,
uma vez identificadas perdas auditivas.

Possíveis condutas a serem adotadas em caso de alteração auditiva:


• Colocar no grupo de controle;
• Investigar adequadamente os casos alterados;
• Audiometrias semestrais para os casos indicados;
• Transferência de área, para setor de menor NPS;
• Determinação do nexo e comunicação ao órgão legal (se for
um requisito legal local);
• Registrar este nexo em sistema existente.

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Prática 13

Cultura de Segurança e
Gestão do Comportamento
13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento 1/18

13. Cultura de Segurança e Gestão


do Comportamento
É essencial que cada colaborador compreenda a importância da adoção de compor-
tamentos e atitudes seguras para sua saúde e segurança, bem como de todas as
pessoas na Gerdau.
O comprometimento vem com a liderança agindo de acordo e as pessoas percebem
e sentem que saúde e segurança são importantes valores para a organização.

Objetivo da prática
Desenvolver em cada colaborador a cultura de saúde e segurança total, dentro e fora
da empresa, fazendo com que ele aprimore seu potencial de percepção do risco em
todas as tarefas e encorajando-os a auxiliar seus colegas.
Assegurar o envolvimento, a participação e o comprometimento da alta direção e de-
mais lideranças nas atividades de saúde e segurança, bem como o seu compromisso
com o processo de melhoria contínua.

Subpráticas
13.1 Administração e Planejamento
13.2 Diagnóstico de Maturidade e Cultura de Segurança
13.3 Comprometimento das Lideranças em Relação à Segurança
13.4 Comportamento dos Colaboradores em Relação à Segurança
13.5 Programa de Observação Comportamental
13.6 Workshop de Desenvolvimento da Cultura de Segurança
13.7 Política de Consequências
13.8 Recusa à Tarefa de Risco
13.9 Segurança Fora do Trabalho

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2/18 13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento

13.1 Administração e Planejamento

13.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática de cultura de segurança e gestão do compor-
tamento?
É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo
a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo e
pessoal adequados. Esse coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para afetar decisões e implementar políticas e práticas de
acordo com os valores da Gerdau.

A prática é coordenada por um gestor industrial.

13.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer sua função?
O treinamento apropriado para o coordenador é um pré-requisito para o
sucesso.

Treinamentos:

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13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento 3/18

13.2 Diagnóstico de Maturidade e Cultura de Segurança

13.2.1 Existe um programa estruturado para o desenvolvimento da cultura de


segurança na unidade?
O desenvolvimento da cultura de segurança é um processo educativo que
deve ter todas as suas etapas definidas e interligadas, na busca de uma
maturidade em saúde e segurança. A unidade precisa entender em qual
estágio se encontra e qual a estratégia para alcançar o nível de maturidade
em segurança desejado.

Existe um programa coerente no plano de ação.


Estão contemplados os diferentes públicos e respectivas
capacitações.

13.2.2 A unidade realiza análise crítica de maturidade em segurança com base


no Manual de Gestão Comportamental de Segurança do Trabalho?
Esta análise crítica possibilita a identificação de gaps e oportunidades de
melhorias que devem ser contemplados no plano de ação da unidade.

Análise crítica realizada pela liderança da unidade.


Gaps e oportunidades de melhoria contemplados no plano de
ação da unidade.

13.2.3 A unidade realiza diagnóstico de maturidade e cultura de segurança?


Para que um programa de desenvolvimento da cultura de segurança
seja estruturado de maneira eficaz é necessário avaliar e definir o está-
gio de maturidade da unidade.
Para buscar este entendimento e compreensão, os Líderes devem se
basear nas características e informações recomendadas no Manual de
Gestão Comportamental de Segurança do Trabalho.

Diagnóstico estruturado, baseado na metodologia do Manual de


Gestão Comportamental de Segurança do Trabalho.

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4/18 13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento

13.2.4 Esse diagnóstico de maturidade em segurança é utilizado para a


definição das ações do programa de segurança comportamental?
A identificação do estagio de maturidade deve ser utilizada para estru-
turar o programa de gestão comportamental em segurança, pois cada
unidade possui realidade e maturidade em segurança, em estágios di-
ferentes.
Possui ações baseadas no diagnóstico de maturidade.

13.2.5 A unidade, através de suas lideranças, faz uma análise crítica dos
resultados do diagnóstico de maturidade?
É importante que a liderança revise e analise os resultados da pesquisa
para entender e definir as ações do programa.

Análise crítica feita pela liderança.

13.2.6 O resultado da maturidade é comunicado a todos os colaboradores?


É importante que todos os colaboradores tenham conhecimento dos
resultados do diagnóstico de maturidade, para que possam entender a
origem das ações do programa.

Comunicado a todos.

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13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento 5/18

13.3 Comprometimento da Liderança em


Relação à Segurança

13.3.1 Gestores industriais são coordenadores de práticas do sistema de


gestão de saúde e segurança?
Para que as práticas do sistema de gestão de segurança sejam implan-
tadas e mantidas, a liderança deve se envolver e se comprometer com o
apoio e coordenação do sistema de segurança. Não existe um sistema
de segurança se a liderança não está envolvida em sua implantação e
manutenção.

A maioria dos gestores são coordenadores de práticas.

13.3.2 A liderança conhece e cumpre as regras de segurança?


O desenvolvimento de uma cultura de segurança não está limitado so-
mente ao conhecimento das regras, mas sim em aplicá-las de forma
consciente. Gestores devem ser exemplo visível através de suas ações
e atitudes no dia-a-dia.
A liderança conhece as regras.
A liderança cumpre as regras, fornecendo o exemplo
aos colaboradores.

13.3.3 Existe previsão de verba para a segurança no plano de investimentos


da unidade?
O plano e definição de verba para investimentos em segurança demons-
tra o compromisso da liderança com esse tema.

Existe plano e evidencias de investimentos em segurança.

13.3.4 A liderança conhece e cumpre com suas responsabilidades descritas


na política integrada?
A política integrada indica as expectativas para saúde e segurança a ser
seguida por todos os colaboradores. Para assegurar a saúde e seguran-
ça dos colaboradores, deve ser conhecida e cumprida.

A liderança conhece e cumpre com suas responsabilidades.

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6/18 13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento

13.3.5 As lideranças dão suporte e participam do DDS (diálogo diário de


segurança) nas suas áreas?
O DDS é uma ferramenta importante na prevenção de acidentes e deve
ser incentivada pela liderança. É recomendado que a liderança acompa-
nhe e participe dos DDS em seu horário de trabalho.

Liderança indica temas para os DDS.


Todos os colaboradores entrevistados confirmaram o incentivo e a
participação da liderança no DDS.

13.3.6 A liderança da unidade inclui na sua avaliação o desempenho os re-


sultados e contribuições em saúde, segurança e meio ambiente?
Alinhado à política integrada, os líderes devem ter seus desempenhos
avaliados por seus resultados em saúde, segurança e meio ambiente.

Lideranças são avaliadas em itens de saúde, segurança e meio


ambiente.

13.3.7 O gestor e o facilitador de área são reconhecidos como exemplos de


saúde, segurança e meio ambiente?
Cada líder demonstra através de suas ações e reações o nível de de-
sempenho em segurança que deseja alcançar.
Entrevistar os colaboradores é uma boa forma de saber se os líderes
estão desempenhando bem seus papéis em saúde, segurança e meio
ambiente.

Todos entrevistados reconhecem coerência em seus líderes, entre


o discurso e a prática em saúde, segurança e meio ambiente.

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13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento 7/18

13.4 Comportamento dos Colaboradores em


Relação à Segurança

13.4.1 Os colaboradores conhecem e cumprem as regras de segurança?


O desenvolvimento de uma cultura de segurança não está limitado a
conhecer as regras, mas sim em aplicá-las de forma consciente.

Os colaboradores conhecem as regras.


Os colaboradores cumprem as regras.

13.4.2 Os colaboradores conhecem e executam corretamente as suas tare-


fas críticas?
Todos os colaboradores precisam conhecer as suas tarefas críticas e as
maneiras de executá-las de forma segura.

Os colaboradores conhecem as suas tarefas críticas.


Os colaboradores executam corretamente as suas tarefas críticas.

13.4.3 Os colaboradores conhecem e cumprem com suas responsabilidades


descritas na política integrada?
A política integrada indica a direção correta a ser seguida por todos os
colaboradores. Para tanto, deve ser conhecida e cumprida.

Os colaboradores conhecem suas responsabilidades.


Os colaboradores cumprem suas responsabilidades.

13.4.4 Os colaboradores estão usando todos os EPIs especificados para a


sua atividade?
O EPI é a última barreira de proteção do colaborador.

Todos estão utilizando seus EPIs adequadamente.ações vincu-


ladas.

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8/18 13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento

13.4.5 Qual número de relatos de quase-acidentes, atos, procedimentos e


condições abaixo do padrão, emitidos e resolvidos pelos colabora-
dores da unidade, por mês?
A identificação de situações de risco deve ser reportada por todos os
colaboradores. Cada oportunidade identificada e tratada é um potencial
acidente que está sendo evitado.
A maioria dos colaboradores emite e resolve os relatos.

13.4.6 São emitidos relatos de atos abaixo do padrão?


À medida em que se avança na maturidade do sistema, a percepção do
risco se torna mais acentuada. Condições físicas abaixo do padrão são
mais fáceis de serem identificadas e tratadas do que os atos. Porém, a
atitude ainda é o fator fundamental para o sucesso na obtenção de um
ambiente livre de acidentes.
Quantidade de relatos de ato abaixo do padrão balanceada com
a quantidade de condições abaixo do padrão.

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13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento 9/18

13.5 Programa de Observação Comportamental

13.5.1 Existe um plano de ação definido, baseado no programa de desen-


volvimento da cultura de segurança, para fomentar e impulsionar
nas lideranças e demais colaboradores a percepção do risco e as
técnicas de observação comportamental?
A existência de um plano de ação detalhado é fundamental para o acom-
panhamento desse programa. Verificar se as ações levam em considera-
ção as análises críticas mencionadas na subprática 13.2.

Existe plano de ação.

13.5.2 A liderança recebeu capacitação e está realizando observações


comportamentais rotineiramente, em todas as áreas da unidade?
Para que a liderança consiga aprimorar a sua capacidade de percepção
de risco e de realizar observações comportamentais, ela necessita rece-
ber uma capacitação adequada e realizar rotineiramente suas observa-
ções comportamentais.
Toda a liderança recebeu a capacitação e está realizando
observações comportamentais.

13.5.3 As lideranças receberam acompanhamento prático on-the-job, em


observação comportamental?
Nessa etapa, a liderança deve colocar em prática os conhecimentos re-
cebidos na capacitação teórica do programa de observação comporta-
mental.
Durante a observação, os líderes deverão ser acompanhados pela equi-
pe de consultores internos, que será responsável por observar, avaliar
e dar o feedback ao líder, com relação a sua observação de segurança.

Toda a liderança fez o treinamento prático.

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10/18 13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento

13.5.4 Existe na unidade uma equipe que recebeu uma capacitação su-
plementar, permitindo que seus membros atuem como consultores
internos do programa de segurança comportamental?
A continuidade e melhoria de um programa de desenvolvimento da cul-
tura de segurança depende da existência de uma equipe que tenha re-
cebido uma capacitação diferenciada para garantir a qualidade e conti-
nuidade do programa.

Existe uma equipe capacitada.

13.5.5 Os operadores receberam capacitação em comportamento seguro e


realizam observações comportamentais?
O trabalho comportamental com os operadores tem o objetivo de estimu-
lar uma atmosfera positiva e o cuidado entre as equipes. Realizam suas
observações, interagem com colegas e registram em cartões. Desta for-
ma, as equipes atuam em um processo de vigilância compartilhada em
que os colaboradores, com consciência, interagem frente aos desvios,
não os aceitando e voltando ao processo normal com o risco controlado.

Todos os operadores receberam capacitação e praticam o cuidado


entre as equipes.

13.5.6 O programa prevê a análise sistemática das observações de com-


portamento?
As observações comportamentais devem ser registradas e analisadas
sistematicamente de forma a identificar desvios comuns e tendências.

Existe análise sistemática do programa de observação dos lideres;


Existe análise sistemática do resultado das observações dos colabo-
radores.

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13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento 11/18

13.5.7 Essa análise sistemática é avaliada pela liderança e são tomadas


ações para correção?
Um plano de ação deve ser elaborado para tratar os comportamentos e
causas recorrentes ou com maior severidade.

Ações mitigadoras com resultados sistêmicos.

13.5.8 A unidade possui o ICS (Índice de Comportamento Seguro) implan-


tado?
O ICS representa o percentual de atividades seguras, ou seja, é um
indicador do grau de aderência das pessoas, demonstradas por seus
comportamentos, aos padrões do SST na execução das tarefas em uma
determinada área de trabalho.
Para definição do ICS é necessário capacitação de pessoas no método
de observação e cálculo para o ICS e definição de rotas críticas.

Possui o ICS.
Realiza análise crítica do relatório estruturado do ICS.
Toma ações de melhoria frente aos resultados considerados abaixo
do padrão.

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12/18 13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento

13.6 Workshop de Desenvolvimento de Cultura em Segu-


rança

13.6.1 A unidade realiza workshop de segurança para suas lideranças?


A liderança deve disponibilizar um momento para se reunir e discutir o
que foi feito e o que ainda deve ser feito para atingir o zero acidente.
Esse é um momento de troca de experiências - positivas e negativas
– entre as lideranças, além de reforçar o compromisso assumido com
esse valor.
Atividades lúdicas para reforço e reflexão em segurança, podem ser uti-
lizadas.

Realiza workshop anual.


Toda liderança capacitada no workshop anual.

13.6.2 A unidade realiza workshop de segurança para seus colaboradores?


Verificar se existe um programa escrito que avalie os riscos dos produtos
A liderança deve conduzir e proporcionar a todos os seus colaboradores
um momento de reflexão para discutir o tema segurança.

Atividades lúdicas à segurança são utilizadas como forma de aprendiza-


do, reflexão e internalização de conceitos preventivos.

Realiza anualmente workshop para todos os colaboradores.

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13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento 13/18

13.7 Política de Consequências

13.7.1 A unidade possui um sistema de gestão de consequências?


Na Gerdau temos a Política de Consequências como forma a ajudar os
líderes na construção da disciplina operacional.
A gestão de consequências deve ser utilizada de forma justa, na qual
reconhecimentos e sanções sejam utilizados de forma equilibrada, cons-
truindo comportamentos seguros.

Política de Consequências implantada.

13.7.2 Existe um sistema de reconhecimento para boas práticas e bons


resultados de segurança, individual e por equipe?
A unidade deve utilizar uma ferramenta que facilite o gerenciamento de
reconhecimentos, possibilitando uniformidade e transparência nas deci-
sões.

Existe reconhecimento individual.


Existe reconhecimento por equipe.

13.7.3 São cumpridos os reconhecimentos estabelecidos nesse sistema


de reconhecimento?
Todos os reconhecimentos definidos neste sistema precisam ser divulga-
dos e cumpridos, para que tenham credibilidade e uniformidade.

Cumpre todos os reconhecimentos previstos.

13.7.4 São definidos critérios de saúde e segurança para reconhecimento


das equipes?
Os reconhecimentos devem possuir critérios simples e que estejam cla-
ros para todos os colaboradores.

Critérios claros para reconhecimento das equipes.


Critérios claros para reconhecimentos individuais.

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14/18 13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento

13.7.5 Existem reconhecimentos celebrados com a presença da liderança


da empresa e dos familiares dos colaboradores?
Uma das melhores maneiras de reconhecer o colaborador é fazer com
que a família participe desses eventos.

Existem alguns reconhecimentos de segurança com envolvimen-


to dos familiares dos colaboradores.

13.7.6 Há um sistema de sanções para os casos de não cumprimento de


regras?
A unidade deve utilizar uma ferramenta que facilite o gerenciamento de
sanções, possibilitando uniformidade e transparência nas decisões.

Existe um sistema de sanções.

13.7.7 Os colaboradores conhecem os critérios estabelecidos para o reco-


nhecimento e sanções?
É importante que todos os colaboradores conheçam os critérios defini-
dos para os reconhecimentos e sanções aplicáveis, pois trata-se de um
processo educativo.

Todos entrevistados conhecem os critérios.

13.7.8 As lideranças conhecem os critérios estabelecidos para o reconhe-


cimento e sanções?
Para que a prática de reconhecimentos e sanções seja devidamente apli-
cada, a liderança não devem ter dúvidas sobre os critérios de reconhe-
cimento e sanções. Bem como aplicá-los de forma justa e equilibrada.

As lideranças conhecem todos os critérios.

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13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento 15/18

13.7.9 Existe um comitê formal na unidade para avaliar os casos de aplica-


ção de sanções com metodologia de trabalho definida?
A existência de uma metodologia e um comitê na unidade para estudar
e decidir os casos de aplicação de sanções deve assegurar que sua
aplicação seja transparente e coerente.

Existe um comitê e uma metodologia documentada.

13.7.10 São mantidos registros das sanções aplicadas, com o objetivo de


analisar as suas causas e propor ações eficazes?
Esse tipo de avaliação é necessário para identificar sanções e causas
recorrentes, possibilitando a elaboração de um plano de ação para tratar
desses desvios.

Mantém registros das sanções aplicadas.

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16/18 13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento

13.8 Recusa à Tarefa de Risco

13.8.1 Existem exemplos de recusa à tarefa de risco, e todos os opera-


dores sentem-se à vontade em recusar uma tarefa que apresenta
risco?
A recusa à tarefa de risco deve ser vista como uma ferramenta para
assegurar a segurança do colaborador onde os perigos não estejam de-
vidamente controlados, possibilitando a ocorrência de um acidente. O
uso desta ferramenta ajuda na melhoria da percepção de risco da equipe
e demonstra que a segurança está acima de qualquer outro resultado
da unidade.
A liderança exerce um papel fundamental, que é o de apoiar uma recusa
de tarefa, desta forma dando credibilidade á ferramenta e exercendo sua
liderança visível.

Existem exemplos de recusa.


Todos os colaboradores se sentem à vontade em recusar uma
tarefa.

13.8.2 Todos os colaboradores foram treinados e conhecem o procedimen-


to de recusa à tarefa de risco?
O conhecimento dessa ferramenta é fundamental para a sua aplicação
correta.

Colaboradores treinados.
Colaboradores conhecem e aplicam o procedimento.

13.8.3 As recusas são registradas?


A importância de se registrar as recusas reside no fato de que elas se
tornam visíveis para todas as demais áreas da unidade, difundindo-as e
incentivando o seu uso.

Existe registro.
Não existem ações em atraso.

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13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento 17/18

13.9 Segurança Fora do Trabalho

13.9.1 Existe um programa para identificação e análise dos acidentes


ocorridos fora do trabalho?
A Gerdau também se preocupa com acidentes ocorridos com seus co-
laboradores fora do ambiente de trabalho, como por exemplo, durante a
prática de esportes, hobbies, atividades no lar, etc. Toda ocorrência de
acidente fora do trabalho, que gere afastamento do colaborador, deve
ser registrada e analisada.
Diferente de acidentes na empresa, os acidentes fora do trabalho não
precisam ser investigados, apenas computados e analisados.

Existe um programa estabelecendo critérios para essa análise.


Existe indicador de acidentes fora do trabalho.

13.9.2 Os principais tipos e causas de afastamento são identificados e é


proposto um plano de ação para redução de acidentes?
É importante que as principais causas de afastamentos sejam avaliadas
de forma a proporcionar a elaboração de um plano de ação para a redu-
ção deste índice.

São identificadas as principais causas de afastamentos.


É elaborado um plano de ação para reduzir esses acidentes.

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18/18 13. Cultura de Segurança e Gestão do Comportamento

13.9.3 O programa contempla a família do colaborador e a comunidade na


qual está inserida?
O comportamento dos colaboradores frente à segurança deve ser o
mesmo, tanto para atividades laborais quanto para as de lazer.

Comportamentos distintos reforçam a tese de que a cultura de seguran-


ça ainda não atingiu a sua plenitude.

Neste ponto, o envolvimento da família e da comunidade na qual o co-


laborador está inserido contribui e acelera a maturidade da cultura de
segurança.

Considera-se, em termos de influência na comunidade, trabalhos em


ONGs, escolas, instituições etc.

O programa prevê ações com envolvimento da família do cola-


borador.
O programa prevê influenciar a cultura de segurança na comuni-
dade onde está inserido o colaborador.

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Prática 14

Gestão de Resíduos
e Coprodutos
14.Gestão de Resíduos e Coprodutos 1/9

14. Gestão de Resíduos e Coprodutos


A Gerdau busca alternativas para o reaproveitamento dos resíduos e coprodutos
gerados durante o processo de produção do aço. Além da redução da geração de
resíduos e coprodutos do processo produtivo, a Gerdau desenvolve estudos com o
apoio de parceiros, entidades de pesquisa e universidades para ampliar a utilização.

Objetivo da prática
Definir as práticas de gerenciamento interno de resíduos e coprodutos de modo a
garantir que a operação esteja em conformidade com os parâmetros estabelecidos
na licença de operação, exigências ambientais e direcionamentos estratégicos da
Gerdau.

Subpráticas
14.1 Administração e Planejamento
14.2 Responsabilidades
14.3 Mapeamento e Caracterização
14.4 Armazenamento de Resíduos
14.5 Requisitos para Destinação
14.6 Gerenciamento

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2/9 14.Gestão de Resíduos e Coprodutos

14.1 Administração e Planejamento

14.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar esta prática?
É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo
a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo e
pessoal adequados. Esse coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para tomar decisões e implementar políticas e práticas de
acordo com os valores da Gerdau.

O coordenador desta prática é o gestor de Meio Ambiente ou


SSTMA.

14.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer sua função?
A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário
para o desempenho das funções de responsável da prática.

Treinamentos:
‚‚ SGA – Sistema Gerdau de Gestão Ambiental
‚‚ GG19-PGG-11 – Gestão Interna de Resíduos e Coprodutos

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14.Gestão de Resíduos e Coprodutos 3/9

14.2 Responsabilidades

14.2.1 Existe a definição de papéis e responsabilidades na gestão de resí-


duos e coprodutos na unidade?
Área geradora é responsável pelos seus resíduos e coprodutos.
É importante que a unidade possua um detalhamento dos papeis e res-
ponsabilidades na gestão de resíduos e coprodutos. Esse detalhamento
deve contemplar todas as atividades necessárias para atendimento aos
objetivos dessa prática.
Papéis e responsabilidades deve estar registrado em procedimento da
unidade e ser de conhecimento de todos os envolvidos. Também deve
estar alinhado com o procedimento Gestão Interna de Resíduos e Co-
produtos (GG19-PGG-11).

Procedimento com detalhamento dos papéis e responsabilidades.

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4/9 14.Gestão de Resíduos e Coprodutos

14.3 Mapeamento e Caracterização

14.3.1 A unidade possui um mapeamento mostrando todos resíduos, co-


produtos e de suas fontes de geração?
A unidade deve identificar todos os resíduos e coprodutos, seus proces-
sos de origem e locais de geração.
Esse mapeamento deve ser revisado sempre que ocorrer qualquer alte-
ração no processo produtivo da unidade.

Mapeamento dos resíduos e coprodutos da unidade versus locais


de geração.

14.3.2 É quantificada a geração de todos os resíduos e coprodutos da uni-


dade?
Devem ser considerados na geração todos os resíduos, independente
da destinação que será dada ao material (inclusive os materiais reutili-
zados internamente).
A quantidade da geração deve ser pesada ou definida pelo fator da lista
técnica para os resíduos e coprodutos, conforme GG19-PGG-11.
Os índices de geração devem ser revisados no mínimo a cada ano.

Registro da geração de resíduos e coprodutos.

14.3.3 A classificação dos resíduos e coprodutos é mantida atualizada e


está de acordo com a legislação pertinente, local ou segundo um
modelo equivalente?
Cada unidade deve conhecer a legislação aplicada à região onde está
situada e atender aos seus requisitos de classificação de resíduos e co-
produtos. Todos os resíduos e coprodutos devem ter sua classificação
definida e atualizada sempre que houver alterações na legislação ou no
processo produtivo.

Registro de caracterizações atualizadas.

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14.Gestão de Resíduos e Coprodutos 5/9

14.3.4 Todos os coprodutos possuem fichas com características físicas,


químicas e ambientais?
É importante que cada coproduto tenha uma ficha técnica que inclua:
fotos atualizadas, características físicas, químicas e ambientais, e as
aplicações potenciais para aquele coproduto em sua região.

Fichas técnicas atualizadas.

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6/9 14.Gestão de Resíduos e Coprodutos

14.4 Armazenamento de Resíduos

14.4.1 Existe um inventário do estoque de resíduos e coprodutos?


A unidade deve realizar o inventário de todos os resíduos e coprodutos
anualmente conforme Diretriz Corporativa: DC-03-0-Inventário Físico de
Estoques e manter um controle mensal das informações de estoque no
sistema HSE-D.
A unidade deve identificar todos os estoques de resíduos e coprodutos,
informando seu local de armazenagem, classificação ambiental (perigo-
so e não perigoso) e a condição de estocagem (misturados, não mistura-
dos, a beneficiar, aterros próprios, etc.).

Existe inventário contábil anual.


Existe controle mensal de estoques.
Estoques de resíduos e coprodutos estão identificados e mapeados.
Os estoques estão limitados a 6 meses da geração.

14.4.2 Os resíduos e coprodutos são segregados e possuem locais exclu-


sivos e adequados para seu armazenamento?
Para manter as características dos resíduos e coprodutos e facilitar o
seu reaproveitamento é imprescindível que os mesmos estejam segre-
gados, armazenados em local adequado, específico e devidamente
identificados.
As condições de armazenamento dos resíduos e coprodutos devem
atender aos requisitos técnicos e legais e prevenir impactos ambientais.

Área exclusiva para cada resíduo e coproduto.


Histórico de reclamação de destinatários de resíduos e coprodutos
por motivo de contaminação.

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14.Gestão de Resíduos e Coprodutos 7/9

14.5 Requisitos para Destinação

14.5.1 Existe um controle da documentação necessária para destinação,


seja ela do receptor, transportador e do resíduo e coproduto a ser
destinado?
A unidade deve manter atualizada toda a documentação legal dos re-
ceptores e transportadores exigida para a destinação dos resíduos e
coprodutos.
Também deve existir um controle da documentação legal do resíduo e
coproduto como manifestos, fichas de emergência e demais documentos
conforme legislação pertinente.
Toda carga de resíduo perigoso deve ser feita por caminhão previamen-
te inspecionado, avaliando as condições gerais e também os itens ne-
cessários para atendimento da legislação local. A inspeção dos demais
caminhões de transporte de resíduos não perigosos também deve ser
executada pela unidade.

Registros atualizados das documentações necessárias.

14.5.2 São realizadas avaliações nos receptores de resíduos e coprodu-


tos?
A unidade deve definir seus receptores prioritários e realizar visitas perió-
dicas com o objetivo de avaliar: as condições físicas, segurança, cumpri-
mento da legislação aplicável e a sustentabilidade da destinação.

Registros dos relatórios de avaliações dos receptores.

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8/9 14.Gestão de Resíduos e Coprodutos

14.6 Gerenciamento

14.6.1 Há um programa de redução de geração de resíduos que apresente


resultados ambientais?
As unidades devem sempre buscar a redução da geração de resíduos e
coprodutos através de avaliação dos processos de aquisição (matérias-
primas, serviços, equipamentos etc.), processos produtivos, de manu-
tenção e administrativos.
É importante considerar novas tecnologias para redução da geração es-
pecífica de resíduos em novos investimentos. Observar que a troca de
matérias-primas por viabilidade de mercado o econômica pode causar
aumento na geração.

Ações previstas x realizadas no programa de redução de geração


de resíduos e coprodutos.
Indicador de geração específica.

14.6.2 A reutilização de resíduos e coprodutos é considerada no processo


industrial e nas obras civis da unidade?
As áreas de produção, manutenção e engenharia devem promover a
reutilização de resíduos e coprodutos em substituição a matérias-primas
e fontes de energia buscando tecnologias para viabilizar sua aplicação.
Ex: Reaproveitamento da carepa no forno elétrico.

Índice de reutilização interna.


Registro de aplicação.
Avaliação dos benefícios.

14.6.3 A unidade possui tecnologias para a valorização dos seus resíduos


e coprodutos?
A unidade deve recorrer às tecnologias existentes no mercado para va-
lorização dos resíduos e coprodutos, visando o seu reaproveitamento.
Ex: Para as unidades geradoras de Escória de Aciaria, o beneficiamento
deve ser considerado como premissa para viabilizar a sua aplicação de
acordo com o mercado local e respeitando a legislação vigente.

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14.Gestão de Resíduos e Coprodutos 9/9

Direcionamento estratégico.
Registro de participação em pesquisa e desenvolvimento.
Análise de tendências de geração x transformação x disposição
nos últimos anos.

14.6.4 A unidade participa de pesquisa e desenvolvimento sobre alternati-


vas para coprodutos?
A unidade deve participar de pesquisas e desenvolvimentos, em conjun-
to com o corporativo em busca de alternativas que reduzam a geração
e maximizar a transformação dos resíduos em coprodutos, minimizando
a disposição final.

Direcionamento estratégico.
Registro de participação em pesquisa e desenvolvimento.
Análise de tendências de geração x transformação x disposição
nos últimos anos.

14.6.5 A unidade realiza um controle de custos com a gestão interna dos


resíduos e coprodutos?
A unidade deve ter um controle de todos os custos com a gestão interna
dos resíduos e coprodutos.
Conforme GG19-PGG-11 os custos internos com resíduos e coprodutos
são os custos de armazenamento temporário, aterro interno e proces-
samento.
A unidade deve buscar uma receita positiva entre a relação receita-des-
pesa com a gestão dos resíduos e coprodutos.

Planilha de custos da unidade com custo do armazenamento tem-


porário, custo com aterro interno e custo de processamento.

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Prática 15

Emissões Atmosféricas
15.Emissões Atmosféricas 1/7

15. Emissões Atmosféricas


A Gerdau atua comprometida com a gestão de aspectos e prevenção dos impactos
ambientais. Dentre os impactos ambientais a prevenir estão os causados por emis-
sões atmosféricas.

Objetivo da prática
Definir as práticas de monitoramento e controle das emissões atmosféricas de modo
a garantir que a operação esteja em conformidade com os parâmetros estabelecidos
na licença de operação.

Subpráticas
15.1 Administração e Planejamento
15.2 Monitoramento e Medições
15.3 Controle de Emissões
15.4 Qualidade do Ar
15.5 Levantamento de Gases de Efeito Estufa
15.6 Barreiras Arbóreas e Unidades de Conservação

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2/7 15.Emissões Atmosféricas

15.1 Administração e Planejamento

15.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática de Emissões Atmosféricas?
É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo
a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo e
pessoal adequados. Esse coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para tomar decisões e implementar políticas e práticas de
acordo com os valores da Gerdau.

O coordenador da prática 15 é o gestor de Meio Ambiente ou


SSTMA.

15.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer sua função?
A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário
para o desempenho das funções de responsável da prática.

Treinamentos:
‚‚ SGA – Sistema Gerdau de Gestão Ambiental

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


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15.Emissões Atmosféricas 3/7

15.2 Monitoramento e Medições

15.2.1 A unidade possui um procedimento que descreve o sistema de con-


trole de emissões?
Ter um procedimento documentado, atualizado e sendo cumprido sobre
o sistema de controle de emissões.
Procedimentos que definam pontos de medição, periodicidade,
parâmetros a analisar e avaliação dos resultados de acordo com
a legislação local.

15.2.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer sua função?
As medições devem ser realizadas e avaliadas segundo a legislação
pertinente.
Uma avaliação sistemática dos resultados das medições pode ajudar a
unidade a tomar ações preventivas.
Empresas contratadas para realizar as medições conforme legis-
lação local e credenciadas pela Gerdau.
As emissões e descargas significativas são monitoradas com fre-
quencia suficiente e bem definida.
Plano de ação em dia para a adequação, caso os resultados ana-
líticos não atendam a especificação legal.
São realizadas análises de tendência dos resultados dos parâme-
tros medidos.

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4/7 15.Emissões Atmosféricas

15.3 Controle de Emissões

15.3.1 Fontes fixas possuem sistema de controle com emissão controlada


e emissões dentro do padrão legal?
O correto dimensionamento e manutenção do sistema de controle de
emissão são fundamentais para garantir o atendimento dos padrões le-
gais.

Fontes fixas primárias (ex: alto forno, misturador de gusa, caldeira,


oxicorte, forno, sinterização, coqueria) e fontes fixas secundárias
(ex: despoeiramento com chaminé) estão mapeadas de acordo
com critérios legais.
Os sistemas de controle de emissões com dimensionamento ade-
quado para o volume gerado, abrangendo as fontes fixas primárias
e secundárias.

15.3.2 Emissões são continuamente monitoradas?


As emissões devem ser continuamente monitoradas.

Emissões de chaminé e desempenho da casa de filtros são moni-


toradas continuamente.
Sistemas de exaustão possuem bom funcionamento.
Inspeções periódicas para identificação de anomalias.
Operadores capacitados a operar os sistemas de controle.

15.3.3 A unidade tem identificadas as necessidades de investimento?


A necessidade de investimentos deve ser identificada, planejada e se-
guida para atendimento dos requisitos legais. O responsável por meio
ambiente ou SSTMA deve ter claramente definida a necessidade de in-
vestimento para não colocar em risco a operação da unidade e deve
alertar a liderança se os prazos aprovados de investimento não atendem
as tendências legislativas restritivas.

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15.Emissões Atmosféricas 5/7

Necessidade de investimentos identificada.


Atendimento ao plano de investimentos.
Acompanhamento do atendimento às necessidades legislativas
mais restritivas.

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6/7 15.Emissões Atmosféricas

15.4 Qualidade do Ar

15.4.1 A unidade dispõe de diagnóstico de dispersão atmosférica?


O diagnóstico contempla estudo das dispersões locais relacionando com
as condições climáticas da área.

Existe simulação da qualidade do ar segundo modelo de dispersão


atmosférica elaborada para a unidade e a avaliação da qualidade do
ar é realizada segundo este modelo.
A qualidade do ar atende aos limites legais vigentes.
São avaliadas emissões fugitivas de forma preventiva.

15.5 Levantamento de Gases de Efeito Estufa

15.5.1 A unidade realiza o levantamento de Gases de Efeito Estufa (GEE)?


A unidade deve possuir o levantamento de GEE atendendo pelo menos
a metodologia Worldsteel e a metodologia exigida pela legislação local.
Todos os novos projetos, nos quais seja aplicável, possuem o cálculo
das possíveis reduções de emissões de GEE.

Inventário de GEE atendendo a metodologia Worldsteel e a metodo-


logia exigida pela legislação local.
Registros de projetos com cálculo de eventuais reduções de emis-
sões de GEE.

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


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15.Emissões Atmosféricas 7/7

15.6 Barreiras Arbóreas e Unidades de Conservação

15.6.1 A unidade necessita de Barreira Arbórea e a mesma atende sua


função de diminuir o impacto visual?
Barreiras arbóreas ou painéis verdes são utilizados para minimizar o
impacto visual negativo nas comunidades e devem ser usados apenas
quando estritamente necessários.
Árvores nativas devem ser usadas nas barreiras arbóreas e um plano de
manejo deve estar estabelecido.

Tipificação das espécies utilizadas na barreira arbórea.

Plano de manejo disponível na unidade para as barreiras arbóreas.

15.6.2 Quando aplicável, as unidades de conservação e áreas mantidas


em função de requisitos legais possuem plano de manejo?
Unidades de conservação e áreas mantidas em função de requisitos le-
gais possuem um plano de manejo ou um plano de conservação.

Plano de manejo ou de conservação em dia e de acordo com os re-


quisitos legais.

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


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Prática 16

Gestão de Águas
16. Gestão de Águas 1/6

16. Gestão de Águas


A Gerdau atua comprometida com a gestão de aspectos e prevenção dos impactos
ambientais. Dentre os impactos ambientais a prevenir estão os causados por efluen-
tes ou vazamentos.

Objetivo da prática
Estabelecer as práticas para garantir que os efluentes gerados sejam corretamente
tratados e reaproveitados, buscando a máxima otimização de recursos hídricos e
operando dentro dos parâmetros estabelecidos nas licenças de operação.

Subpráticas
16.1 Administração e Planejamento
16.2 Águas Superficiais
16.3 Águas Subterrâneas
16.4 Efluentes Industriais
16.5 Efluentes Domésticos
16.6 Água da Chuva
16.7 Balanço Hídrico

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2/6 16. Gestão de Águas

16.1 Administração e Planejamento

16.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática de Gestão de Águas?
É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo
a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo e
pessoal adequados. Esse coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para tomar decisões e implementar políticas e práticas, de
acordo com os valores da Gerdau.

O coordenador da prática é o gestor de meio ambiente ou SSTMA.

16.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer sua função?
A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário
para o desempenho das funções de responsável da prática.

Treinamentos:
‚‚ SGA – Sistema Gerdau de Gestão Ambiental

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


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16. Gestão de Águas 3/6

16.2 Águas Superficiais

16.2.1 São monitoradas as águas superficiais?


As águas superficiais que sofrem influência da atividade industrial ou que
são utilizadas para descarga de efluentes, tais como: rios, lagos, pânta-
nos, etc., devem ser medidas e monitoradas periodicamente em pontos
a montante, jusante e descarga.
A medição e monitoramento periódico deve confirmar que não há parâ-
metros fora do padrão legal e impacto no corpo receptor.
Procedimentos que definam pontos de monitoramento, periodici-
dade, parâmetros a analisar e avaliação das águas superficiais de
acordo com a legislação local.
Prestadores de serviço para realizar o monitoramento conforme
legislação local e credenciadas pela Gerdau.
Plano de ação em dia para a adequação, caso os resultados ana-
líticos não atendam a especificação legal.
São realizadas análises de tendência dos resultados dos parâme-
tros monitorados.

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


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4/6 16. Gestão de Águas

16.3 Águas Subterrâneas

16.3.1 São monitoradas as águas subterrâneas?


A medição e monitoramento das águas subterrâneas deve ser realizado
somente quando solicitado pelo órgão ambiental ou quando identificadas
áreas que apresentem algum indício de potencial impacto.

Procedimentos que definam pontos de medição, periodicidade, pa-


râmetros a analisar e avaliação das águas subterrâneas de acordo
com a legislação local ou quando identificado algum indício de po-
tencial impacto.
Prestadores de serviço para realizar o monitoramento conforme le-
gislação local e credenciadas pela Gerdau.
Plano de ação em dia para a adequação, caso os resultados analí-
ticos não atendam a especificação legal.
São realizadas análises de tendência dos resultados dos parâme-
tros medidos.

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


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16. Gestão de Águas 5/6

16.4 Efluentes Industriais

16.4.1 A unidade possui o “zero descarte” de efluente industrial?


Para alcançar o “zero descarte” a unidade deve demonstrar o reaprovei-
tamento de todo o efluente industrial e eliminação deste descarte, garan-
tem que o corpo receptor não receberá contribuição da unidade e que há
uma otimização máxima do recurso natural.

Plano de ação para atingir o “zero descarte” de efluente industrial.


Registro de monitoramento periódico de efluentes e confirmação
que não há impacto ambiental no corpo receptor.

16.5 Efluentes Domésticos

16.5.1 Existe sistema de tratamento do efluente doméstico?


O sistema de efluente doméstico deve ser independente do efluente in-
dustrial.
Este efluente deve ser tratado internamente e quando possível reapro-
veitado ou tratado externamente quando autorizado pelo órgão ambien-
tal.

Tratamento do efluente doméstico.


Plano para o reaproveitamento / tratamento do efluente doméstico,
quando aplicável.

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


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6/6 16. Gestão de Águas

16.6 Água da Chuva

16.6.1 O descarte de águas pluviais está segregado dos demais efluentes?


As águas pluviais devem estar separadas dos efluentes industriais e do-
mésticos e sempre que possível, reaproveitada.

Descarte de água de chuva independente do descarte industrial e do


descarte doméstico.
O descarte é monitorado e atende os padrões legais aplicáveis.
Reutilização de água de chuva, sempre que possível.

16.7 Balanço Hídrico

16.5.1 A unidade possui Balanço Hídrico?


A unidade deve, de forma esquemática com o desenho do fluxo de água
ou técnica similar, definir o seu balanço hídrico, baseado em medições
reais.

Balanço hídrico atualizado e com medições reais (via instrumentação)


das vazões de captação, descarte e perdas de efluentes industriais.

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


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Prática 17

Ruído
17. Ruído 1/4

17. Ruído
A Gerdau atua comprometida com a gestão de aspectos e prevenção dos impactos
ambientais. Dentre os impactos ambientais a prevenir está o ruído.

Objetivo da prática
Estabelecer as práticas para garantir que os ruídos gerados sejam controlados de
modo a não gerar impactos à comunidade.

Subpráticas
17.1 Administração e Planejamento
17.2 Monitoramento do Ruído
17.3 Modelagem das Fontes de Ruído

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


GG01&GG19 - MNU01/17 - rev.0 - 23/10/13
2/4 17. Ruído

17.1 Administração e Planejamento

17.1.1 Foi nomeado um coordenador para ser responsável, desenvolver e


administrar a prática de ruído?
É vital para o sistema que cada prática possua um coordenador, de modo
a administrar, garantir sua implementação e assegurar recursos, tempo e
pessoal adequados. Esse coordenador deve ter autoridade e influência
suficientes para tomar decisões e implementar políticas e práticas, de
acordo com os valores da Gerdau.

O coordenador da prática é o gestor de meio ambiente ou SSTMA.

17.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer sua função?
A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário
para o desempenho das funções de responsável da prática.

Treinamentos:
‚‚ SGA – Sistema Gerdau de Gestão Ambiental

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


GG01&GG19 - MNU01/17 - rev.0 - 23/10/13
17. Ruído 3/4

17.2 Monitoramento do Ruído

17.2.1 A unidade possui um procedimento que descreve o sistema de mo-


nitoramento e controle de ruídos?
Ter um procedimento documento, atualizado e sendo cumprido sobre o
sistema de monitoramento e controle de ruídos.
Procedimentos que definam pontos de monitoramento, periodici-
dade, parâmetros a analisar e avaliação dos resultados de acordo
com a legislação local.

17.2.2 Há um inventário de ruído incluindo as principais fontes?


Realizar um inventário de ruído no limite da unidade, incluindo pelo me-
nos as principais fontes.
Inventário disponível onde se associam as zonas de maior impac-
to acústico no limite com as principais fontes geradoras de ruído
da unidade.

17.2.3 A unidade monitora o ruído?


A unidade deve possuir um monitoramento nos seus limites, quando ne-
cessário ou aplicável, ou em outros locais definidos.
Deve ser observado o limite estabelecido por lei para o entorno da unida-
de, durante o dia e durante a noite.
Medições do monitoramento do ruído nos limites da unidade.
Limites estabelecidos por lei para a unidade.
Ações tomadas quando resultados fora do limite.

17.2.4 Todas as fontes críticas de ruído possuem proteção e são monitora-


das regularmente?
A unidade deve identificar as fontes críticas e monitorá-las regularmente,
assim como buscar as medidas necessárias para reduzir o impacto acús-
tico. Quando não for possível enclausurar a fonte, barreiras de proteção
devem ser instaladas para diminuir a propagação do ruído.
Lista de fontes críticas de geração de ruído.
Proteções e barreiras instaladas para minimizar a geração de ruído.

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


GG01&GG19 - MNU01/17 - rev.0 - 23/10/13
4/4 17. Ruído

17.2.5 Se há reclamações das comunidades vizinhas, as mesmas são tra-


tadas pela unidade?
A unidade deve tratar, conforme prática 10, as reclamações das comuni-
dades vizinhas, quando ocorrerem.
Lista de reclamações da comunidade e registro de atendimento.
Padrão de respostas às reclamações, conforme prática 10.

17.3 Modelagem das Fontes de Ruído

17.3.1 A unidade possui uma modelagem das fontes de ruído?


A modelagem das fontes de ruído auxilia nas ações de prevenção e deve
ser utilizada para cada novo investimento e cada mudança de processo
que possa impactar na geração de ruído da unidade.

Modelagem.
Estudo de impacto de ruído associado a novos investimentos e mu-
danças de processo.

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


GG01&GG19 - MNU01/17 - rev.0 - 23/10/13
Prática 18

Radioproteção
18. Radioproteção 1/6

18. Radioproteção
A sucata é utilizada como principal matéria-prima na maioria das unidades. Para
garantir total segurança das operações que utilizam sucata como matéria-prima, são
necessários controles a fim de evitar a incorporação de materiais radioativos ao pro-
cesso.

Objetivo da prática
Assegurar a efetividade do sistema de radioproteção em todas as unidades onde
exista entrada de sucata.
Por ser a radioatividade incolor, inodora, não palpável e inaudível, a gestão deste
processo exige além dos controles físicos, informação e responsabilidades bem de-
finidas.

Subpráticas
18.1 Administração e Planejamento
18.2 Identificação de Fontes Radioativas
18.3 Barreiras de Proteção Radiológica
18.4 Programa de Radioproteção

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


GG01&GG19 - MNU01/18 - rev.0 - 23/10/13
2/6 18. Radioproteção

18.1 Administração e Planejamento

18.1.1 Foi nomeado um coordenador por desenvolver e administrar a prá-


tica de radioproteção na unidade?
É vital para o sistema que haja um responsável por esta prática na unida-
de. O responsável deve coordenar todo o plano de radioproteção. Este
coordenador deve ter autoridade suficiente para definir prioridades e exi-
gir ações que garantam o bom desempenho do sistema.

Coordenador da prática 18 é o gestor de meio ambiente ou


SSTMA.

18.1.2 O coordenador recebeu treinamento compatível e adequado para


exercer esta função?
A capacitação apropriada para o coordenador é requisito necessário
para o desempenho das funções de responsável da prática.
O coordenador deve receber formação básica de radioatividade, tipos de
barreiras físicas e atuação em caso de emergência radiativa. Ele poderá
coordenar colaboradores com conhecimentos técnicos específicos sobre
partes do processo, porém deverá conhecer todas as etapas importantes
do processo e seus responsáveis.

Treinamentos:
‚‚ SGA – Sistema Gerdau de Gestão Ambiental
‚‚ Formação básica de radioatividade
‚‚ Capacitação em detecção e proteção radiológica

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


GG01&GG19 - MNU01/18 - rev.0 - 23/10/13
18. Radioproteção 3/6

18.2 Identificação de Fontes Radioativas

18.2.1 A unidade possui um procedimento definindo o processo de identi-


ficação de fontes radioativas?
O procedimento de identificação de fontes radioativas deve definir as
responsabilidades de vigilância e atuação, funcionamento dos alarmes
para detecção e detalhar o plano para destinar o material radioativo iden-
tificado.
Procedimento especificando a identificação de fontes radioativas.

18.2.2 A unidade possui área específica para a segregação de material ra-


dioativo?
A unidade deverá estabelecer local apropriado para a correta segrega-
ção e armazenamento temporário do material radioativo para os casos
onde o armazenamento temporário for necessário até a destinação final.
Identificação da área de segregação, com identificação adequada
e isolamento para prevenir acesso de pessoas não autorizadas.
Colaboradores que atuam nas barreiras de vigilância radioativa
conhecem a área e procedimento de segregação e o armazena-
mento temporário de material radioativo.

18.2.3 O plano de emergência abrange a atuação nos casos de detecção


de material radioativo?
A unidade deverá estabelecer a atuação no caso de detecção de ma-
terial radioativo para todas as etapas do processo onde possa ocorrer.
Este item deve estar contido nas atividades da prática 7.
Plano de Emergência.
Inclusão de detecção de material radioativo nos simulados.

Manual Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente


GG01&GG19 - MNU01/18 - rev.0 - 23/10/13
4/6 18. Radioproteção

18.3 Barreiras de Proteção Radiológica

18.3.1 Quantas barreiras de proteção radiológica a unidade possui?


Para unidades onde existe possível fonte de radioatividade em seu pro-
cesso produtivo, deve dispor de um supervisor de radioproteção com
respectiva capacitação.
Para unidade que possuem Aciaria Elétrica o número mínimo de barrei-
ras de defesa de radioproteção são quatro (Pátio de Sucata, carrega-
mento do Cestão, Despoeiramento e Laboratórios).
Para unidades pequenas ou isoladas como Shredder ou Pátios de Su-
cata duas barreiras de defesa de radioproteção são exigidas, no re-
cebimento e no processamento de sucata. Para unidades a partir de
Laminadores que recebem tarugos que não pertencem a empresa da
Gerdau, uma barreira de defesa de radioproteção é exigida na entrada
do material na planta.

Barreiras devem estar localizadas nos pontos estratégicos para de-


tecção da radioatividade.
Os equipamentos de radioproteção devem ter alarme, o qual tem
seu funcionamento testado regularmente.

18.3.2 A unidade possui registro de alarmes por radioproteção?


As barreiras devem ter alarmes sonoros para identificar a detecção da
radiação. Para todo alarme não atendido (que não foi tratado e feita uma
avaliação) deve ser aberto um tratamento de incidente ambiental, via
PRG-TF (conforme prática 5). O sistema de radioproteção possui siste-
ma de segurança que garantam que os alarmes não sejam desativados
e verificação diária que estão funcionando corretamente.

Equipamentos e alarmes funcionando.


Registros de testes de funcionamento disponíveis.
É muito importante que sejam registrados os eventos (alarmes) do
sistema, e que um histórico com a respectiva tratativa e análise
crítica esteja disponível.

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GG01&GG19 - MNU01/18 - rev.0 - 23/10/13
18. Radioproteção 5/6

18.3.3 São executadas manutenções preventivas e corretivas no sistema


de detecção?
Em caso de manutenção corretiva sobre um equipamento de controle
radiológico que não está funcionando, a retomada ao funcionamento do
sistema deve ser priorizada entre as atividades da unidade. Não é permi-
tido o ingresso de sucata na unidade sem a devida inspeção radiológica.
A unidade deve assegurar que em caso de avaria possa retomar rapi-
damente a atividade de vigilância radiológica e que dispõem de peças
críticas de reposição.
Manutenções preventivas de todas as barreiras físicas devem constar no
Plano de Manutenção Preventiva da unidade.
Anualmente o técnico responsável da empresa fornecedora das barrei-
ras físicas deve fazer uma avaliação geral do seu funcionamento.
O software do sistema de controle das barreiras deve ser mantido atua-
lizado com a última versão.

Planos de Manutenção Preventiva.


Disponibilidade de peças sobressalentes para realização de manu-
tenções corretivas.
Registros de Manutenção Preventiva e Corretiva.

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6/6 18. Radioproteção

18.4 Programa de Radioproteção

18.4.1 A unidade estabeleceu, implementou e mantém procedimentos que


descrevem o sistema de controle e vigilância de radiação?
Este programa garante que todas as etapas do processo de vigilância e
controle de radiação estão sendo cumpridas:
• Inspeção de 100% da sucata que ingressa na unidade.
• Definição de limites permitidos.
• Atuação em caso de medições fora dos limites estabelecidos.
• Ter colaborador qualificado responsável pelo plano de detecção e para
operar com fontes radioativas (quando aplicável).

Registro de histórico das ocorrências.


Tratamento das falhas.
Plano de manutenção.
Listagem de contatos úteis.
Barreiras físicas existentes na unidade.

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Glossário Gerdau
Glossário Gerdau 1/4

APP DRC
Análise Preliminar de Perigo. Diretrizes de Riscos Críticos.

APR EPC
Análise Preliminar de Risco. Equipamento de Proteção Coletiva.

APR-HO EPI
Análise Preliminar dos Riscos em Hi- Equipamento de Proteção Individual.
giene Ocupacional.
EPR
ASO Equipamento de Proteção Respiratória.
Atestado de Saúde Ocupacional. É o
atestado que define se o funcionário EST
está apto ou inapto para a realização Engenheiro de Segurança do Trabalho.
de suas funções dentro da empresa.
FISPQ
Assessments Ficha de Informações de Segurança de
Avaliação oficial corporativa da unida- Produto Químico.
de industrial em um determinado pro-
cesso utilizando o GBS. FIT-Test
Ensaio qualitativo de vedação que con-
Benchmarking siste basicamente em nebulizar uma
Consiste em comparar o desempenho solução doce ou amarga dentro do
com o de outras empresas e identifica ambiente do capuz. Se o usuário não
quem tem um processo ou produto detectar o gosto do agente de ensaio
melhor. nebulizado, a vedação proporcionada
pelo respirador em uso é considerada
aceitável.
CAT
Comunicação de Acidente do Trabalho.
FMEA
Failure Mode and Effects Analysis. Sig-
CDM nifica Técnica de Análise dos Modos e
Acidentes com Danos Materiais. Efeitos de Falha.

CPT Follow-up
Acidentes com Perda de Tempo. Consiste em checar um processo em
intervalos de tempo. Os ítens checados
DDS relacionam-se às metas a serem alcan-
Diálogo Diário de Segurança, também çadas.
conhecido como reunião de 5 minutos.

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2/4 Glossário Gerdau

GBS IMC
Gerdau Business System. Índice de Massa Corporal.

GGA Inputs
GBS Global Assessment. Sistema Dados ou processos de entrada.
onde se registram os self-assessments e
assessments. ISO 9001
ISO 9000 designa um grupo de normas
GHE técnicas que estabelecem um modelo
Grupo Homogêneo de Exposição. de gestão da qualidade para organiza-
ções em geral. ISO 9001 é a norma que
indica as práticas que uma empresa
GMR
deve tomar para atender plenamente
Gestão da Melhoria e Rotina. Sistema
os requisitos de qualidade total, para
onde se registram os projetos de melho-
obter a certificação.
ria e acompanhamento de indicadores
de rotina.
ISO 14.001
ISO 14000 é uma série de normas de-
GSP
senvolvidas pela International Organi-
Grupo de Solução de Problemas.
zation for Standardization (ISO) e que
estabelecem diretrizes sobre a área de
HAZOP gestão ambiental dentro de empresas.
Hazard And Operability Studie. Técnica ISO 14001 estabelece as diretrizes bá-
de identificação de perigos, análise e sicas para o desenvolvimento de um
avaliação de riscos. sistema de gestão ambiental.

HSEQ LT
Health and Safety Environment & Qua- Limite de Tolerância.
lity. Significa Sistema de Gestão nas
Áreas de Saúde, Segurança, Meio Am-
MT
biente ou Qualidade.
Médico do Trabalho.

IC
NA
Item de Controle.
Nível de Ação.

IGP
NPS
Inspeções Gerais Planejadas.
Níveis de Pressão Sonora.

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Glossário Gerdau 3/4

OHSAS 18.001 PCA


Occupational Health and Safety As- Programa de Conservação Auditiva.
sessment Series. Significa Série de
Avaliação da Segurança e Saúde no PDCA
Trabalho. Norma desenvolvida para Plan, Do, Check, Act. Significa plane-
ser compatível com as normas para jamento, execução, verificação e ação.
sistemas de gestão ISO 9001:2000 Ciclo de desenvolvimento que tem
(Qualidade) e ISO 14001:2004 (Am- foco na melhoria contínua.
biental), a fim de facilitar a integração
dos sistemas de gestão da Qualidade,
Ambiental e da Segurança e Saúde no PEX
Trabalho. Plano de Execução.

OIT PG
Organização Internacional do Trabalho. Padrão de Gerenciamento.

ON PPR
Operação de Negócio. Programa de Proteção Respiratória.

ONG PT
Organização Não Governamental. Permissão de Trabalho.

On-the-job RH
Termo utilizado para atividades de trei- Recursos Humanos.
namento, acompanhamento, etc., no
local de trabalho. SCI
Sistema de Capacitação Industrial.
On-the-Job Trainning
Processo de treinamento onde o ins- Self-Assessment
trutor acompanha os operadores no Autoavaliação. A unidade se autoavalia
local de trabalho. utilizando checklist do GBS.

ONU SESMT
Organização das Nações Unidas. Serviço Especializado em Engenha-
ria de Segurança e Medicina do Tra-
PAA balho.
Plano de Ação Anual.

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4/4 Glossário Gerdau

SGSS
Sistema Gerdau de Saúde e Segurança.

SPT
Acidentes Sem Perda de Tempo.

SSMA
Segurança Saúde e Meio Ambiente.
Sistema que define os processos de
segurança, saúde e meio ambiente de
uma empresa.

SST
Segurança e Saúde no Trabalho.

TG
Tecnologia de Gestão.

TST
Técnico de Segurança do Trabalho.

UI
Unidade Industrial.

Workshop
É uma exposição ou mostra de traba-
lhos ou um encontro de pessoas in-
teressadas num mesmo tema que se
reúnem para discutir o assunto.

5W1H
What, When, Where, Why, Who, How.
Plano de ação para corrigir os proble-
mas e/ou possibilidades de melhorias
levantadas. Permite organizar e definir
as tarefas a serem executadas a partir
dos critérios: o que será feito, quando,
onde, por que, quem e como.

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