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O que são riscos ergonômicos?

São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso,


postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse,
trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e
repetitividade, imposição de rotina intensa.

Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e


provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no
organismo e estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e
segurança, tais como: LER/DORT, cansaço físico, dores musculares,
hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas,
taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão,
ansiedade, problemas de coluna, etc.

Como identificar riscos ergonômicos


Por se tratar de um conceito amplo e, muitas vezes, subjetivo, o
risco ergonômico nem sempre é facilmente identificável. Por
esse motivo, foi desenvolvida a Análise Ergonômica do Trabalho
– AET.

Trata-se de um documento que analisa e avalia os


equipamentos e postos de trabalho da empresa, determinando
se estão adequados para proporcionar boas condições aos
colaboradores. A AET deve ser assinada por profissionais com
conhecimento de ergonomia, como um médico do trabalho ou
fisioterapeuta. No entanto, a CIPA também tem um papel
importante na elaboração da AET: ela pode ajudar estes
profissionais a identificar os riscos ergonômicos, através do seu
olhar mais conhecedor da realidade cotidiana da empresa.

Qual a importância dos riscos


ergonômicos?
Segundo o Ministério do Trabalho, 18 das 20 principais causas de
afastamento do trabalho são devidas a causas ortopédicas. Embora
nessa lista constem motivos de acidentes, como fraturas e
amputações, outras dessas causas são relacionadas diretamente à
postura; transtornos de discos intervertebrais, dorsalgias e lesões no
ombro são exemplos de causas de afastamento que podem ser
prevenidas com medidas de segurança.

Além impacto negativo à saúde do colaborador e do afastamento do


trabalho, que por si só causam prejuízos à empresa, essas doenças
também trazem consequências negativas adicionais. O aumento no
número de processos e a inadequação à legislação vigente são
algumas delas. Por isso, é fundamental conhecer os riscos
ergonômicos e saber como reduzi-los.

Como evitar riscos ergonômicos?

Para evitar os riscos ergonômicos, o ideal seria que mesmo antes do início das
operações de uma empresa ela já estivesse atenta àquilo que diz a NR 17 para
proporcionar boas condições de trabalho para a sua equipe.

O planejamento deve acontecer para que possam ser previstas todas as situações de
risco físico e mental. Dessa forma, podem ser desenvolvidas também as ações e
políticas que vão complementar as medidas de segurança e ergonomia, a fim de proteger
a integridade do colaborador independentemente da atividade que ele vai realizar.

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