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REGIÕES
HIDROGRÁFICAS DO
BRASIL:
DADOS,
LOCALIZAÇÃO
E POTENICAL
ECONÔMICO

Classificação da ANA – Agência Nacional de Águas


http://brasildasaguas.com.br/educacional/regioes-hidrograficas/

REGIÃO HIDROGRÁFICA AMAZÔNICA

Área Total: 6.925.674 km², no Brasil são 3.869.953 km², ocupando 42% da superfície nacional brasileira.
Desde suas nascentes nos Andes Peruanos até sua foz no oceano Atlântico, ao norte do Brasil, abrangendo
territórios do Brasil (63%), Peru (17%), Bolívia (11%), Colômbia (5,8%), Equador (2,2%), Venezuela
(0,8%) e Guiana (0,2%).

Disponibilidade e Usos da Água: A potencialidade hídrica total da região pode ser representada pelo
somatório das vazões médias dos diferentes tributários, estimada em 108.982 m³/s.

Geração de Energia: Apesar do grande potencial hidrelétrico, aspectos como a grande dispersão entre os
poucos centros urbanos da região hidrográfica, as grandes distâncias entre os potenciais e os principais
centros consumidores nas demais regiões do País, além do passivo ambiental resultante de áreas alagadas,
fazem com que a região tenha até o presente a predominância da geração térmica em sua matriz energética.

Dentre as hidrelétricas em funcionamento, três (04) são de grandes dimensões de potência instalada, sendo elas:
Jirau/Rondônia 3,4 GW, Santo Antônio/Rondônia 3,2 GW, Teles Pires com 1,8 GW e Belo Monte/Pará com 1,3
GW*. Atualmente a região hidrográfica aproximadamente 11 GW instalados.
Enquanto as demais regiões do Brasil (Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) concentram 80% do potencial
hidrelétrico instalado (EPE, 2017. p2), o potencial hídrico da região amazônica se destaca como a nova fronteira
hidroenergética e, por conseguinte, tem sido fortemente articulada pelo capital para sua completa integração ao
sistema elétrico nacional. Embora a Amazônia concentre a maior parte das usinas hidrelétricas planejadas no país,
boa parte dessa energia elétrica de base hídrica é direcionada a atender os grandes centros produtores do Brasil.
(https://www.scielo.br/j/mercator/a/gQS78YPmMpkWrtMJntbG3qz/?format=pdf&lang=pt).

*Tecnicamente, as turbinas da Usina Hidrelétrica de Belo Monte podem produzir 11.233 MW de energia por mês –
isso se não existisse essa entidade orgânica chamada rio, com seus próprios ritmos sazonais, enchendo, esvaziando,
espalhando-se. Acrescente-se ainda a redução da vazão do Rio Xingu devido ao desmatamento e à seca e temos um
projeto que tem tudo para se tornar o maior elefante branco da Amazônia brasileira.
Inaugurada em 2016 no Pará, Belo Monte deveria operar num nível em que geraria 4.571 MW por mês ao longo de
12 meses. Isto é o que se chama de “energia firme”, uma aproximação da eletricidade que de fato é produzida
(diferentemente da potência instalada). Mas hoje até essa quantidade parece alta.
Em 2019, a vazão do Xingu caiu drasticamente durante a estação seca, de julho a novembro, e mesmo com apenas
uma turbina parada entre as 18 existentes, a hidrelétrica produziu uma média mensal de apenas 568 MW em agosto,
361 MW em setembro, 276 MW em outubro e 583 MW em novembro, de acordo com as autoridades. A Norte
Energia, operadora da hidrelétrica, foi obrigada a desligar as turbinas várias vezes para impedir que fossem
danificadas. Mas mesmo na estação das cheias, a hidrelétrica nunca chegou perto de produzir os 11.233 MW mensais
de sua capacidade instalada. O valor mais alto no ano passado foi de 6.882 MW, produzidos em fevereiro.

https://conexaoplaneta.com.br/blog/belo-monte-maior-e-mais-cara-hidreletrica-brasileira-nao-produz-a-eletricidade-prometida-por-seus-
idealizadores/#fechar

Navegação: De um modo geral, o rio Amazonas apresenta condições adequadas para navegação, com
declividades baixas da ordem de 2 a 3 cm/km. Esta condição típica de rios de planície, com declividades
reduzidas e baixas velocidades, estende-se a diversos dos seus principais afluentes, tais como o Purus, o
Madeira, o Içá e o Japurá. Em outros, como o Tapajós, o Xingu e o Trombetas, tem-se características de
rios de planalto. O Brasil possui cerca de 40.000 km de rede navegável permanente, dos quais 26.000 km já
são precariamente navegáveis. Apenas na Região do Amazonas a rede hidroviária atinge 25.000 km,
representando mais de 60% da rede navegável do País.
REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TOCANTINS-ARAGUAIA
Área Total: 967.059 km², 11% do território nacional. Países: Brasil (100%). Estados: Goiás (26,8%), Tocantins
(34,2%), Pará (20,8%), Maranhão (3,8%), Mato Grosso (14,3%), Distrito Federal (0,1%).

Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média de 15.432,54 m³/s (9,6 % do total do País)

Geração de Energia: O grande potencial hidrelétrico da região e sua localização frente aos mercados consumidores
da Região Nordeste, colocam a Região Hidrográfica do Tocantins como prioritária para a implantação de
aproveitamentos hidrelétricos. O potencial hidroelétrico instalado nas unidades da federação da Região Hidrográfica
totaliza 11.563.000 kW. Entre as hidrelétricas destacam-se a UHE Tucuruí, localizada no baixo Tocantins, e a UHE
Serra da Mesa, localizada no alto Tocantins. Somente a UHE Tucuruí é responsável pelo abastecimento de energia
elétrica de 96% do estado do Pará e 99% do Maranhão.

Navegação: A navegação fluvial apresenta potencial, principalmente no rio Araguaia, que permitiria o escoamento
de 3 milhões de toneladas de soja da região Centro-Oeste. Somente com a construção de eclusas, dragagens e outras
obras, será possível a implantação da hidrovia em cerca de 2.000 km da calha principal e 1.600 km dos afluentes. Os
impactos ambientais deste empreendimento são atualmente objeto de discussão.

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO PARANÁ

Área Total: 879.860 km², 10% do território nacional. Países: Brasil (100%). Estados: São Paulo (25%), Paraná
(21%), Mato Grosso do Sul (20%), Minas Gerais (18%), Goiás (14%), Santa Catarina (1,5%), Distrito Federal
(0,5%).

Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média de 10.371 m³/s (6,5% do total do País).

Geração de Energia: A região possui a maior capacidade instalada de energia do País (38.370.836 kW, 59,3% do
total nacional) (ANEEL, 2002), assim como a maior demanda (75% do consumo nacional). Existem 176 usinas
hidrelétricas na região, com destaque para Itaipu, Furnas, Porto Primavera e Marimbondo. Não existe disponibilidade
de novos aproveitamentos hidrelétricos de grande porte nos rios principais, ocorrendo atualmente uma tendência de
desenvolvimento de projetos de pequenas centrais hidrelétricas em rios de menor porte.

Navegação: Com relação à navegação fluvial, destaca-se a Hidrovia Tietê-Paraná que possibilita a navegação entre
São Paulo, Goiás, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, em um total de 220 municípios, perfazendo cerca de
2.400 km de extensão. Esta hidrovia representa importante fator de estímulo à industrialização do interior do País e
de integração com os Países do Mercosul.

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO SÃO FRANCISCO


Área Total: 638.324 km², 8% do País. Países: Brasil (100%). Estados: Minas Gerais (36,8%), Distrito Federal
(0,2%), Goiás (0,5%), Bahia (48,2%), Pernambuco (10,9%), Alagoas (2,3%), Sergipe (1,1%).
- Alto São Francisco: da nascente do rio São Francisco até a cidade de Pirapora (MG) (área de 110.696 km2,
correspondente a 17% área superficial da região);
- Médio São Francisco: de Pirapora até Remanso (BA) (322.140 km2; 50% da região);
- Sub-médio São Francisco: de Remanso até Paulo Afonso (BA) (168.528 km2; 26% da região);
- Baixo São Francisco: de Paulo Afonso até a foz do São Francisco (36.959 km2; 6% da região).

Disponibilidade e Usos da Água: As vazões observadas podem ser assim resumidas: i) vazão média anual: máxima
de 5.244 m³/s; média de 3.037 m³/s; mínima de 1.768 m³/s. A vazão máxima mensal é de 13.743 m³/s, ocorrente em
março; mínima mensal de 644 m³/s, ocorrente em outubro. Há perdas no sistema devido à alta evapotranspiração
potencial, verificada principalmente no Submédio São Francisco. Esse fenômeno faz com que somente o reservatório
de Sobradinho tenha sua perda por evaporação estimada em mais de 200 m³/s.

Geração de Energia: O potencial hidro-energético estimado é de 26.300 MW, e o potencial hidrelétrico instalado de
10.708 MW (12% do País), em 33 usinas em operação, das quais nove no próprio rio São Francisco (ANEEL, 2002).
Esses aproveitamentos, construídos para geração de energia, também são usados para abastecimento, lazer e,
principalmente, irrigação. O aproveitamento hidrelétrico do Rio São Francisco representa a base de suprimento de
energia da região nordeste do País.

Navegação: No que se refere ao transporte hidroviário, o rio São Francisco apresenta dois trechos principais : o
primeiro de 1.312 km entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA); e o segundo, com 208 km, entre Piranhas (AL) e a Foz.
Esse último estirão tem na barra o maior obstáculo para navegação comercial. Além desses trechos, a jusante de
Juazeiro, existem cerca de 150 km navegáveis até Santa Maria da Boa Vista (PE), com características não muito
favoráveis, que, no entanto, não impedem a navegação. Assim, são cerca de 1.670 km navegáveis, aos quais se
podem acrescentar outros 700 km de afluentes (Rio Paracatu – 104 km; Rio Corrente – 155 km; Rio Grande – 351
km; Rio das Velhas – 90 km).

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO PARAGUAI


Área Total: 363.445 km², 4,6% do território nacional. Países: Brasil (100%). Estados: MS (51,8%), MT (48,2%).

Disponibilidade e Usos da Água: A vazão corresponde a 1% do total do País. Porém, há perdas no sistema devido à
alta evapotranspiração potencial, concentrada principalmente no Pantanal.

Geração de Energia: Pela sua configuração fisiográfica, a Região Hidrográfica não apresenta grande potencial para
instalação de grandes usinas hidrelétricas. Atualmente existem 12 empreendimentos hidrelétricos instalados,
totalizando 340.944 kW (0,05% do total do País) (ANEEL, 2002). A construção de cinco usinas termelétricas nos
estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, usando gás oriundo da Bolívia, irão aumentar a capacidade de
geração de energia.

Navegação: A navegação comercial no trecho brasileiro do rio Paraguai ocorre principalmente entre Corumbá e
Porto Murtinho. Os afluentes do rio Paraguai apresentam maior dificuldade para transporte comercial devido ao
assoreamento e mudanças de leito. A implantação da Em relação à navegação na região, a hidrovia Paraguai -Paraná
originalmente previa a realização de dragagens, remoção de rochas e retificação de curvas no rio Paraguai ao longo
de 3.442 km, formando um canal de navegação mais profundo entre as cidades de Cáceres, no Brasil, e Nueva
Palmira, no Uruguai. No entanto, devido aos impactos ambientais envolvidos nesta proposta, o governo federal está
estudando alternativas de menor impacto para a implementação da hidrovia.

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO URUGUAI


Área Total: 174.612 km², 2,0% do País. Países: Brasil Uruguai. Estados: Rio Grande do Sul (73%) Santa Catarina
(27%).

Disponibilidade e Usos da Água: A vazão média anual é de 4.117 m³/s, que corresponde a 2,6% da disponibilidade
hídrica do País.

Geração de Energia – Atualmente existe na porção brasileira um potencial hidroenergético instalado de 2.878,64
MW, distribuído entre 39 empreendimentos, sendo três usinas hidrelétricas – destaque para as usinas de Passo Fundo
e Itá – com potência de 2.816 MW (ANEEL, 2002). A região apresenta várias pequenas centrais hidrelétricas
instaladas. Merece também destaque a barragem de São Marcos, na unidade hidrográfica do rio Quaraí, a maior obra
hidráulica existente para irrigação

Navegação – A navegação fluvial, de modo geral, não existe na região pelo relevo acidentado, as variações
significativas de vazão dos rios e os problemas de assoreamento. O rio Uruguai é navegado no trecho da fronteira
Uruguai-Argentina, em corrente livre, até a barragem de Salto Grande, e daí para montante, pelo lago desta
barragem, até a fronteira tríplice Uruguai/Argentina/Brasil, junto à foz do rio Quaraí. A barragem de Salto Grande
dispõe de eclusa, em fase final de conclusão, o que vale a dizer que a navegação poderá ser feita até a fronteira do
Brasil. Daí para montante estão previstas barragens hidroelétricas no rio Uruguai, em São Pedro, Garabi,
Machadinho e outras que, se providas de eclusas, levarão a navegação até próximo à barragem de Itá. A barragem de
São Pedro, a mais de jusante do trecho, (cota aproximada de 70m) logo acima de Uruguaiana, inundará o baixo curso
do rio Ibicuí, que já é navegado em parte de seu curso. O rio Ibicuí é parte integrante da planejada ligação hi droviária
do rio Uruguai ao porto de Porto Alegre através dos rios Ibicuí e Jacuí
REGIÃO HIDROGRÁFICA DO PARNAÍBA
Área Total: 344.112 km², 3,9% do Brasil. Países: Brasil (100%). Estados: Piauí (99%), Maranhão (19%), Ceará
(10%)

Disponibilidade e Usos da Água: A vazão média na Região Hidrográfica do Parnaíba, de 763 m³/s, é muito pequena
em relação ao total nacional (0,5%).
Geração de Energia: O potencial de geração de energia é da ordem de 280.000 kW, destacando-se a central
hidrelétrica de Boa Esperança, (ANEEL, 2002)

Navegação: Possibilidade de navegação extremamente reduzida e/ou de porte inexpressivo na quase totalidade das
unidades hidrográficas, com exceção do trecho do rio Parnaíba a jusante da barragem de Boa Esperança.

REGIÃO HIDROGRÁFICA ATLÂNTICO SUL


Área Total: 185.856 km², 2% do País. Países: Brasil (100%). Estados: PR (3,6%),SC (20,2%),RS (76,2%).
Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média anual de 4.129 m³/s, que representa 3% da produção
hídrica do País. A vazão específica média da região é de 22 L/s/km² com forte influência do regime pluviométrico.
De uma forma geral, observa-se uma tendência de diminuição das vazões específicas médias anuais no sentido norte-
sul, variando desde cerca de 26,7 L/s/km², no norte, unidade hidrográfica do Litoral do Paraná, a 20,6 L/s/km², na
unidade hidrográfica do Litoral do Rio Grande do Sul, no extremo sul da região.
Geração de Energia: A maioria dos rios da região apresenta pequeno potencial para produção de energia. Em
termos de obras hidráulicas, as maiores estão relacionadas a aproveitamentos hidrelétricos e irrigação, embora
existam também obras para navegação e controle de cheias. Estão instalados na região, 35 empreendimentos
hidrelétricos, que totalizam 1.191,72 MW. Existem 10 usinas hidrelétricas na região, que produzem 1.132,76 MW,
ou seja, 95% da energia total gerada (ANEEL, 2002). De uma forma geral, as maiores obras hidráulicas estão na
região do rio Itajaí (unidade hidrográfica Litoral de Santa Catarina) e se destinam ao controle de cheias, e nas regiões
das lagoas dos Patos e Mirim (unidade hidrográfica Litoral do Rio Grande do Sul), ao abastecimento humano e
irrigação. Nas demais sub-regiões as obras hidráulicas são pouco expressivas.
Navegação: A navegação fluvial na região está concentrada na Lagoa dos Patos e rios Taquari, Jacuí e Guaíba (RS,
600 km navegáveis). Pequenos trechos navegáveis ocorrem nas unidades hidrográficas do rio Itajaí e Litoral Sul
Catarinense.

REGIÃO HIDROGRÁFICA ATLÂNTICO LESTE


Área Total: 374.677 km², 4% do País. Países: Brasil (100%). Estados: Sergipe (4%), Bahia (69%), Minas Gerais
(26%), Espírito Santo (1%).
Disponibilidade e Usos da Água: Conforme a Agência Nacional de Águas (ANA), a bacia hidrográfica do
Atlântico Leste tem uma vazão média de 1.400,43 m³/s, equivalente a pouco mais de 1% da totalidade nacional.

Geração de Energia: A potência instalada é de 113.429 kW, distribuídos em 6 empreendimentos hidrelétricos


(ANEEL, 2002). Destacam-se duas usinas (Funil e Pedra) no rio das Contas, na Bahia.
Navegação: Possibilidade de navegação extremamente reduzida e/ou de porte inexpressivo na quase totalidade das
unidades hidrográficas.

REGIÃO HIDROGRÁFICA ATLÂNTICO SUDESTE


Área Total: 229.972 km2 , 2,7% do território brasileiro. Estados: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro , São
Paulo (25% da região Sudeste) , 5,2% do estado do Paraná.
Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta 2% do total do País. A disponibilidade hídrica média é de 1.012 m³/s,
ou seja, 1,3% da disponibilidade média nacional. Vale considerar que 89,7% da população vive em áreas urbanas e,
especificamente nos Litorais do Rio de Janeiro e São Paulo.
Geração de Energia: A geração de energia hidroelétrica na região é representada por 99 centrais hidrelétricas que
totalizam uma potência de 3.788 MW (ANEEL, 2002).
Navegação: Possibilidade de navegação extremamente reduzida e/ou de porte inexpressivo na quase totalidade das
unidades hidrográficas. A navegação fluvial praticamente não existe devido a um conjunto de fatores como:
topografia acidentada, baixa vazão, assoreamento e reduzida extensão relativa dos rios, sistema de produção,
barragens sem eclusas entre outros.

REGIÃO HIDROGRÁFICA ATLÂNTICO NORDESTE ORIENTAL


Área Total: 287.348 km2, 3% do território brasileiro. Países: Brasil (100%). Estados: Piauí, Ceará, Paraíba, Rio
Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco.
Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta 0,5% da vazão do País. A vazão mínima no conjunto é de 38,15 m³/s.
Nesta região, a disponibilidade hídrica foi considerada igual a 30% das vazões médias das unidades hidrográficas,
totalizando 244 m³/s.

Geração de Energia: Existem apenas 11 empreendimentos hidrelétricos na região, com uma potência total de
15.118 kW (ANEEL, 2002).
Navegação: Possibilidade de navegação extremamente reduzida e/ou de porte inexpressivo na quase totalidade das
unidades hidrográficas.

REGIÃO HIDROGRÁFICA ATLÂNTICO NORDESTE OCIDENTAL

Área Total: 254.100 km², 3% do País. Países: Brasil(100%). Estados: Pará (9%), Maranhão (91%). Ela é formada
por diversas bacias das quais se destacam a Bacia de Gurupi, Bacia de Pericumã, Bacia de Itapecuru, Bacia de
Mearim, Bacia Munim e a Bacia de Turiaçu.

Disponibilidade e Usos da Água: As sete unidades hidrográficas que formam esta Região Hidrográfica apresentam
cerca de 1% da vazão média observada no País.

Navegação: Os rios da Baixada Maranhense apresentam importância para a navegação, principalmente em seus
baixos cursos, como o do Mearim e do Pindaré, que são navegáveis em cerca de 400 km e 218 km, respectivamente.
A movimentação de carga nos rios da região atingiu 142.000 t, no ano 2000, e 168.000 t, em 2001, destacando -se o
rio Pindaré que apresentou 40% e 30% da carga transportada, respectivamente, para estes anos.

Síntese dos dados sobre as Regiões Hidrográficas do Brasil

Preencha a 3ª coluna com base nas informações do texto acima.

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