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Pergunta partida: “Que desafios os adultos que não completaram a escolaridade obrigatória
enfrentam perante o mercado de Trabalho?” - Afonso
Índice - Afonso
Objetivo: Parte-se então para a investigação cujo objectivo principal é a análise das
vulnerabilidades destes indivíduos perante um mercado de trabalho cada vez mais exigente e
selectivo, pretendendo-se analisar em particular como é vivida por estes a situação de
desemprego. - Afonso
Segunda fase: procedeu-se à realização do trabalho de campo. Tendo em conta a natureza dos
objectivos definidos, optou-se por uma abordagem qualitativa, que teve como suporte um
conjunto de entrevistas em profundidade realizadas a desempregados que não completaram a
actual escolaridade obrigatória de nove anos, inscritos no Centro de Emprego do Seixal.
Exploração: As profundas mudanças que têm vindo a ocorrer ao longo das últimas décadas,
fizeram emergir um novo tipo de sociedade, comummente reconhecida como Sociedade da
Informação e do Conhecimento.
Problemática:
Capítulo 5: O problema dos trabalhadores com fracos níveis de escolaridade no actual
mercado de trabalho
Contudo, melhorar a empregabilidade dos trabalhadores menos habilitados através da
formação é tarefa dificultada essencialmente por dois fatores: por um lado porque os
contextos profissionais destes indivíduos limitam o seu acesso à formação, e por outro lado,
porque a baixa escolaridade associa-se geralmente à menor propensão para o investimento
individual e contínuo em formação.
Os indivíduos pouco escolarizados encontram-se, portanto, numa situação dupla
desvantagem, para além de percursos educativos limitados, às possibilidades de melhoria das
suas qualificações ao longo da vida são reduzidas, o que não é um problema excecionalmente
grave nos países que gozam de uma elevada qualificação escolar pela maioria da população,
porém em Portugal, onde isso não acontece, a educação e formação destes indivíduos é
particularmente crítica e urgente. - Afonso
Construção:
Hipótese 1: emprego instável e trabalho pouco qualificado: impossibilidade de
desenvolvimento de novas competências
Hipótese 2: emprego relativamente estável, trabalho pouco qualificado: possibilidades
limitadas de desenvolvimento de competências
Hipótese 3: emprego independente, trabalho altamente qualificado: investimento individual
no desenvolvimento de competências
Hipótese 4: emprego estável, trabalho qualificante: Possibilidades múltiplas para desenvolver
competências - Matilde
Este trabalho de investigação tem como enfoque privilegiado os desafios que os indivíduos que
não completaram a atual escolaridade obrigatória de nove anos enfrentam no mercado de
trabalho, e em particular quando confrontados com uma situação de desemprego. Partindo da
análise dos percursos anteriores destes indivíduos, pretende-se perceber em que medida estes
contribuíram para a actual situação de desemprego, e simultaneamente analisar as estratégias
desenvolvidas para encontrar saída do desemprego- Afonso
Análise de informações:
Gráfico 1: O tempo de inscrição no Centro de Emprego indica o grau de dificuldade que existe
na reinserção profissional. Pode constatar-se que a duração das experiências de desemprego
registadas no Centro de Emprego do Seixal são em geral inferiores a 12 meses, o que pode
dever-se ao facto dos indivíduos aceitarem facilmente empregos precários. Tendo em conta a
distribuição por nível de habilitações académicas, verifica-se que o tempo de desemprego
apenas se prolonga para além dos 12 meses para os desempregados que completaram apenas
o 1º ciclo, sendo que os restantes, independentemente do nível de habilitações académicas
atingido, têm períodos de desemprego iguais ou inferiores a um ano - Afonso
Conclusões: A presente investigação procurou contribuir para o debate sobre os desafios com
os quais os indivíduos que não completaram a escolaridade obrigatória se vêem atualmente
confrontados, num mercado de trabalho cada vez mais competitivo e exigente - Afonso
Chegando à conclusão que é fundamental apostar numa melhor articulação entre a formação
e o mercado de trabalho, que passa não só pela adaptação do ensino/formação às
necessidades das empresas, mas também pela transformação da organização do trabalho e
das carreiras, no sentido de aumentar o espaço de trabalho qualificante - Matilde